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Esporte

Santos arranca empate e Inter perde vice-liderança do Brasileiro

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Em um dos melhores jogos deste segundo turno do Brasileirão, Internacional e Santos empataram por 2 a 2 na noite desta segunda-feira, no encerramento da 30ª rodada. Numa partida eletrizante no Beira-Rio, o time gaúcho ficou duas vezes na frente, mas os paulistas igualaram com um erro bizarro da defesa anfitriã.

A partida foi marcada ainda por um gol anulado do Inter, no começo da segunda etapa. No polêmico lance, o árbitro Ricardo Marques Ribeiro assinalou impedimento de Leandro Damião, porém levou seis minutos para tomar a decisão após fazer uma “resenha” com os assistentes e até o quarto árbitro.

O resultado derrubou o Inter da vice-liderança do Brasileirão. Superado pelo Flamengo, com 58 pontos, o time gaúcho agora é o terceiro colocado, com 57. Já o Santos, que vinha de três vitórias consecutivas, tem 43 pontos e segue em sétimo, na beira do G6, a zona de classificação à próxima Copa Libertadores.

Sob os olhares de Tite, técnico da seleção brasileira presente nas tribunas do estádio, o Inter manteve a invencibilidade no Beira-Rio neste Brasileirão – o Inter é o melhor mandante da competição até agora. Ao mesmo tempo, manteve um tabu no Santos, que não vence no estádio há dez anos.

O JOGO

Tentando quebrar o tabu no Beira-Rio, o Santos foi para cima no início da partida e adiantou sua marcação, surpreendendo o Inter. Os primeiros 20 minutos do duelo foram de domínio dos visitantes, enquanto os anfitriões sofriam para sair para o jogo em busca de uma investida ofensiva.

Em uma das poucas vezes em que o time gaúcho conseguiu chegar ao campo de ataque, o Santos roubou a bola e iniciou perigoso contra-ataque aos 24. Sánchez disparou pelo meio e acionou Gabigol, que cortou o marcador e bateu colocado. Lomba se esticou para fazer leve desvio na bola, o suficiente para fazê-la atingir o travessão e sair.

A resposta do Inter veio aos 40. Cuesta cruzou da esquerda e Edenílson raspou de cabeça. Vanderlei, à queima-roupa, fez grande defesa. Três minutos depois, Edenílson avançou pela direita e bateu de cavadinha sobre Lomba. Em cima da linha, Luiz Felipe evitou o gol. Mas acabou entregando na cabeça de Leandro Damião, que escorou com tranquilidade para as redes.

No embalo do gol, o time gaúcho quase chegou ao segundo gol na sequência, aos 47. Após levantamento na área, Vanderlei desviou, Leandro Damião escorou de cabeça e Moledo, na pequena área, não conseguiu desviar de letra.

Passado o sufoco do fim da etapa inicial, o Santos voltou mais atento para o segundo tempo. E buscou o empate aos 4 minutos: Gabigol despontou pela esquerda dentro da área e bateu colocado. A bola acertou a trave e entrou. Foi o 15º gol do artilheiro do Brasileirão.

Novamente, a resposta do Inter não tardou. Mas, desta vez, Vanderlei evitou o gol de Damião, aos 8. Na sequência, apenas um minuto depois, houve o lance mais polêmico da partida. Cuesta dividiu com Sánchez no ataque colorado e a bola sobrou para Damião, que bateu quase sem ângulo e mandou para as redes. O árbitro, contudo, anulou o lance por impedimento do atacante.

O problema foi que a decisão levou seis minutos para ser confirmada. Após a anulação, Ricardo Marques Ribeiro consultou todos os assistentes e até o quarto árbitro. A “resenha” causou a irritação da torcida e deixou os jogadores em suspense até confirmação da decisão.

A partir daí, o jogo ganhou em movimentação. Bons lances para ambos os lados se sucederam até que o Inter chegou ao seu segundo gol. Em rápido contra-ataque, a jogada de Edenílson e Nico López culminou no gol de Patrick, aos 25.

A vantagem foi sustentada até os 33, quando o Santos empatou em lance bizarro protagonizado pela defesa gaúcha. Gabigol finalizou de dentro da área e Lomba deu rebote. A bola ficou praticamente parada na pequena área na indecisão entre a zaga e o goleiro para afastar a bola. Diante da demora, o ataque santista pressionou e, na confusão, Fabiano acabou completando contra as próprias redes.

