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Saúde

8 testes simples de saúde que você pode fazer em casa

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Vivemos em uma época em que avanços da ciência ampliam nossa longevidade média. Mas a tecnologia também pode ter nos afastado de sinais que nosso próprio corpo dá analógica e organicamente, indicativos esses que eram boa parte do que nossos antepassados tinham para detectar alterações e problemas de saúde.

A própria internet traz “receitas” para que alguns desses sinais sejam identificados em testes simples, individuais e domésticos. A BBC News Brasil apresentou a diversos médicos alguns testes sugeridos nos mundos online e offline e reuniu aqueles que, na opinião dos especialistas, são verdadeiramente úteis e têm embasamento técnico – alguns deles, inclusive, são usados nas próprias consultas.

“Autotestes” que recorrem a desenhos, movimentos simples com o corpo ou varreduras na pele podem indicar desde inchaços nas pernas a alterações em capacidades cognitivas decorrentes do envelhecimento ou uma predisposição a cânceres.

Mas vale um alerta importante: todos os médicos entrevistados citaram as palavras “rastreio”, “rastreamento” ou screening para definir esses testes. Ou seja, muito longe de ser um diagnóstico avaliado por um profissional, eles servem para fazer pacientes ficarem mais atentos a possíveis sintomas que, aí sim, devem ser levados ao médico.

Isto porque a generalidade e simplicidade dos testes podem levar a coisas como falsos positivos ou negativos, ou ainda à confusão de sintomas que podem refletir doenças diferentes. Por isso, a consulta com um médico é fundamental para que o rastreio se transforme em um diagnóstico.

Por outro lado, estas checagens “autoadministradas” podem ser uma forma de cada um de nós registramos um histórico – e de ficarmos mais conscientes da nossa própria sáude.

 

Cabeçalho com ilustração: Desenhar relógios

 

Uma folha de papel, uma caneta e um desenho simples podem despertar o alarme para alterações importantes na capacidade cognitiva.

Este teste, uma tarefa que faz parte de algumas baterias de avaliações conduzidas por neurologistas nos consultórios, consiste no seguinte: de preferência acompanhada, a pessoa testada deve desenhar um relógio em uma folha de papel. Primeiro o círculo, depois os números na ordem correta; e por último os ponteiros – há diversas versões para qual horário eles devem apontar, mas o neurologista Fabio Porto, do Hospital das Clínicas de São Paulo, recomenda 2h45 ou 11h10.

Também há pelo mundo diferentes estudos e versões sobre como os resultados devem ser medidos mas, em geral, um relógio “anormal” deve chamar a atenção – quando aparece, por exemplo, com números repetidos ou fora de ordem; ponteiros fora de lugar; ou horário diferente do pedido.

Demora, dificuldades na compreensão da instrução ou na execução podem indicar alterações na memória e cognição – principalmente com o envelhecimento, quando essas alterações se manifestam mais e podem ser sintomas de Alzheimer e demência.

“É um teste que envolve as funções visuais e também as funções do lobo frontal (uma parte do cérebro), como planejamento, raciocínio lógico e abstração”, explica Porto.

“Inicialmente, o ideal é que o desenho seja espontâneo. Se a pessoa não conseguir, outra pode pedir que ela copie um desenho já feito. Se a função visual estiver ruim, a cópia também ficará ruim; se a parte frontal estiver mais debilitada, possivelmente a cópia não ficará ruim.”

Outras pequenas e fáceis tarefas que podem manifestar desvios importantes são, segundo recomenda o neurologista, falar os meses do ano de trás para frente; ou, em um minuto, pronunciar aproximadamente mais de 11 palavras com uma mesma letra inicial (exemplo: F ou P) ou parte de uma mesma categoria (como animais ou objetos de cozinha).

“É importante lembrar, porém, que esses testes podem levar a resultados influenciados por outros fatores, como desatenção, ansiedade, depressão, escolaridade e não compreensão do enunciado”, ressalta.

