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Saúde

Acidentes com escorpiões saltam; risco é maior em crianças

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Em 2018, até setembro, 90.382 pessoas já haviam sido picadas por escorpiões; número de óbitos ainda não foi fechado.

pós notar aumento no número de ocorrências, o Ministério da Saúde emitiu um alerta sobre os riscos da picada de escorpiões. Em parceria firmada com o Instituto Butantan, o governo federal pretende orientar profissionais da saúde e prefeituras sobre como evitar a proliferação do aracnídeo.

Em 2016 foram notificados 91.701 casos no país. Desses, 120 morreram. Em 2017, o número de registros subiu para 124.903 (uma alta de 36,2%) e o de mortes para 143 (crescimento de 19%).

Em 2018, até setembro, 90.382 pessoas já haviam sido picadas por escorpiões, segundo dados do Ministério da Saúde. O número de óbitos ainda não foi fechado.

A capital também registrou aumento de acidentes envolvendo escorpiões. Segundo a Covisa (Coordenadoria de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal da Saúde), até 21 de dezembro deste ano, 248 pessoas foram picadas. O bairro de Brasilândia (zona norte), foi o que apresentou o maior número de casos.

Em 2017, foram 218 ocorrências e, em 2016, 180. O último óbito por picada de escorpião na capital foi registrado em 2015.

Para o aracnólogo do Instituto Butantan, Rogério Bertani, o escorpião foi se adaptando a viver próximo ao homem. “A espécie amarela está se tornando cada vez mais um problema urbano. O escorpião consegue viver, por exemplo, em galerias de águas pluviais, que estão espalhadas por toda cidade.”

Segundo Bertani, o combate ao escorpião é difícil, pois não há inseticida eficaz. “Ele se esconde quando percebe produto químico.” O aracnólogo ainda explica que o verão é a época de maior incidência de picadas, pois os escorpiões são obrigados a deixar seus esconderijos.

“Com o calor, as presas que o escorpião gosta de capturar, como baratas e pequenas aranhas, ficam mais ativas. Além disso, as fortes chuvas de verão ajudam a desalojá-los.”

RISCO MAIOR EM CRIANÇAS

As mortes por envenenamento causado por picada de escorpião são mais comuns em crianças. Segundo os especialistas, a maioria dos acidentes desse tipo é causada pelo escorpião Tityus serrulatus (o amarelo).

“A picada de escorpião é muito perigosa para crianças abaixo de sete anos, pois o veneno é bastante potente. A dica para quem mora em áreas de infestação, é colocar em cada pé da cama ou do berço um frasco de vaselina ou óleo de cozinha para impedir que ele suba”, explica Rogério Bertani.

O especialista ainda recomenda que lanternas com lâmpadas ultravioletas sejam usadas para iluminar cômodos da casa. “O escorpião tem uma substância na pele que faz com que fique fluorescente. Assim, ele fica visível à noite.”

INFESTAÇÃO EM CÓRREGO

A dona de casa Meire Pires Ribeiro, 55 anos, reclama que há dois anos quem mora no entorno do córrego da Rapadura, na região da Vila Formosa, na zona leste da capital, convive com a presença de escorpiões nas ruas e nas casas.

Há cerca de um mês, ela conta que seu marido viu um escorpião se locomover do banheiro para a cozinha de casa. “Fiquei muito apavorada, sem saber o que fazer. Antes disso, já tinha visto na rua, mas dentro de casa foi a primeira vez”, diz.

Meire vive com a família em uma casa da rua Ararendá. O quintal dos fundos fica ao lado do córrego. “Além dos escorpiões, tenho visto ratos, baratas e muitos pernilongos”, observa.

A vizinha de Meire, a comerciante Mariní Taboni, 62 anos, começou a receber visitas de escorpiões no começo do ano. “De fevereiro até agora foram nove escorpiões. O último apareceu há 15 dias”, conta.

Ela é moradora da rua Zodíaco, onde também mantém um pet shop. A via fica em frente ao córrego.

Uma das quatro tartarugas de estimação de Mariní foi atacada por um escorpião. Ela conta que após viu o animal bater o casco contra a parede repetidas vezes. “Era de dor. Ela passou mal durante três dias.”

