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Lava Jato no STF: 19 políticos réus e 20 denunciados

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Fila de políticos que têm contas para acertar com polícia ou Justiça é longa.

Todos os dias, os telejornais da Globo têm apresentado o Brasil que os brasileiros esperam do futuro e, desde o início desse projeto, não houve um dia sequer em que um cidadão não tivesse aparecido na tela da Globo para pedir um país livre da corrupção.

O problema é que não passa dia sem que esse assunto esteja presente nos nossos telejornais e na imprensa séria do Brasil. Investigações sobre suspeitas de envolvimento de políticos com esquemas criminosos, suspeitas de cobrança e recebimento de propina, suspeita de favorecimento de empresas, de enriquecimento ilícito, de lavagem de dinheiro, suspeita de roubo de recursos públicos.

Em muitos desses casos, as suspeitas se consolidam em denúncias. Em outros tantos, as denúncias são acolhidas pela Justiça e políticos deixam de ser apenas suspeitos para se tornarem réus.

Nesta segunda-feira (9) em que amigos do atual presidente entraram para esta condição, e um ex-presidente por dois mandatos completou 48 horas numa prisão, o Jornal Nacional apresenta um retrato dessa fila longa, a de políticos brasileiros que têm explicações a dar à polícia ou contas a acertar com a Justiça.

Diariamente, o Brasil que os brasileiros querem é também um país em que a Justiça não leve anos a fio para dizer se alguém é culpado ou inocente ou para punir os culpados com a cadeia e livrar dela os inocentes.

Desde que começou há mais de quatro anos, a Operação Lava Jato já investigou mais de cem políticos de 14 partidos; dez políticos já viraram réus no Supremo, ou seja, foram denunciados pelo Ministério Público Federal e as denúncias foram aceitas pelo STF.

Cinco são deputados federais: José Otávio Germano, Luiz Fernando Faria e Nelson Meurer, do Progressistas; Vander Loubet, do PT; e Aníbal Gomes, do MDB; e cinco senadores: Romero Jucá e Valdir Raupp, do MDB; Gleisi Hoffmann, presidente do PT; Agripino Maia, do Democratas; e Fernando Collor de Mello, do PTC.

Também há outras denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República contra 20 políticos. Esses políticos denunciados aguardam decisão do Supremo, que pode arquivar ou transformá-los em réus: os deputados Aguinaldo Ribeiro, Arthur Lira, Eduardo da Fonte, José Otávio Germano, Luiz Fernando Faria e Nelson Meurer, do Progressistas; Vander Loubet e José Mentor, do PT; Lucio Vieira de Lima, do MDB; e os senadores Edison Lobão, Fernando Bezerra Coelho, Garibaldi Alves, Jader Barbalho, Renan Calheiros, Romero Jucá e Valdir Raupp, do MDB; Benedito de Lira e Ciro Nogueira, do Progressistas; Gleisi Hoffmann, do PT; e Aécio Neves, do PSDB.

Até hoje, três anos depois de os primeiros pedidos de investigação da Lava Jato chegarem ao Supremo, nenhum político foi condenado. Mas dois processos estão se aproximando do fim: um contra a senadora Gleisi Hoffmann, do PT, e outro contra o deputado Nelson Meurer, do Progressistas. O Supremo vai decidir se condena ou absolve esses dois parlamentares nos próximos meses.

Mas há outros casos de políticos no Supremo que não fazem parte da Operação Lava Jato, como o do senador Renan Calheiros, que responde por peculato. O processo envolveu o pagamento de despesas pessoais de uma filha dele que teriam sido cobertas por uma empreiteira.

O deputado Paulo Maluf, do Progressistas, foi condenado pelo Supremo recentemente por desvio de verbas de uma obra feita em São Paulo durante a gestão dele como prefeito da cidade nos anos 1990. Ele chegou a ficar preso e agora está em prisão domiciliar.Em outro caso, o deputado Celso Jacob, do MDB, está preso cumprindo pena de sete anos de prisão.

E outro político, o ex-senador Luiz Estevão, só está preso hoje porque o ministro dias Toffoli determinou o cumprimento imediato da pena. Foi uma decisão que ele tomou apenas a três horas do momento em que o crime seria prescrito, ou seja, não fosse isso Luiz Estevão estaria livre sem possibilidade de ser punido.

No Superior Tribunal de Justiça, há nove governadores investigados e três denunciados.

O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, do PT, é réu por corrupção na Operação Acrônimo. O ex-governador de Santa Catarina Raimundo Colombo, do PSD, foi denunciado por caixa dois na Lava Jato.

O ex-governador de Goiás Marconi Perillo, do PSDB, foi denunciado por corrupção passiva numa operação que investiga contratos do governo estadual.

O governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, do PSD, é alvo de investigação em um desdobramento da Operação Anteros, pelos crimes de usura, peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Geraldo Alckmin, do PSDB, que renunciou ao cargo de governador de São Paulo para se candidatar, é alvo de um inquérito por suspeita de caixa dois.

E há pedidos para investigar outros governadores.

