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Saúde

Conheça as várias causas de dor nas pernas e como preveni-las

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Nem sempre a dor nas pernas é um problema óbvio e pode ser um grande incômodo para quem tem atividade constante, mas se sente impedido de se movimentar durante as tarefas rotineiras sem sentir dor.

maioria das dores nas pernas ocorre devido ao uso excessivo ou a lesões menores e o seu desconforto geralmente desaparece em pouco tempo. Mas, em muitos casos, algum problema pode estar impedindo sua melhora. Como suas causas são variadas, a cirurgiã vascular e angiologista Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular elenca as prováveis causas e recomenda que o diagnóstico preciso deve ser realizado por médico especialista em consultório, pois há ainda mais causas que são somente diagnosticadas com exames específicos.

– Cãibras – Uma das principais causas da dor nas pernas é a cãibra muscular ou o espasmo que geralmente desencadeia dor súbita e aguda à medida que os músculos das pernas se contraem e podem formar um nódulo visível e duro sob a pele. Pode haver vermelhidão e inchaço na área circundante. “A fadiga e a desidratação muscular podem levar a cãibras nas pernas, bem como certos medicamentos, incluindo diuréticos e estatinas”, comenta Dra. Aline.

– Lesões – A dor nas pernas também é frequentemente um sinal de lesão, que pode ser tensão muscular, uma lesão comum que acontece quando as fibras musculares se rompem como resultado do excesso de exercício. Outra lesão comum é a inflamação de um tendão, tendinite. Quando se inflama, pode ser difícil mover a articulação afetada. Também pode ocorrer a bursite do joelho, quando há uma inflamação no joelho. Tendão de Aquiles é um forte cordão fibroso que liga os músculos na parte de do osso do calcanhar, e ele pode se romper completamente ou apenas parcialmente, causando uma dor aguda que afetará a habilidade de caminhar.

– Flebite – Pernas inchadas, doloridas, avermelhadas e aquecidas podem ser sinal de flebite (ou também conhecida como tromboflebite), inflamação na parede das veias, que ficam endurecidas devido à coagulação do sangue. É causada normalmente pelo fluxo do sangue mais lento, um dano local e mudanças na composição do sangue.

– Tendão de Aquiles – Se o seu tendão de Aquiles se rompe, você pode sentir um estalido ou pressão, seguido de uma dor aguda imediata na parte traseira do tornozelo e da perna que provavelmente afetará sua habilidade de caminhar corretamente. “A cirurgia geralmente é a melhor opção para reparar uma ruptura do tendão de Aquiles, mas para muitas pessoas, no entanto, o tratamento não cirúrgico funciona tão bem”, alerta a cirurgiã.

– Dor ciática – Uma das dores mais comuns é ciática, a dor que irradia ao longo do caminho do nervo ciático, que se ramifica da parte inferior das costas através dos quadris e nádegas e para baixo em cada perna. Normalmente, a ciática afeta apenas um lado do corpo e ocorre com mais frequência quando há uma hérnia de disco, esporão ósseo na coluna vertebral ou estreitamento da coluna vertebral (estenose espinhal), o que comprime parte do nervo. Isso causa inflamação, dor e, muitas vezes, algum entorpecimento na perna afetada. Embora a dor associada à ciática possa ser grave, a maioria dos casos resolve com tratamentos não-operatórios em algumas semanas. As pessoas que têm ciática severa que está associada a fraqueza significativa da perna ou alterações no intestino ou na bexiga podem ser candidatas a cirurgia.

– Veias varicosas – As veias alargadas e nodosas, chamadas de varicosas também podem causar muita dor. Para muitas pessoas, pequenas varizes são simplesmente uma preocupação cosmética. Para outras pessoas, as varizes podem causar dor e desconforto. As varizes também podem indicar um maior risco de outros problemas circulatórios. O tratamento pode envolver medidas ou procedimentos médicos para fechar ou remover veias.

– Aterosclerose – Certas condições médicas geralmente levam a dor nas pernas, como a aterosclerose, estreitamento e endurecimento das artérias devido ao acúmulo de gordura e colesterol. “Se os tecidos na perna não recebem oxigênio suficiente, isso pode resultar em dor nas pernas, particularmente nas panturrilhas”, esclarece a médica.

A trombose venosa profunda (TVP) pode causar dor e ocorre quando um coágulo de sangue se forma em uma veia. As TVPs geralmente se formam na perna após longos períodos de repouso na cama, causando dor de inchaço e cãibras.

– Artrite – O que causa muita dor também é a artrite, que pode causar inchaço, dor e vermelhidão, em função da inflamação das articulações. “A gota é uma forma de artrite que pode ocorrer quando muito ácido úrico se acumula no corpo”, comenta Dra. Aline.

– Hérnia de disco – A hérnia de disco pode doer muito pois pode comprimir nervos na coluna vertebral, o que pode desencadear a dor que viaja de sua coluna para os braços e pernas.

Prevenção de dor nas pernas:

– Procure sempre alongar-se antes dos exercícios físicos, para evitar dor nas pernas devido à atividade física. Também é útil comer alimentos ricos em potássio, como banana e frango, para ajudar a prevenir lesões nos músculos das pernas e nos tendões.

– Faça pelo menos 30 minutos de exercícios por dia, cinco dias por semana.

– Mantenha um peso saudável.

– Evite fumar.

