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Saúde

O que diz a ciência sobre a vaporização vaginal, prática que está na moda

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Prática ficou conhecida após a atriz norte-americana Gwyneth Paltrow divulgá-la em seu site de estilo de vida, onde dá dicas sobre “tendências de saúde”.

Prática que está atualmente na moda, a vaporização vaginal consiste em sentar-se sobre um recipiente com água quente misturada à ervas aromáticas, permitindo que a região genital feminina receba o vapor. A terapia alternativa serviria para para desintoxicar, tonificar, limpar o útero e trazer reequilíbrio hormonal. Ela ficou conhecida após a atriz norte-americana Gwyneth Paltrow divulgá-la em seu site de estilo de vida, onde dá dicas sobre “tendências de saúde”. As informações são da BBC Brasil.

Em alguns lugares, como Nigéria e Coreia do Sul, o tal banho de vapor já era bastante comum. Mesmo não tendo sido aprovada por agências de saúde britânicas, a vaporização custa por volta de 35 libras (R$ 185) no Reino Unido. Nos Estados Unidos, onde também não foi aprovada, custa cerca de US$ 50 (R$ 200). No Brasil, os kits de ervas para realizar a prática em casa custam a partir de R$ 10.

Embora seja muito famosa, médicos e pesquisadores afirmam que não há nenhuma evidência científica de que a vaporização tenha algum benefício para a saúde. Em alguns casos, ela pode até fazer mal.

“A vagina e o útero se mantém limpos sozinhos”, explicou à BBC a médica Suzy Elneil, especialista de urinoginecologia do hospital University College, em Londres. Além disso, a vagina tem uma série de bactérias que são naturais ao corpo e essenciais para o bom funcionamento do sistema genital feminino. Especialistas afirmam que a água simplesmente leva tudo embora, mesmo as bactérias “boas”.

Os médicos deixam claro que é importante não confundir a vagina (parte interna que liga o útero com o exterior) com a vulva e os lábios, que ficam do lado de fora. Estes sim, precisam de limpeza, feita preferencialmente com água e sabonete neutro.

Sobre o suposto reequilíbrio hormonal oferecido pelos vapores, os especialistas explicam que hormônios são substâncias produzidas pr glândulas no cérebro e órgãos como o pâncreas e os ovários. Os hormônios “viajam” pela corrente sanguínea e têm efeitos específicos nos órgãos para os quais são destinados. As substâncias que poderiam vir a afetar a produção dos hormônios não podem ser absorvidas pelas paredes vaginais no contato com o vapor.

A tonificação também não seria possível somente por meio dos vapores, já que vem dos músculos. Além disso, a alta temperatura também traz riscos. Esquentar a vagina acima da temperatura do corpo (37°C) aumenta o risco de proliferação de bactérias ruins e fungos, como os que causam candidíase.

Os relatos de mulheres que dizem ter percebido melhorar após a prática, segundo os especialistas, seria o efeito placebo: quando um paciente recebe um tratamento não eficaz, mas que apresenta resultados graças ao efeito psicológico da crença do paciente de que está sendo tratado. (Do O Povo Online)

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Saúde

Ministério da Saúde garante novo lote de vacinas contra a Covid-19

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Na última sexta-feira (19), o Ministério da Saúde firmou um contrato crucial para a aquisição de 12,5 milhões de doses da mais recente vacina contra a Covid-19. Esses imunizantes têm previsão de chegar à população brasileira nos próximos 15 dias, representando um avanço significativo na campanha de vacinação em curso no país.

A assinatura do contrato foi resultado de um processo de licitação emergencial, que culminou na seleção da empresa vencedora. Desde a aprovação dessa nova vacina pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em dezembro de 2023, o Ministério da Saúde tem trabalhado para garantir o abastecimento adequado de toda a rede do Sistema Único de Saúde (SUS).

Um aspecto notável desse processo foi a entrada da concorrência entre empresas no fornecimento de vacinas contra a Covid-19 no Brasil, algo inédito até então. Todas as aquisições anteriores ocorreram em um cenário sem competição. Essa mudança não apenas estimulou uma economia significativa de R$ 100 milhões, devido à diferença de preços entre as propostas apresentadas, mas também refletiu um avanço em termos de transparência e eficiência no processo de aquisição.

