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Educação

Revalida: 57% dos médicos diplomados no exterior reprovaram no exame

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Ainda assim, os índices são considerados satisfatórios pelo órgão, já que, em 2013, a taxa de reprovação era de 93%.

Apesar de o número de participantes e de aprovados serem crescentes nos últimos 5 anos, o Revalida – exame que certifica diplomas médicos expedidos no exterior – ainda reprova mais de 57% de seus candidatos, segundo dados do Ministério da Educação (MEC) divulgados nesta sexta-feira (1º). Ainda assim, os índices são considerados satisfatórios pelo órgão, já que, em 2013, a taxa de reprovação era de 93%. “É uma grande satisfação ver que temos aumentado a adesão à prova, que hoje tem a simpatia de toda a classe médica”, disse o reitor da Universidade Federal do Ceará (UFCE) Henry Campos, representante da subcomissão do Revalida.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou que a alta no número de participantes – em 2015, foram 1.031 candidatos a mais do que em 2014 – é em função da experiência vivida pelos profissionais do programa Mais Médicos, que atuam na atenção primária em locais remotos, estabelecidos pelo Ministério da Saúde, sob supervisão de médicos brasileiros. Embora esse seja o único caso em que a revalidação do diploma não seja necessária, “são médicos que se interessaram pelo País, querem ficar e se prepararam para ter um bom desempenho no exame”.

A maioria dos participantes ainda não vai bem (dos 3.993 que prestaram a segunda etapa em 2015, mais de 2,3 mil não passaram), mas Campos salienta que é um mito “a desconfiança das pessoas que se graduaram fora de que o exame seria feito para reprová-los” e também o argumento das entidades médicas de que a prova “facilitaria o ingresso desses médicos no mercado brasileiro”.

Por meio do Revalida, aplicado desde 2011, diplomas expedidos por faculdades de Medicina no exterior podem ser validados por mais de 44 universidades públicas brasileiras, dando ao médico o direito ao pleno exercício da profissão no País. A prova abrange cinco grandes áreas – clínica médica, ginecologia e obstetrícia, pediatria, cirurgia e medicina da família – e se dá em duas fases. Na primeira, uma prova escrita é aplicada em dez capitais, que contemplam as cinco regiões do Brasil. A segunda consiste em um teste de habilidades médicas que dura dois dias e pode ser realizado em Fortaleza (CE), Natal (RN), Campinas (SP) e Brasília (DF).

Os brasileiros que se graduaram no exterior são os que mais participam do Revalida e têm porcentual de aprovação de 41%. Bolivianos, colombianos e cubanos vêm em seguida na lista de nacionalidades mais frequentes na prova. 

Quem se formou no Uruguai teve a taxa de aprovação mais satisfatória – 70,8%. Já entre os diplomas argentinos, 69% foram revalidados. O índice é de 66% e 62% para certificados expedidos em Portugal e Espanha, respectivamente. Apesar de os participantes com diplomas expedidos na Bolívia serem a maioria no Revalida 2015 (mais da metade do total), a aprovação é de apenas 33%. Médicos aprovados no Revalida 2015 – 1.683, número equivalente a 35 turmas – estão automaticamente aptos a disputar vagas em programas de residência médica, frisou o MEC. 

Mercadante disse que os índices de aprovação colaboram para aumentar a oferta de médicos por mil habitantes no Brasil, ainda considerada “baixa”: 1,8. “Queremos em dez anos alcançar o patamar da Inglaterra, onde esse índice é de 2,7”. Ele afirmou que, para isso, também é preciso “acelerar a criação” de novos cursos de Medicina – 39 deles aguardam avaliação do Tribunal de Contas da União.

Do Estadão Conteúdo

Educação

Em Pernambuco, 44% dos municípios possuem fila de espera por vaga em creche, aponta estudo

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Há cerca de 632 mil crianças na fila de espera por uma vaga em creche em todo o país, conforme indicam os resultados parciais do “Levantamento Nacional Retrato da Educação Infantil no Brasil: Acesso e Disponibilidade de Vagas”, divulgado pelo Ministério da Educação (MEC).

Em relação aos municípios, 2.445 cidades, o que corresponde a 44% deles, possuem fila de espera para essa etapa. Dentre essas cidades, 88% alegam que a espera se deve à falta de vagas. Em relação à pré-escola, o estudo revela que há 78 mil registros de crianças que não frequentam essa etapa de ensino; 50% desse total também não estão matriculadas por falta de vagas.

Segundo a Secretaria de Educação Básica (SEB), a pesquisa teve como objetivo reunir informações sobre o acesso da população à educação infantil, e os dados devem subsidiar a criação de um plano de ação para garantir o direito à creche e à pré-escola em todo o país.

Os 5.569 municípios do país e o Distrito Federal responderam ao questionário. Os dados foram apresentados nesta terça-feira, 27 de agosto, na sede do MEC. As informações foram publicadas pela Assessoria de Comunicação da pasta.

Em Pernambuco, 44% dos municípios possuem fila de espera para vagas em creche, enquanto 44% não identificam essa fila e 12% não a reconhecem. Outro ponto destacado pelo levantamento é que 61% dos municípios pernambucanos não possuem critérios para priorização na fila, contra 39% das cidades que possuem tais critérios.

Esses critérios são geralmente estabelecidos por decretos municipais, portarias específicas e instruções normativas que visam garantir atendimento prioritário para crianças em maior vulnerabilidade ou necessidade. A legislação federal, como a Lei Maria da Penha e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), também fundamenta essas práticas.

Um outro aspecto que merece atenção em termos de inclusão é que, no estado, apenas 31% dos municípios realizam ações junto às famílias para atender crianças com deficiência ou de povos e comunidades tradicionais em idade de creche. Isso significa que 69% das cidades não têm qualquer tipo de ação nesse sentido.

