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Relatório da Coaf mostrou movimentações suspeitas na conta bancária do filho do presidente da República
Um dia depois de um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) mostrar movimentações suspeitas em sua conta bancária, o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) disse que está “indignado” com as denúncias. Ao Jornal O Globo, depois de desembarcar em São Paulo, o filho do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou ainda que irá rebater “os pontos um a um”.
Nesta sexta-feira (18/1), o Jornal Nacional mostrou que um novo relatório de inteligência foi pedido pelo Ministério Público do Rio à Coaf, a partir da investigação de movimentação financeira atípica de assessores parlamentares da Alerj. Nele, aparecem quase 50 depósitos em dinheiro numa conta do deputado estadual e senador eleito pelo Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro.
O primeiro relatório tratava da movimentação dos funcionários da assembleia. Desta vez, o MP pediu ao Coaf para ampliar o levantamento. A suspeita é que funcionários dos gabinetes devolviam parte dos salários, numa operação conhecida como “rachadinha”.
O MP pediu o novo relatório ao Coaf em 14 de dezembro e foi atendido no dia 17, um dia antes de Flávio Bolsonaro ser diplomado senador. Portanto, segundo o Ministério Público, ele não tinha foro privilegiado na ocasião. Por causa desse relatório, Flávio questionou a competência do MP.
Flávio Bolsonaro pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão temporária da investigação e a anulação das provas. Ele foi citado no procedimento aberto pelo Ministério Público do Rio contra Fabrício Queiroz. O ex-assessor de Flávio Bolsonaro é investigado por movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão durante um ano.
Na última quarta-feira (16), durante o recesso da Corte, o ministro de plantão, Luiz Fux, recebeu a reclamação de Flávio Bolsonaro e decidiu suspender as investigações temporariamente até uma decisão de Marco Aurélio Mello, relator do caso. Segundo Fux, provas poderiam ser anuladas se não tivesse determinado a suspensão.
(Por Metrópoles.com)
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