O gol manteve o duelo aberto, com correria, muitos espaços em campo e chances ofensivas para os dois lados. O Inter impôs maior pressão nos minutos finais, principalmente com bolas paradas alçadas na área, mas o Santos se segurou bem e garantiu o empate.

FICHA TÉCNICA:

INTERNACIONAL 2 x 2 SANTOS

INTERNACIONAL – Marcelo Lomba; Fabiano (Jonatan Álvez), Rodrigo Moledo, Victor Cuesta e Iago (Wellington Silva); Rodrigo Dourado, Edenílson, Patrick, D’Alessandro e Nico López; Leandro Damião (Rossi). Técnico: Odair Hellmann.

SANTOS – Vanderlei; Victor Ferraz, Luiz Felipe, Gustavo Henrique e Dodô; Alison (Bryan Ruíz), Diego Pituca e Carlos Sánchez; Rodrygo (Derlis González), Gabriel e Bruno Henrique (Renato). Técnico: Cuca.

GOLS – Leandro Damião, aos 43 minutos do primeiro tempo. Gabriel, aos 4, Patrick, aos 25, e Fabiano (contra), aos 33 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS – Gustavo Henrique, Nico López, Bruno Henrique, Luiz Felipe.

ÁRBITRO – Ricardo Marques Ribeiro (MG).

RENDA – R$ 1.082.715,00.

PÚBLICO – 39.136 pagantes (43.159 no total).

LOCAL – Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS).

 

(Do Estado de S.Paulo)

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Esporte

Sport x Juazeirense: teste de fogo para as autoridades contra torcida organizada

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A partida entre Sport e Juazeirense, nesta quarta-feira (27), pela Copa do Nordeste, marcará o retorno da torcida rubro-negra aos estádios em jogos organizados pela CBF.

O Leão estava impedido de receber público como mandante, por conta da punição do STJD devido ao ataque ao ônibus do Fortaleza, no final de fevereiro. Como conseguiu o efeito suspensivo, os rubro-negros poderão comparecer normalmente à Arena de Pernambuco, após dois jogos de ausência, contra o Murici (Copa do Brasil) e Náutico (Copa do Nordeste).
No entanto, apesar da volta dos leoninos, o duelo diante dos baianos ainda promete ter  holofotes sobre as arquibancadas. Isso porque será o primeiro teste de fogo em jogos do Sport após a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) ter proibido a entrada nos estádios com faixas, bandeiras roupas que façam alusão à Torcida Jovem. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva também fez o veto à facção, após revisar a sentença que deliberou o efeito suspensivo ao Sport.
“Fica expressamente vedada a presença de toda e qualquer torcida organizada ligada ao clube, cabendo a este zelar para que ninguém entre ou permaneça nas dependências do estádio com qualquer indumentária, equipamento, bandeira, instrumento e/ou qualquer outro objeto que faça alusão a esse grupo”, disse o auditor-relator do STJD, Felipe Bevilacqua.
DESAFIANDO AS LEIS 
Em paralelo às decisões da FPF e do STJD, o grupo está convocando seus membros a comparecerem ao setor sul superior, uma vez que a parte de baixo, onde tradicionalmente ficam, estará interditada por decisão do STJD.
Vale lembrar que no último final de semana, durante a partida entre Náutico e CRB, nos Aflitos, membros da principal organizada do Timbu (que também estão sob a mesma punição), expuseram faixas em protesto à FPF.
Os materiais foram detidos pela Polícia Militar e após o jogo, seguranças particulares contratados pelo clube acabaram agredindo covardemente alguns torcedores alvirrubros na sede da equipe. Após o ocorrido, o Náutico rompeu o contrato com a empresa e prestou solidariedade às vítimas.
Fonte: DP

           

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Esporte

CBF diz que não joga mais sem VAR após polêmicas contra Espanha

A falta de VAR pegou a CBF de surpresa e causou indignação em jogadores, comissão técnica e dirigentes brasileiros..

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O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, disse que a entidade não aceitará mais partidas da seleção brasileira sem o VAR. No empate por 3 a 3 contra a Espanha, no Santiago Bernabéu, o árbitro António Nobre marcou dois pênaltis para os donos da casa, ambos contestados por jogadores e comissão técnica do Brasil.

A falta de VAR pegou a CBF de surpresa e causou indignação em jogadores, comissão técnica e dirigentes brasileiros. O presidente Ednaldo Rodrigues disse que levará o assunto à Fifa, para que não haja mais partidas amistosas sem a arbitragem de vídeo.

