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Senado dá início nesta semana ao julgamento do impeachment de Dilma

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Plenário do Senado, em Brasília, durante sessão que julga se a presidente afastada Dilma Rousseff vai a julgamento no processo de impeachment (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)

Plenário do Senado, em Brasília, durante sessão que julga se a presidente afastada Dilma Rousseff vai a julgamento no processo de impeachment (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)

Quase nove meses depois de o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) autorizar a abertura do processo de impeachment, o Senado inicia nesta quinta-feira (25) o julgamento final da presidente afastada Dilma Rousseff.

A primeira etapa do julgamento será o depoimento das testemunhas escolhidas pelos autores da denúncia, os juristas Miguel Reale Júnior, Janaína Paschoal e Hélio Bicudo, e pela defesa de Dilma, capitaneada pelo ex-ministro José Eduardo Cardozo.

Ao todo, são oito testemunhas. Duas foram arroladas pela acusação: o procurador Júlio Marcello de Oliveira, representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), e o auditor de fiscalização do TCU Antônio Carlos Costa D’ávila.

Já a defesa listou seis testemunhas, número máximo permitido: o ex-ministro do Planejamento Nelson Barbosa, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, a ex-secretária de Orçamento Federal Esther Dweck, o ex-secretário executivo do Ministério da Educação Luiz Cláudio Costa, o ex-secretário de Política de Investimento da Casa CivilGilson Bittencourt e o professor de Direito Geraldo Prado, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A previsão do Supremo Tribunal Federal (STF) é dar início aos depoimentos das testemunhas na quinta e encerrar a etapa na sexta-feira (26). No entanto, não está descartada a hipótese de o interrogatório das testemunhasavançar pelo final de semana.

Na segunda-feira (29), será a vez do depoimento de Dilma Rousseff, que já confirmou, via assessoria, que comparecerá ao plenário do Senado.

Ainda segundo o cronograma, o julgamento deverá ser concluído na terça-feira (30) da próxima semana.

A petista é acusada de crime de responsabilidade por ter editado três decretos de créditos suplementares sem a autorização do Congresso Nacional e pela prática das chamadas “pedaladas fiscais” – atrasos nos pagamentos da União para o Banco do Brasil nos subsídios concedidos a produtores rurais por meio do Plano Safra.

Para a acusação, esses atrasos configuram operações de crédito da União com instituições financeiras que controla, o que é vedado pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

Já a defesa de Dilma Rousseff diz que não houve dolo (má-fé) da petista na edição dos decretos e que as “pedaladas” não são empréstimos bancários.

Se, pelo menos, 54 senadores votarem a favor do impeachment, Dilma será definitivamente afastada e ficará inelegível por oito anos a partir de 2019. Se o placar não for atingido, Dilma será absolvida e reassumirá a Presidência da República imediatamente.

Votações
Antes do julgamento do impeachment, o presidente do Senado, Renan Calheiros(PMDB-AL), quer colocar em votação pelo menos duas propostas de interesse do governo do presidente em exercício, Michel Temer.

A primeira delas trata da Desvinculação de Receitas da União (DRU). Renan tentou votar a proposta de emenda à Constituição na semana passada. No entanto, como não havia quórum, avotação foi adiada para esta terça-feira (23).

A DRU é considerada essencial pelo governo para evitar o engessamento das despesas previstas no Orçamento, já que a grande maioria dos recursos arrecadados tem gasto vinculado, por determinação da legislação brasileira.

O texto amplia de 20% para 30% o percentual que pode ser remanejado da receita de todos os impostos e contribuições sociais federais. O restante da arrecadação é vinculado a despesas definidas no Orçamento. Pelo texto, a medida poderá ser aplicada de maneira retroativa desde 1º de janeiro deste ano.

O outro projeto permite ao governo antecipar o recebimento de dívidas de contribuintes por meio de uma operação chamada de “securitização”.

A medida pode ajudar o governo a reforçar seu caixa num momento em que registra déficit (despesas superiores às receitas com impostos) bilionário e queda na arrecadação.

