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Saúde

Brasil registra baixa adesão de grávidas a vacinas recomendadas

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Os números foram divulgados pelo Ministério da Saúde.

Proteção a doenças que podem ser perigosas para mães e bebês, vacinas como as contra gripe e coqueluche registram baixa adesão entre gestantes no país.

Os números foram divulgados pelo Ministério da Saúde no lançamento de uma campanha específica voltada a elas, em uma iniciativa da SBIm ( Sociedade Brasileira de Imunizações).

Um dos indicadores mais preocupantes é o da cobertura vacinal da tríplice bacteriana, que protege contra coqueluche, difteria e tétano. É preciso tomar uma dose a cada gestação, a partir da 20ª semana.

Os dados do Ministério da Saúde mostram, porém, que apenas 38% das grávidas no Brasil tiveram essa precaução, quando o esperado seria 95%. 

O baixo índice se reflete em infecções entre as crianças, já que a imunização da mãe ajuda a proteger o filho.

Dos 2.955 casos de coqueluche registrados no Brasil em 2015 (dados mais recentes), 63% aconteceram em menores de um ano. Trinta dos 35 óbitos foram de bebês de menos de três meses.

No caso da gripe (influenza), a meta é imunizar 90% das gestantes, mas apenas 79% estão protegidas no país, segundo o Ministério da Saúde.

Em São Paulo, o índice cai a 69%. Para Carla Domingues, chefe do Programa Nacional de Imunizações, a explicação é a baixa circulação da doença no estado no ano passado. “Em ano com baixa sazonalidade, as pessoas não buscam a vacina, é preciso mudar essa postura”, diz.

A baixa procura preocupa porque gestantes têm mais risco de contrair formas graves da gripe, assim como mulheres que acabaram de parir ou de sofrer um aborto.

Domingues ressalta que a vacina para evitar esse risco pode ser tomada em qualquer fase da gravidez.

No caso da hepatite B, também há baixa cobertura. Embora não haja uma estatística específica para gestantes, os dados mostram que apenas 68% das mulheres de 20 a 29 anos são imunizadas contra a doença. Entre as de 30 a 39, o número cai para 38%.

Para tentar melhorar esses indicadores, serão distribuídos folhetos em postos de saúde, com a informação de que as vacinas são importantes tanto para as mães como para os seus bebês, que, no início da vida, só contam com os anticorpos transmitidos pela placenta ou pelo leite materno.

Para a presidente da Sociedade Brasileira de Imunologia, Isabella Ballalai, muitas mulheres deixam de se proteger por temores infundados de que a imunização pode fazer mal, e por falta de informação dos médicos.

Ela esclarece que as vacinas indicadas na gravidez não são feitas de vírus vivo e, portanto, não oferecem perigo. São elas as para influenza, hepatite B, dupla e tríplice bacteriana.

Já as feitas com vírus vivo, como a de febre amarela e a de sarampo, devem, em regra, ser evitadas pois, ao menos em tese, podem trazer risco para o bebê. Ainda assim, em situações de surto, elas podem ser indicadas para públicos específicos.

É o caso, por exemplo, da imunização contra febre amarela. No calendário da SBIm, ela passou de contraindicada para indicada “em situações especiais”, como, por exemplo, a de uma mulher que vive em um sítio onde houve morte de macacos pela doença.

A orientação, nesse caso, é feita porque se considera que o risco de ela pegar a doença é maior do que o de o bebê contrair o vírus vacinal –pesquisas mostram que isso não ocorreu com mulheres que não sabiam estar grávidas e foram vacinadas. No geral, porém, o ideal é evitar, pois há um “risco teorico” de a transmissão para o feto ocorrer, explica Ballalai. Com informações da Folhapress.

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Saúde

Ginecomastia masculina: o que é e como tratar

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Em qualquer idade, a ginecomastia pode ser um golpe na autoestima dos homens. Afinal, a característica definidora dessa alteração é o crescimento da mama, que pode se tornar volumoso de forma desproporcional e adquirir uma silhueta que lembra a dos seios femininos.

Embora desconfortável, a ginecomastia nem sempre é resultado de um problema de saúde.

Isso porque ela ocorre como consequência de alterações hormonais que, em algumas fases da vida, são naturais e esperadas – logo após o nascimento, na adolescência ou quando a pessoa se torna idosa, geralmente após os 70 anos.

Muitas vezes, o incômodo estético é transitório e não exige tratamento específico. Ainda assim, é bom conhecer quando a ginecomastia pode, sim, ser resultado de alterações de saúde que demandam atenção médica.

O que causa a ginecomastia

O crescimento do tecido mamário em homens é resultado de um desequilíbrio hormonal, seja pela redução nos níveis de testosterona ou por um aumento do estrogênio.

Essa mudança pode acontecer naturalmente em função da idade – em adolescentes de 13 a 14 anos, por exemplo, estima-se que 60% chegam a apresentar algum grau de ginecomastia transitória – mas também pode ser induzida por problemas de saúde.

