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Saúde

Mulheres engravidam após pausa no tratamento hormonal contra câncer de mama

A pesquisa começou em dezembro de 2014 e envolveu 518 voluntárias de 18 a 42 anos, atendidas em 116 centros de 20 países.

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Enquanto milhões de brasileiros assistiam à prorrogação do jogo entre Brasil e Croácia pela Copa, no último dia 9, oncologistas de todo o mundo aguardavam os resultados de uma partida na área científica. De um lado do estudo, mulheres em tratamento contra câncer de mama que desejavam engravidar. Do outro, a indicação de terapia hormonal por cinco ou dez anos, dificultando a maternidade.

E foi na hora dos pênaltis, quando a seleção brasileira caiu diante dos croatas, que o desfecho da pesquisa ecoou no auditório do San Antonio Breast Cancer Symposium, no Texas: pacientes que pausam a terapia hormonal para tentar engravidar apresentam taxas de recorrência do câncer de mama similares às que não fazem a interrupção, e muitas conseguem ser mães.

O estudo já era apontado nos bastidores como um dos destaques do evento, o maior do mundo sobre câncer de mama, e alegrou os oncologistas -apesar de dúvidas que ainda precisam ser investigadas.

“A paciente poderá tomar mais cedo a decisão de interromper o tratamento para tentar engravidar”, celebra Gilberto Luiz da Silva Amorim, médico da Oncologia D’Or e um dos profissionais brasileiros que trocaram o jogo de futebol para acompanhar a apresentação da pesquisa. “Até hoje não vi os pênaltis”, brinca.

A pesquisa começou em dezembro de 2014 e envolveu 518 voluntárias de 18 a 42 anos, atendidas em 116 centros de 20 países, incluindo Canadá, Espanha, Estados Unidos, França, Itália e Japão. Todas foram diagnosticadas com câncer de mama receptor hormonal positivo, tipo de tumor que é estimulado por estrogênio ou progesterona, e tinham vontade de engravidar.

Elas passaram por tratamento quimioterápico, por exemplo, e entre 18 e 30 meses fizeram a terapia com bloqueadores hormonais. Depois, interromperam o uso da medicação por aproximadamente dois anos, intervalo no qual tiveram três meses de desintoxicação seguidos pelo período em que puderam tentar conceber de forma natural ou por inseminação artificial.

Em 41 meses de acompanhamento, 44 participantes experienciaram recorrência do câncer de mama. Em três anos, a taxa de recorrência foi de 8,9%, similar à de 9,2% encontrada em outro estudo sobre terapia hormonal, com mulheres na pré-menopausa.

Das 497 voluntárias que permaneceram tentando engravidar, 368 (74%) tiveram ao menos uma gestação e 317 (63,8%) deram à luz ao menos um bebê. Ao todo, 365 crianças nasceram.

Após o período pré-determinado para tentativas e gestações, as mulheres foram orientadas a retomar a terapia hormonal e continuarão sendo acompanhadas para verificar a taxa de recorrência. A previsão é de que o estudo seja concluído em dezembro de 2028.

“O estudo Positive fornece dados importantes para apoiar mulheres jovens com câncer de mama receptor hormonal positivo que estão interessadas em engravidar”, comenta em nota a pesquisadora Ann Partridge, do Instituto de Câncer Dana-Farber, que liderou o estudo na América do Norte.

Para Amorim, os resultados permitem romper uma barreira. Até agora, ele sempre orientou as pacientes a aguardarem os cinco ou dez anos de tratamento hormonal antes de tentarem engravidar. Agora, vê possibilidade de conversar com as pacientes sobre antecipar a interrupção.

“Historicamente, temos uma dificuldade de dizer para essas pacientes que elas podem engravidar porque estão fazendo tratamento hormonal e porque existe uma preocupação sobre o impacto do aumento dos hormônios com a gravidez. Não havia dados que permitissem fazer diferente, e fomos adiando o sonho dessas mulheres.”

Mas há ressalvas. Em 93,4% dos casos, as voluntárias tinham câncer em estágio 1 ou 2, e é preciso acompanhar as pacientes por mais tempo para checar se não haverá maior recorrência do câncer no futuro.

Além disso, Amorim lembra que mulheres acima de 35 anos já começam a apresentar redução na fertilidade, e procedimentos como a quimioterapia e a hormonioterapia podem intensificar esse processo. Por isso, mulheres com câncer que pretendem engravidar devem analisar a possibilidade de congelar óvulos.