“A CBF vai comunicar para a Fifa que não só os jogos da seleção brasileira, mas outros amistosos, tenham obrigatoriedade de utilizar o VAR. O futebol é tão avançado na Europa e deixou a desejar em um jogo importante”, afirmou Ednaldo.

O presidente explicou que a decisão de não usar o auxílio ao árbitro foi tomada pela Federação Espanhola (RFEF) e pela Uefa.

“Caberia à confederação daqui, a Uefa, ser mais exigente. O VAR veio pra ficar. A CBF coloca VAR na Série A, B, C, D, no feminino, nas divisões de base, é a confederação no mundo que mais usa o VAR”, disse.

Nos bastidores da CBF, além do pedido à Fifa, já foi estabelecido que a seleção não voltará a campo em partidas sem o dispositivo de vídeo-arbitragem.

O técnico Dorival Júnior também reclamou e acrescentou que os árbitros já se acostumaram a receber o auxílio externo.

“A própria arbitragem mundial está condicionada ao trabalho do VAR. A ideia que eu tive no momento em que ele apitou a primeira penalidade é que ele não sabia o que daria naquele instante, tanto que levou 10 segundos para apontar para a marca de cal”, afirmou.

Os jogadores se uniram às reclamações. “Nesse alto nível é estranho não ter VAR. É necessário e ajudaria. Talvez tivéssemos um resultado diferente hoje”, ponderou o goleiro Bento, que só encara partidas sem o VAR na primeira fase do Campeonato Paranaense.

Se Bento joga pouco sem o VAR, o ponta Savinho, que defende o Girona, nem isso. “É muito estranho, muito estranho. Acho que nunca joguei sem VAR, e os pênaltis? não posso falar sobre isso”.

Quem também evitou entrar na polêmica foi o zagueiro Fabrício Bruno. “É difícil falar, mas eu não posso falar qual foi o acordo. O que a gente pode é fazer o que a gente fez, apesar dos erros e do placar adverso, tivemos mentalidade forte para buscar até o final.

Andreas Pereira, acostumado ao VAR da Premier League, considerado o melhor sistema do mundo, também comentou. “Os dois pênaltis, se tivesse VAR, não seriam marcados. Tem que ter o VAR nesses jogos. Os árbitros já estão acostumados, então para ele também foi difícil.

Foto  Shutterstock

Por Folhapress

           

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Esporte

Jogos de Paris-2024 podem custar até R$ 27 bilhões para governo francês, diz tribunal

O valor foi apontado pelo presidente do órgão, Pierre Moscovici, que apresentou os números em caráter de estimativa.

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Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris-2024 poderão ter um custo de até 5 bilhões de euros, equivalente a R$ 27 bilhões, para o governo francês, informou o Tribunal de Contas da França, nesta terça-feira. O valor foi apontado pelo presidente do órgão, Pierre Moscovici, que apresentou os números em caráter de estimativa.

“Ainda não sabemos o custo certo. O tribunal de contas irá auditar as contas depois dos Jogos”, disse Moscovici, em entrevista à radio France Inter. “Estes Jogos deverão custar entre três e cinco bilhões (de euros)”, disse a autoridade, indicando uma margem de cálculo, que será finalizado somente ao fim das duas grandes competições.

“O Tribunal vai auditar as contas ao fim dos Jogos”, destacou Moscovici, que já foi ministro da Economia da França. Ele afirmou também que, apesar das altas cifras, os Jogos de Paris-2024 terão um impacto “moderado” nas contas públicas do país. Até o ano passado, a expectativa era de gastos da ordem de até 2,5 bilhões de euros.

A estimativa inclui apenas os gastos públicos para a realização do grande evento. Na soma total dos custos, incluindo o investimento feito pela iniciativa privada, as cifras devem alcançar os 9 bilhões de euros, algo em torno de R$ 48,6 bilhões.

A estimativa feita pelo presidente do Tribunal de Contas acontece no mesmo dia em que o governo francês divulgou que o déficit público do país alcançou 5,5% do PIB em 2023, número acima do esperado. A dívida pública francesa alcançou 110,6% do PIB.

Os Jogos Olímpicos de Paris-2024 serão disputados entre 26 de julho e 11 de agosto. A Paralimpíada acontecerá entre 28 de agosto e 8 de setembro.

Foto Reuters

Por Estadão

           

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