Ao longo de um ano, a vizinhança diz ter feito diversas solicitações de limpeza do córrego à subprefeitura da região, sem resposta. Só no início de dezembro, funcionários começaram a remoção de mato e entulho.

VÍDEOS PARA ORIENTAR AGENTES

O Ministério da Saúde firmou uma parceria com o Instituto Butantan para a produção de material educativo sobre escorpiões. No formato de videoaulas, o conteúdo será destinado a profissionais e agentes de saúde, além da população em geral, com foco na vigilância, prevenção e assistência de pacientes.

Atualmente, o projeto está em fase de finalização e a previsão é que seja iniciado em 2019.

Dos 13 tipos de soros que o Instituto Butantan produz, oito são para casos de envenenamento por serpentes, aranhas, escorpiões e lagartas. O próprio veneno do escorpião é utilizado na produção do soro. Os soros são entregues ao Ministério da Saúde, responsável pela distribuição aos municípios.

Como evitar escorpiões

– mantenha a tampa dos ralos internos na posição fechada e abra apenas para limpeza e enquanto estiver em uso

– coloque telas milimétricas nos ralos na área externa

– vede frestas nos muros, paredes e pisos

– vede a soleira das portas com rodinho ou rolinhos de areia

– não acumule entulho ou materiais de construção

– verifique se os espelhos de luz e pontos de fiação elétrica não apresentam frestas e vãos

– mantenha o ambiente limpo e organizado

– coloque o lixo em recipientes fechados

– mantenha a limpeza de jardins, sem acúmulo de folhas

– providencie a limpeza e o corte do mato em terrenos

Evite acidentes

– examine roupas e calçados antes de usá-los

– mantenha cama, sofás e berços afastados da parede

– mantenha lençóis, cobertores, cortinas sem contato diretamente com o chão.

– use luvas grossas ao manusear materiais de construção, na limpeza de jardins ou outros materiais que possam servir de abrigo a escorpiões

Foi picado? O que fazer?

– procure imediatamente a unidade de saúde mais próxima.

– a referência na cidade de São Paulo no atendimento a acidentes com animais peçonhentos é o Hospital Vital Brasil (avenida Vital Brasil, 1500, no Butantã). Com informações da Folhapress.

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Saúde

Bacalhau: conheça os benefícios desse peixe popular em vários países

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Conhecido entre algumas culturas por ter um cheirinho característico de Sexta-Feira Santa, o bacalhau é um tipo de peixe amplamente consumido em várias partes do mundo, especialmente em países como Portugal, Espanha, Noruega e Brasil. Ele é popular por sua carne branca, firme e com sabor suave.

Versátil em sua preparação, o bacalhau pode ser desfrutado grelhado, assado, cozido, frito ou em ensopados. A técnica tradicional de salga e secagem permite sua conservação por longos períodos, tornando-o uma fonte vital de alimento em regiões onde o pescado fresco é escasso.

O termo “bacalhau” abarca uma gama de espécies pertencentes ao gênero Gadus, da família Gadidae, totalizando aproximadamente 60 variedades migratórias. Ele é associado principalmente ao Gadus morhua, conhecido como bacalhau-do-Atlântico, peixe predominante em mares frios como os do Atlântico Norte.

Quais os benefícios do bacalhau para a saúde?

O bacalhau é considerado um alimento saudável e nutritivo por ser uma fonte de proteína de alta qualidade, essencial para a construção e reparação de tecidos, músculos e órgãos do corpo. Além disso, é naturalmente baixo em gordura saturada.

O peixe ainda possui graxos ômega-3, gorduras saudáveis que melhoram a saúde cardiovascular, incluindo a redução do risco de doenças cardíacas. Elas auxiliam a função cognitiva, diminuindo o risco de condições neurodegenerativas, como o Alzheimer.

Ele também é rico em vitaminas e minerais, como vitamina B12, vitamina D, selênio e potássio, que desempenham papéis importantes no funcionamento adequado do corpo. A vitamina D é essencial para a saúde óssea, ajudando na absorção de cálcio e na manutenção da densidade mineral.