Além disso, o ex-ministro das Cidades Mário Negromonte, do Progressistas, afastado do Tribunal de Contas da Bahia, é réu no STJ por suposto recebimento propina, numa acusação da Lava Jato.

O presidente Michel Temer também é alvo de investigações, inquéritos e denúncias. Ele está sendo investigado no Supremo em dois inquéritos: um que apura a suspeita de que um decreto assinado por ele beneficiou empresas que atuam no porto de Santos e outro que tenta apurar o repasse de dinheiro da Odebrecht para integrantes do PMDB.

Além disso, as duas denúncias que estão paradas por decisão da Câmara voltam a andar no dia 1º de janeiro, ao fim do mandato de Temer.

Quando o político perde o foro privilegiado, o processo vai para a Justiça de primeira instância. Em Brasília, vários políticos como Eduardo Cunha e Geddel Vieira Lima, os dois do MDB, tiveram seus casos transferidos para a 10ª Vara Federal. Geddel foi preso depois que a PF descobriu mais de R$ 50 milhões em um apartamento em Salvador.

Na Justiça Federal de Brasília correm também outros processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como o que investiga a compra de caças da Força Aérea e a suspeita de fazer tráfico de influência para ajudar a Odebrecht a conseguir uma obra em Angola.

Em outros estados, a Lava Jato alcançou políticos sem foro privilegiado. É o caso do Paraná.

No Paraná
Onze políticos foram investigados no Paraná, todos já são réus na Lava Jato. Um dos políticos investigados na Lava Jato em Curitiba virou delator: Pedro Corrêa, ex-deputado feral pelo PP, está em prisão domiciliar.

Seis políticos cumprem prisão preventiva. Quatro de deles foram condenados em segunda instância, mas ainda têm recursos pendentes: André Vargas, ex-deputado federal que era do PT; Luiz Argolo, ex-deputado federal que foi do PP e do Solidariedade; Gim Argello, ex-senador que foi do PTB; Eduardo Cunha, ex-deputado federal do MDB e ex-presidente da Câmara.

Antonio Palocci, ex-deputado federal e ex-ministro que era do PT, foi condenado em primeira instância. Aguardam julgamento em liberdade: José Dirceu, ex-deputado federal e ex-ministro do PT, que espera o julgamento de recursos na segunda instância – ele chegou a ser preso preventivamente, mas conseguiu um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal; e Solange Almeida, ex-deputada federal pelo MDB – o processo dela está em andamento na primeira instância e, nesse processo, o ex-deputado Eduardo Cunha também é réu.

Os processos contra políticos na Lava Jato do Paraná levaram em média seis meses e nove dias meses da denúncia até a condenação pelo juiz Sérgio Moro.

Os casos do Rio
As investigações sobre corrupção no Rio chegaram aos principais palácios do poder e aos homens que, nas últimas duas décadas, comandaram o Executivo e o Legislativo do estado. Todos políticos do MDB.

Sérgio Cabral, o ex-governador do Rio por dois mandatos, é considerado o chefe de uma organização criminosa pelo Mistério Público Federal. Cabral é réu em 22 processos da Lava Jato na Justiça Federal.

Foi condenado em cinco na primeira instância, por crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. As penas somadas chegam a cem anos de cadeia.

Ele está preso há um ano e meio. Em janeiro foi transferido para Curitiba por causa de denúncias de regalias no presídio do Rio.

Um dos maiores aliados dele também é réu na Lava Jato. Jorge Picciani, do MDB, foi seis vezes presidente da Assembleia Legislativa.

Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi são acusados de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Como todos são deputados estaduais, o processo está no Tribunal Regional Federal da 2ª Região.

Picciani foi preso em novembro de 2017, mas saiu da cadeia em março, depois que conseguiu um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele está em prisão domiciliar.

Os outros dois deputados, Paulo Melo e Edson Albertassi, estão presos na cadeia de Benfica, na Zona Norte do Rio.

O Ministério Público Federal diz que os três deputados são parte da mesma organização criminosa de Sérgio Cabral, que desviou centenas de milhões de reais dos cofres do Rio de Janeiro. (Do O Globo – JN)

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Prefeito de Cabrobó promove encontro de pré-candidatos a vereador com palestra sobre o processo eleitoral com especialista na área

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O Prefeito de Cabrobó, Galego de Nanai, reuniu sua base política para o “1º Encontro de Pré-candidatos a Vereador de Cabrobó”, um evento estratégico visando preparar os postulantes ao cargo para os desafios do processo eleitoral que se aproxima. O encontro contou com a presença de membros da base política do prefeito, incluindo pré-candidatos e apoiadores.

Uma das atividades centrais do evento foi a palestra ministrada pelo advogado e especialista em Direito Eleitoral, Dr. William Carvalho. Durante sua apresentação, o advogado abordou diversos temas cruciais relacionados ao processo eleitoral, com foco especial nas filiações partidárias, esclarecimentos sobre as regras de pré-campanha e cálculos eleitorais.