Pela proposta, será possível antecipar débitos de empresas com tributos, que hoje estão sendo pagos ao Tesouro Nacional em parcelas. Sem a securitização, esses valores só serão totalmente pagos ao governo daqui a vários anos.

Na prática, o governo recebe o dinheiro da venda das cotas à vista. Os investidores, por sua vez, ficam com as cotas do fundo e recebem os recursos na medida em que os contribuintes forem realizando o pagamento das parcelas.

As cotas são vendidas com um desconto. Assim, ao final, o valor que o investidor receberá será maior que o pago ao governo pela cota.

Congresso e Câmara
E na Câmara, após uma semana parada por conta da campanha eleitoral, há uma sessão de votação marcada nesta segunda-feira (22) para tentar concluir a votação do projeto que renegocia a dívida dos estados com a União.

Na manhã de terça, está convocada uma sessão conjunta do Congresso Nacional, integrada por deputados e senadores, para votar alguns vetos presidenciais, entre eles um relacionado a um segmento do programa Bolsa Família. Se os parlamentares conseguirem apreciar todos os vetos, poderão votar a Lei de Diretrizes e Base (LDO), que traz a previsão de gastos e receitas para o ano que vem.

Após o fim da sessão do Congresso, está prevista uma sessão da Câmara para votar oito medidas provisórias, incluindo uma que prorroga, por três anos, o prazo de atuação dos médicos do Programa Mais Médicos contratados por meio de intercâmbio.

Também consta na previsão de votação o projeto que muda as regras de exploração do pré-sal. Pela proposta, a Petrobras não teria mais a obrigação de participar de todos os projetos na área. No entanto, o líder do governo, André Moura (PSC-SE), calcula que a votação só aconteça na semana que vem.

Foro privilegiado
Ainda na Câmara, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) realiza na terça uma audiência pública para discutir o foro privilegiado, que garante a autoridades, como presidente da República, ministros e parlamentares, julgamento em tribunais superiores, diferentemente dos cidadãos comuns.

Entre os convidados para a audiência há representantes de entidades da magistratura, que encampam a ideia de acabar com a prerrogativa de foro.

(Do G1, em Brasília)

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Justiça Eleitoral determina que Marcones deixe de veicular fake news contra Fabinho

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O prefeito de Salgueiro, Marcones Sá, recebeu determinação do juiz eleitoral da 75a Zona Eleitoral do município, Jandercleison Pinheiro Jucá, para não disseminar fake news contra Fabinho Lisandro, candidato ao cargo de prefeito pelo PRD. O processo se refere especificamente à tentativa de Marcones de vincular Fabinho ao ex-presidente Jair Bolsonaro, levando em conta à polarização nas últimas eleições presidenciais.

No seu primeiro guia, Marcones inseriu uma mensagem tentando fazer o eleitorado salgueirense acreditar que Fabinho é o candidato de Bolsonaro. Destacando que é vedada a veiculação de conteúdo falso no guia, o juiz determinou que o prefeito exclua o áudio divulgado na propaganda eleitoral gratuita e não faça qualquer vinculação de Fabinho a Bolsonaro durante a campanha.

O descumprimento da decisão judicial acarretará pena de multa no valor de R$ 5 mil por cada ato divulgado, sem prejuízo de responsabilização penal. Jandercleison ainda adverte que a atitude de Marcones pode configurar abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação social.

           

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Governo volta a acionar bandeira vermelha e conta de energia fica mais cara

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A Agência Nacional de Energia Elétrica divulgou nesta sexta-feira a bandeira tarifária vermelha para o mês de setembro.

Isso significa que haverá cobrança adicional na conta de luz, deixando o preço da energia elétrica mais caro para famílias e empresas.

Com a seca na região Norte do país, usinas hidrelétricas importantes estão gerando menos energia.

Nos horários de pico de consumo e baixa geração de energia renovável, no início da noite, é necessário acionar usinas termelétricas – que são mais caras.

