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Brasil

Ministério cria banco de dados nacional para casos de criminalidade

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Além dos boletins de ocorrências, o sistema acumulará o banco nacional de mandados de prisão, que indica quem é procurado no país por algum crime

Ministério da Segurança Pública colocou em funcionamento um banco de dados que pretende ser o maior repositório de informações sobre ocorrências de crimes já criado no país. O “big data” é georreferenciado, o que permitirá ao analista ver, cidade por cidade, quais os endereços e horários de maior incidência dos crimes.

Além dos boletins de ocorrências, o sistema acumulará o banco nacional de mandados de prisão, que indica quem é procurado no país por algum crime, pelo sistema integrado de administração penitenciária, que deverá mapear todos os presos do país, e por departamentos de trânsito, entre outras bases de dados.

Quando o sistema estiver em plena operação, o que o governo espera ocorrer até 2019, todo cidadão envolvido no registro de um boletim de ocorrência, como vítima ou como suposto autor, por exemplo, poderá ter seu passado criminal analisado em poucos minutos.

O governo já investiu cerca de R$ 230 milhões na formatação do sistema e integração com os estados e espera que o banco nacional permita, a longo prazo, uma economia para os governos estaduais com a redução de gastos para manutenção de seus próprios sistemas de informática, liberando recursos para outras necessidades da segurança pública.

Os dados consolidados permitirão que o governo federal “enxergue” com precisão as áreas mais críticas no país e passe a cobrar adoção de medidas dos governos estaduais, sob pena de congelamento de recursos federais. Uma curadoria criada pelo ministério fará relatórios de análise de tempos em tempos sobre o desempenho dos estados, com cópias para órgãos de controle e Congresso Nacional.

O projeto Boletim Nacional de Ocorrências recebeu até agora a adesão de onze estados, com um acumulado de 2,2 milhões de boletins: Sergipe (100% de repasse da base estadual de dados), Mato Grosso do Sul (100%), Goiás (67%), Tocantins (100%), Roraima (54%), Rio Grande do Norte (11%), Acre (92%), Amapá (50%), Maranhão (3%), Piauí (12%) e Alagoas (2%).

Os maiores estados do país ainda estão em processo de negociação com o governo federal para o repasse de suas bases mas, segundo o ministério, atualmente nenhum estado está se recusando a colaborar.

Uma equipe do ministério está em São Paulo, por exemplo, discutindo com técnicos do governo estadual detalhes sobre o repasse dos dados, segundo o ministro Raul Jungmann. Atualmente São Paulo fornece “macrodados”, mas não o detalhamento das ocorrências, como hora, endereço e cópia da ocorrência. As mesmas conversas estão sendo travadas com as secretarias de Segurança Pública do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, que prometeram repassar seus dados.

A base de dados a princípio não será aberta ao público na internet, por envolver informações que podem ferir a privacidade dos cidadãos, mas a ideia, segundo o ministério, é encontrar uma forma de tornar as informações públicas a médio e longo prazos, mesmo que ocultando dados de natureza privada. Seria uma forma de envolver a sociedade na fiscalização das políticas de redução da criminalidade, a exemplo do que ocorre com gastos do orçamento federal.

“Eu diria que, de todas as áreas sociais, a menos transparente é a segurança. Vocês [jornalistas] conseguem dados do Datasus, de mortalidade, de tudo. A área de segurança é a menos transparente e que menos produz informações em rede aberta. Uma das coisas é exatamente a ausência de um sistema nacional. Ontem eu dizia [aos secretários de segurança pública reunidos em Brasília]: ‘Olha, chegou a era da transparência da segurança pública. E quem não se preparar não vai conseguir, por exemplo, ter os recursos’. Nós precisamos caminhar nessa direção”, disse Jungmann.

Segundo o ministro, a lei que criou o Susp (Sistema Único de Segurança Pública) e entrou em vigor nesta quinta-feira (12) estabelece que os estados que não se integrarem à base de dados nacional “evidentemente ficam fora dos recursos de custeio e de investimentos. É lei e vamos ter que cumprir”.

Por Folhapress.

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Brasil

Brasil ultrapassa 1.500 mortes por dengue em 2024

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Neste ano, 1.544 pessoas morreram em decorrência de dengue no Brasil. O número é o maior deste século. A doença se mantém em alta no país.

Ao todo, foram registrados 3.507.602 casos prováveis da doença. Só nas últimas 24 horas, foram 197.118 novas infecções. Os dados são do Ministério da Saúde, divulgados nesta 5ª feira (18.abr.2024).

Leia abaixo os principais números:  

– Minas Gerais é a unidade da federação com maior número de casos prováveis: 1.089.108;

– O Distrito Federal tem o maior coeficiente de incidência (número de casos a cada 100 mil habitantes): 7.894,3,6.

– São Paulo tem o maior número de pessoas mortas: 320.

Por Poder 360

           

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Brasil

Banco Central comunica o vazamento de dados de 3 mil chaves Pix

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Um total de 3.020 chaves Pix de clientes do Banco do Estado do Pará S.A. (Banpará) tiveram dados vazados, informou nesta quinta-feira (18) o Banco Central (BC). Esse foi o oitavo vazamento de dados desde o lançamento do sistema instantâneo de pagamentos, em novembro de 2020.