Cabeçalho com ilustração: Sentar e levantar

Ilustração mostra movimentos que devem ser feitos no teste de sentar e levantar

Desenvolvido por dois pesquisadores brasileiros, o Teste Sentar e Levantar (TSL) ganhou o mundo como uma ferramenta simples para avaliar a combinação de quatro componentes da saúde de uma pessoa: peso, flexibilidade, equilíbrio e potência muscular.

O teste deve ser feito com roupas confortáveis, pés descalços, em superfície plana e de preferência acompanhado – ainda mais em grupos com condições especiais de saúde, como grávidas e idosos.

A proposta é basicamente que a pessoa testada, em posição de quem vai se sentar (com os pés cruzados), abaixe-se e levante-se sem encostar qualquer outra parte do corpo que não as solas dos pés. Não há preocupação com a velocidade dos movimentos.

Em uma pontuação total de dez, considerando as duas etapas (sentar e levantar), perde-se um ponto a cada parte do corpo encostada no chão – como uma das mãos, o antebraço, o joelho e a face lateral da perna. Um ponto é perdido também se a pessoa usar uma mão para apoiar-se sobre o joelho ou a coxa.

Se cambalear, a pessoa tem subtraído ainda 0,5 ponto.

Exemplo: se uma pessoa se desequilibra ao abaixar (0,5 ponto) e, na hora de levantar, desequilibrar mais uma vez (0,5 ponto) e usar uma das mãos (1 ponto) como impulso, sua pontuação é 8.

A pontuação ideal está na faixa de 8 a 10 pontos, mas varia por sexo e idade.

“É muito raro pessoas com mais de 65 anos conseguirem ter a pontuação total”, exemplifica Claudio Gil Araújo, autor do método e pós-doutor em Medicina do Exercício.

Monitorando o histórico de saúde de 2.000 pessoas por anos, os pesquisadores brasileiros perceberam que boas pontuações eram poderosas ferramentas de previsão da qualidade e expectativa de vida.

Pessoas que tiveram menos de entre 6 e 7,5 pontos apresentaram probabilidade duas vezes maior de morrer nos próximos seis anos do que aqueles acima desse limiar; aqueles com 3 ou menos pontos tiveram essa chance aumentada em cinco vezes.

Segundo o médico, cada componente presente no teste tem ligação com problemas de saúde: na literatura, o excesso de peso está associado a certos tipos de câncer, AVCs e infartos; já a falta de equilíbrio, flexibilidade e potência muscular podem levar a fraturas e quedas.

“Não é uma relação direta, mas os fatores que estão sendo medidos no teste mostram uma predisposição a alguns problemas de saúde.”

A boa notícia é que aqueles com pontuações relativamente baixas podem buscar melhorar a nota – e consequentemente, a sua saúde. Por exemplo, com exercícios físicos. Assim, o teste pode ser feito e registrado sucessivas vezes, construindo um histórico.

Cabeçalho com ilustração: Sinal de cacifo

Ilustração mostra movimentos que devem ser feitos no teste de sinal de cacifo

Este teste tem até um nome na literatura médica: o sinal de cacifo, que consiste em usar o polegar ou dois dedos juntos e pressionar, por 5 a 10 segundos, a pele da perna, na região entre o joelho e o tornozelo, ou o peito do pé.

Caso a marca do dedo fique na pele “afundada” depois de alguns poucos segundos, pode ser um sinal de retenção de líquido, um problema na circulação. O normal é que a pele volte ao normal quase imediatamente.

A retenção de líquido pode ser resultado de situações cotidianas, como ficar muito tempo em pé; do uso de tratamentos hormonais, como anticoncepcionais; ou ainda de condições de saúde mais sérias, como insuficiência cardíaca e cirrose.

Cabeçalho com ilustração: Refil capilar nos dedos

Ilustração mostra movimentos que devem ser feitos no teste de refil capilar

Os dedos podem ser usados mais uma vez para avaliar a circulação (de sangue e outros fluidos através das veias, artérias e vasos linfáticos), dessa vez usando um deles para pressionar a unha de outro dedo, deixando-a mais clara.

