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Saúde

90% das queimaduras em crianças são provocadas por líquido quente, eletricidade e álcool

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As queimaduras causam, no Brasil, cerca de 150 mil internações por ano. Desse total, 30% das vítimas são crianças. Esse é um dos alertas deste Junho Laranja – iniciativa que busca combater e prevenir acidentes com queimaduras. A campanha chega para conscientizar a população sobre a importância de adotar medidas preventivas, como o uso de fogos de artifício com segurança e a atenção ao manusear objetos quentes.

No Recife, ao longo deste mês de junho, os profissionais do Centro de Tratamento de Queimados do Hospital da Restauração (HR) se engajam na campanha contra queimaduras, promovida pela Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ). Neste ano, o movimento Junho Laranja tem como slogan Queimaduras. Na minha casa não! e chama atenção sobre os cuidados para evitar acidentes no ambiente doméstico.

De acordo com o médico Marcos Barretto, chefe do setor de queimados do HR, diariamente chegam ao hospital casos de pessoas que se feriram em casa.

“Durante este período junino, nós, profissionais de saúde, fazemos o alerta sobre o assunto, mas (queimadura) é atemporal e faz vítimas o ano inteiro, principalmente em casa. E a maioria delas faz parte das classes mais vulneráveis, C e D, que não têm instrução”, afirma o médico.

No Hospital da Restauração, 600 crianças atendidas por queimadura em 2023

Segundo ele, 90% das crianças queimadas têm como causas principais as ocorrências provocadas por líquidos quentes, eletricidade e álcool. Em 2023, quase 600 crianças deram entrada na unidade devido a queimaduras.

Quando envolve adultos, os casos mais comuns são os de queimaduras provocadas por álcool, descargas elétricas, incêndios, suicídios e agressões, além dos casos em que as vítimas são alcoolistas.

Acontece quando as pessoas chegam em casa, vão fumar, por exemplo, e, por desatenção ou descuido, acabam pegando fogo em objetos e até na casa toda. Ou vão mexer em postes e telhados dos imóveis e acabam levando choque. Também é muito comum as mulheres se queimarem fazendo comida, utilizando álcool, porque não têm dinheiro para comprar botijão de gás”, destaca Marcos Barretto.

Ele acrescenta que esses casos mostram diariamente que a educação é fundamental para prevenir queimadura, “ligada a condições sociais das pessoas”.

Em caso de queimaduras leves, deve-se colocar a parte queimada debaixo da água corrente fria, com jato suave, por aproximadamente dez minutos, até resfriar o local.

Já em situações em que as queimaduras acometem grandes extensões do corpo e são causadas por substâncias químicas ou eletricidade, a vítima deve procurar um serviço de saúde o mais rápido possível para receber os cuidados adequados.

Casos de queimaduras no Nordeste

Na região Nordeste, o assunto entra em evidência neste mês com a tradição das festas juninas. É um período em que as fogueiras e o uso de fogos de artifício comemoram os santos da época (Santo Antônio, São João e São Pedro). Essas são as ocasiões mais frequentes para a ocorrência de queimaduras.

“Não é recomendado pular fogueira, uma vez que a pessoa pode cair, ter queimadura de até terceiro grau e até morrer, dependendo da extensão da lesão. Também é preciso tomar cuidado com os fogos de artifício, principalmente as crianças, uma vez que podem acontecer queimaduras graves e até mutilação de membros com a explosão dos fogos”, adverte o bombeiro civil Almir Lima, do Hospital Miguel Arraes (HMA).

A unidade de saúde localizada em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, fica em alerta para atendimentos neste período.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 180 mil pessoas morrem, por ano, em consequência de queimaduras, que são a quinta causa mais comum de lesões não fatais na infância.

De acordo com o coordenador de Ortopedia e Traumatologia do HMA, Adauto Telino, as queimaduras não fatais podem causar hospitalização prolongada, desfiguração e incapacidade – muitas vezes resultam em cicatrizes e deformidades.

“O trauma provocado pode trazer graves consequências à vida do paciente, como sequelas permanentes que dificultam as simples tarefas do dia a dia, a exemplo das amputações e de lesões na visão e na audição. Tudo isso por um acidente que poderia ser evitado pelo simples fato de não manipular fogos de artifício ou de ter cuidados redobrados ao fazê-lo”, explica o especialista.

O que fazer em caso de queimadura?

Primeiramente, deve-se lavar o local com água corrente por até 15 minutos. Devem ser retirados anéis e alianças. Depois disso, o local da queimadura deve ser envolto por um pano limpo. Imediatamente procurar atendimento médico.

O que não fazer em caso de queimadura?

A lesão limpa é fundamental para a avaliação médica após a queimadura. Por isso, não se deve colocar manteiga, pó de café, clara de ovo, creme dental, pomadas ou qualquer receita caseira.

