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Esporte

TCU diz que patrocínio estatal é irregular e complica clubes

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Todos os contratos entre Caixa e clubes vencem entre dezembro e abril próximos.

Mais de duas dezenas de clubes da elite do futebol brasileiro podem ter que dar adeus ao patrocínio da Caixa Econômica Federal, presente na maioria das camisas das Séries A e B. Em acórdão nesta quarta-feira (28), o TCU (Tribunal de Contas da União) definiu que é “irregular a prorrogação de contratos de patrocínio” de empresas estatais, uma vez que os mesmos “não se constituem em serviço de natureza contínua”.

Todos os contratos entre Caixa e clubes vencem entre dezembro e abril próximos. Também devem ser afetados contratos com confederações como as de vôlei, desportos aquáticos e atletismo, patrocinadas há décadas pelas mesmas estatais.

O acórdão 2770, que teve como relator o ministro Vital do Rêgo, é derivado de um processo aberto pelo TCU em 2016 e que promoveu auditorias em contratos de patrocínios de diversas empresas estatais, entre elas o Banco do Brasil, a Petrobras e o BNDES, além da Caixa, que são alguns dos mais importantes patrocinadores do esporte brasileiro.

Desde 2014 os contratos de patrocínios das estatais são regulados por uma instrução normativa da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República). Ali aparece escrito que “para a prestação de contas do patrocínio, o patrocinador exigirá do patrocinado, exclusivamente, a comprovação da realização da iniciativa patrocinada e das contrapartidas previstas no contrato”. O documento cita, como contrapartidas, basicamente a exposição das marcas.

Pelo atual modelo, o contrato de patrocínio da Caixa, um banco estatal, com os clubes, se assemelha àqueles comuns no setor privado. A Caixa faz o aporte financeiro e, em troca, o clube patrocinado entrega, como contrapartida, visibilidade para a Caixa. Não há exigência de comprovação de como o dinheiro foi gasto.

Apesar da recomendação da unidade técnica, que sugeria inclusive um teto de salários que poderiam ser pagos com os recursos do patrocínio, em seu voto, o relator Vital do Rêgo negou a exigência de prestação de contas com comprovantes de despesas nos moldes dos patrocínios incentivados -algumas estatais, como os Correios, exigem esses comprovantes.

Ainda assim, outras recomendações da área técnica constam no acórdão. Nele, os ministros do TCU determinam que a Secom oriente as estatais “que é irregular a prorrogação de contratos de patrocínio”, e que promova alterações na instrução normativa para “apresentar maior detalhamento dos elementos mínimos que devem compor o planejamento de ações de patrocínio” e para “apresentar maior detalhamento dos elementos mínimos que devem compor a motivação adequada dos patrocínios”.

O TCU também determinou que a Secom altere a instrução normativa para que a mesma contenha “formas possíveis de precificação e avaliação de retorno de ações de patrocínio” e que implemente a obrigatoriedade de transparência das ações de patrocínio, com disposição de informações no site das estatais, incluindo, em especial, a motivação para a seleção do patrocinado. O ministro Vital do Rêgo, porém, não acompanhou a unidade técnica no sentido de exigir que a instrução normativa seja alterada em até 180 dias. Assim, o TCU não colocou prazos.

Desde que a Caixa começou a patrocinar clubes de futebol de forma maciça, em 2013, uma das principais críticas que a estatal recebe é por não apontar claramente os motivos que a fazem patrocinar determinados clubes, em detrimentos de outros do mesmo torneio, pagando valores expressivamente diferentes entre eles. Bahia e Vitória, por exemplo, têm contrato de R$ 6 milhões, ante R$ 4 milhões para o Ceará. Cruzeiro e Atlético-MG (R$ 13 milhões) ganham mais que Santos e Botafogo (R$ 10 milhões). A Caixa costuma alegar que essas decisões são estratégicas comerciais e que, por isso, não são públicas.

Além das “determinações”, no acórdão desta quarta o TCU faz “recomendações” à Secom. Entre elas está que a secretaria “avalie formas possíveis de avaliação de retorno das ações de patrocínio, capazes de demonstrar o vínculo entre a ação de patrocínio e os respectivos objetivos de comunicação e de negócio pré-definidos”. (Com informações da Folhapress)

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Esporte

Governo francês promete oferecer proteção à saúde mental dos atletas locais durante Olimpíada

A promessa foi feita pela ministra do Esporte da França, Amélie Oudéa-Castéra.

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Os atletas franceses na Olimpíada de Paris-2024 vão receber melhor proteção para sua saúde mental, com prioridade para conter o assédio online e o cyberbullying. A promessa foi feita pela ministra do Esporte da França, Amélie Oudéa-Castéra, e pela secretária de estado de Assuntos Digitais, Marina Ferrari, nesta sexta-feira.

Ao longo das últimas semanas, elas discutiram maneiras de garantir que a saúde mental seja prioridade dos atletas da casa durante os Jogos Olímpicos, que serão disputados entre o dia 26 de julho e 11 de agosto.

Oudéa-Castéra afirmou que a ameaça do cyberbullying à saúde mental se amplia quando atletas de alto nível estão continuamente no centro das atenções, como acontecerá durante a Olimpíada. “Os atletas, assim como muitos dos nossos cidadãos, estão expostos a esses riscos. Estamos implementando as ferramentas para ajudar nossos atletas, mas também nossos jovens e todos os franceses.”

