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Política

Bolsonaro muda de ideia e desconvida Venezuela e Cuba de posse

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Ideia inicial era seguir o histórico da chancelaria brasileira e chamar representantes de todos os países ao Planalto no primeiro dia do ano

governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), mudou um entendimento padrão do Itamaraty e deu ordem para que os chefes de Estado da Venezuela e de Cuba deixassem de ser convidados para sua posse, no dia 1º de janeiro, em Brasília.

Segundo apurou a reportagem, a ideia inicial era seguir o histórico da chancelaria brasileira e chamar representantes de todos os países ao Planalto no primeiro dia do ano.

Na semana passada, porém, houve uma mudança de posição por parte do novo governo, que pediu a exclusão dos convites que já haviam sido emitidos ao venezuelano Nicolás Maduro e ao cubano Miguel Díaz-Canel.

Sob orientação dos auxiliares de Bolsonaro, o Itamaraty enviou, então, novos comunicados a Maduro e a Canel, informando que os dois não estavam mais convidados para a cerimônia em Brasília.

Integrantes do alto escalão do órgão afirmam que os convites para a posse são determinação do presidente eleito e que esta é a primeira vez, desde a redemocratização, que esses países são deixados de fora do evento no Planalto.

De acordo com funcionários do Itamaraty, os convites são geralmente distribuídos com pouco mais de um mês de antecedência -para que haja tempo hábil para a adoção de todas as providências diplomáticas. Este ano o período foi mais curto, mas, ainda segundo os diplomatas, não houve comprometimento de nenhum dos serviços.

O futuro ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, afirmou neste domingo (16) que Maduro não havia sido convidado para a posse de Bolsonaro. Segundo ele, a decisão se dava “em respeito ao povo venezuelano” e que “não há lugar para Maduro numa celebração da democracia”.

“Em respeito ao povo venezuelano, não convidamos Nicolás Maduro para a posse do PR Bolsonaro. Não há lugar para Maduro numa celebração da democracia e do triunfo da vontade popular brasileira. Todos os países do mundo devem deixar de apoiá-lo e unir-se para libertar a Venezuela”, escreveu.

Mais tarde foi a vez de o próprio presidente eleito comentar a exclusão de Maduro e Canel do evento de sua posse.

“Não vai receber [convite], nem ele [Maduro] nem o ditador que substituiu o Fidel Castro [Díaz-Canel]. Fidel Castro não, o Raúl Castro. Ditadura, pô, não podemos admitir. O povo lá não tem liberdade.”

Bolsonaro disse ainda que os cubanos que integravam o programa Mais Médicos “foram embora (…) porque sabiam que eu ia descobrir que grande parte deles, ou parte deles, era de agentes e militares, e não podíamos admitir o trabalho escravo aqui no Brasil com a máscara de trabalho humanitário voltado para pobres”.

O chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, por sua vez, reproduziu em uma rede social duas notas diplomáticas atribuídas ao Itamaraty com o que seria o convite a Maduro para a posse. Uma delas, escrita em espanhol e com data de 29 de novembro, informa que a embaixada venezuelana em Brasília receberia mais detalhes da cerimônia.

Em seguida, Arreaza escreveu que o governo venezuelano enviou uma resposta ao Brasil para dizer que “jamais assistiria à posse de um presidente que é a expressão da intolerância, do fascismo e da entrega de interesses contrários à integração latino-americana e caribenha”.

Bolsonaro é crítico do regime de Maduro e, durante a campanha que o elegeu ao Planalto, afirmou diversas vezes que não deixaria o Brasil “se tornar uma Venezuela”.

Ernesto Araújo foi escolhido para chefiar o Itamaraty com aval de Eduardo Bolsonaro, um dos filhos do presidente eleito, que tem atuado como uma espécie de chanceler informal do próximo governo.

Em menos de um mês, Eduardo, que se elegeu deputado federal pelo PSL, visitou três países com os quais a gestão de seu pai pretende se aproximar: EUA, Colômbia e Chile.

Segundo Eduardo, o objetivo das viagens é fazer uma primeira apresentação do Brasil.

“Eu deixo claro, quem tem dúvida nessas reuniões [sobre propósito das visitas], eu deixo claro que eu falo como deputado federal, quem é do governo é o embaixador Ernesto Araújo, Paulo Guedes”, afirmou Eduardo.

Na Venezuela, uma grave crise econômica faz com que a cada dia cerca de 5.000 pessoas deixem o país. A expectativa é que a inflação atinja mais de 1.000.000% em 2018.

Em outubro, o governo venezuelano enviou felicitações ao Brasil pela realização da eleição e pediu a Bolsonaro para “retomar o caminho das relações diplomáticas de respeito, harmonia, progresso e integração regional”.

Empossado, o novo presidente terá que lidar com a crise migratória envolvendo os dois países, já que venezuelanos têm entrado em território brasileiro em busca de melhores condições de vida.

