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Brasil

Sem atingir meta, vacinação contra sarampo e pólio terá novo ‘dia D’

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Ministério da Saúde passou a orientar estados e municípios para que mantenham os postos de saúde abertos em horário estendido

Sem atingir a meta de vacinação contra sarampo e poliomielite, o Ministério da Saúde passou a orientar estados e municípios para que mantenham os postos de saúde abertos em horário estendido neste sábado (1º).

Na prática, a medida ocorrerá como um segundo “dia D” da campanha de vacinação contra as duas doenças.

A quatro dias do fim da mobilização, prevista para ser encerrada na sexta-feira (31), balanço da pasta aponta que 3,3 milhões de crianças de um ano a menores de cinco anos ainda não foram vacinadas -o equivalente a 30% do público-alvo, composto por 11 milhões de crianças desta faixa etária.

Diante da dificuldade, o ministério orienta que estados e municípios que não alcançaram a meta realizem um novo dia de vacinação.

A organização do novo dia D, porém, dependerá de cada secretaria de saúde. O ministério orienta aos pais que busquem informações junto à rede de saúde sobre quais postos devem ficar abertos ao longo do dia.

Segundo o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, a nível nacional não há previsão de prorrogar a campanha, já que as vacinas estão disponíveis no calendário da rede de saúde.

A decisão sobre uma possível prorrogação, assim, dependerá de cada estado.

Até terça-feira (28), apenas um deles já havia atingido a meta: caso do Amapá, com 99,8% das crianças dessa faixa etária vacinadas contra a pólio e 99,4% contra o sarampo.

Outros estados, no entanto, ainda apresentam baixas coberturas. É o caso do Rio de Janeiro, com pouco mais de 51% das crianças já vacinadas, e do Distrito Federal.

Entre as capitais, os menores índices estão em Boa Vista e Salvador, ambas com cerca de 38% das crianças não vacinadas.

AVANÇO DO SARAMPO

Neste ano, a campanha de vacinação é “indiscriminada”, o que significa que mesmo crianças que estão com a carteirinha de vacinação em dia devem receber novas doses de reforço contra as duas doenças.

O objetivo é uniformizar a cobertura de vacinação em todo o país e evitar o avanço do sarampo.

Dados do último levantamento feito pelo ministério aponta que, desde fevereiro até 28 de agosto, já foram confirmados 1.553 casos da doença, com sete mortes. Outros 6.975 casos permanecem em investigação.

Dois estados registram surtos de sarampo: Amazonas, onde já foram confirmados 1.211 casos, e Roraima, com 300.

Também houve casos confirmados no Rio de Janeiro (18), Rio Grande do Sul (16), São Paulo (2), Rondônia (2), Pernambuco (2) e Pará (2). A pasta diz que a vacinação está sendo reforçada nesses locais para bloquear o avanço da doença.

Segundo o Ministério da Saúde, exames apontam que o genótipo do vírus que circula no país é o mesmo que circula na Venezuela -o que indica que o atual surto de sarampo é de origem importada.

Já em relação à poliomielite, dados da pasta não indicam registro de novos casos.

A recente queda nos índices de vacinação, porém, acendeu o alerta sobre o risco de um possível retorno da doença caso ocorra uma reintrodução do vírus e contato com não vacinados, uma situação que não ocorre desde 1990.

Em 2015, a taxa de vacinação de crianças contra a paralisia infantil era de 98,2%. Já em 2017, esse índice caiu para 77%.

ESQUEMA DE VACINAÇÃO

Realizada de forma indiscriminada a cada quatro anos, a campanha de vacinação visa elevar a cobertura e reforçar a proteção.

Durante a mobilização, a aplicação das doses tem esquemas diferentes dependendo da situação vacinal de cada criança. Crianças que nunca tomaram nenhuma dose de vacina contra a pólio, por exemplo, devem receber uma dose da VIP (vacina injetável).

Já aquelas que já tiverem tomado uma ou mais doses recebem a VOP (vacina oral), conhecida como gotinha. A ideia é reforçar a imunização contra a doença.

Contra o sarampo, a campanha prevê que todas as crianças recebam uma dose da vacina tríplice viral. A exceção são aquelas que já foram vacinadas nos últimos 30 dias.

Segundo as secretarias de saúde, a vacina é contraindicada apenas para crianças imunodeprimidas, como aquelas submetidas a tratamento de leucemia e pacientes de câncer.

Já crianças alérgicas à proteína lactoalbumina, presente no leite de vaca, devem informar o quadro às equipes de saúde. Neste caso, elas recebem outra vacina contra sarampo, produzida pelo instituto BioManguinhos.

Por Folhapress. 

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Brasil

Brasil ultrapassa 1.500 mortes por dengue em 2024

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Neste ano, 1.544 pessoas morreram em decorrência de dengue no Brasil. O número é o maior deste século. A doença se mantém em alta no país.

Ao todo, foram registrados 3.507.602 casos prováveis da doença. Só nas últimas 24 horas, foram 197.118 novas infecções. Os dados são do Ministério da Saúde, divulgados nesta 5ª feira (18.abr.2024).

Leia abaixo os principais números:  

– Minas Gerais é a unidade da federação com maior número de casos prováveis: 1.089.108;

– O Distrito Federal tem o maior coeficiente de incidência (número de casos a cada 100 mil habitantes): 7.894,3,6.