LEVANTAMENTO DETERMINADO POR LEI

O levantamento foi realizado pelo Gabinete de Articulação pela Efetividade da Política da Educação no Brasil (Gaepe-Brasil), com o apoio de instituições públicas — incluindo o MEC — e organizações da sociedade civil.

Ministério da Educação destacou que o estudo está alinhado ao apoio da União aos entes federados, conforme previsto na Lei nº 14.851/2024. A norma determina ao Distrito Federal e aos municípios a realização anual de levantamento e divulgação da demanda por vagas em creches, bem como o planejamento de expansão da oferta, uma vez identificada essa necessidade.

A secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Schweickardt, ressaltou que, apesar de a educação infantil ser uma competência prioritária dos municípios, os desafios precisam ser enfrentados de forma colaborativa, com atuação conjunta da União, estados e municípios. Ela enfatizou que o acesso à creche é um direito das crianças e das famílias, conforme suas necessidades e interesses, e reforçou o empenho do MEC em fortalecer essa etapa, apoiando os municípios.

O conselheiro da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) — instituição que apoiou a realização do levantamento —, Cezar Miola, explicou a importância de conhecer os dados para que as diferentes instituições possam auxiliar cada município.

“Não se controla o que não se conhece. Precisamos acessar esses dados para atuar em cada rede. A Federação brasileira precisa se unir em um grande acordo de colaboração entre os entes para dar as respostas que a sociedade espera”, concluiu.

PARCEIROS

“Levantamento Nacional Retrato da Educação Infantil no Brasil: Acesso e Disponibilidade de Vagas” é uma iniciativa do grupo de trabalho sobre educação infantil do Gaepe-Brasil, composto por: o MEC, por meio da SEB; o Instituto Articule, coordenador e idealizador dos Gaepes; a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) e o Instituto Rui Barbosa (IRB), parceiros na implementação dos Gaepes; o Conselho Nacional de Justiça (CNJ); a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal (FMCSV); a Rede Nacional Primeira Infância; a União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (Uncme); a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime); o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef); e a Unidade de Auditoria Especializada em Educação, Cultura, Esporte e Direitos Humanos do Tribunal de Contas da União (AudEducação/TCU).

Fonte: JC

           

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Educação

SESI-PE oferece 650 bolsas de estudo gratuitas para o Novo Ensino Médio, com vagas em Petrolina e Araripina

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Ofertando 80 vagas na unidade de Araripina e 45 em Petrolina, o SESI-PE promove entre os dias 2 e 8 de setembro as inscrições para processo seletivo com 650 bolsas de estudo integrais para quem deseja cursar o Novo Ensino Médio na instituição, a partir de 2025. Podem se candidatar jovens que tenham, no máximo, 17 anos completos até o dia 31 de dezembro de 2025.

Os alunos que estão cursando ou já concluíram o 9° Ano do Ensino Fundamental serão submetidos a uma avalição de Língua Portuguesa e Matemática. Em cada unidade do SESI-PE os estudantes poderão optar por itinerários formativos nas disciplinas comuns do Ensino Médio ou Formação Técnica e Profissional, desenvolvida em conjunto com o SENAI-PE.

Na Formação Técnica o estudante pode escolher entre os cursos de Programação de Jogos Digitais, Eletromecânica, Automação Industrial e Desenvolvimento de Sistemas. As inscrições devem ser feitas exclusivamente no site do SESI-PE.

Por Alvinho Patriota

           

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Educação

Fuvest alerta para golpe na inscrição do vestibular 2025

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A Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular) alerta para um golpe envolvendo a inscrição para o vestibular de 2025 da USP (Universidade de São Paulo).

Em nota divulgada na terça (27), a Fuvest explica que a fraude acontece por meio de sites falsos, que imitam a página oficial de inscrição para o vestibular da USP. Neles, os candidatos são induzidos a realizar Pix para outra conta que não a da fundação.

A Fuvest reitera que as inscrições só podem ser feitas por meio do site oficial (fuvest.br) e não solicita dados por e-mail, mensagens ou telefone. “As providências jurídicas já estão sendo tomadas no sentido de mitigar a ação de criminosos e investigar responsabilidades”, diz trecho da nota.

Em caso de dúvidas, o candidato deve entrar em contato com a fundação (app.fuvest.br/faleconosco_contato).

Em maio, os golpistas também miraram o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Os criminosos também utilizavam a imitação do site oficial, mas após o candidato inserir o CPF, era emitido um boleto. A intenção dos golpistas era embolsar o dinheiro da taxa de inscrição, que este ano custa R$ 85.

Embora a página falsa já esteja fora do ar, a fundação que rege o vestibular, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), acionou a Polícia Federal.

CALENDÁRIO DA FUVEST 2025

O prazo de inscrição na Fuvest 2025, o vestibular próprio da USP (Universidade de São Paulo), começou dia 19 deste mês e se encerra em 8 de outubro.

O estudante que não fez o pedido de isenção de taxa ou que teve o pedido negado terá de pagar o valor de R$ 211 e completar a inscrição na página do candidato -no mesmo endereço é possível confirmar se o pedido foi aceito.

Ao todo, a USP oferece 8.147 vagas no vestibular da Fuvest, sendo 4.888 de ampla concorrência, 2.053 para pessoas egressas de escolas públicas e 1.206 para pessoas egressas de escolas públicas autodeclaradas pretas, pardas e indígenas.

Além dessas vagas, há 1.500 destinadas ao Enem-USP e 1.500 ao Provão Paulista Seriado, ambos também distribuídos entre as três categorias adotadas pela Fuvest.

Foto Shutterstock – imagem illustrativa

Por Folhapress

           

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