Em 10 de janeiro, Maduro iniciará um novo mandato, previsto para até 2025. Ele foi reeleito em maio deste ano, numa eleição cuja legitimidade foi contestada dentro e fora do país. O ditador está no poder desde 2013 e assumiu após a morte de Hugo Chávez, de quem era vice.

Maduro esteve na posse de Dilma Rousseff em 2015, assim como os então presidentes José Mujica (Uruguai), Michelle Bachelet (Chile), Evo Morales (Bolívia) e Horacio Cartes (Paraguai), além dos vice-presidentes Joe Biden (EUA) e Li Yuanchao (China). Com informações da Folhapress.

 POR FOLHAPRESS COM MARINA DIAS

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Política

Projeto que concede título de cidadão catarinense a Bolsonaro é aprovado na Alesc

O projeto segue para votação da Redação Final antes de ir para análise do governador do Estado e apoiador de Bolsonaro, Jorginho Mello (PL).

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Um projeto de lei que concede o título de cidadão catarinense ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi aprovado, nesta quarta-feira, 24, pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). Agora, o projeto segue para votação da Redação Final antes de ir para análise do governador do Estado e apoiador de Bolsonaro, Jorginho Mello (PL).

O ex-presidente nasceu em Campinas, São Paulo, porém, segundo autor do projeto, deputado Oscar Gutz (PL), Bolsonaro teria prestado “relevantes serviços” a Santa Catarina. Na justificativa, Gutz ainda destaca que, durante a carreira política, o ex-presidente defendeu a redução da maioridade penal, o direito a legítima defesa e a posse de arma de fogo para cidadãos sem antecedentes criminais. O texto detalha também o montante que o governo Bolsonaro teria destinado ao Estado durante enfrentamento da pandemia da covid-19.

O título foi concedido por maioria dos votos na Casa. Apenas dois deputados foram contra: Neodi Saretta e Padre Pedro Baldissera, os dois do PT. Durante sessão, políticos que apoiaram o projeto se referiram a Bolsonaro como “sempre presidente”. Para Jair Miotto (União), o ex-presidente teria deixado um legado para o povo que “compreendeu que não pode ficar refém de ideologias”, como mostra portal de notícias da Assembleia.

Nas redes sociais, Gutz e o deputado Jessé Lopes (PL) postaram um vídeo falando sobre a votação. “Infelizmente, só teve dois petistas que votaram contra, mas a população de Santa Catarina sabe o carinho que o Bolsonaro fez na época da pandemia para nós catarinenses”. “Cidadão catarinense vai para quem merece, não para petista ingrata como aquela que vamos revogar aqui o título de cidadã catarinense”, disse Lopes.

Em março, o filho “04” de Bolsonaro, Jair Renan, anunciou pré-candidatura a vereador por Balneário Camboriú nas eleições deste ano. No mesmo mês, Renan havia se filado ao Partido Liberal (PL). Natural do Rio, ele anunciou pré-candidatura referindo-se aos catarinenses como “compatriotas sulistas”.

Foto  Andressa Anholete/Getty Images

Por Estadão

           

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Política

Haddad entrega projeto da tributária e diz que Lira demonstra resolutividade em ajudar País

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregou nesta quarta-feira, 24, ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e líderes partidários o primeiro projeto de lei complementar que vai regulamentar a reforma tributária promulgada no ano passado pelo Congresso Nacional.

Ao lado de Lira, Haddad fez elogios ao presidente da Câmara e ressaltou seu esforço em ajudar o País.

“Entrego mais este projeto sabendo que estou entregando nas mãos de uma pessoa que até agora, desde a transição até ontem, tem demonstrado uma resolutividade, uma determinação em ajudar o País a encontrar seu caminho de desenvolvimento e de justiça social”, disse o ministro.

O ministro afirmou que este projeto traz a solução para um dos “emaranhados” problemas brasileiros, que é o sistema tributário, hoje entre os 10 piores do mundo, disse ele. Haddad vai entregar o projeto ainda hoje ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na Residência Oficial.

Fonte:JC

 

           

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Política

Janones diz que rachadinha era “voluntária” e alega perseguição

Defesa de André Janones pede arquivamento do processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Câmara.

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O deputado André Janones alegou ao Conselho de Ética da Câmara, em sua defesa no processo por quebra de decoro parlamentar por cobrar parte dos salários de servidores, que eles não eram obrigados a entregar o dinheiro, mas faziam “contribuições espontâneas”. Janones também disse ser vítima de “perseguição política” e pediu o arquivamento da representação.

Em novembro, a coluna divulgou o áudio de uma reunião entre Janones e assessores, ocorrida em 2019, em seu primeiro mandato na Câmara. Na gravação, o deputado avisa que vai ficar com parte dos salários dos servidores para recompor seu patrimônio, “dilapidado” após as eleições de 2016, quando tentou se eleger prefeito de Ituiutaba (MG).

Por metropoles

           

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