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MEC admite reincorporar ensino religioso na Base Nacional Curricular

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Retorno ocorre tanto devido ao pedido de entidades quanto pela decisão recente do STF, que afirma que a oferta deste tipo de ensino é constitucional.

Após receber mais de 234 documentos com críticas e novas propostas à Base Nacional Comum Curricular, espécie de guia de referência sobre o que deve ser ensinado nas escolas públicas e particulares do país, representantes do Ministério da Educação admitiram nessa quinta-feira (9) que o documento deverá passar por mudanças. Mas negam que haja alteração nos prazos.

“Temos modificações, temos. Mas não é uma nova versão ou grande o suficiente para dizer que mexeu substancialmente na estrutura. São aperfeiçoamentos com a pluralidade necessária que o tema requer. É o documento mais complexo da educação em décadas”, afirmou o secretário de educação básica do MEC, Rossieli Soares da Silva.

Segundo ele, as mudanças, feitas em parceria com o CNE (Conselho Nacional de Educação), devem ocorrer antes da votação de parecer do órgão, prevista para dezembro.

Inicialmente, porém, o MEC mantinha um discurso de que a análise no âmbito do CNE deve ser limitada, e que cabe ao órgão emitir um parecer e uma resolução para implementação. O presidente do conselho, Eduardo Deschamps, nega que haja uma quarta versão, mas admite mudanças.

“O conselho está recepcionando os itens que o Ministério da Educação entende que possam ser feitos de aprimoramento. Isso vai gerar um documento final e normativo para aplicação pelas redes de ensino.”

ENSINO RELIGIOSO

Uma das principais alterações é a volta do ensino religioso ao texto da base. Inicialmente previsto no documento, ele havia sido retirado na terceira versão da base, entregue em abril ao CNE.

A justificativa na época era que, embora o ensino religioso constitua “disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental”, a definição dos conteúdos cabe às redes de ensino, ou seja, aos Estados e municípios, e não à União.

A medida gerou críticas de entidades, que viram a retirada como retrocesso. A ideia inicial era que a base trouxesse diretrizes de como deve ocorrer a abordagem dos conteúdos, evitando imposição religiosa, por exemplo.

Agora, a pasta já admite que o ensino religioso volte a constar do documento. “Estamos trabalhando em uma proposta para que tratemos do ensino religioso dentro da base na versão final”, afirmou Silva.

Segundo ele, o retorno ocorre tanto devido ao pedido de entidades quanto pela decisão recente do STF (Supremo Tribunal Federal), que afirma que a oferta deste tipo de ensino é constitucional.

Questionado se o modelo de ensino deve seguir a posição do STF, que abre espaço para ensino religioso “confessional” (vinculado a uma religião específica), o presidente do CNE, porém, afirmou ser “prematuro” ter uma definição nesse sentido.

“É prematuro dizer. Mas a interpretação original sempre foi na lógica do não confessional”, disse Deschamps, que lembra que, apesar da oferta obrigatória, a matrícula no ensino religioso deve continuar optativa ao aluno.

OUTRAS MUDANÇAS

Além do ensino religioso, a base ainda deve passar por outros “aperfeiçoamentos”, como um apoio maior para o uso de tecnologias em sala de aula e maior explicação sobre critérios de progressão em língua portuguesa. “Há um sentimento de consenso de que o Brasil deve avançar no uso de tecnologia, não só no uso, mas em a juventude brasileira deve se relacionar com isso”, diz Silva, do MEC.

Também deve haver mudanças na área de educação indígena e quilombola. O prazo de término de alfabetização no ensino fundamental é outro ponto em análise. Silva diz que a pasta mantém a “convicção” de que a alfabetização deve ser antecipada para o segundo ano. Ele admite, no entanto, que ainda há debate sobre o tema no conselho.

Outro ponto de divergência é o retorno de expressões como “identidade de gênero” e “orientação sexual”. Trechos que citavam a necessidade de respeito a essas questões chegaram a constar do documento da terceira versão da base nacional curricular, mas foram retirados por pressão da bancada religiosa.

“Há um entendimento do conselho que o documento não trata de ideologia de gênero”, disse Deschamps. “O cuidado que temos que ter é que seja um documento final que esteja claro do que se trata esses tópicos, respeitando os valores que cada um tem.” Com informações da Folhapress.

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Prefeito de Cabrobó promove encontro de pré-candidatos a vereador com palestra sobre o processo eleitoral com especialista na área

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O Prefeito de Cabrobó, Galego de Nanai, reuniu sua base política para o “1º Encontro de Pré-candidatos a Vereador de Cabrobó”, um evento estratégico visando preparar os postulantes ao cargo para os desafios do processo eleitoral que se aproxima. O encontro contou com a presença de membros da base política do prefeito, incluindo pré-candidatos e apoiadores.

Uma das atividades centrais do evento foi a palestra ministrada pelo advogado e especialista em Direito Eleitoral, Dr. William Carvalho. Durante sua apresentação, o advogado abordou diversos temas cruciais relacionados ao processo eleitoral, com foco especial nas filiações partidárias, esclarecimentos sobre as regras de pré-campanha e cálculos eleitorais.