Importante lembrar que a disponibilização à população brasileira de vacinas atualizadas contra a Covid-19 contam com a aprovação da Anvisa e são recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Destaca-se ainda a importância da vacinação como a medida mais segura para prevenir casos graves e óbitos causados pela doença.

Fonte: Nill Junior

 

 

           

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Saúde

Entenda por que não é recomendado usar maquiagem para fazer exercício físico

A pele é o maior órgão do corpo humano e é essencial para proteção contra micróbios.

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Após um dia de trabalho, parece comum trocar apenas de roupa para ir à academia e continuar com a maquiagem. Por mais banal que seja, fazer disso um hábito não é o recomendado por especialistas. Os cosméticos podem obstruir os poros, dificultando a remoção de óleo e outras sujidades do rosto durante o exercícios físicos, o que pode causar acne e infecções na pele.

A pele é o maior órgão do corpo humano e é essencial para proteção contra micróbios.

O cuidado é importante para mantê-la saudável.

Por isso, usar maquiagem facial durante a atividade física pode ter efeitos prejudiciais na pele, afirmam os médicos.

Quando estamos falando de exercícios, há um aumento da temperatura interna do corpo, levando a mudanças na circulação sanguínea na pele e ao aumento da produção de suor, o que pode resultar na expansão dos poros para eliminar resíduos e sebo, explica a dermatologista Juliana Piquet, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

“Embora suar seja uma maneira saudável de eliminar toxinas, a umidade também pode ter efeito oclusivo sobre os poros e provocar surtos de acne, especialmente se você estiver usando maquiagem ou outros produtos inadequados.”

Por essa razão, os médicos reforçam a importância da limpeza da pele antes de iniciar o treino que inclua a remoção completa da maquiagem para eliminar sujeira e óleo acumulados. Optar por produtos suaves e não comedogênicos é fundamental para evitar irritações, afirmam os dermatologistas.

Danilo Talarico, médico e professor do Instituto Lapidare, com especialização em dermatologia clínica e cirúrgica, indica uma rotina para seguir antes e depois do treino: lavar o rosto com um sabonete ou creme de limpeza adequado para o seu tipo de pele, utilizando as mãos e água fria. Em seguida, aplique um hidratante, preferencialmente não oleoso, e um um protetor solar, de preferência, com cor. “O mais importante é repetir esses passos após o exercício para garantir a remoção dos subprodutos da pele acumulados durante o exercício”, completa o médico.

O ambiente úmido também pode favorecer a proliferação de fungos, contribuindo para o surgimento de micoses e agravando condições como a dermatite seborreica. “Procure sempre malhar sem maquiagem. Se você aproveita a hora do almoço ou pratica exercício no fim do dia, é importante levar um demaquilante ou sabonete para retirar a maquiagem antes de se exercitar”, sugere a profissional.

Um estudo publicado no Journal of Cosmetic Dermatology analisou os efeitos do uso de base em creme na pele durante o exercício físico. Após 20 minutos da prática, foram feitas medições das condições da pele. Os resultados indicaram que a umidade e a elasticidade aumentaram em ambas as áreas, mas houve um aumento significativo nos níveis de sebo e óleo nas áreas maquiadas.

“A maquiagem pode interferir na capacidade da pele de regular a umidade durante o exercício, criando uma barreira que dificulta a evaporação do suor”, afirma Ana Maria Pellegrini, dermatologista especializada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, com experiência em medicina estética.

Segundo a pesquisa, o uso de make na prática de exercícios pode causar ressecamento e aumentar a produção de sebo, potencialmente obstruindo os poros. Não foi constatada a mesma liberação de óleo e sujidade da pele com maquiagem em comparação com a pele sem maquiagem após o exercício. Isso sugere que a maquiagem aplicada pode resultar no acúmulo desses subprodutos da pele nos poros, o que pode levar à formação de lesões, especialmente os comedões abertos e fechados, precursoras da acne.

“Além dos efeitos diretos na pele, a maquiagem durante o exercício também pode afetar o desempenho físico, aumentando o risco de superaquecimento e desconforto”, afirma a dermatologista.