A vítima não deve tocar na área queimada, não deve furar as bolhas e nem retirar qualquer tipo de tecido aderido à pele queimada.

Queimaduras: um grave problema de saúde pública

Para o diretor-geral do Hospital da Restauração (HR), Petrus Andrade Lima, as queimaduras representam um grave problema de saúde pública.

“As queimaduras têm muitas consequências, a depender da gravidade da lesão. Há as sequelas estéticas, que não prejudicam as funções, e as sequelas funcionais, que comprometem movimentos, por exemplo, de membros”, explica Petrus, que é médico cirurgião-geral e de emergência.

“Além disso, algumas queimaduras, anos depois, podem se tornar cancerígenas. Então, essas vítimas acabam gerando custos diretos e indiretos a mais para o sistema público de saúde.”

Sobre o serviço de tratamento de queimados do HR

O Centro de Tratamento de Queimados (UTQ) do Hospital da Restauração é referência no atendimento e tratamento de queimaduras. Acolhe, diariamente, entre oito e dez pacientes, de várias causas.

Localizada no segundo andar do hospital, a estrutura conta com 40 leitos divididos em três enfermarias (pediátrica, feminina e masculina).

As equipes multiprofissionais são compostas por enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, nutricionistas e médicos de especialidades como clínica-geral, cirurgia geral, cirurgia plástica e pediatria.

Em alguns casos, de acordo com a extensão das lesões, outros especialistas assistem o paciente, como ortopedistas e vasculares.

Veja 17 orientações para prevenir acidentes queimaduras:

  1. Evite fumar dentro de casa, principalmente deitado;
  2. Nunca manipule álcool líquido próximo a objetos inflamáveis e nem utilize diretamente sobre o fogo (principalmente na churrasqueira);
  3. Evite utilizar álcool líquido, prefira água e sabão para fazer a limpeza doméstica ou álcool em gel;
  4. Possíveis vazamentos de gás devem ser investigados constantemente;
  5. Mantenha as crianças longe da cozinha durante o preparo dos alimentos;
  6. Lembre-se de direcionar os cabos das panelas para a área do meio do fogão;
  7. Mantenha cabos e alças em bom estado, para evitar derramar o conteúdo das panelas, canecas ou chaleiras;
  8. Antes de dar banho ou molhar a criança, teste a temperatura da água com o dorso da mão;
  9. Evite pegar bebidas quentes enquanto tiver com crianças no colo;
  10. Guarde objetos de limpeza e produtos químicos fora do alcance de crianças;
  11. Mantenha o ferro de passar roupas longe das crianças;
  12. Utilize protetor em todas as tomadas elétricas da casa;
  13. Chame um profissional para resolver os problemas elétricos ou fazer instalações diversas;
  14. Em época de festas juninas, dê preferência às fogueiras pequenas, que só devem ser acesas longe de matas, depósitos de papel ou produtos inflamáveis;
  15. Nunca deixe fósforos e isqueiros ao alcance de crianças;
  16. Evite exposição prolongada ao sol e use protetor solar;
  17. Evite espalhar velas pelos cômodos da casa, mas, se for necessário, mantenha as chamas distantes de tecidos inflamável.

Fonte: JC

 

 

           

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Saúde

Sangue fala: desvendando os segredos das deficiências nutricionais

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Um simples exame de sangue rotineiro pode revelar potenciais problemas de saúde. As deficiências nutricionais indicadas nesses testes podem ocasionar doenças como anemia e osteoporose, além de comprometer o sistema imunológico.

“A frequência dos exames de sangue para avaliar deficiências nutricionais depende de vários fatores, incluindo idade, sexo, estado de saúde geral, histórico médico e dieta”, explica Alberto Barros, clínico geral.

E chama atenção para a frequência desses exames: “Pessoas saudáveis têm que fazer uma vez ao ano durante um check-up de rotina. Já os grupos de risco (idosos, gestantes, vegetarianos/veganos, pessoas com condições crônicas) podem precisar de exames mais frequentes, a cada 3-6 meses, conforme orientação médica.”

Outros grupos precisam de monitoramento mais frequente, a exemplo dos vegetarianos e veganos, para monitorar nutrientes como B12, ferro e zinco. Também estão incluídas pessoas com condições crônicas (como doenças gastrointestinais), cuja condição pode interferir na absorção de nutrientes; e atletas, para monitorar níveis de nutrientes que podem afetar o desempenho e a recuperação.