Ao soltar, caso a cor embaixo da unha demore mais de aproximadamente 2 segundos para voltar à cor normal, pode ser sinal de alguma anormalidade.

“Pessoas com doenças vasculares periféricas têm esse mecanismo um pouco mais lentificado”, exemplifica o cardiologista Guilherme Renke, do Instituto Nacional de Laranjeiras (INC).

Um “refil” mais lento pode indicar ainda desidratação ou choque, inclusive em crianças.

“A vascularização (irrigação) dos dedos ocorre em microcapilares. Quando a gente pressiona o dedo e ele fica mais claro, estamos expulsando o sangue; então, quando soltamos, a velocidade com que esse enchimento volta indica o quanto uma pessoa é mais saudável do ponto de vista vascular”, explica.

Cabeçalho com ilustração: Contar pintas e manchas

Muitos estudos já buscaram associar um número determinado de pintas e manchas no corpo a um maior risco de melanoma, um câncer de pele agressivo.

Levando em consideração um consenso de que cerca de 100 nevos (pintas ou sinais na pele de tamanho, cor e saliência variadas) pelo corpo indicam uma maior predisposição à doença, os autores de um estudo publicado em 2015 no periódico British Journal of Dermatology procuraram alguma parte do corpo que pudesse representar esse número em uma escala menor – para que pacientes não precisassem gastar muito tempo e esforço fazendo uma busca de dezenas de marcas em toda parte.

Considerando um grupo de milhares de mulheres inglesas e brancas, os cientistas definiram que a presença de 11 nevos (com no mínimo 2mm de diâmetro) no braço direito é um indicativo de maior risco deste câncer – e, logo, da necessidade de mais precaução, como uso de protetor solar e consultas com especialistas.

O dermatologista oncológico Aldo Toschi, do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC), afirma que este tipo de busca pelo próprio paciente ajuda na compreensão dos riscos da doença pelos leigos e pode fazer com que estes cheguem mais cedo ao especialista caso haja algum motivo de desconfiança.

Mas, claro, esta tarefa caseira não deve levar nem a um relaxamento no caso daqueles que não verificam tantos nevos, nem a um desespero para os que encontram.

“É fundamental considerar outros aspectos, como o histórico familiar da doença, a exposição ao sol e o tipo de pele, já que pessoas com peles, cabelos e olhos claros têm maior risco”, explica.

Ele diz ainda que, no consultório, é comum que especialistas avaliem também o número, concentração e características de marcas na pele em partes do corpo como as costas, os ombros e as mãos. Com a experiência, estes profissionais não precisam fazer contagens exatas, mas estão acostumados a ficar alertas com nevos assimétricos, com bordas irregulares e cores variadas em uma mesma mancha.

Em seguida, essa análise no contato direto com o paciente é aprimorada com exames como a dermatoscopia e mapeamento corporal.

Toschi acrescenta ainda que, hoje, os médicos tendem a ficar mais alertas com manchas com a partir de 6mm de diâmetro.

Cabeçalho com ilustração: Autoexames

No Google Trends, que capta as principais pesquisas no buscador, o autoexame mais procurado no Brasil é de longe o de mama – um sinal do sucesso de campanhas de conscientização pela prevenção do tipo de câncer mais incidente nas mulheres no país depois do de pele não melanoma.

Mas é importante lembrar que a maior parte dos nódulos e secreções que podem ser encontrados nessa busca não estão necessariamente relacionados ao câncer.

Recomenda-se que o autoexame de mama seja feito mensalmente, depois da menstruação, em frente ao espelho, em pé e depois deitada – e, claro, sem roupa, pelo menos na parte de cima do corpo. Em 2018, a BBC News Brasil publicou um vídeo orientando como fazer o autoexame de mama e por que ele é importante.

O site do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC) traz ainda arquivos com outros tipos de autoexames: da boca, pele, testículos e tireóide; confira aqui.

