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Caminhoneiros exigem mais do que R$ 0,46 e mantêm protesto

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Paralisação continua em diversas regiões do país.

Os caminhoneiros que mantiveram os protestos pelas estradas do país nesta segunda (28) têm discursos contundentes em comum para justificarem a permanência de sua manifestação mesmo após o governo ampliar as concessões.

O primeiro ponto: a redução de R$ 0,46 no preço do diesel, anunciada pelo governo federal, é insuficiente. Não resolve a situação da categoria, que, segundo vários relatos, é de total aperto financeiro.

A situação do caminhoneiro Assis Pereira de Souza, 38, que transporta frutas de Goiás para o Rio de Janeiro, resumo a situação. Segundo Souza, os caminhoneiros decidiram parar mais por necessidade do que por protesto. Ele conta que em razão da alta do diesel e da queda do frete, o que sobra para o caminhoneiro, que é a última ponta no setor de transporte, seria irrisório.

“Nós estamos parados aqui porque está inviável trabalhar. Se por acaso meu caminhão quebra, eu fico desempregado. O movimento agora não é mais por causa do diesel. É contra o governo que não quer saber do cidadão”, disse ele.

Souza listou os custos e receitas de uma viagem de Goiás ao Rio, uma viagem de cerca de sete dias e 1,4 mil km. O frete sai a R$ 2.500. Desse total, R$ 1.500 seriam gastos com combustível, R$ 300 com pedágios e R$ 200 de alimentação, tudo por conta do motorista. “Sobra R$ 500 pra mim. Se dividir por sete dias, dá menos de R$ 100 por dia. É menos do que ganha um ajudante de pedreiro”, disse.

Para começar a amenizar a situação, calculam, seria preciso que o governo mais que dobrasse a oferta. “Tem que abaixar pelo menos R$ 1 do óleo, senão não volta. Estou gastando R$ 5.000 a mais por mês em relação ao ano passado só de aumento de diesel. Precisamos de uma garantia de que vai abaixar mais e permanentemente. Pararam o país por uma semana por causa de R$ 0,40? É muito pouco”, diz Fábio Correia, 31, proprietário de seis caminhões.

Há uma incompreensão generalizada sobre a política de reajustes de preços da Petrobras, que passou a ser diária desde julho do ano passado, e elevou em quase 30% o valor do diesel na bomba.

“Eles roubaram a Petrobras e querem passar o prejuízo para a gente. A greve não vai parar, só vai aumentar. R$ 0,46 não resolve nada, ninguém vai sair da pista por uma mixaria dessas. Não serve nem para cobrir o que perdemos na greve”, diz o caminhoneiro João Paulo “Coco Seco”, 32.

Mas há outras duas manifestações recorrentes que não têm nenhuma relação com a questão econômica, mas vem crescendo começa a gerar polêmica entre os próprios integrantes do movimento: a mobilização pelo Fora Temer e o pedido de intervenção militar.

“O que queremos agora é ‘Fora, Temer’. Só vamos sair das estradas quando o governo cair”, afirma o motorista Moisés Fernandes dos Santos, que há 15 anos transporta móveis de Ubá (MG) e São Paulo para o Rio.

As manifestações têm se intensificado. No início da noite desta segunda, por exemplo, os caminhoneiros fecharam as duas faixas da Rodovia Régis Bittencourt na altura de Embu das Artes, em São Paulo. Balançando faixas com os dizeres “Intervenção Militar Já” e “Fora Temer”, gritavam “a luta também é de vocês” para chamara a atenção dos moradores e dos poucos veículos que cruzaram pelo local.

O posicionamento político foi criticado pelo presidente da Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros), José da Fonseca Lopes. Uma das principais vozes do movimento, Lopes disse nesta segunda que a paralisação não é mais dos caminhoneiros, mas de pessoas que querem “derrubar o governo”.

Fonseca estima que ainda haja 250 mil caminhões na paralisação. Segundo ele, o cenário está “bem encaminhado” e pode haver um desfecho positivo nesta terça (29), mas questiona as manifestações de caráter político.

“Não é o caminhoneiro mais que está fazendo greve. Tem um grupo muito forte de intervencionistas nisso aí. Eles estão prendendo caminhão em tudo que é lugar. […] São pessoas que querem derrubar o governo. Eu não tenho nada que ver com essas pessoas, nem nosso caminhoneiro autônomo tem. Eles estão sendo usados por isso”, disse. Com informações da Folhapress.

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Banco Central comunica o vazamento de dados de 3 mil chaves Pix

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Um total de 3.020 chaves Pix de clientes do Banco do Estado do Pará S.A. (Banpará) tiveram dados vazados, informou nesta quinta-feira (18) o Banco Central (BC). Esse foi o oitavo vazamento de dados desde o lançamento do sistema instantâneo de pagamentos, em novembro de 2020.

Segundo o BC, o vazamento ocorreu entre 20 de março e 13 de abril de 2024 e abrangeu as seguintes informações: nome do usuário, Cadastro de Pessoa Física (CPF) com máscara, instituição de relacionamento, agência e número da conta.

