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Trump impõe limites a perguntas de jornalistas que atuam na Casa Branca

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O caráter da medida, descrito por autoritário por jornalistas americanos, preocupa especialistas em mídia

Uma pergunta por jornalista. Novos questionamentos só mediante a aprovação do presidente ou de funcionários do governo. E quem não obedecer se arrisca a ter a credencial que dá acesso à Casa Branca suspensa ou mesmo revogada.

Essas são as novas regras para entrevistas coletivas oficiais anunciadas na segunda-feira (19) pela gestão de Donald Trump, criadas após a contenda entre o republicano e o repórter da CNN Jim Acosta no início de novembro.

O caráter da medida, descrito por autoritário por jornalistas americanos, preocupa especialistas em mídia, que a veem como forma de intimidar jornalistas críticos.

Não há precedentes na história recente dos Estados Unidos de regras para entrevistas como as criadas pela atual administração, segundo Will Youmans, professor de mídia e relações públicas da Universidade George Washington.

“Presidentes anteriores se baseavam mais em convenções sociais e entendimentos”, diz.

Para ele, o regulamento é vago e pode abrir caminho para uma punição seletiva de jornalistas. Ou seja, os mais críticos à presidência seriam repreendidos, enquanto aqueles que se mostrassem mais benevolentes receberiam um tratamento diferenciado.

O fim da possibilidade de contestar as respostas dadas pelo entrevistado é o que mais preocupa Gabe Rottman, um dos diretores do Comitê de Repórteres pela Liberdade de Imprensa, organização sediada em Washington.

“Repórteres sempre fazem mais de uma pergunta, é da natureza do seu trabalho cavar mais fundo”, diz. “Trata-se de uma clara tentativa de intimidar os profissionais para que não façam perguntas duras.”

Rottman afirma que a entidade vai monitorar de perto a implementação das novas regras para que a liberdade de imprensa não seja minada.

O diretor do projeto de Expressão, Privacidade e Tecnologia da ACLU (American Civil Liberties Union), Ben Wizner, afirmou em nota que as regras deveriam ser revisadas para que “nenhum jornalista seja chutado para fora da Casa Branca por fazer o seu trabalho”.

“A Casa Branca pertence ao público, não ao presidente, e o trabalho da imprensa é fazer perguntas difíceis, não ser uma companhia educada.”

A criação do código de conduta foi anunciada por Trump na última sexta. Na ocasião, disse que “as pessoas vão ter que se comportar” e que “é preciso agir com respeito” ao lidar com autoridades.

A secretária de imprensa do governo, Sarah Sanders, afirmou que as regras foram criadas com certo “grau de arrependimento”.

“Preferíamos continuar a realizar as entrevistas coletivas da Casa Branca com base em um conjunto de normas profissionais tácitas”, afirmou.

“Mas, dada a posição tomada pela CNN, nós nos sentimos agora obrigados a substituir práticas compartilhadas anteriores por regras explícitas.”

Sanders tampouco descarta a possibilidade de que novas regras sejam criadas para guiar a atitude de profissionais em áreas específicas da sede do governo, como o jardim.

Trump e Acosta discutiram durante uma entrevista coletiva realizada em 7 de novembro, um dia após as eleições legislativas. O jornalista despertou a fúria presidencial ao insistir na caravana de migrantes da América Central.

O episódio resultou na suspensão da credencial de Acosta que dá acesso à residência presidencial. A justificativa da gestão foi de que ele tocou de forma agressiva em uma auxiliar que tentava tirar o microfone de sua mão e que agiu de forma desrespeitosa com os colegas ao não ceder a vez.

O passe foi recuperado na segunda, após alguns dias de batalha judicial entre a CNN e a Casa Branca.

No Brasil, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, já encerrou subitamente entrevistas ao receber perguntas que considerou inadequadas e concedeu coletivas excluindo veículos, entre eles a Folha de S.Paulo.

Ele também disse que cortaria verba de publicidade oficial do governo e de empresas estatais de veículos que critiquem o governo e citou a Folha como exemplo.

Por Folhapress. 

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Mundo

Putin considera absurda ideia de que Rússia quer atacar Europa

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O presidente russo, Vladimir Putin, qualificou como absurdas as declarações do Ocidente de que a Rússia, depois da Ucrânia, se prepara para atacar a Europa. Ele falou durante reunião com pilotos militares na região de Tver, no norte do país.

“O que dizem sobre irmos atacar a Europa, depois da Ucrânia, é um disparate total, é intimidação da sua população”, disse Putin citado hoje por agências russas.

Ele afirmou que os satélites dos Estados Unidos (EUA) temem uma Rússia grande e forte”, mas garantiu que não têm razão para esse receio.

“Não temos nenhuma intenção agressiva em relação a esses países”, destacou.