É fundamental que os pré-candidatos estejam plenamente informados e preparados para enfrentar os desafios deste processo eleitoral. Por isso, organizamos este encontro para proporcionar orientações valiosas que os ajudarão a navegar com segurança por esse cenário político complexo“, destacou o Prefeito Galego de Nanai.

O evento também proporcionou um espaço para troca de experiências e esclarecimentos de dúvidas entre os participantes, fortalecendo os laços dentro da base política e consolidando a unidade em torno dos objetivos comuns para as eleições que se aproximam.

           

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Radialista Claudinei Santos lança chapa para disputar a presidência do Salgueiro

A escolha do sucessor de José Guilherme, que comanda o clube desde 2017, será agora no mês de abril.

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O radialista Claudinei Santos lançou candidatura para presidir o Salgueiro. A escolha do sucessor de José Guilherme, que comanda o clube desde 2017, será agora no mês de abril, sem data ainda definida. O comunicador vai representar a chapa “Voa Carcará”.

Em entrevista ao ge, Claudinei falou sobre os desafios para recolocar o Salgueiro no cenário do futebol. Único time do interior a conquistar o Campeonato Pernambucano, feito alcançado em 2020, o Carcará desistiu de disputar o Estadual este ano, alegando problemas financeiros.

– Acho que Zé Guilherme acertou na questão de campo, de contratar jogador com pouco dinheiro, e chegar a ser o único campeão pernambucano, realizar o sonho dos sertanejos de trazer o Flamengo, Corinthians, o Santos, de trazer tanta gente grande para jogar no Sertão, mas eu acho que faltou no clube foi comunicação com o mercado, com a marca, captação de recursos para não ficar dependendo apenas da cidade.

Natural da cidade de Itacuruba, Claudinei lembra que foi assessor do time da cidade, que já jogou a Série A do Pernambucano, e que chegou em Salgueiro em 2005, no ano de fundação do Carcará. Neste período, participou da vida do clube, chegando a participar da montagem do plano de sócio.

– Essa experiência me instigou a não deixar acabar o Salgueiro. Venho há mais de seis meses estudando a viabilidade do Salgueiro, a marca, o mercado, a cidade. O time ficou maior que a cidade. Então, financeiramente ficou inviável. Vendo tudo isso, fui buscar amigos da área do futebol, estou me associando a uma das grandes empresas do mercado de tecnologia e no mercado de captação de recursos, para assim, se for eleito, chegar a ser presidente do clube começar logo pela comunicação.

Segundo Claudinei Santos, o momento financeiro do Salgueiro “assustou” alguns interessados em assumir a gestão do clube. Ele afirma que, mesmo sabendo da situação do Carcará, pretende montar uma equipe de trabalho forte, para sanar os problemas.

– Quero montar uma diretoria forte, que tenha várias áreas agregadas: área política, administrativa, social, porque eu tenho um projeto ousado. Eu quero brigar para ocupar um espaço maior no Sertão Central, no interior e no Brasil.

O radialista diz que, caso assuma o Salgueiro, a ideia é correr para que o Carcará consiga disputar a Série A2 deste ano. Segundo comunicado divulgado pela Federação Pernambucana de Futebol, o Conselho Técnico da competição será realizado no dia 8 de abril. Caso não consiga participar da segundona, o Carcará deve recomeçar sua história na Série A3.

– Nosso objetivo é correr contra o tempo e ver se ainda consegue disputar a Série A2 este ano. Já vai ter arbitral. Se a gente tiver condições técnicas, financeiras de disputar esse ano ainda, a gente não quer perder tempo. A gente quer participar, montar uma equipe forte e voltar para a primeira divisão.

– Se a gente não conseguir, até porque há uma dúvida, já que o Salgueiro não caiu, o Salgueiro desistiu, e essa desistência é preciso que a gente aprofunde com o jurídico a Federação, qual é a legalidade do Salgueiro participar da Série A2 agora.

Sobre o papel do atual presidente, José Guilherme, em uma futura gestão, Claudinei diz que espera contar com a experiência do então dirigente.

– Zé é patrimônio do clube, é ele quem está saindo. Eu não queria que Zé saísse, enquanto comunicador, eu disse a ele. Zé começou como motorista e chegou a ser presidente do clube, sustentou o clube esse tempo todo. O problema de Zé é que ele cansou, quer cuidar mais da família, ter mais tempo, quer fugir um pouco do estresse que o futebol proporciona. Só que eu disse pra ele, a gente não vai ter sucesso ou reerguer esse clube agora sem ele. Eu preciso dele comigo, no mínimo um semestre. Se ele não estiver próximo, a dificuldade vai ser maior, até porque são muitas coisas para administrar e ele já vem fazendo isso há um bom tempo.

José Gulherme, presidente do Salgueiro, e Claudinei Santos, durante entrevista — Foto: Reprodução / redes sociais

Foto: Reprodução /redes sociais

Por GE

           

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Prefeitura de Parnamirim realiza depósito do salário dos servidores referente ao mês de março

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A Prefeitura de Parnamirim realizou o pagamento do salário do mês de março dos servidores efetivos e comissionados de todas as secretarias, além dos contratados da educação.

São mais de 2,4 milhões injetados na economia do município.

           

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