“A paciente se vê diante de um diagnóstico difícil e não tem nem tempo de decidir. Às vezes, até a família diz: ‘Deixa isso para lá. A prioridade é você ficar boa. Esquece isso de maternidade’. Essas mulheres não esquecem. É uma doença grave, mas em alguns casos é possível conciliar os interesses”, diz o oncologista.

Por Folhapress

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Saúde

Você sabe o que é labioplastia?

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A labioplastia é um procedimento cirúrgico realizado na região genital feminina para modificar o tamanho ou a forma dos lábios vaginais, também conhecidos como lábios menores ou labia minora. Essa cirurgia é frequentemente procurada por mulheres que desejam reduzir o tamanho dos lábios vaginais, corrigir assimetrias ou tratar desconfortos físicos ou emocionais causados por lábios vaginais grandes ou proeminentes.

Durante o procedimento de labioplastia, o cirurgião pode remover o excesso de tecido dos lábios vaginais, remodelar sua aparência ou realizar outras correções estéticas para alcançar o resultado desejado pela paciente. A labioplastia é realizada sob anestesia local ou geral e geralmente é considerada um procedimento ambulatorial, o que significa que a paciente pode voltar para casa no mesmo dia da cirurgia.

É importante ressaltar que a labioplastia é uma decisão pessoal e deve ser discutida detalhadamente com um cirurgião plástico ou ginecologista especializado em cirurgia íntima. Como qualquer procedimento cirúrgico, a labioplastia envolve riscos e benefícios, e a paciente deve estar bem informada antes de tomar uma decisão sobre o tratamento.

Por Noyla Denise-ginecologista

           

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Saúde

Campanha incentiva doação de leite materno para recém-nascidos

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A doação de leite humano para recém-nascidos aumentou 8% em 2023, em relação ao ano anterior, o maior aumento registrado nos últimos cinco anos. Entre janeiro e dezembro, foram doados 253 mil litros de leite humano, beneficiando 225.762 recém nascidos. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (6) pelo Ministério da Saúde, durante o lançamento da campanha Doe Leite Materno – Vida em Cada Gota Recebida.

A meta para 2024 é ampliar em 5% a oferta de leite materno a recém-nascidos internados nas unidades neonatais do país.

“Esse aumento é importante para que cada vez mais recém nascidos sejam beneficiados. Atualmente, apenas 55% dos bebês prematuros ou de baixo peso recebem leite do Banco de Leite Humano”, ressaltou a coordenadora de Atenção à Saúde da Criança e Adolescente do Ministério da Saúde, Sônia Venâncio.

CAMPANHA PARA DOAÇÃO

A campanha de doação de leite humano é realizada anualmente pelo Ministério da Saúde, em parceria com a Rede Global de Bancos de Leite Humano, por meio da Fiocruz, com o objetivo de ressaltar a importância da doação de leite materno e aumentar o número de doadoras e dos estoques de leite materno nos bancos de leite. A campanha marca o Dia Mundial de Doação do Leite Humano, no dia 19 de maio

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem a maior e mais complexa rede de bancos de leite humano do mundo. São 231 bancos em todos os estados e 240 postos de coleta.

A embaixadora dos bancos de leite do Brasil, a atriz Maria Paula Fidalgo, destacou os benefícios da amamentação e da doação de leite. “Quando uma mulher dá à luz e dá leite para esse bebê, junto com o leite ela está dando amor, cuidado, e está formando toda uma psique mais saudável além de todos os benefícios para o sistema imunológico”.

O leite humano é capaz de reduzir em até 13% a mortalidade de crianças menores de cinco anos de idade por causas evitáveis.

Fonte: JC

 

           

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Saúde

Marinha envia nesta terça hospital de campanha ao Rio Grande do Sul

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A Marinha do Brasil (MB) enviará, nesta terça-feira (7), um hospital de campanha para o Rio Grande do Sul, a fim de atender a vítimas das chuvas que atingiram o estado. A unidade tem capacidade para até 40 leitos.

Os equipamentos serão levados em voo da Força Aérea Brasileira (FAB), que sairá no início da tarde da Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, com destino a Canoas, no Rio Grande do Sul.

O navio aeródromo Atlântico também será encaminhado ao território gaúcho, com maquinários e materiais que serão utilizados em apoio humanitário à população do estado.

Junto com os equipamentos, estão sendo enviados profissionais de saúde da Unidade Médica Expedicionária da Marinha e 300 fuzileiros navais, que vão reforçar o efetivo do 5º Distrito Naval, em apoio a ações de defesa civil.

A Marinha está atuando nas regiões afetadas pelas chuvas desde o início dos trabalhos de resgate e auxílio à população, com embarcações e aeronaves.

Fonte: Agência Brasil

 

           

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