No estudo, os pesquisadores avaliaram o uso de uma base em creme, mas outras texturas também podem afetar a pele. “Os diferentes tipos de produtos de maquiagem podem ter efeitos variados na pele durante o exercício, com produtos mais pesados como base e corretivo potencialmente causando mais obstrução do que produtos mais leves como pó”, explica a médica.

PROTETOR SOLAR

Segundo os especialistas, para manter uma boa pele é importante ter um sono regulado, uma alimentação balanceada, e manter uma rotina de cuidados com a pele e boa prática de atividade física.

Além disso, o protetor solar é indispensável. “Oriento os meus pacientes a sempre usarem os filtros solares, seja ao ar livre ou em espaços fechados, e ainda reforço a necessidade de conter pigmento, pois ele é o único que protege contra a luz visível responsável pelo envelhecimento [causado pela radiação solar] e hiperpigmentação”, recomenda Talarico.

Ele completa que logo após a atividade física é recomendada a higienização do rosto; em seguida, a rotina de cuidados com a pele personalizada (conforme orientação médica), garantindo a remoção dos detritos acumulados pelo filtro solar durante o exercício.

Para assegurar uma proteção adequada da pele durante o exercício, é aconselhável optar por protetores solares leves e não comedogênicos, que não causem obstrução dos poros. Além disso, é importante reaplicar o protetor solar conforme necessário e limpar o rosto após o exercício para remover qualquer acúmulo de suor, óleo e maquiagem, sugere Ana Maria Pellegrini.

Foto Istock

Por Folhapress

           

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Saúde

Casos de febre oropouche disparam no Brasil; conheça a doença

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O número de casos de febre oropouche quadruplicaram no Brasil. Enquanto em 2023 foram registrados 832 casos da doença, o Ministério da Saúde (MS) contabilizou 3.354 apenas nas quinze primeiras semanas de 2024.

Do total deste ano, 2.538 dos casos são em residentes dos Amazonas, seguidos por Rondônia (574), Acre (108), Pará (29) e Roraima (18). Fora da região Norte, Bahia (31), Mato Grosso (11), São Paulo (7) e Rio de Janeiro (6) foram os Estados com maior número de registros da doença.

De acordo com o MS, a descentralização do diagnóstico laboratorial para detecção do vírus nos Estados da região amazônica, onde a febre é considerada endêmica, é o principal motivo por trás do aumento no número de casos.

A situação, contudo, é mais complexa. Enquanto locais da Amazônia têm maior disponibilidade de exames, há outras regiões do Brasil sem possibilidade de detecção, o que sugere que o número de casos de febre oropouche seja muito superior ao registrado.

Além disso, outro fator que colabora com a subnotificação é a semelhança entre os sintomas da oropouche com a dengue. Além de serem arboviroses – grupo de doenças virais transmitidas principalmente por artrópodes, como mosquitos e carrapatos -, os dois quadros costumam causar dor de cabeça, nos músculos e articulações, além de náusea e diarreia.

Na análise da infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein, Emy Gouveia, o ritmo atípico da febre oropouche, assim como de dengue, também pode ser associado ao fenômeno El Niño e às mudanças climáticas, que resultam em temperaturas elevadas e chuvas irregulares, condições ideais para a reprodução dos mosquitos transmissores e, consequentemente, disseminação da doença.

O que é a febre oropouche?

Como o nome sugere, a febre oropouche é uma doença causada pelo vírus oropouche. Transmitido aos seres humanos principalmente pela picada do Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, esse vírus foi detectado no Brasil na década de 1960 a partir de amostra de sangue de um bicho-preguiça capturado durante a construção da rodovia Belém-Brasília.

Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente nos Estados da região Amazônica. Também já foram relatados casos e surtos em outros países das Américas Central e do Sul (Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela).

Como ocorre a transmissão?

Segundo Emy, a transmissão ocorre quando um mosquito pica primeiro uma pessoa ou animal infectado e, em seguida, pica uma pessoa saudável, passando a doença para ela.