Como preparar o bacalhau

É importante notar que os benefícios do bacalhau podem variar dependendo da forma como ele é preparado. O consumo exagerado do peixe salgado, por exemplo, pode levar a um excesso de sódio, o que pode ser prejudicial para a saúde cardiovascular. Portanto, é fundamental consumir o bacalhau de forma equilibrada.

É indicado prepará-lo, preferencialmente, de maneiras saudáveis, como grelhado, assado ou cozido, em vez de frito ou empanado. Outra alternativa é a salada de bacalhau, em que o peixe é servido frio com ingredientes como batatas, pimentões e ovos.

Também é recomendável optar por versões frescas ou dessalgadas sempre que possível, especialmente para pessoas que precisam controlar sua ingestão de sódio devido a condições de saúde como hipertensão.

Fonte: Veja Saúde

 

           

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Saúde

7 alimentos para turbinar sua saúde digestiva e cardiovascular

Aveia, abacate e cevada estão entre eles.

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A alimentação é a base para uma vida saudável, e alguns alimentos podem ser verdadeiros aliados para a saúde digestiva e cardiovascular. 

Em declarações ao ‘website’ SheFinds, os especialistas, Jesse Feder, Joanna Wen, Sophia Turner, Sheri Berger e Susan Schachter contam quais os alimentos perfeitos para conseguir uma melhor digestão e fortalecer a saúde cardíaca. 

7 alimentos para turbinar sua saúde digestiva e cardiovascular

1. Aveia: rica em beta-glucana, um tipo de fibra solúvel que ajuda a regular o colesterol e a glicose no sangue, além de promover a saciedade.

2. Frutos secos: como amêndoas, nozes e castanhas, são ricos em fibras, proteínas e gorduras boas, que contribuem para a saúde do coração e do sistema digestivo.

3. Lentilhas: fonte de fibras solúveis e insolúveis, que regulam o intestino, diminuem o colesterol e promovem a saciedade.

4. Cevada: rica em beta-glucana, ajuda a reduzir o colesterol e a glicose no sangue, além de promover a saúde intestinal.

5. Abacate: rico em fibras e gorduras monoinsaturadas, que contribuem para a saúde do coração e do sistema digestivo.

6. Espinafres: fonte de fibras, vitaminas e minerais, que contribuem para a saúde do coração, dos olhos e do sistema digestivo.

7. Sementes de chia: ricas em fibras solúveis e insolúveis, que regulam o intestino, diminuem o colesterol e promovem a saciedade.

Dica: esses alimentos são especialmente indicados para pessoas com mais de 40 anos, que podem ter mais dificuldade em digerir alimentos ricos em fibras.

Foto Shutterstock

Por Notícias ao Minuto

           

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Saúde

Outono pede mais cuidado com seus olhos

Poluição apontada no Brasil por relatório mundial resseca as mucosas, predispõe à alergia ocular, olho seco e conjuntivite.

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O 6º Relatório Mundial de Qualidade do Ar (IQAir), publicado no final de fevereiro na Suíça investigou como a qualidade do ar está interferindo na nossa saúde. O levantamento revela que em 2023 a emissão no Brasil de material particulado simples (PM2.5) foi de 12,5 microgramas/m3 ou 2,5 vezes acima dos 5 microgramas/m3 recomendados pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

Significa que a qualidade do ar no Brasil é um grave problema de saúde pública. Isso porque, os pesquisadores apontam o PM2.5 como a menor e mais perigosa partícula de poluição. Por ser tão pequeno atinge os pulmões e dali circula por todo nosso organismo.  Os dados da pesquisa mostram que a concentração do poluente encontrada no Brasil já foi maior, mas a quantidade atual pode comprometer o desenvolvimento do sistema imunológico e a capacidade cognitiva de crianças.  Entre adultos, os possíveis efeitos são novos casos de câncer, doenças cardíacas e cicatrizes no pulmão que pioram a asma, bronquite e pneumonia.