O médico lista as substâncias analisadas no teste de rotina:

  • Ferro: através de hemograma, ferritina, transferrina e capacidade de ligação do ferro;
  • Cálcio: através da dosagem de cálcio sérico;
  • Magnésio: através da dosagem sérica;
  • Proteínas e Albumina: através de exames de proteínas totais e frações;
  • Vitamina A, E e K: através de dosagens específicas;
  • Vitamina B12 e ácido Fólico: através da dosagem sérica;
  • Vitamina D: através da 25-hidroxivitamina D;
  • Zinco: através da dosagem sérica;

Deficiências nutricionais

Alberto alerta para as consequências a longo prazo das deficiências nutricionais não tratadas:

  • Anemia, devido à deficiência de ferro, B12 ou ácido fólico;
  • Câncer, por deficiência de vitaminas antioxidantes (A, C, E);
  • Comprometimento do sistema imunológico, por causa da maior suscetibilidade a infecções;
  • Distúrbios metabólicos, como fadiga crônica e problemas de pele;
  • Doenças cardiovasculares, devido à deficiência de vitamina D e ômega-3;
  • Doenças ósseas, como osteoporose, devido à deficiência de cálcio e vitamina D;
  • Diabetes tipo 2, por causa da deficiência de magnésio;
  • Problemas neurológicos, como neuropatia periférica, devido à deficiência de B12.

Como prevenir

Para evitar essas deficiências, é fundamental uma dieta balanceada e nutritiva. Também é importante tratar doenças que afetam a absorção de nutrientes e realizar exames de sangue periodicamente.

Outras formas de prevenção dessas deficiências são realizar atividade física regular e ter exposição ao sol regular para estimular a produção de vitamina D. “Em alguns casos, o médico pode orientar ao paciente algum tipo de suplementação”, finaliza Alberto.

Fonte: JC

           

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Saúde

Queimadura causa 14 mil internações no SUS de crianças e adolescentes

O levantamento abrangeu somente os casos graves, com indicação de acompanhamento hospitalar.

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Pesquisa da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) revela que nos últimos dois anos, foram registradas em torno de 14 mil hospitalizações no Sistema Único de Saúde (SUS) de crianças e adolescentes devido a acidentes com queimaduras. Em 2022, foram 6.924 casos e, em 2023, 6.981. Em média, o SUS registra cerca de 20 hospitalizações diárias por queimaduras na faixa etária de zero a 19 anos. O levantamento abrangeu somente os casos graves, com indicação de acompanhamento hospitalar.

A sondagem aponta que crianças de 1 a 4 anos de idade são as maiores vítimas, totalizando 6,4 mil internações, em 2022 e 2023. Em seguida, aparecem as faixas de cinco a nove anos (2.735 casos); de 15 a 19 anos (1.893); de dez a 14 anos (1.825); e os menores de um ano (1.051).

De acordo com a SBP, o ranking de internações por queimaduras nos estados é liderado pelo Paraná, com 1.730 registros, seguido por São Paulo (1.709), Bahia (1.572), Rio de Janeiro (1.126) e Minas Gerais (1.006). Por regiões, houve aumento de hospitalizações no Norte, que evoluíram de 570, em 2022, para 575, em 2023; no Nordeste (de 1.899 para 2.038), no Sudeste (de 2.093 para 2.124) e no Sul (de 1.573 para 1.607). Somente na Região Centro-Oeste registrou queda nas internações no período pesquisado, de 789 para 637.

Em relação a óbitos por queimaduras, o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde aponta que no período mais recente disponível, correspondente aos anos de 2022 e 2021, cerca de 700 crianças e adolescentes foram vítimas desse tipo de acidente.

As queimaduras costumam acontecer em crianças pequenas, na maioria dos casos, como consequência do descuido dos adultos, destacou o presidente da SBP, Clóvis Francisco Constantino. Segundo ele, a vigilância constante dos pais e responsáveis é indispensável diante de várias situações no dia a dia que podem representar risco. Mas, “se houver prevenção, é completamente possível evitar esses acidentes”, manifestou.

Embora o perigo das queimaduras em crianças e adolescentes ocorra durante todo o ano, a presidente do Departamento Científico de Prevenção e Enfrentamento às Causas Externas na Infância e Adolescência da SBP, Luci Pfeiffer, destacou que a atenção deve ser redobrada durante os festejos juninos que se estendem de junho até agosto, em muitos municípios.

Ela ressaltou, entretanto, em entrevista à Agência Brasil, que “o cuidado com a criança deve ser sempre. A gente fala que até o quarto ano de vida, 80% das queimaduras acontecem dentro da cozinha. Por isso, os cuidados da criança pequena são passivos, ou seja, mesmo que eu não esteja cuidando, a criança não vai chegar ao risco”.

Segundo a médica, uma precaução é colocar um portão na cozinha. Crianças não podem entrar na cozinha quando estão sendo preparadas comidas no fogão ou no forno. “A queimadura no forno de palma de mão é horrorosa, porque dá sequelas para toda a vida, porque a criança não tem desenvolvimento motor para tirar a mão, primeiro porque ela gruda e, depois, ainda não tem atividade motora para ficar de pé e sair correndo. Ela fica ali, queimando a mão”, destacou.