Segundo o BC, o vazamento ocorreu entre 20 de março e 13 de abril de 2024 e abrangeu as seguintes informações: nome do usuário, Cadastro de Pessoa Física (CPF) com máscara, instituição de relacionamento, agência e número da conta.

O vazamento, apontou o BC, ocorreu por causa de falhas pontuais em sistemas da instituição de pagamento. A exposição, informou o BC, ocorreu em dados cadastrais, que não afetam a movimentação de dinheiro. Dados protegidos pelo sigilo bancário, como saldos, senhas e extratos, não foram expostos.

Embora o caso não precisasse ser comunicado por causa do baixo impacto potencial para os clientes, a autarquia esclareceu que decidiu divulgar o incidente em nome do “compromisso com a transparência”.

Todas as pessoas que tiveram informações expostas serão avisadas por meio do aplicativo ou do internet banking da instituição. O Banco Central ressaltou que esses serão os únicos meios de aviso para a exposição das chaves Pix e pediu para os clientes desconsiderarem comunicações como chamadas telefônicas, SMS e avisos por aplicativos de mensagens e por e-mail.

A exposição de dados não significa necessariamente que todas as informações tenham vazado, mas que ficaram visíveis para terceiros durante algum tempo e podem ter sido capturadas. O BC informou que o caso será investigado e que sanções poderão ser aplicadas. A legislação prevê multa, suspensão ou até exclusão do sistema do Pix, dependendo da gravidade do caso.

Esse foi o oitavo incidente de vazamentos de dados do Pix desde a criação do sistema, em novembro de 2020. Em agosto de 2021, ocorreu o vazamento de dados 414,5 mil chaves Pix por número telefônico do Banco do Estado de Sergipe (Banese).  Inicialmente, o BC tinha divulgado que o vazamento no Banese tinha atingido 395 mil chaves, mas o número foi revisado mais tarde.

Em janeiro de 2022, foi a vez de 160,1 mil clientes da Acesso Soluções de Pagamento terem informações vazadas. No mês seguinte, 2,1 mil clientes da Logbank pagamentos também tiveram dados expostos.

Em setembro de 2022, dados de 137,3 mil chaves Pix da Abastece Ai Clube Automobilista Payment Ltda. (Abastece Aí) foram vazados. Em setembro do ano passado, 238 chaves Pix da Phi Pagamentos tiveram informações expostas.

Em março deste ano, ocorreram dois incidentes. Cerca de 46 mil clientes da Fidúcia Sociedade de Crédito ao Microempreendedor e à Empresa de Pequeno Porte Limitada (Fidúcia) tiveram informações vazadas. Dias depois, o BC informou o vazamento de 87 mil chaves da Sumup Sociedade de Crédito.

Em todos os casos, foram vazadas informações cadastrais, sem a exposição de senhas e de saldos bancários. Por determinação da Lei Geral de Proteção de Dados, a autoridade monetária mantém uma página em que os cidadãos podem acompanhar incidentes relacionados com a chave Pix ou demais dados pessoais em poder do BC.

Fonte: AGÊNCIA BRASIL

 

           

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Brasil

Apostas online só poderão ser pagas por Pix, transferência ou débito

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O governo definiu as regras para pagamentos de prêmios e de apostas esportivas de quota fixa, o chamado mercado bet.

Criada em 2018, pela Lei 13.756, a modalidade lotérica que reúne eventos virtuais e reais vem sendo regulamentada desde o ano passado.

De acordo com portaria do Ministério da Fazenda publicada nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial da União, as apostas deverão ser prontamente pagas e não poderão ser feitas com cartões de crédito, boletos de pagamento, ou pagamentos com intermediário nem com dinheiro, cheque ou criptomoedas. Dessa forma, as transações financeiras do mercado de bets foram restritas às operações diretas entre contas autorizadas pelo Banco Central.

Os prêmios devem ser pagos em um prazo de 120 minutos, após o fim do evento que gerou as apostas, por meio de uma contra transacional, ou seja, criada pelo operador do mercado de bets, em um banco autorizado, exclusivamente, para receber os aportes das apostas e separada do patrimônio do operador. A conta manterá o valor do prêmio até a transferência ao vencedor da aposta, que só poderá acessar o valor por meio da conta bancária cadastrada no momento da aposta.

A cada encerramento de uma sessão de apostas, o operador fará a apuração dos prêmios e do valor de sua remuneração, conforme o previsto na lei, e deverá garantir a premiação, mesmo que haja saldo insuficiente na conta transacional. As regras permitem que o saldo dessas contas pode ser aplicado em títulos públicos federais.

Além disso, os operadores de bets deverão manter uma reserva financeira mínima de R$ 5 milhões, também na forma de títulos públicos federais, fora das contas transacionais e também das contas próprias para prevenir caso de falência. Com informações da Agência Brasil.

Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Por Diário de Pernambuco

           

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