Cabeçalho com ilustração: Bolsa de água quente para buscar origem da dor

No caso da desconfiança de que uma dor seja muscular, colocar uma bolsa de água quente na região pode confirmar a hipótese, se a dor for aliviada ou passar – pois o objeto quente tem o efeito de relaxar os músculos.

Diante de uma dor no pescoço, por exemplo, o alívio com a bolsa de água pode separar o torcicolo (de origem muscular) de algo mais sério, como uma hérnia.

Mas André Salgado, clínico geral, destaca que isso serve mais para dores superficiais – aquelas agudas, como decorrentes de um infarto ou uma apendicite, requerem uma intervenção mais urgente. Ele aponta ainda que outros tipos de dor não musculares também podem ser aliviados com a bolsa, como cólicas.

“É um teste mais válido quando você parte do princípio que é uma dor muscular, que costuma piorar quando você mexe aquela parte do corpo, ou esta se apresenta dura e tensa”, acrescenta.

Cabeçalho com ilustração: Testes auditivos

A internet e as lojas de aplicativos para celular estão cheias de opções de testes auditivos online – gratuitos ou não.

Em geral, eles duram alguns poucos minutos e devem ser feitos em locais silenciosos, já que reproduzem arquivos de áudio através do fone ou do alto-falante de computadores. Eles costumam incluir também breves questionários, com perguntas sobre idade e sexo do testado.

O formato dos testes varia, mas em geral inclui a avaliação da sensibilidade para tons graves, médios e agudos, além de pedir para que o usuário detecte palavras faladas em ambientes ruidosos. Depois, uma pontuação ou nível são apresentados de acordo com o desempenho.

Considerando uma escala de perdas auditivas leves, moderadas, graves e profundas, Fausto Nakandakari, otorrino no Hospital Sírio Libanês, diz que os níveis “do moderado para cima” provavelmente podem aparecer em autotestes.

O médico diz que diversos pacientes já chegaram ao seu consultório relatando ter feito estes testes – e compartilha com a BBC News Brasil o comentário que costuma dividir com eles.

“Estes testes têm a sua validade para, por exemplo, rastrear alguma queda na audição. Mas a perda auditiva deve ser confirmada com um exame mais detalhado, como a audiometria”, explica Nakandakari.

O otorrino destaca também algumas limitações dos testes, com a influência de sons externos e a qualidade do som emitido por celulares, por exemplo.

“Na audiometria, o exame é feito dentro de uma sala acústica, e os equipamentos são calibrados e regulados.”

Ilustrações: Cecilia Tombesi/BBC

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Saúde

Vacina da Dengue: governo amplia faixa etária que pode tomar doses perto de vencer; veja regra

Caso a ampliação ainda não seja suficiente para dar conta do estoque de vacinas a vencer, os municípios poderão vacinar pessoas de 4 a 59 anos.

Publicado

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O Ministério da Saúde recomendou na quarta-feira, 17, que Estados e municípios ampliem o público-alvo da vacina contra dengue caso tenham doses a vencer até 30 de abril. Atualmente, a vacina é recomendada para o público de 10 a 14 anos, mas a pasta indica que caso haja risco de perda de vacina, as redes poderão aplicar doses em pessoas de 6 a 16 anos.

Segundo a nota técnica, a qual o Estadão teve acesso, caso a ampliação ainda não seja suficiente para dar conta do estoque de vacinas a vencer, os municípios poderão vacinar pessoas de 4 a 59 anos. Essa faixa etária está prevista na bula da vacina da dengue.

A pasta determina ainda que deve ser garantida a segunda dose para pessoas que forem imunizadas nesse contexto. No início da semana, o jornal “O Globo” noticiou que cerca de 145 mil doses de vacina da dengue estavam próximas do vencimento.

“Reforçamos que essa é uma estratégia temporária, aplicada apenas para as vacinas que possuem prazo de validade até 30 de abril de 2024?, diz a nota do ministério.

