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Saúde

Brasil deve enfrentar 2º verão com Dengue, Chikungunya e Zika

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Pelo segundo ano consecutivo, estima-se que o verão brasileiro terá circulação de três tipo de vírus transmitidos pelo Aedes Aegypti.

O vilão da próxima estação já tem nome e sobrenome: Aedes aegypti. O mosquito é um velho conhecido dos brasileiros, mas o País ainda tem dúvidas sobre essas três doenças que ele pode transmitir: dengue, febre chikungunya e zika – enfermidades com sintomas parecidos, mas com consequências diferentes.

O calor e o grande volume de chuvas previstos para os próximos meses tendem a agravar o problema. Essa é uma combinação nefasta porque aumenta o número de reservatórios potenciais para o mosquito. A temperatura ideal para proliferação é acima dos 30ºC, o que deverá ser comum no próximo verão. E a chuva também ajuda, uma vez que o Aedes coloca ovos em água limpa e parada.

A Dengue e a Chikungunya têm sintomas e sinais parecidos. Enquanto a Dengue se destaca pelas dores nos corpo, a Chikungunya se destaca por dores e inchaço nas articulações. Já a Zika se destaca por uma febre mais baixa (ou ausência de febre), muitas manchas na pele e coceira no corpo.

Em 2016, foram registrados 1.438.624 casos prováveis de Dengue no país (até 17/09/2016). Nesse período, a região Sudeste registrou o maior número de casos prováveis (842.741 casos; 58,6%) em relação ao total do país, seguida das regiões Nordeste (317.483 casos; 22,1%), Centro-Oeste (168.498 casos; 11,7%), Sul (72.048 casos; 5,0%) e Norte (37.854 casos; 2,6%). No mesmo período foram registrados 38.332 casos prováveis de febre de chikungunya e 200.465 casos prováveis de febre pelo vírus Zika no País.

Segundo o Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (LIRAa), do Ministério da Saúde, o Estado de Cuiabá (MT) está em situação de alto risco para o mosquito. São nove as capitais em alerta – Recife (PE), Aracajú (SE), Salvador (BA), Rio Branco (AC), Belém (PA), Boa Vista (RR), Vitória (ES), Goiânia (GO) e Manaus (AM); e 12 satisfatórias – São Luiz (MA), Palmas (TO), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Teresina (PI), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Macapá (AP), Florianópolis (SC), Campo Grande (MS) e Brasília (DF).

Tradicionalmente, no final do ano, há uma incidência maior de casos de Dengue. Por isso, os Governos intensificam as ações de combate ao mosquito neste período, com a realização de mutirões e campanhas de conscientização. No entanto, o combate a Dengue é um trabalho permanente. A população deve evitar o acúmulo de água em quaisquer tipos de recipiente, dentro e fora de casa, pois, assim o mosquito não pode nascer. Para isso é necessária uma ação ofensiva com objetivo de eliminar todos os criadouros internos como vasos, pratos de xaxim, pneus velhos, piscinas mal cuidadas, lixos acumulados ou quaisquer outras coisas que possam reter água. Aliado a isso é necessário um trabalho de educação para que as pessoas possam não apenas combater o mosquisto transmissor, como também se proteguer da doença.

Além do combate ao mosquito transmissor das três doenças, até o momento, só há vacina disponível no Brasil apenas contra a Dengue. Lançada em julho deste ano no Brasil, a primeira vacina contra Dengue aprovada no mundo é indicada para indivíduos entre 9 e 45 anos e são necessárias três doses, com intervalo de seis meses entre cada uma delas. A vacina está disponível na rede particular de todo o País. O imunizante foi desenvolvido num processo rigoroso de mais de duas décadas de pesquisa clínica, envolvendo uma população de mais 40 mil voluntários em 15 países, incluindo o Brasil, e previne 2 a cada 3 casos de dengue, protege em 93% dos casos graves da doença – que podem levar ao óbito-, bem como reduz em 81% os índices de hospitalização. Segundo estudo publicado no Jornal Brasileiro de Economia da Saúde, a vacinação contra a dengue no Brasil de indivíduos entre 10 e 40 anos teria potencial impacto de diminuir em 81% os casos de dengue na população, em um período de 5 anos.

A vacina possui registro em 13 países, dentre os quais quatro concedidos por Autoridades Regulatórias reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Até hoje, a vacina está registrada no México, Filipinas, Brasil, El Salvador, Costa Rica, Paraguai, Guatemala, Peru, Indonésia, Tailândia, Camboja, Bolívia e Singapura.

Três das mais importantes associações médicas do Brasil estão recomendando o uso da vacina contra dengue disponível no Brasil atualmente. O imunizante aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em dezembro de 2015 já possui a chancela da Organização Mundial da Saúde e agora recebe a indicação da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), bem como da Sociedade Latino Americana de Infectologia Pediátrica (SLIPE). Esta vacina tem eficácia exclusivamente contra os vírus da Dengue. Por isso, todos os cuidados para erradicar este mosquito devem ser mantidos.

FORMAS DE PREVENÇÃO – AÇÕES QUE DEVEM SE TORNAR HÁBITOS

– Encha de areia até a borda os pratinhos dos vasos de plantas.

– Descarte adequadamente todo objeto que possa acumular água. Potes, latas, garrafas vazias e pneus devem ser encaminhados para reciclagem.

