Atacante de 38 anos desistiu de jogar pelo Santa Cruz na temporada 2018 e encaminhou aposentadoria; GloboEsporte.com lembra principais momentos da carreira.
rafite escapa como pode da pergunta e reluta em oficializar, mas está com a aposentadoria encaminhada. Aos 38 anos, o paulista Edinaldo Batista Libânio desistiu de jogar a temporada 2018 pelo Santa Cruz e agora se prepara para começar carreira na área de gestão esportiva.
+ “Acho que não tenho perfil para técnico”, diz Grafite após indicar aposentadoria
Quando olhar para trás, o jogador terá muitos motivos para sorrrir. O GloboEsporte.com separou os principais momentos de sua trajetória. Do início difícil em clubes pequenos do interior paulista ao final no Santa Cruz, equipe que mais marcou sua vida. Sem esquecer da consolidação no São Paulo, do brilho na Alemanha e da convocação à Copa do Mundo de 2010.
O início na Matonense e o apelido
Antes de chegar ao Santa Cruz, Grafite jogava na Matonense-SP. E nem era Grafite ainda. O apelido que tinha era Dina – em alusão ao seu primeiro nome, Edinaldo. Se não foi marcante futebolísticamente, a passagem pela equipe paulista serviu para batizar o jogador para a bola. Quando o atacante alto, negro, magro, chegou para fazer um teste, o treinador da equipe era Estevam Soares. Em determinado momento, o técnico queria chamá-lo, mas não lembrava seu nome. Veio à sua cabeça um atleta com quem havia jogado contra. O apelido do atleta? Grafite.
Estevam já afirmou, em entrevistas, que todo mundo caiu na risada quando ele chamou Dina de Grafite. E, aí, não houve jeito: o apelido acompanharia o atacante para sempre a partir daquele momento.
A chegada ao Santa Cruz
Grafite chegou ao Santa Cruz em 2001. Ao contrário da volta ao clube, em 2015, quando desceu de helicóptero no Arruda, a primeira passagem não teve pompa ou circunstância. Ele era mais uma entre tantas apostas que o clube contratara na época. Ninguém o conhecia.
O início não foi fácil. Grafite sofreu com críticas da torcida, mas conseguiu superar a desconfiança. Com muita vontade, conseguiu se destacar pelo Santa na Série A de 2001. Os números não foram tão altos (22 jogos e cinco gols), mas algo nele despertou o interesse de um gigante no futebol brasileiro: o Grêmio.
Passagem discreta no Grêmio
Era o maior passo da carreira de Grafite até aquele momento. Um clube tradicional como o Grêmio, um dos maiores do futebol brasileiro… Mas, no fim das contas, a passagem não teve nada de sonho. Foi bem discreta. Grafite jogou pouco – e não marcou. Foram 10 partidas – e nenhum gol anotado. (Do GE PE)
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