O ministério também orientou que os Estados façam remanejamento das doses próximas ao vencimento entre seus municípios.

Foto Shutterstock

Por Estadão

           

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Saúde

Ministério da Saúde amplia faixa etária de vacinação da dengue; vacinas estão perto de vencer

Publicado

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A Câmara Técnica de Imunizações do Ministério da Saúde publicou nessa quinta-feira (17/4), uma nota técnica na qual aponta uma estratégia temporária para vacinação contra dengue das doses com validade até 30 de abril de 2024. Dessa forma, a pasta decidiu liberar a ampliação das faixas etárias no Sistema Único de Saúde (SUS).

As vacinas com validade até 30 de abril poderão ser aplicadas em pessoas de 4 a 59 anos. Contudo, a ampliação da faixa etária ficará a critério dos próprios municípios que tiverem doses sobrando.

Uma segundo nota técnica será enviada aos estados com a nova orientação.

Fonte: DP

 

           

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Saúde

Parkinson: terapia de estimulação cerebral profunda melhora qualidade de vida de pacientes

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Tremores, rigidez e instabilidade postural, dificuldade de locomoção, dor e comprometimento cognitivo. Esses são alguns dos sintomas do mal de Parkinson, uma doença progressiva do sistema nervoso central que atinge  1% da população mundial. No Brasil, os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) estimam que mais de 200 mil pessoas convivam com o diagnóstico. Visando melhorar a qualidade de vida de pacientes, a Terapia de Estimulação Cerebral Profunda ou TErapia DBS (conhecido como Deep Brain Stimulation = DBS) é o tratamento mais moderno para alguns casos da doença, chegando a apresentar uma taxa de 80% de sucesso na melhora dos sintomas motores.

A terapia é realizada através de um procedimento cirúrgico e consiste na implantação de uma espécie de marcapasso no cérebro do paciente. Similar ao aparelho utilizado em cirurgias cardíacas, o eletrodo é conectado a uma bateria abaixo da clavícula e oferece alívio e controle dos sintomas de forma imediata a partir da estimulação elétrica do cérebro.

“O estímulo acontece em uma região do cérebro responsável pelos movimentos anormais e modifica a frequência de certas redes neurais, deixando-as próximo da normalidade. A Terapia DBS faz algo semelhante a sintonizar um rádio que está com barulho, só que no cérebro do paciente com Parkinson”, explica Dr. Nêuton Magalhães, neurocirurgião do Hospital Jayme da Fonte.

Apesar de ser o que há de mais moderno no tratamento da doença, nem todos os diagnosticados estão aptos para passar pelo procedimento. Apenas pacientes com a condição confirmada há mais de quatro anos e que apresentam dificuldades para controlar os sintomas com as medicações são indicados para a Terapia DBS.

Esses sintomas se manifestam em duas fases: na perda súbita do efeito das medicações e no encurtamento do efeito dos remédios. São os tremores, que não diminuem; e as discinesias, movimentos anormais decorrentes do efeito colateral de um medicamento específico utilizado para tratar os pacientes.

Para o especialista, os benefícios da terapia são inúmeros. “Com a cirurgia, a estimulação é contínua, permitindo a melhora dos sintomas debilitantes e proporcionando uma estabilidade para os pacientes. Com isso, eles poderão controlar os sintomas motores, praticar exercícios físicos, ter mais independência para atividades da vida diária, além de melhorar a qualidade de vida”, conta Dr. Nêuton Magalhães. “É como se o portador do Parkinson pudesse voltar cerca de cinco anos na doença”.

O Hospital Jayme da Fonte é referência no atendimento de urgência e emergência, inclusive na área de neurologia e neurocirurgia. Consagrado no polo de saúde de Pernambuco, a unidade conta com uma equipe médica de excelência e dispõe de um moderno centro de diagnóstico, garantindo um atendimento humanizado, com conforto e segurança, e especialistas para realização de cirurgias neurológicas.

Fonte: DP

 

 

           

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