– São Paulo tem o maior número de pessoas mortas: 320.

Por Poder 360

           

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Brasil

Banco Central comunica o vazamento de dados de 3 mil chaves Pix

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Um total de 3.020 chaves Pix de clientes do Banco do Estado do Pará S.A. (Banpará) tiveram dados vazados, informou nesta quinta-feira (18) o Banco Central (BC). Esse foi o oitavo vazamento de dados desde o lançamento do sistema instantâneo de pagamentos, em novembro de 2020.

Segundo o BC, o vazamento ocorreu entre 20 de março e 13 de abril de 2024 e abrangeu as seguintes informações: nome do usuário, Cadastro de Pessoa Física (CPF) com máscara, instituição de relacionamento, agência e número da conta.

O vazamento, apontou o BC, ocorreu por causa de falhas pontuais em sistemas da instituição de pagamento. A exposição, informou o BC, ocorreu em dados cadastrais, que não afetam a movimentação de dinheiro. Dados protegidos pelo sigilo bancário, como saldos, senhas e extratos, não foram expostos.

Embora o caso não precisasse ser comunicado por causa do baixo impacto potencial para os clientes, a autarquia esclareceu que decidiu divulgar o incidente em nome do “compromisso com a transparência”.

Todas as pessoas que tiveram informações expostas serão avisadas por meio do aplicativo ou do internet banking da instituição. O Banco Central ressaltou que esses serão os únicos meios de aviso para a exposição das chaves Pix e pediu para os clientes desconsiderarem comunicações como chamadas telefônicas, SMS e avisos por aplicativos de mensagens e por e-mail.

A exposição de dados não significa necessariamente que todas as informações tenham vazado, mas que ficaram visíveis para terceiros durante algum tempo e podem ter sido capturadas. O BC informou que o caso será investigado e que sanções poderão ser aplicadas. A legislação prevê multa, suspensão ou até exclusão do sistema do Pix, dependendo da gravidade do caso.

Esse foi o oitavo incidente de vazamentos de dados do Pix desde a criação do sistema, em novembro de 2020. Em agosto de 2021, ocorreu o vazamento de dados 414,5 mil chaves Pix por número telefônico do Banco do Estado de Sergipe (Banese).  Inicialmente, o BC tinha divulgado que o vazamento no Banese tinha atingido 395 mil chaves, mas o número foi revisado mais tarde.

Em janeiro de 2022, foi a vez de 160,1 mil clientes da Acesso Soluções de Pagamento terem informações vazadas. No mês seguinte, 2,1 mil clientes da Logbank pagamentos também tiveram dados expostos.

Em setembro de 2022, dados de 137,3 mil chaves Pix da Abastece Ai Clube Automobilista Payment Ltda. (Abastece Aí) foram vazados. Em setembro do ano passado, 238 chaves Pix da Phi Pagamentos tiveram informações expostas.

Em março deste ano, ocorreram dois incidentes. Cerca de 46 mil clientes da Fidúcia Sociedade de Crédito ao Microempreendedor e à Empresa de Pequeno Porte Limitada (Fidúcia) tiveram informações vazadas. Dias depois, o BC informou o vazamento de 87 mil chaves da Sumup Sociedade de Crédito.

Em todos os casos, foram vazadas informações cadastrais, sem a exposição de senhas e de saldos bancários. Por determinação da Lei Geral de Proteção de Dados, a autoridade monetária mantém uma página em que os cidadãos podem acompanhar incidentes relacionados com a chave Pix ou demais dados pessoais em poder do BC.

Fonte: AGÊNCIA BRASIL

 

           

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Brasil

Apostas online só poderão ser pagas por Pix, transferência ou débito

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O governo definiu as regras para pagamentos de prêmios e de apostas esportivas de quota fixa, o chamado mercado bet.

Criada em 2018, pela Lei 13.756, a modalidade lotérica que reúne eventos virtuais e reais vem sendo regulamentada desde o ano passado.

De acordo com portaria do Ministério da Fazenda publicada nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial da União, as apostas deverão ser prontamente pagas e não poderão ser feitas com cartões de crédito, boletos de pagamento, ou pagamentos com intermediário nem com dinheiro, cheque ou criptomoedas. Dessa forma, as transações financeiras do mercado de bets foram restritas às operações diretas entre contas autorizadas pelo Banco Central.

Os prêmios devem ser pagos em um prazo de 120 minutos, após o fim do evento que gerou as apostas, por meio de uma contra transacional, ou seja, criada pelo operador do mercado de bets, em um banco autorizado, exclusivamente, para receber os aportes das apostas e separada do patrimônio do operador. A conta manterá o valor do prêmio até a transferência ao vencedor da aposta, que só poderá acessar o valor por meio da conta bancária cadastrada no momento da aposta.

A cada encerramento de uma sessão de apostas, o operador fará a apuração dos prêmios e do valor de sua remuneração, conforme o previsto na lei, e deverá garantir a premiação, mesmo que haja saldo insuficiente na conta transacional. As regras permitem que o saldo dessas contas pode ser aplicado em títulos públicos federais.

Além disso, os operadores de bets deverão manter uma reserva financeira mínima de R$ 5 milhões, também na forma de títulos públicos federais, fora das contas transacionais e também das contas próprias para prevenir caso de falência. Com informações da Agência Brasil.

Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Por Diário de Pernambuco

           

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