– Monitorize seu colesterol, açúcar no sangue e pressão arterial e tome medidas para mantê-los sob controle.

– Consulte sempre seu médico.

 

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Saúde

Vacina da Dengue: governo amplia faixa etária que pode tomar doses perto de vencer; veja regra

Caso a ampliação ainda não seja suficiente para dar conta do estoque de vacinas a vencer, os municípios poderão vacinar pessoas de 4 a 59 anos.

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O Ministério da Saúde recomendou na quarta-feira, 17, que Estados e municípios ampliem o público-alvo da vacina contra dengue caso tenham doses a vencer até 30 de abril. Atualmente, a vacina é recomendada para o público de 10 a 14 anos, mas a pasta indica que caso haja risco de perda de vacina, as redes poderão aplicar doses em pessoas de 6 a 16 anos.

Segundo a nota técnica, a qual o Estadão teve acesso, caso a ampliação ainda não seja suficiente para dar conta do estoque de vacinas a vencer, os municípios poderão vacinar pessoas de 4 a 59 anos. Essa faixa etária está prevista na bula da vacina da dengue.

A pasta determina ainda que deve ser garantida a segunda dose para pessoas que forem imunizadas nesse contexto. No início da semana, o jornal “O Globo” noticiou que cerca de 145 mil doses de vacina da dengue estavam próximas do vencimento.

“Reforçamos que essa é uma estratégia temporária, aplicada apenas para as vacinas que possuem prazo de validade até 30 de abril de 2024?, diz a nota do ministério.

O ministério também orientou que os Estados façam remanejamento das doses próximas ao vencimento entre seus municípios.

Foto Shutterstock

Por Estadão

           

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Saúde

Ministério da Saúde amplia faixa etária de vacinação da dengue; vacinas estão perto de vencer

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A Câmara Técnica de Imunizações do Ministério da Saúde publicou nessa quinta-feira (17/4), uma nota técnica na qual aponta uma estratégia temporária para vacinação contra dengue das doses com validade até 30 de abril de 2024. Dessa forma, a pasta decidiu liberar a ampliação das faixas etárias no Sistema Único de Saúde (SUS).

As vacinas com validade até 30 de abril poderão ser aplicadas em pessoas de 4 a 59 anos. Contudo, a ampliação da faixa etária ficará a critério dos próprios municípios que tiverem doses sobrando.

Uma segundo nota técnica será enviada aos estados com a nova orientação.

Fonte: DP

 

           

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Parkinson: terapia de estimulação cerebral profunda melhora qualidade de vida de pacientes

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Tremores, rigidez e instabilidade postural, dificuldade de locomoção, dor e comprometimento cognitivo. Esses são alguns dos sintomas do mal de Parkinson, uma doença progressiva do sistema nervoso central que atinge  1% da população mundial. No Brasil, os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) estimam que mais de 200 mil pessoas convivam com o diagnóstico. Visando melhorar a qualidade de vida de pacientes, a Terapia de Estimulação Cerebral Profunda ou TErapia DBS (conhecido como Deep Brain Stimulation = DBS) é o tratamento mais moderno para alguns casos da doença, chegando a apresentar uma taxa de 80% de sucesso na melhora dos sintomas motores.

A terapia é realizada através de um procedimento cirúrgico e consiste na implantação de uma espécie de marcapasso no cérebro do paciente. Similar ao aparelho utilizado em cirurgias cardíacas, o eletrodo é conectado a uma bateria abaixo da clavícula e oferece alívio e controle dos sintomas de forma imediata a partir da estimulação elétrica do cérebro.

“O estímulo acontece em uma região do cérebro responsável pelos movimentos anormais e modifica a frequência de certas redes neurais, deixando-as próximo da normalidade. A Terapia DBS faz algo semelhante a sintonizar um rádio que está com barulho, só que no cérebro do paciente com Parkinson”, explica Dr. Nêuton Magalhães, neurocirurgião do Hospital Jayme da Fonte.

Apesar de ser o que há de mais moderno no tratamento da doença, nem todos os diagnosticados estão aptos para passar pelo procedimento. Apenas pacientes com a condição confirmada há mais de quatro anos e que apresentam dificuldades para controlar os sintomas com as medicações são indicados para a Terapia DBS.

Esses sintomas se manifestam em duas fases: na perda súbita do efeito das medicações e no encurtamento do efeito dos remédios. São os tremores, que não diminuem; e as discinesias, movimentos anormais decorrentes do efeito colateral de um medicamento específico utilizado para tratar os pacientes.

Para o especialista, os benefícios da terapia são inúmeros. “Com a cirurgia, a estimulação é contínua, permitindo a melhora dos sintomas debilitantes e proporcionando uma estabilidade para os pacientes. Com isso, eles poderão controlar os sintomas motores, praticar exercícios físicos, ter mais independência para atividades da vida diária, além de melhorar a qualidade de vida”, conta Dr. Nêuton Magalhães. “É como se o portador do Parkinson pudesse voltar cerca de cinco anos na doença”.

O Hospital Jayme da Fonte é referência no atendimento de urgência e emergência, inclusive na área de neurologia e neurocirurgia. Consagrado no polo de saúde de Pernambuco, a unidade conta com uma equipe médica de excelência e dispõe de um moderno centro de diagnóstico, garantindo um atendimento humanizado, com conforto e segurança, e especialistas para realização de cirurgias neurológicas.

Fonte: DP

 

 

           

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