Conecte-se Conosco

Mundo

Americanos votam para renovar Congresso e definir futuro de Trump

Publicado

em

[responsivevoice_button voice=”Brazilian Portuguese Female”]

Na Geórgia, a democrata Stacey Abrams, que ganhou o apoio da apresentadora Oprah Winfrey e pode se tornar a primeira governadora negra dos Estados Unidos

popularidade do presidente Donald Trump vai à prova nesta terça (6), quando os americanos elegerão uma nova Câmara, parte do Senado e governadores em 36 dos 50 estados.

As eleições de meio de mandato são realizadas a cada quatro anos e funcionam como termômetro do governo de turno. Diante das turbulências na Casa Branca e da alta polarização, espera-se que mais eleitores se animem a ir às urnas em comparação com anos anteriores (nos EUA, o voto não é obrigatório).

A escalada na crise migratória, a ascensão de “outsiders” e minorias, o recorde de candidatas mulheres, debates sobre o Obamacare e o protagonismo de Trump foram alguns destaques do ciclo eleitoral que se encerra à noite.

No Congresso, estão em jogo todos os 435 assentos da Câmara e 35 das 100 cadeiras do Senado. As duas casas legislativas têm eleições a cada dois anos, já que o mandato dos deputados é de dois anos e dos senadores, de seis.

A expectativa é que os democratas recuperem a maioria de ao menos uma das casas, hoje dominadas por correligionários de Trump.Na Câmara, as chances são maiores: o partido da oposição precisa recuperar ao menos 23 assentos (hoje os republicanos têm 235 e a oposição, 193, com sete lugares vagos).

Mais de 50 deputados não tentam a reeleição nem disputam um cargo mais alto na casa, o maior número desde 1992. Entre os republicanos, há 37 que se aposentam, ápice desde 1930 -um dos principais nomes do partido a deixar a casa será o presidente da Câmara, Paul Ryan, 48.

O site de análises estatísticas FiveThirtyEight prevê 87% de chances de o Partido Democrata sair vitorioso. Estima-se que ganhe de 21 a 59 cadeiras -o site não se arrisca a dizer se haverá onda ou tsunami azul (a cor do partido).

Historicamente, presidentes com aprovação abaixo dos 50% costumam levar o partido a perder, em média, 37 assentos na Câmara, segundo levantamento do instituto de pesquisas Gallup. Nos dados mais recentes da entidade, 40% dos americanos estão satisfeitos com Trump.

Apenas dois presidentes tiveram performance pior do que Trump nesta fase do governo desde 1946: o democrata Harry Truman (aprovação de 33% em 1946 e 39% em 1950) e o republicano George W. Bush (38% em 2006). Perderam 55, 29 e 30 cadeiras, respectivamente.

Caso as previsões se confirmem e os democratas retomem a maioria na Câmara, espera-se que bloqueiem parte das medidas de Trump e realizem mais investigações contra o governo do republicano, aumentando a polarização entre Executivo e Legislativo. Poderiam, inclusive, abrir caminho para um processo de impeachment.

Já se os republicanos mantiverem o controle, o alinhamento com o presidente pode facilitar a aprovação de medidas como cortes de impostos, desregulamentações e tentativas de revogar o sistema de saúde conhecido como Obamacare. O impeachment, nesse caso, seria bastante improvável.

No Senado, os democratas precisam obter duas novas cadeiras para ter maioria. O número é baixo, mas a tarefa é difícil: dos 35 assentos em jogo, 26 estão com o partido e 9 com a situação. O FiveThirtyEight vê apenas 16% de chance de ocorrer uma inversão.

Mantida a maioria, os senadores republicanos poderiam, por exemplo, alçar um terceiro juiz indicado por Trump à Suprema Corte caso haja alguma aposentadoria, depois de terem aprovado os conservadores Neil Gorsuch, em abril de 2017, e Brett Kavanaugh, em outubro deste ano.

As eleições deste ano incluem disputas de 36 governos estaduais e cargos no Executivo, Legislativo e Judiciário locais. Eleitores de 37 estados serão consultados ainda sobre 155 medidas que vão da liberação da maconha ao aumento do salário mínimo.

As urnas se fecham às 21h no horário local (de 0h à 4h de quarta no Brasil, conforme o estado), e os resultados finais devem ser divulgados no início da manhã de quarta, dando a largada para a corrida presidencial de 2020.36 estados vão escolher seus governadores.

