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O projeto de Lei com a proposta da reforma administrativa que o governador Paulo Câmara (PSB) está preparando para ser enviado à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) antes do recesso parlamentar – previsto para iniciar no dia 21 deste mês – começou a ganhar a forma e está gerando amplo debate no meio político. Como até agora nenhuma sigla que compõe a base do governo socialista foi contemplada na gestão do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), em algum ministério ou órgão de peso no âmbito nacional, a aposta é que o governador sofra menos pressão na divisão de espaços de seu segundo mandato.
“Ele (Paulo Câmara) terá condições de montar a equipe da forma que achar melhor. Aqui (Pernambuco) será a saída para a recomposição da base. Ficará mais fácil para o governador chegar a um entendimento com as legendas diante do atual cenário”, comentou nesta sexta-feira (07), um socialista em reserva.
Especula-se que o PP e o PR terão espaço reduzido no segundo governo. Durante a campanha eleitoral, o PP emitiu sinais de que poderia se juntar ao então candidato da oposição, o senador Armando Monteiro (PTB), deixando o Palácio numa situação incômoda. Além disso, o deputado federal Eduardo da Fonte (PP) não conseguiu manter a estrondosa votação das eleições anteriores. E na disputa para a Assembleia Legislativa, o PP perdeu espaço para o PSB.
Os progressistas ficaram com a segunda maior bancada, elegendo 10 deputados, enquanto o partido do governador elegeu 11 parlamentares. No caso do PR, o comando da sigla é disputado no estado pelo deputado federal Sebastião Oliveira e o prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira, que apoiou o senador de oposição Armando Monteiro para o governo do estado.
Cotado
Para contemplar o PT, o deputado federal eleito Carlos Veras está sendo especulado para comandar a Secretaria de Agricultura. A vaga pode ser ocupada também pelo deputado estadual eleito Doriel Barros (PT). No caso de Veras virar secretário, o ex-deputado Odacy Amorim (PT), que ficou na suplência, assumiria sua vaga na Câmara. Se for Doriel o convocado, o ex-prefeito do Recife, João da Costa assumirá a vaga na Assembleia Legislativa.
Outros nomes cotados para fazer parte do segundo governo do PSB são os deputados federais Augusto Coutinho (SD), Fernando Monteiro (PP), João Campos (PSB) e Raul Henry (MDB). Por ter uma estreita relação de amizade com o governador, Raul abriria mão do mandato para assumir a pasta de Desenvolvimento Econômico. Em seu lugar assumiria o ex-secretário de Administração Milton Coelho (PSB), que ficou na suplência.
Dentre as mudanças previstas na reforma do PSB, como a fusão, incorporação, desmembramento de órgãos ou surgimento de novas pastas está a possibilidade da criação da Secretaria de Recursos Hídricos. A nova pasta deve abrigar a Companhia de Pernambucana de Saneamento (Compesa). Desde seu primeiro mandato, o governador atuando para atrair recursos federais para o abastecimento de água no estado. Durante a campanha eleitoral o assunto foi tratado pelo socialista como uma de suas prioridades. (Do Pe Notícias)
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