Luci Pfeiffer alertou que durante os festejos juninos, sob a desculpa das comemorações, ocorre uma desproteção ainda maior com crianças e adolescentes. Lembrou que em várias cidades ainda são vendidos fogos de artifício em ruas e estradas para pessoas de qualquer idade. “O dano do fogo de artifício não é só a queimadura que pode acontecer, mas é algo terrível quando foguetes, também chamados rojões em algumas localidades, são acesos e podem estourar para trás, provocando a perda da mão. Não é só a queimadura. A explosão leva à perda da mão da criança e de adultos também. Isso acontece muito nessa época do ano”.

A pediatra deixou claro que fogos de artifício não são brinquedos e não devem ser manuseados por crianças e adolescentes. E quem for manusear deve acender os fogos à distância e com todas as medidas de proteção. “Por isso, o nosso alerta: uma queimadura é uma dor para a vida inteira, porque é a dor do momento, depois a dor da cicatriz e, muitas vezes, a incapacidade que ela provoca”.

Outra coisa é a fogueira. As músicas falam em pular a fogueira. Luci advertiu, porém, que fogo queima a roupa, queima a pele, deixa cicatrizes. Fogueiras têm de ser cercadas, para que nenhuma criatura chegue perto. Destacou que na atualidade, com o uso de celulares, pode ocorrer que alguém venha correndo, tropece e caia na fogueira. “São danos irreparáveis”. Sublinhou também que nessa época festiva de São João, soltar balões é uma atividade proibida no Brasil, pelos incêndios que pode provocar e pelas queimaduras que podem causar em quem manuseia esses artefatos.

As principais orientações da SBP para evitar acidentes com queimaduras podem ser conferidas no site da SBP.

Foto  Shutterstock

Por Agência Brasil

           

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Saúde

Anvisa emite informe de segurança sobre reações adversas a cosméticos

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou informe de segurança sobre a importância de reconhecer e relatar reações adversas decorrentes do uso de produtos cosméticos. “Produtos cosméticos são amplamente utilizados e geralmente seguros, mas é essencial estar atento a qualquer reação adversa que possa surgir”, destaca a Anvisa.

A proposta do documento é garantir que os consumidores estejam cientes dos sinais de possíveis reações adversas e da necessidade de registrar essas ocorrências nos canais oficiais da agência. “O registro nos canais da Anvisa é fundamental para que a agência possa tomar as medidas necessárias para garantir a segurança dos produtos disponíveis no mercado brasileiro.

Os relatos de reações adversas à saúde podem ser registrados por meio dos seguintes canais:

– cidadãos: relato pelo Limesurvey ou e-Notivisa;

– empresas e profissionais de saúde: relato pelo Notivisa (após cadastro);

– outros profissionais: relato pelo Limesurvey.

Sintomas

No informe, a Anvisa destaca que as reações adversas decorrentes do uso de produtos cosméticos podem variar em gravidade, desde irritações leves na pele até reações alérgicas graves que necessitam de atenção médica imediata.

Alguns sinais de reações adversas incluem:

– irritação cutânea: vermelhidão, coceira, queimação, ardência ou descamação na área de aplicação do produto;

– inchaço ou edema: aumento anormal de volume na pele ou tecidos adjacentes após o uso do produto;

– erupções cutâneas: lesões cutâneas, manchas, bolhas ou erupções que não estavam presentes anteriormente;

– sensibilidade extrema: aumento da sensibilidade da pele a outros produtos ou substâncias após o uso do produto cosmético.

Outros sinais citados pela agência são tontura, falta de ar, náuseas ou outros sintomas sistêmicos que possam indicar uma reação alérgica generalizada.

Recomendações

A Anvisa reforça a importância de conferir se os produtos cosméticos a serem adquiridos estão devidamente regulamentados na agência, além de seguir as instruções de uso.

Para verificar se um produto cosmético está regularizado é preciso identificar, no rótulo, o número do processo na Anvisa. Esse número começa com 25351 e segue o modelo 25351.XXXXXX/20XX-YY. A consulta pode ser feita no endereço eletrônico.

Caso o consumidor experimente qualquer um dos sinais de reações adversas mencionados anteriormente, as recomendações incluem:

– interromper o uso do produto: pare imediatamente de usar o produto cosmético que causou a reação adversa;

– lavar a área afetada: lave delicadamente a área afetada com água em abundância para remover qualquer resíduo do produto;

– procurar atendimento médico se os sintomas persistirem, piorarem ou se espalharem para outras áreas do corpo.

Fonte: Agência Brasil

 

           

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