Paras o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituo Penido Burnier de Campinas esta pesquisa aciona o sinal de alerta para a saúde ocular. Isso porque, a estimativa da OMS é de que no Brasil 20% da população têm alergia nas vias aéreas – rinite ou sinusite. A chegada do outono, comenta, indica aumento da poluição e queda da temperatura. Estas alterações ambientais somadas ao ar poluído certamente aumentam as recidivas de crises alérgicas e 6 em cada 10 pacientes apresentam simultaneamente a condição nos olhos.

Sinais e tratamento da alergia ocular

O oftalmologista explica que os principais sintomas da alergia ocular são coceira, vermelhidão nos olhos, pálpebras inchadas e lacrimejamento. Ao primeiro sintoma recomenda marcar consulta oftalmológica, aplicar sobre os olhos compressas frias feitas com gaze e água filtrada para aliviar o desconforto e evitar coçar. Isso porque, esclarece, esfregar ou coçar os olhos fragiliza as fibras de colágeno da córnea, lente externa do olho que afina e deforma.

Conforme estas alterações na estrutura e formato da córnea progridem, ressalta, podem causar ceratocone, maior causa de deficiência visual entre jovens. Para quem já tem ceratocone a recomendação é sempre consultar um oftalmologista ao primeiro desconforto. O tratamento da alergia ocular varia conforme a gravidade de cada caso. Para alguns pacientes a instilação de colírio anti-histamínico é suficiente. Em quadros mais severos o tratamento é feito com colírio que contém corticoide e quando a gravidade é extrema são indicados imunossupressores, sempre com supervisão do oftalmologista para evitar o descontrole da infecção.

Telas agravam olho seco

Queiroz Neto afirma que a vida digital faz com que a síndrome do olho seco atinja 24% da população em todas as faixas etárias. Isso porque, normalmente piscamos cerca de vinte vezes por minuto. Na frente do monitor de seis a sete vezes. Isso resseca os olhos podendo causar lesões na córnea, especialmente entre usuários de lente de contato. Os sintoma são visão embaçada, ardor e irritação nos olhos.

O oftalmologista esclarece que entre idosos o olho seco pode ser causado por uma deficiência na produção da camada aquosa. Neste caso é decorrente de doenças reumatológicas ou  autoimunes, alterações hormonais como menopausa ou andropausa, uso de antidepressivos, antialérgicos ou anti-hipertensivos que podem comprometer a produção das glândulas lacrimais. “O tratamento efeito com implante de um plugue na glândula lagrimal que estimula o escoamento da camada aquosa.”

O especialista comenta que o olho seco também pode ser do tipo evaporativo quando ocorre obstrução de uma pequena glândula na borda da pálpebra responsável pela produção da camada oleosa. Queiroz Neto explica que o tratamento do olho seco evaporativo pode ser feito com colírio lubrificante em casos leves ou moderados, compressas mornas nas pálpebras e higienização na borda das pálpebras com um cotonete embebido em xampu neutro.

Quando ocorre lesão ou obstrução na glândula de Meibomio que produz a camada gordurosa da lágrima o tratamento é feito com 3 aplicações de luz pulsada, em aplicação mensal.

Aglomerações causam conjuntivite

Queiroz Neto diz que a queda da temperatura no outono aumenta as aglomerações em locais fechados e dissemina a conjuntivite viral que pode ser causada por diversos vírus sendo o que o mais frequente é o adenovírus que também causa resfriado. Altamente contagiosa, a conjuntivite viral  tem como sintomas vermelhidão nos olhos, lacrimejamento, coceira, sensação de corpo estranho, queimação, fotofobia e visão borrada e secreção viscosa.

Por ser altamente contagiosa, mulheres de evitar o compartilhamento de maquiagem, além de fronhas, toalhas, teclado de computador e outrod dispositivos.

Ao primeiro desconforto o oftalmologista recomenda aplicar compressas feitas com gaze e água potável fria. O tratamento é feito com colírio anti-inflamatório e lubrificante. Em alguns casos se forma uma membrana sobre a conjuntiva que e retirada com laser.

Para prevenir as doenças oculares de outono é importante estimular a imunidade com boa noite de sono, atividades físicas leves, evitar atividades em espaços abertos, manter o corpo bem hidratado bebendo água sempre que sentir sede.

Foto DR

Por Rafael Damas

           

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