Por G1

           

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Salgueiro: No primeiro guia eleitoral, Fabinho divulga carta aberta à população

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Durante a divulgação do primeiro guia eleitoral no rádio, nesta sexta-feira (30), Fabinho Lisandro (PRD), candidato a prefeito de Salgueiro pela coligação “Todos Unidos por Salgueiro”, divulgou uma carta aberta à população. O texto é um manifesto das pretensões do candidato para com o município e seus anseios.

Nele, Fabinho expressa sua vontade de ser prefeito para tirar Salgueiro do atraso e ver o município se desenvolver. Diz que é contra brigas, expõe desejos dos jovens, afirma que consolidar a Univasf será uma de suas prioridades e comenta sobre os problemas da cidade, que tem ouvido em suas visitas porta a porta.

Leia na íntegra abaixo:

Carta aberta para a população de Salgueiro

Estou feliz em ser candidato a prefeito de Salgueiro. Minha mãe conta que, desde a infância eu gostava de estar na rua, conversava muito e ouvia atentamente as estórias da cidade. E são muitas!

Eu cresci e estudei, me preparei, trabalhei para fazer o melhor para a minha cidade. Mas eu queria poder fazer mais. Fui candidato a deputado estadual e aprendi, ouvi, e consolidei o meu sonho: construir uma nova fase na história de Salgueiro.

Mas me deixa esclarecer dois pontos: 1) Decidi entrar na vida pública para fazer diferente. Não gosto de brigas. Gosto de trabalhar. Gosto de ver os sonhos das pessoas se realizando. Gosto da união e acredito que a política, quando bem-feita, melhora a vida das pessoas; 2) Quero ser prefeito de Salgueiro por acreditar muito no potencial desta cidade. E, claro, para fazer diferente. Repito: Salgueiro tem potencial, mas precisa de um prefeito que trabalhe, dialogue, se dedique, e faça a cidade avançar e acelerar em um ciclo de transformação e desenvolvimento.

Tenho andado muito. Vejo nos rostos de todas e todas a esperança e a vontade de fazer diferente. Vejo sonhos. Ontem, mesmo, uma mãe me disse que deseja oportunidades de trabalho para a sua filha Rebeca, de 19 anos. Por sua vez, Rebeca me revelou que tem o sonho de ser engenheira. Ela tem o mesmo sonho de Pedro, que na semana passada, me disse: “Fabinho, Serra Talhada tem uma universidade federal e por que Salgueiro não tem?” Olhei para ele e disse: Vamos ter sim. Essa é minha prioridade. Falarei com a governadora, com o ministro Camilo Santana e com o presidente Lula. Não medirei esforços!

Nas minhas andanças, escuto muitas reclamações quanto à qualidade dos serviços públicos. Reclamam das ruas da cidade, da falta de pavimentação. Reclamam da demora para exames médicos e até falta de remédios. E muitos dizem algo fundamental: “Salgueiro tem muito potencial, mas não sai do lugar. São as mesmas pessoas no poder há 20 anos. E enquanto outras cidades cresceram, Salgueiro ficou para trás”.

De fato, Salgueiro não pode continuar sendo conduzida como se fosse uma ilha. O Nordeste e o Brasil passam por aqui. Temos muito potencial. Podemos ter empregos, universidades, saúde pública qualificada, mais oportunidades para todos e todas, respeito, infraestrutura de qualidade. Na verdade, podemos ter muita coisa. As possibilidades são reais, mas não vamos conseguir mudar fazendo tudo do mesmo jeito. Tem que ser diferente. Temos que ter uma gestão que ouse, que dialogue, que saiba propor, elaborar projetos, parceiros e unir aliados para trazer benefícios, não intrigas.

A minha paixão por Salgueiro motiva ainda mais o meu desejo de servir a nossa gente. Peço o seu apoio para ser prefeito da nossa cidade. Quero ser o prefeito para fazer por todos e todas. Quero ser prefeito para unir, somar esforços e fazermos com que Salgueiro melhore, avance, se desenvolva. Salgueiro precisa de união, de trabalho dedicado e respeito. Salgueiro quer acelerar e chegou a hora de fazer isso juntos!

Um forte abraço!
Do seu amigo, Fabinho!

           

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