– Atenção às tampas que lacram refrigerantes e água, por exemplo. Uma pequena tampa pode acumular água e ser o reservatório perfeito para o mosquito.O ideal é descartá-la.

– Coloque o lixo em sacos plásticos e deixe-os fora do alcance de animais.

– Mantenha lixeiras sempre bem fechadas.

– Mantenha a caixa d’água bem tampada.

– Remova tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas.

– Não deixe água da chuva acumular na laje ou outros locais.

– Mantenha limpos e escovados os bebedouros de animais domésticos – a água deve ser trocada diariamente. Mantenha piscinas adequadamente limpas e tratadas.

– Atenção especial ao sair de férias. Evite o acúmulo de água parada em casa durante a ausência dos moradores (especialmente em vasos de plantas, banheiros, ralos e outros itens de casa).

Saúde

Come acidentalmente algum alimento mofado geralmente não causa problemas; veja o que fazer

“Para a grande maioria das pessoas, desde que o sistema imunológico e intestinal estejam saudáveis e intactos, consumir acidentalmente um pouco de bolor não causa grandes problemas”, começa Christine Lee.

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Às vezes, sem perceber, acabamos consumindo bolores em alimentos como pão ou queijo. Mas será que isso representa algum risco para nossa saúde? Um gastroenterologista compartilhou com o site USA Today o que está em jogo.

“Para a grande maioria das pessoas, desde que o sistema imunológico e intestinal estejam saudáveis e intactos, consumir acidentalmente um pouco de bolor não causa grandes problemas”, começa Christine Lee.

Tudo depende da quantidade. Se for significativa, pode resultar em indigestão, cólicas, diarreia ou náuseas, o que, na verdade, pode ser uma reação protetora do corpo para se livrar do agente estranho.

Se você perceber que consumiu bolor acidentalmente, o melhor a fazer é descansar e se hidratar, recomenda a especialista. Apesar de muitas pessoas não apresentarem reações ao consumir alimentos mofados, isso não é seguro.

“Pode levar a outros tipos de infecções, como as bacterianas, que causarão outros problemas. É uma boa ideia evitá-los completamente e não se colocar em perigo ou correr riscos desnecessários”.

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Pode fazer exame genético para diagnóstico de autismo? especialista explica

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A neuropediatra especialista em autismo, Caroline Teles, explica:

“Pode e não pode… Te explico:

O diagnóstico de autismo é clínico, e realizado de acordo com os critérios da quinta edição do manual de saúde mental, o DSM-V.

O exame genético, ainda que você possua algum dos mais de 100 genes envolvidos no autismo, não fecha nenhum diagnóstico se você não possuir sinais clínicos – assim como a falta desses genes também não descarta o transtorno.

Quando realizar então?

O exame genético será útil para aquele paciente que suspeitamos que possa haver alguma síndrome associada.

Esse diagnóstico promove um aconselhamento genético mais adequado para a família, esclarecimento do risco para as futuras gerações, além da possibilidade de identificar outras síndromes associadas.

Ou seja, os exames genéticos não nos auxiliaram no diagnóstico do autismo, que é clínico. Porém eles poderão complementar a nossa avaliação em suspeitas de síndromes ou na necessidade de um aconselhamento genético”.

Dra. Caroline Teles
Neuropediatria

           

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Vírus causa morte de cinco bebês na França este ano; médicos em alerta

Trata-se do parvovírus B19, uma doença que, segundo as autoridades francesas, não era tão intensamente registrada há muito tempo e ainda não atingiu seu pico.

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Um novo vírus preocupa as autoridades sanitárias e já causou pelo menos cinco mortes, na França. As vítimas são bebês.

Trata-se do parvovírus B19, uma doença que, segundo as autoridades francesas, não era tão intensamente registrada há muito tempo e ainda não atingiu seu pico.

O parvovírus B19, da família parvoviridae, é frequentemente transmitido por via respiratória. Geralmente causa formas assintomáticas da doença, mas também pode resultar no eritema infeccioso, conhecido como a “quinta doença” por ser a quinta infecção viral – juntamente com sarampo, rubéola, varicela e roséola – a causar erupção cutânea em crianças.

Existem formas graves em pessoas imunocomprometidas e com anemia crônica, além de mulheres grávidas, pois o vírus pode causar abortos espontâneos e representar um risco de edema feto-placentário grave, conforme relatado pelo Le Parisien.

No verão passado, as autoridades de saúde foram alertadas para “um número incomum de hospitalizações pediátricas graves” no Hospital Necker, em Paris.

Desde então, nos primeiros três meses deste ano, já foram registradas cinco mortes de bebês com menos de um ano de idade, sendo quatro delas “nos primeiros dias de vida” devido à infecção transmitida pela mãe.

Esses números são considerados “inusitadamente altos” e chamam a atenção das autoridades sanitárias francesas.

De acordo com o Le Parisien, nos cinco anos anteriores à Covid-19, ocorriam apenas duas mortes por ano devido a esse vírus, o que torna preocupante o registro de cinco mortes em apenas três meses.

O diagnóstico de uma infecção por parvovírus B19 sem teste é complicado, pois se trata de uma erupção cutânea viral com algumas características típicas, que nem sempre estão presentes, esclarece o especialista em clínica geral, Michaël Rochoy. Ele recomenda que, em casos de suspeita de sarampo com teste negativo, se consulte um serviço especializado em caso de diminuição dos movimentos ativos do feto.

Foto  Wikimedia Commons

Por Notícias ao Minuto

           

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