Um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Esporte, Especialização e Desempenho da França (INSEP) mostrou que 15% dos atletas apresentaram sinais de ansiedade elevada ou depressão, sendo que os primeiros sinais de dificuldades psicológicas começam, em média, aos 17 anos.

Os fatores de risco já são bem conhecidos. Eles incluem estar longe da família por longos períodos de tempo, pressão dos torcedores, expectativas dos patrocinadores, reações de pessoas que perdem apostas, medo do fracasso e pressão constante para obter resultados. Esses fatores são ampliados pela exposição constante nas redes sociais.

O governo, então, estabeleceu planos para proteger mais a saúde mental. A partir de junho, o site France.sport, dedicado aos atletas de alto nível, terá uma seção chamada “Saúde Mental”, na qual os atletas podem acessar um guia com conselhos práticos e um questionário de autoavaliação. Eles também terão acesso a um psicólogo recomendado pelo INSEP. Os mesmos serviços continuarão após os Jogos e também estarão disponíveis para a comissão técnica.

O Ministro do Esporte prometeu trabalhar com outros ministérios para desenvolver e apoiar a profissão de coach mental, alguém que trabalha em estreita colaboração com os atletas para ajudar na sua preparação mental, a fim de melhorar o seu desempenho.

Entre outras medidas, na Vila Olímpica, no subúrbio de Saint-Denis, um oficial de salvaguarda da delegação olímpica e paralímpica francesa e três oficiais de assistência social (que são psicólogos treinados) estarão no local durante os Jogos. Eles oferecerão assistência aos atletas e funcionários que estejam com dificuldades de saúde mental e, se necessário, poderão ser mobilizados para apoiar os atletas que estão hospedados fora da Vila principal.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Esporte

Ginasta da Espanha morre ‘repentinamente’ aos 17 anos vítima de meningite

María Herranz Gómez morreu aos 17 anos vítima de meningite.

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A ginasta espanhola María Herranz Gómez morreu aos 17 anos vítima de meningite. De acordo com informações da Câmara Municipal de Cabanillas del Campo, cidade na Espanha, a doença atingiu a atleta de ginástica de trampolim de forma abrupta, em 24 horas, e o óbito foi declarado no Hospital Universitário da cidade.

“María nos deixou repentinamente. A Câmara Municipal de Cabanillas del Campo deseja expressar o mais profundo pesar e dor por uma circunstância tão trágica, e envia as mais profundas condolências a todos os familiares e amigos de María”, escreveu o órgão em nota. A cidade também decretou luto oficial de dois dias.

María representou a seleção espanhola na Copa do Mundo de ginástica de trampolim, que ocorreu em Birmingham, na Inglaterra, em novembro do ano passado. A jovem também competiu no Campeonato Espanhol.

A Federação Espanhola de Ginástica lamentou a morte da jovem. “Nossas mais profundas condolências à família e amigos. A ginástica espanhola sempre se lembrará de você”, disse a entidade nas redes sociais.

Foto Shutterstock

Por Estadão

           

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Esporte

São Paulo contrata técnico argentino Zubeldía

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O São Paulo contratou o técnico argentino Luis Zubeldía para comandar o time até o fim de 2025.

Ele treinou o LDU de Quito no ano passado, conquistando a Copa Sul-Americana contra o Fortaleza.

O anúncio deve ser feito nas próximas horas. O acordo já foi selado, mas ainda falta assinar o contrato. O clube e o empresário do treinador estão acertando detalhes burocráticos.

O presidente do São Paulo, Julio Casares, fez uma reunião de mais de uma hora por Zoom com Zubeldía na tarde de quinta (18). O técnico estava na Argentina.

Zubeldía, que tem 43 anos, sempre foi a primeira opção do São Paulo, que chegou a sondá-lo de forma indireta no começo do ano para susbstituir Dorival Junior, que foi para a seleção brasileira.

O empresário dele sinalizou, no entanto, naquele momento, que o treinador ainda queria ficar mais tempo fora do mercado. Ele tinha se desligado havia pouco tempo do LDU de Quito, do Equador. E Thiago Carpini foi contratado, para ser demitido na quinta (18), depois de apenas quatro meses no comando do time e uma sucessão de fracassos.

Neste domingo (21), contra o Atlético-GO, pelo Brasileiro, o tricolor deve ser comandado pelo auxiliar fixo Milton Cruz. O argentino deve acompanhar a partida da tribuna.

A tendência é de a estreia ser contra o Barcelona, no Equador, na quinta, pela Libertadores.

Além do LDU, Zebeldía já treinou clubes como o argentino Lanús, onde também foi jogador, Barcelona (Equador), Racing (Argentina), Cerro Porteño (Paraguai) e Alavés (Espanha).

Carpini foi demitido depois da derrota de 2 a 1 para o Flamengo pelo Campeonato Brasileiro na noite de quarta (17).

Anunciado no início de janeiro como substituto de Dorival Junior, ele comandou o São Paulo em apenas 18 jogos, com sete vitórias, seis empates e cinco derrotas, com aproveitamento de 50%.

Fonte:  FOLHAPRESS

 

 

           

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