Putin disse ser um “total absurdo” falar sobre a possibilidade de “um ataque a outros países, como à Polônia e aos países bálticos”. Acrescentou que as declarações sobre a ameaça russa são “simples delírios”.

O presidente lembrou que em 2022, a despesa militar dos Estados Unidos, líder da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), foi de US$ 811 bilhões, enquanto a da Rússia foi de US$ 72 bilhões.

“Com essa correlação vamos lutar com a Otan? É um disparate”, observou.

Ao mesmo tempo, Putin alertou que os caças F-16, a serem fornecidos à Ucrânia, serão considerados “alvos legítimos”, independentemente de onde operem.

A Rússia lançou, em 24 de fevereiro de 2022, ofensiva militar na Ucrânia, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e “desnazificar” o país vizinho, independente desde 1991, após a desagregação da antiga União Soviética.

Fonte: Agência Brasil

 

           

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Espanha: Homem é encontrado vivo 21 anos após desaparecer e mudar de família

O homem desapareceu sem dar satisfação para a família, incluindo esposa, filhos e irmãos. Na época, ele enfrentava problemas econômicos e de saúde.

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Um homem que sumiu de Bilbao, na Espanha, há 21 anos, sem deixar pistas, foi encontrado vivo na cidade de Caparroso, em Navarra.

De acordo com jornais espanhóis, o caso aconteceu em 2003. O homem desapareceu sem dar satisfação para a família, incluindo esposa, filhos e irmãos. Na época, ele enfrentava problemas econômicos e de saúde.

Depois de desaparecer, o homem reconstruiu a vida em Caparroso. Lá, vive desde 2007 com uma nova família. Ele também se integrou a um grupo de feirantes que viaja pelo norte da Espanha.

Apesar do desaparecimento ter sido em 2003, a família só denunciou o caso seis anos depois, em 2009. Naquela época, eles acreditavam que ele ainda estivesse em Bilbao, no bairro de Zorrotza, vivendo em situação de rua.

A Guarda Civil investigou o caso e chegou a coletar o DNA de um dos filhos para identificação, mas não precisou usar. A polícia também não encontrou nenhum registro de óbito.

O paradeiro do homem foi descoberto através de uma conta bancária ativa em seu nome. A Guarda Civil identificou movimentações mensais na conta. No dia 19 de março, as autoridades o localizaram em Caparroso e confirmaram que ele estava bem de saúde.

Quando questionado sobre o interesse em contatar a família original, o homem disse não ter o telefone deles, mas que, se eles quisessem, poderiam entrar em contato através do número de um familiar da nova família para combinar um encontro. A imprensa não informa se o reencontro já aconteceu, mas diz que as famílias já tiveram um primeiro contato.

Foto Guardia Civil

Por Notícias ao Minuto

           

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Navio que bateu em ponte em Baltimore passou por inspeções em 2023

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O navio responsável pelo desabamento de uma ponte em Baltimore, nos Estados Unidos (EUA), no qual morreram seis pessoas, tinha a documentação em ordem e passou por duas inspeções em junho e setembro de 2023.

A Autoridade Marítima e Portuária de Singapura disse que o MV Dali, com bandeira do país desde 2016, foi classificado como “ClassNK” e tinha certificados válidos que cobriam “a integridade estrutural do navio e a funcionalidade do seu equipamento”, de acordo com comunicado.

Na vistoria de junho, o porta-contêineres tinha o monitor de pressão de bancas avariado, mas foi reparado, estando prevista nova avaliação da embarcação em junho deste ano.

A Autoridade Portuária afirmou que está em contato com a Guarda Costeira dos EUA para “prestar a assistência necessária”, indicando que vai também abrir investigação própria sobre o acidente.

O Synergy Group de Singapura, que opera o Dali, confirmou que nenhum dos 22 membros da tripulação ficou ferido e disse que trabalha com as autoridades para determinar a causa do acidente.

A “causa exata” da colisão do navio com um dos pilares da ponte Francis Scott Key, na cidade norte-americana no leste dos EUA, ainda não foi determinada. O choque provocou o desmoronamento da infraestrutura à 1h30 dessa terça-feira (horário local).

Antes da colisão, a tripulação do porta-contentores emitiu aviso de que estava à deriva, permitindo às autoridades cortar o tráfego na ponte e evitar tragédia maior.

Depois de procurar sobreviventes nas águas, a Guarda Costeira dos EUA indicou que, tendo em conta a hora e a temperatura, considerava que os seis desaparecidos estavam mortos.

O bloqueio do Porto de Baltimore, causado pela queda da ponte, deverá ter graves consequências econômicas para a região. O presidente dos EUA, Joe Biden, prometeu reconstruir a ponte o mais rapidamente possível.

O Porto de Baltimore é o nono maior dos EUA em termos de valor e carga estrangeira movimentada. Emprega mais de 15 mil pessoas diretamente e quase 140 mil de forma indireta.

Fonte:Agência Brasil

 

 

           

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