O vazamento, apontou o BC, ocorreu por causa de falhas pontuais em sistemas da instituição de pagamento. A exposição, informou o BC, ocorreu em dados cadastrais, que não afetam a movimentação de dinheiro. Dados protegidos pelo sigilo bancário, como saldos, senhas e extratos, não foram expostos.

Embora o caso não precisasse ser comunicado por causa do baixo impacto potencial para os clientes, a autarquia esclareceu que decidiu divulgar o incidente em nome do “compromisso com a transparência”.

Todas as pessoas que tiveram informações expostas serão avisadas por meio do aplicativo ou do internet banking da instituição. O Banco Central ressaltou que esses serão os únicos meios de aviso para a exposição das chaves Pix e pediu para os clientes desconsiderarem comunicações como chamadas telefônicas, SMS e avisos por aplicativos de mensagens e por e-mail.

A exposição de dados não significa necessariamente que todas as informações tenham vazado, mas que ficaram visíveis para terceiros durante algum tempo e podem ter sido capturadas. O BC informou que o caso será investigado e que sanções poderão ser aplicadas. A legislação prevê multa, suspensão ou até exclusão do sistema do Pix, dependendo da gravidade do caso.

Esse foi o oitavo incidente de vazamentos de dados do Pix desde a criação do sistema, em novembro de 2020. Em agosto de 2021, ocorreu o vazamento de dados 414,5 mil chaves Pix por número telefônico do Banco do Estado de Sergipe (Banese).  Inicialmente, o BC tinha divulgado que o vazamento no Banese tinha atingido 395 mil chaves, mas o número foi revisado mais tarde.

Em janeiro de 2022, foi a vez de 160,1 mil clientes da Acesso Soluções de Pagamento terem informações vazadas. No mês seguinte, 2,1 mil clientes da Logbank pagamentos também tiveram dados expostos.

Em setembro de 2022, dados de 137,3 mil chaves Pix da Abastece Ai Clube Automobilista Payment Ltda. (Abastece Aí) foram vazados. Em setembro do ano passado, 238 chaves Pix da Phi Pagamentos tiveram informações expostas.

Em março deste ano, ocorreram dois incidentes. Cerca de 46 mil clientes da Fidúcia Sociedade de Crédito ao Microempreendedor e à Empresa de Pequeno Porte Limitada (Fidúcia) tiveram informações vazadas. Dias depois, o BC informou o vazamento de 87 mil chaves da Sumup Sociedade de Crédito.

Em todos os casos, foram vazadas informações cadastrais, sem a exposição de senhas e de saldos bancários. Por determinação da Lei Geral de Proteção de Dados, a autoridade monetária mantém uma página em que os cidadãos podem acompanhar incidentes relacionados com a chave Pix ou demais dados pessoais em poder do BC.

Fonte: AGÊNCIA BRASIL

 

           

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Apostas online só poderão ser pagas por Pix, transferência ou débito

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O governo definiu as regras para pagamentos de prêmios e de apostas esportivas de quota fixa, o chamado mercado bet.

Criada em 2018, pela Lei 13.756, a modalidade lotérica que reúne eventos virtuais e reais vem sendo regulamentada desde o ano passado.

De acordo com portaria do Ministério da Fazenda publicada nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial da União, as apostas deverão ser prontamente pagas e não poderão ser feitas com cartões de crédito, boletos de pagamento, ou pagamentos com intermediário nem com dinheiro, cheque ou criptomoedas. Dessa forma, as transações financeiras do mercado de bets foram restritas às operações diretas entre contas autorizadas pelo Banco Central.

Os prêmios devem ser pagos em um prazo de 120 minutos, após o fim do evento que gerou as apostas, por meio de uma contra transacional, ou seja, criada pelo operador do mercado de bets, em um banco autorizado, exclusivamente, para receber os aportes das apostas e separada do patrimônio do operador. A conta manterá o valor do prêmio até a transferência ao vencedor da aposta, que só poderá acessar o valor por meio da conta bancária cadastrada no momento da aposta.

A cada encerramento de uma sessão de apostas, o operador fará a apuração dos prêmios e do valor de sua remuneração, conforme o previsto na lei, e deverá garantir a premiação, mesmo que haja saldo insuficiente na conta transacional. As regras permitem que o saldo dessas contas pode ser aplicado em títulos públicos federais.

Além disso, os operadores de bets deverão manter uma reserva financeira mínima de R$ 5 milhões, também na forma de títulos públicos federais, fora das contas transacionais e também das contas próprias para prevenir caso de falência. Com informações da Agência Brasil.

Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Por Diário de Pernambuco

           

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Acumulada novamente, Mega-Sena terá prêmio de R$ 100 milhões

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Nenhuma aposta acertou as seis dezenas do Concurso 2.714 da Mega-Sena, sorteadas nesta quinta-feira (18), no Espaço da Sorte, em São Paulo (SP). Esta é a nona vez seguida que o prêmio fica acumulado.

Os números sorteados foram: 16 – 17 – 42 – 45 – 52 – 57

Com isso, o prêmio da faixa principal para o próximo sorteio, no próximo sábado (20), está estimado em R$ 100 milhões.

Por JC

           

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