É fundamental que os pré-candidatos estejam plenamente informados e preparados para enfrentar os desafios deste processo eleitoral. Por isso, organizamos este encontro para proporcionar orientações valiosas que os ajudarão a navegar com segurança por esse cenário político complexo“, destacou o Prefeito Galego de Nanai.

O evento também proporcionou um espaço para troca de experiências e esclarecimentos de dúvidas entre os participantes, fortalecendo os laços dentro da base política e consolidando a unidade em torno dos objetivos comuns para as eleições que se aproximam.

           

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Radialista Claudinei Santos lança chapa para disputar a presidência do Salgueiro

A escolha do sucessor de José Guilherme, que comanda o clube desde 2017, será agora no mês de abril.

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O radialista Claudinei Santos lançou candidatura para presidir o Salgueiro. A escolha do sucessor de José Guilherme, que comanda o clube desde 2017, será agora no mês de abril, sem data ainda definida. O comunicador vai representar a chapa “Voa Carcará”.

Em entrevista ao ge, Claudinei falou sobre os desafios para recolocar o Salgueiro no cenário do futebol. Único time do interior a conquistar o Campeonato Pernambucano, feito alcançado em 2020, o Carcará desistiu de disputar o Estadual este ano, alegando problemas financeiros.

– Acho que Zé Guilherme acertou na questão de campo, de contratar jogador com pouco dinheiro, e chegar a ser o único campeão pernambucano, realizar o sonho dos sertanejos de trazer o Flamengo, Corinthians, o Santos, de trazer tanta gente grande para jogar no Sertão, mas eu acho que faltou no clube foi comunicação com o mercado, com a marca, captação de recursos para não ficar dependendo apenas da cidade.

Natural da cidade de Itacuruba, Claudinei lembra que foi assessor do time da cidade, que já jogou a Série A do Pernambucano, e que chegou em Salgueiro em 2005, no ano de fundação do Carcará. Neste período, participou da vida do clube, chegando a participar da montagem do plano de sócio.

– Essa experiência me instigou a não deixar acabar o Salgueiro. Venho há mais de seis meses estudando a viabilidade do Salgueiro, a marca, o mercado, a cidade. O time ficou maior que a cidade. Então, financeiramente ficou inviável. Vendo tudo isso, fui buscar amigos da área do futebol, estou me associando a uma das grandes empresas do mercado de tecnologia e no mercado de captação de recursos, para assim, se for eleito, chegar a ser presidente do clube começar logo pela comunicação.

Segundo Claudinei Santos, o momento financeiro do Salgueiro “assustou” alguns interessados em assumir a gestão do clube. Ele afirma que, mesmo sabendo da situação do Carcará, pretende montar uma equipe de trabalho forte, para sanar os problemas.

– Quero montar uma diretoria forte, que tenha várias áreas agregadas: área política, administrativa, social, porque eu tenho um projeto ousado. Eu quero brigar para ocupar um espaço maior no Sertão Central, no interior e no Brasil.

O radialista diz que, caso assuma o Salgueiro, a ideia é correr para que o Carcará consiga disputar a Série A2 deste ano. Segundo comunicado divulgado pela Federação Pernambucana de Futebol, o Conselho Técnico da competição será realizado no dia 8 de abril. Caso não consiga participar da segundona, o Carcará deve recomeçar sua história na Série A3.

– Nosso objetivo é correr contra o tempo e ver se ainda consegue disputar a Série A2 este ano. Já vai ter arbitral. Se a gente tiver condições técnicas, financeiras de disputar esse ano ainda, a gente não quer perder tempo. A gente quer participar, montar uma equipe forte e voltar para a primeira divisão.

– Se a gente não conseguir, até porque há uma dúvida, já que o Salgueiro não caiu, o Salgueiro desistiu, e essa desistência é preciso que a gente aprofunde com o jurídico a Federação, qual é a legalidade do Salgueiro participar da Série A2 agora.

Sobre o papel do atual presidente, José Guilherme, em uma futura gestão, Claudinei diz que espera contar com a experiência do então dirigente.

– Zé é patrimônio do clube, é ele quem está saindo. Eu não queria que Zé saísse, enquanto comunicador, eu disse a ele. Zé começou como motorista e chegou a ser presidente do clube, sustentou o clube esse tempo todo. O problema de Zé é que ele cansou, quer cuidar mais da família, ter mais tempo, quer fugir um pouco do estresse que o futebol proporciona. Só que eu disse pra ele, a gente não vai ter sucesso ou reerguer esse clube agora sem ele. Eu preciso dele comigo, no mínimo um semestre. Se ele não estiver próximo, a dificuldade vai ser maior, até porque são muitas coisas para administrar e ele já vem fazendo isso há um bom tempo.

José Gulherme, presidente do Salgueiro, e Claudinei Santos, durante entrevista — Foto: Reprodução / redes sociais

Foto: Reprodução /redes sociais

Por GE

           

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Prefeitura de Parnamirim realiza depósito do salário dos servidores referente ao mês de março

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A Prefeitura de Parnamirim realizou o pagamento do salário do mês de março dos servidores efetivos e comissionados de todas as secretarias, além dos contratados da educação.

São mais de 2,4 milhões injetados na economia do município.

           

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