As eleições desta terça (6) decidirão também o futuro de 36 dos 50 estados americanos, 26 dos quais hoje comandados por republicanos. Do total de candidatos, 18 tentam a reeleição: 13 do partido Republicano e 5, do Democrata.

Os democratas devem avançar seu domínio em governos estaduais, estima o site FiveThirtyEight, mas boa parte das disputas será acirrada.

Na Geórgia, a democrata Stacey Abrams, que ganhou o apoio da apresentadora Oprah Winfrey e pode se tornar a primeira governadora negra dos EUA, está três pontos percentuais atrás de Brian Kemp na média das pesquisas.

Kemp, republicano, é apoiado por Trump, que participou de comício do candidato no domingo.A força do presidente como cabo eleitoral foi comprovada nas primárias: antes do pleito, o republicano apoiou 12 nomes, segundo o site Ballotpedia, que reúne dados sobre eleições nos EUA. Só Foster Friess, em Wyoming, perdeu.

Na noite de domingo (4), Trump voltou a subir em palanques de correligionários –comn discurso antagônico, seu antecessor, o democrata Barack Obama, fez o mesmo para motivar indecisos.

Na Flórida, que há quase 20 anos não elege um governador democrata, o prefeito de Tallahassee, Andrew Gillum, está quatro pontos percentuais à frente do republicano Ron DeSantis, ferrenho apoiador de Trump. Se vencer, Gillum será o primeiro governador negro do estado. Nevada, Ohio, Wisconsin e Maine também têm disputas acirradas.

Na onda Trump, as corridas estaduais trazem candidatos de fora do establishment.Do lado republicano, é o caso dos empresários John Cox e Bill Lee –enquanto o primeiro está atrás do adversário nas pesquisas de intenção de voto da Califórnia, o segundo lidera por mais de dez pontos percentuais no Tennessee, segundo o Real Clear Politics.Entre os democratas, concorrem o ex-diretor da NAACP (associação nacional para o avanço das pessoas de cor), Ben Jealous, que está quase 20 pontos percentuais atrás do concorrente em Maryland.

As disputas estaduais deste ano são importantes porque os governadores terão de aprovar ou vetar o redesenho dos mapa distritais elaborado por legisladores locais, prática conhecida como gerrymandering, após o censo de 2020.

O redesenho é usado por parte dos legisladores para tirar eventuais vantagens demográficas do partido de oposição, fragmentando grupos que se alinham ao lado rival em diferentes distritos e tirando-lhe a força.Isso afeta a constituição da Câmara dos Representantes e, por consequência, os projetos de lei que serão aprovadas pelos congressistas.Os resultados do pleito estadual também servirão de termômetro para o governo de Trump, sobretudo porque a maior parte dos estados que votam estão sob republicanos.

Por Folhapress. 

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe o nosso aplicativo gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e Instagram. Você também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9101-6973.

Mundo

Trump tentou corromper eleições de 2016, dizem promotores em segunda semana de julgamento

Os promotores dizem que Trump tentou esconder histórias que poderiam ser prejudiciais para sua campanha de 2016.

Publicado

em

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump já está no tribunal de Nova York no qual promotores defendem, nesta segunda-feira (22), por que o suposto pagamento secreto a uma estrela pornô durante sua vitoriosa campanha pela Casa Branca em 2016 teria infringido a lei.

Embora o republicano tenha pedido manifestações de apoiadores em tribunais “de todo o país”, poucos estavam presentes para saudá-lo durante sua chegada à corte no centro da cidade, e o prédio estava rodeado por barricadas. “Lower Manhattan, ao redor do Tribunal, para onde estou indo agora, está completamente FECHADA. TÃO INJUSTO!!!” escreveu ele nas redes sociais.

Os promotores dizem que Trump tentou esconder histórias que poderiam ser prejudiciais para sua campanha de 2016. O esquema envolveria o pagamento de US$ 130 mil feito pelo ex-advogado de Trump, Michael Cohen, à estrela pornô Stormy Daniels para que ela não revelasse um suposto encontro sexual com o empresário uma década antes. Trump reembolsou Cohen, segundo os promotores.