Existem dois tipos de ciclos de transmissão da doença:

Ciclo silvestre: nesse ciclo, os animais como bichos-preguiça e macacos são os hospedeiros do vírus. Alguns tipos de mosquitos, como o Coquilletti diavenezuelensis e o Aedes serratus, também podem carregar o vírus, mas o maruim é considerado o principal transmissor nesse ciclo.

Ciclo urbano: já no ciclo urbano, os humanos são os principais hospedeiros do vírus. O maruim também é o vetor principal, porém, alguns casos também podem estar associados ao Culex quinquefasciatus, comumente encontrado em ambientes urbanos.

“A diversidade de mosquitos envolvidos na transmissão do vírus é uma das preocupações mais sérias em relação ao aumento de casos no Brasil, especialmente em regiões além da Amazônia, uma vez que a disseminação pode ocorrer de maneira mais rápida, considerando que as pessoas também são hospedeiras”, afirma Emy.

Como diferenciar a febre oropouche da dengue?

Além da diferença entre os mosquitos vetores, que, no caso da dengue, é o Aedes aegypti, as doenças se diferenciam pela evolução do quadro clínico.

O paciente diagnosticado com dengue pode começar a sentir dores abdominais intensas e, no pior dos casos, pode apresentar hemorragias internas, o que não acontece na oropouche.

Uma característica específica da oropouche é a apresentação de ciclo bifásico. Geralmente, a pessoa tem febre e dores por alguns dias e eles desaparecem em seguida. Após uma semana, o quadro da doença retorna, até sumir novamente.

Segundo Emy, não há casos de mortalidade pela doença. Porém, uma outra característica marcante é que nos casos mais graves pode haver comprometimento do sistema nervoso central, com quadros como meningite asséptica e meningoencefalite, principalmente em pacientes imunocomprometidos.

Vale ressaltar também que, diferente da dengue, ainda não há imunizantes específicos para a febre oropouche.

Quais são os grupos de risco?

De acordo com a infectologista do Hospital Albert Einstein, os idosos e as crianças são os principais grupos de risco da febre oropouche.

No caso dos idosos, o perigo está relacionado à maior possibilidade de desidratação e presença de comorbidades. Já entre crianças, além da desidratação, a dificuldade de controlar a febre é o que amplia o risco de a doença evoluir para um quadro pior.

Como o diagnóstico é feito?

Atualmente, apenas um exame faz a identificação da doença: o RT-PCR desenvolvido pela Fiocruz Amazonas. A coleta é por meio do sangue e o exame fica disponível nos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens).

Existem também testes que dizem se a pessoa tem anticorpos da doença, e que revelam infecção recente, mas são poucos disponibilizados em laboratórios.

“Geralmente, por causa da pouca disponibilidade de exames, eles ficam restritos às pessoas com sintomas típicos da fase aguda da doença ou que testaram negativo para dengue ou chicungunya. Além disso, quando o paciente não é da Amazônia, mas teve passagem pela região, a atenção é redobrada”, afirmou Emy.

Como é o tratamento?

De acordo com a especialista, ainda não há um medicamento específico para tratar a febre oropouche. Por isso, o tratamento é de suporte. Ou seja, costumam ser administradas medicações para dor, náuseas e febre, além da indicação de hidratação e repouso.

Outra diferença em relação à dengue é que a febre oropouche não possui contraindicação de medicamentos. Então, a administração de anti-inflamatórios é liberada. Mas, para isso, é essencial que exista uma diferenciação do quadro clínico, já que a administração de certos medicamentos durante a dengue pode agravar a situação do paciente, ocasionando inclusive quadros hemorrágicos.

Como prevenir?

De acordo com o Ministério da Saúde, as formas de prevenção incluem:

– Evitar áreas onde há muitos mosquitos, se possível;

– Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplique repelente nas áreas expostas da pele, especialmente nas regiões com maior número de casos;

– Manter a casa limpa, removendo possíveis criadouros de mosquitos, como água parada e folhas acumuladas;

– Se houver casos confirmados na sua região, é recomendado seguir as orientações das autoridades de saúde local para reduzir o risco de transmissão, como medidas específicas de controle de mosquitos.

Fonte:  ESTADAO CONTEUDO

 

           

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