Possíveis causas de ginecomastia que não são influenciadas pela faixa etária e exigem um cuidado médico especial incluem:

  • Hipertireoidismo
  • Uso de anabolizantes
  • Uso de alguns medicamentos, como diuréticos, anti-hipertensivos e fármacos empregados no tratamento do câncer de próstata
  • Infecções nos testículos ou hipogonadismo
  • Insuficiência renal
  • Obesidade

Qual o tratamento para a ginecomastia

A forma de lidar com a ginecomastia depende da causa de fundo e do grau de crescimento das mamas. Muitas vezes, pode não ser necessário um tratamento específico para o problema, seja por ele ter uma duração limitada ou porque tratar a doença subjacente já ajuda a resolvê-lo de forma satisfatória.

Quando é necessário abordar a ginecomastia em si, terapias de reposição hormonal e até cirurgia para remover o tecido excedente são alternativas. Em alguns casos, também pode ser utilizado um medicamento que bloqueia os receptores de estrogênio.

Em qualquer cenário, mesmo se a ginecomastia for causada por uma alteração normal da idade, deve-se sempre consultar um médico para confirmar se o problema exige tratamento, além de receber orientações para conviver com o desconforto estético até ele ser sanado.

Fonte: Veja Saúde

 

           

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Saúde

Piso da Enfermagem: gestores insistem em não transferir valores complementares em alguns estados

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“Muitos enfermeiros, técnicos, auxiliares, não estão recebendo os salários e isso está gerando um cenário de injustiça e de insatisfação”. O desabafo é da presidente do Sindicato dos Enfermeiros da Bahia, (SEEB), Alessandra Gadelha. Ela reclama dos inúmeros problemas no estado, principalmente no que diz respeito ao repasse do Ministério da Saúde através do Fundo Nacional de Saúde.

“O repasse, quando chega na conta do governo do estado da Bahia, ainda existe uma demora de repassar esses valores para as empresas. Segundo problema, essas empresas quando recebem esses valores, elas estão realizando descontos, sobretudo nos descontos que são de responsabilidade patronal, como por exemplo, o FGTS, uma previsão de férias. É algo que a gente julga como irregular”, desabafa.

O presidente do Conselho Regional de Enfermagem da Bahia (Coren-BA), Davi Apóstolo concorda:

“O dinheiro está chegando nas prefeituras e algumas prefeituras não estão repassando para os trabalhadores. Estão retendo esses valores. A mesma coisa está acontecendo com algumas instituições filantrópicas que estão recebendo também esses valores por parte do estado ou de algumas prefeituras — e são poucas que estão repassando”, destaca.

Ele ainda acrescenta uma outra situação: “O Conselho Regional de Enfermagem ingressou com dez ações contra as prefeituras que estão praticando nos editais os valores muito abaixo daqueles estabelecidos na lei ou conforme aquele estabelecido pelo STF. Então, a gente está fazendo uma frente muito ampla com relação a isso também”, informa.

Em Pernambuco, por exemplo, o presidente do Sindicato Profissional de Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Pernambuco (Satenpe), Francis Herbert, reclama da falta de atenção e comprometimento dos órgãos que fazem o repasse dos salários.

“Aqui em Pernambuco nós temos pontos que prejudicam muito o recebimento por parte dos nossos servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada não lucrativa”, aponta.

Repasses

Recentemente, o Conselho Regional de Enfermagem do Tocantins (Coren-TO) entrou na justiça com um pedido de suspensão parcial do concurso público da Prefeitura de Rio dos Bois para cobrar a retificação do edital para que os salários da enfermagem sejam adequados ao piso nacional da categoria. O conselho também solicita que a Justiça estabeleça multa diária, caso a determinação não seja acatada.

Mas na outra ponta, alguns trabalhadores já conseguiram regularizar a situação. Nesta quarta-feira (24), por exemplo, o governo do Tocantins efetua o pagamento do piso da enfermagem aos profissionais do quadro da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO).

O governador Wanderlei Barbosa fez o anúncio por meio de suas redes sociais. “Nós iremos depositar mais uma etapa, mais uma parcela do piso da enfermagem. Os nossos servidores podem fazer o seu planejamento para pagar os seus compromissos dentro do mês”, ressalta. (Fonte: Brasil 61)

 

           

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Saúde

Come acidentalmente algum alimento mofado geralmente não causa problemas; veja o que fazer

“Para a grande maioria das pessoas, desde que o sistema imunológico e intestinal estejam saudáveis e intactos, consumir acidentalmente um pouco de bolor não causa grandes problemas”, começa Christine Lee.

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Às vezes, sem perceber, acabamos consumindo bolores em alimentos como pão ou queijo. Mas será que isso representa algum risco para nossa saúde? Um gastroenterologista compartilhou com o site USA Today o que está em jogo.

“Para a grande maioria das pessoas, desde que o sistema imunológico e intestinal estejam saudáveis e intactos, consumir acidentalmente um pouco de bolor não causa grandes problemas”, começa Christine Lee.

Tudo depende da quantidade. Se for significativa, pode resultar em indigestão, cólicas, diarreia ou náuseas, o que, na verdade, pode ser uma reação protetora do corpo para se livrar do agente estranho.

Se você perceber que consumiu bolor acidentalmente, o melhor a fazer é descansar e se hidratar, recomenda a especialista. Apesar de muitas pessoas não apresentarem reações ao consumir alimentos mofados, isso não é seguro.

“Pode levar a outros tipos de infecções, como as bacterianas, que causarão outros problemas. É uma boa ideia evitá-los completamente e não se colocar em perigo ou correr riscos desnecessários”.

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