“Este caso é sobre conspiração de fraude”, disse o promotor Matthew Colangelo ao júri de 12 pessoas escolhido na semana passada. “O réu, Donald Trump, orquestrou um esquema criminoso para corromper as eleições presidenciais de 2016.”

Os candidatos a formar o júri tiveram que responder a um questionário de 42 perguntas que se concentrava especialmente em saber se eles se sentiam capazes de julgar, com equidade e imparcialidade, um caso altamente midiatizado e politizado. As identidades dos jurados devem permanecer em anonimato, exceto para Trump, seus advogados e os promotores.

A acusação defende que a suposta estratégia do empresário teria enganado os eleitores nos últimos dias da campanha, quando a candidatura do republicano enfrentava dificuldades por causa de outras revelações de cunho sexual. Trump se declara inocente de 34 acusações de falsificação de registros comerciais apresentadas pelo promotor distrital de Manhattan, Alvin Bragg, e nega ter tido um encontro sexual com Daniels.

Após as manifestações dos promotores, a defesa de Trump afirmou que o republicano não cometeu um crime ao pagar seu ex-advogado em 2017. “O presidente Trump é inocente. O presidente Trump não cometeu nenhum crime. O gabinete do promotor distrital de Manhattan nunca deveria ter aberto este caso”, disse o advogado do empresário, Todd Blanche.

O empresário também pode testemunhar nesta segunda, mas isso ainda é incerto. No início do julgamento, o juiz, Juan Merchan, decidiu que os promotores poderiam perguntar a Trump, se ele testemunhasse, sobre dois outros processos judiciais –um sobre uma fraude no valor de seus ativos imobiliários e outro sobre a difamação da escritora E. Jean Carroll, que o acusou de estupro.

Merchan também disse que os promotores poderão mostrar aos jurados a transcrição de uma fita do programa de TV “Access Hollywood”, na qual Trump faz comentários sobre agarrar os órgãos genitais das mulheres.

Este deve ser o único dos quatro processos criminais de Trump a ir a julgamento antes das eleições de 5 de novembro, na qual ele vai rivalizar novamente com o atual presidente, o democrata Joe Biden. O caso é visto por muitos especialistas jurídicos como o menos importante dos processos contra Trump, e uma eventual condenação não o impediria de assumir a Presidência caso seja eleito no final do ano. A derrota nos tribunais, porém, poderia prejudicar a sua candidatura.

Uma pesquisa feita pela agência de notícias Reuters e a empresa Ipsos mostra que metade dos eleitores independentes e um em cada quatro republicanos dizem que não votariam em Trump se ele fosse condenado por um crime.

Segundo os promotores, o pagamento de Daniels fazia parte de um esquema mais amplo idealizado por Trump, Cohen e David Pecker (ex-presidente-executivo da editora de tablóides American Media) para pagar pessoas com informações potencialmente prejudiciais sobre Trump antes das eleições de 2016, quando Trump derrotou a democrata Hillary Clinton.

De acordo com os promotores, Pecker fez um acordo, durante uma reunião em agosto de 2015 com Trump e Cohen, para atuar como os “olhos e ouvidos” da campanha, procurando histórias negativas sobre o republicano.

A American Media, que publica o National Enquirer, admitiu em 2018, como parte de um acordo para evitar processos criminais, que pagou US$ 150 mil à ex-modelo da revista Playboy Karen McDougal pelos direitos de sua história sobre um caso de meses com Trump em 2006 e 2007. A editora disse que trabalhou “em conjunto” com a campanha de Trump e nunca publicou a história.

Foto Getty

Por Estadão

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Mundo

Tremores de até 5,5 na escala de Richter são registrados em Taiwan

A Administração Central de Meteorologia emitiu um alerta de desastre para a região, de acordo com a agência de notícias estatal CNA.

Publicado

em

Hoje, pelo menos cinco tremores de terra com magnitudes entre 4,4 e 5,5 na escala Richter foram registrados ao largo da costa leste de Taiwan, sem relatos de danos ou feridos até o momento, segundo dados oficiais.

De acordo com a Administração Central de Meteorologia, o tremor mais intenso ocorreu por volta das 17:00 locais (10:00, hora peninsular espanhola), com epicentro a 26 quilômetros a leste do condado de Hualien e profundidade sísmica de 10 quilômetros.

Logo em seguida, foram registrados outros quatro tremores com poucos minutos de diferença, todos com epicentro no município de Shoufeng, no mesmo condado.

A Administração Central de Meteorologia emitiu um alerta de desastre para a região, de acordo com a agência de notícias estatal CNA.

Tremores também foram detectados nos condados de Yilan, onde atingiram intensidade de quatro na escala de intensidade de sete pontos de Taiwan, Taichung, Nantou e Changhua, onde tiveram uma intensidade de três.

Esses tremores ocorrem semanas após um terremoto de magnitude 7,2 na escala Richter atingir Taiwan em 3 de abril, causando a morte de 17 pessoas e ferindo mais de 1.100. Desde então, foram registrados 935 tremores e réplicas, após o terremoto mais forte ocorrido em Taiwan nos últimos 25 anos.

Foto Lusa

Por Notícias ao Minuto

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Mundo

OIT: trabalhadores estão cada vez mais em risco com mudanças do clima

Publicado

em

Mais de 70% da força de trabalho global estão expostas a riscos ligados à mudança climática que causam centenas de milhares de mortes a cada ano, afirmou a Organização Internacional do Trabalho (OIT) nesta segunda-feira (22). Os governos, segundo a OIT, precisarão agir à medida que os números aumentam.

Os trabalhadores, especialmente os mais pobres do mundo, são mais vulneráveis do que a população em geral aos perigos dos extremos climáticos, como ondas de calor, secas, incêndios florestais e furacões, porque geralmente são os primeiros a serem expostos, ou expostos por períodos mais longos e com maior intensidade.

À medida que a mudança climática acelera, os governos e os empregadores estão lutando para proteger os funcionários, disse a OIT no relatório Garantindo a segurança e a saúde no trabalho em um clima em mudança.

“Um número impressionante de trabalhadores já está sendo exposto a riscos relacionados à mudança climática no local de trabalho, e esses números só tendem a piorar”, alerta o documento.

“À medida que (os riscos) evoluem e se intensificam, será necessário reavaliar a legislação existente ou criar novas regulamentações e orientações”.

Alguns países melhoraram a proteção contra o calor para os trabalhadores, como o Catar, cujas políticas foram examinadas antes da Copa do Mundo de Futebol de 2022.

No entanto, as regras para controlar outros perigos, como o uso crescente de pesticidas para trabalhadores agrícolas, são menos comuns.

“Temos alguns (países) que já limitam a exposição a altas temperaturas e também à poluição do ar, mas raramente temos limites de exposição ocupacional definidos para outros perigos”, disse Manal Azzi, especialista sênior da OIT em segurança e saúde ocupacional.

A parcela de trabalhadores globais expostos ao perigo mais difundido, o aumento das temperaturas, aumentou cerca de 5 pontos percentuais nas últimas duas décadas, chegando a 70,9%, segundo o relatório.

Outros riscos climáticos geralmente coexistem, criando um “coquetel de perigos”, com a radiação UV e a poluição do ar afetando, cada uma, 1,6 bilhão de pessoas.

Como é provável que um trabalhador seja exposto a vários perigos ao mesmo tempo, um porta-voz da OIT disse que é impossível calcular exatamente qual parcela da força de trabalho global,de 3,4 bilhões, está em risco.

Os riscos relacionados ao clima estão sendo associados a câncer, disfunção renal e doenças respiratórias, levando à mortes, doenças crônicas debilitantes ou deficiências.

A poluição do ar é o pior risco, causando cerca de 860 mil mortes anualmente relacionadas à atividade dos trabalhadores em ambientes externos. O calor excessivo causa 18.970 mortes ocupacionais a cada ano e a radiação UV mata 18.960 por câncer de pele não melanoma, segundo o relatório.

“Os maiores impactos serão sentidos pelos trabalhadores pobres, pelos que trabalham na economia informal, pelos trabalhadores sazonais e pelos que exercem atividades em micro e pequenas empresas”.

Em alguns casos, as próprias tecnologias destinadas a desacelerar a mudança climática, como painéis solares e baterias de íons de lítio para veículos elétricos, podem acabar produzindo novos perigos, uma vez que contêm produtos químicos tóxicos.

A OIT planeja uma grande reunião em 2025 com representantes de governos, dos empregadores e dos trabalhadores para fornecer orientação sobre os riscos climáticos.

Fonte:Agência Brasil

 

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo
Propaganda

Trending

Fale conosco!!