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Exército israelense anuncia resgate de refém em Gaza

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As tropas israelenses anunciaram ter resgatado um refém na parte sul da Faixa de Gaza, nesta terça-feira (27). Qaid Farhan Alkadi, 52, estava em poder do Hamas desde o início do conflito, em 7 de outubro de 2023.

Ele foi libertado de um túnel por soldados israelenses em “uma operação de resgate complexa”, mas sua condição médica era estável, afirmou o Exército de Israel. Enquanto Alkadi deixava o cativeiro, ataques israelenses foram relatados em Gaza, principalmente em Deir el-Balah e Khan Yunis, e teriam matado ao menos 20 pessoas, de acordo com a Al Jazeera.

Alkadi foi encontrado sozinho, sem guardas, em uma sala a cerca de 25 metros de profundidade, e foi resgatado sem lutar, disseram as autoridades. Segundo nota do Consulado de Israel, ele foi transferido para um hospital para realizar exames médicos. Sua família, diz a nota, foi informada dos detalhes.

Alkadi é o oitavo refém vivo -e o primeiro árabe- a ser resgatado de Gaza em dez meses. Ele, que é beduíno, pai de 11 filhos e originário do sul de Rahat, foi sequestrado no primeiro dia do conflito de seu trabalho de segurança na fábrica de embalagens Magen, um pequeno kibutz israelense perto da fronteira. Desde então, ele passou 326 dias em cativeiro.

O Exército israelense não divulgou mais detalhes sobre o resgate de Alkadi e alegou razões de segurança do restante dos reféns em Gaza.

Pelo menos quatro cidadãos árabes de Israel ainda permanecem cativos no território palestiniano. Três foram raptados durante os ataques liderados pelo Hamas, no início do conflito, enquanto um quarto, Hisham al-Sayed, está detido lá há quase uma década.

Não estava claro imediatamente se a operação para libertar Alkaid resultou em mortes em Gaza, do tipo que precederam outras tentativas de resgatar reféns vivos.

O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, parabenizou o Exército e o Shin Bet (serviço de inteligência interna e um dos três ramos do Serviço Geral de Segurança de Israel), em uma postagem na rede social X, após operação de resgate.

Ele disse que seu governo “está trabalhando incansavelmente” para garantir a libertação dos reféns restantes por meio de dois métodos: negociações e operações. Ambas as formas, ele disse, exigem “nossa presença militar no campo e pressão militar incessante sobre o Hamas”.

“Continuaremos a agir assim até que todos estejam em casa”, concluiu.

O resgate acontece em um momento de pressão crescente sobre Netanyahu para fazer um acordo para acabar com a guerra em Gaza e libertar os mais de cem reféns restantes em Gaza. Desse total, ao menos 30 estão presumidamente mortos, segundo autoridades israelenses. Em novembro, 105 cativos foram libertados em um cessar-fogo de uma semana entre Israel e o Hamas, e soldados israelenses recuperaram os corpos de mais de 20 outros.

Esforços diplomáticos intensivos dos governos dos EUA, do Egito e do Qatar, falharam em preencher as lacunas entre Israel e o Hamas, incluindo uma discordância, exigida por Netanyahu, de que algumas tropas israelenses permaneçam em Gaza após o fim da guerra.

Autoridades militares israelenses dizem que os reféns estão sendo mantidos em toda a Faixa de Gaza -acredita-se que muitos estejam na rede de túneis subterrâneos do Hamas-, tornando missões de resgate para salvar cada um deles implausíveis.

De acordo com balanço atualizado pelo Ministério da Saúde de Gaza, governada pelo Hamas, 40.476 pessoas foram mortas no território palestino desde o início da guerra com Israel, há dez meses.

Um dia antes, na segunda-feira (26), Israel indicou que havia realizado um ataque aéreo contra um campo de refugiados palestinos no norte da Cisjordânia ocupada, que, segundo a Autoridade Palestina, matou cinco pessoas.

“Um avião atacou recentemente um centro de operações” na zona de Nur Shams, disse o Exército israelense em um comunicado, sem fornecer um balanço de vítimas nem especificar o objetivo preciso do bombardeio.

“Cinco pessoas mortas foram levadas ao hospital governamental de Tulkarem após um bombardeio da ocupação [israelense] contra o campo de Nur Shams”, informou, por sua vez, o Ministério da Saúde da Autoridade Palestina, que administra parcialmente a Cisjordânia, um território ocupado por Israel desde 1967.

Um balanço da agência de notícias AFP baseado em dados da ANP indica que 640 palestinos morreram na região devido a ações militares do Estado judeu ou de colonos israelenses ao longo dos dez meses do conflito.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Nível do mar sobe mais rapidamente no Oceano Pacífico

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O aumento do nível do mar no Oceano Pacífico supera a média global, diz relatório da Organização Mundial de Meteorologia (OMM) divulgado nesta terça-feira (27), colocando em risco os estados insulares de baixa altitude.

Globalmente, o avanço no nível do mar vem acelerando à medida que as temperaturas mais altas, impulsionadas pela queima contínua de combustíveis fósseis, derretem as calotas de gelo, enquanto os oceanos, mais quentes, fazem com que as moléculas de água se expandam.

Mas, mesmo em comparação com a taxa média global de aumento de 3,4 milímetros por ano nas últimas três décadas, o relatório da OMM mostrou que o aumento médio anual foi “significativamente maior” em duas áreas de medição do Pacífico, ao norte e a leste da Austrália.

“As atividades humanas enfraqueceram a capacidade do oceano de nos sustentar e proteger e – por meio do aumento do nível do mar — estão transformando um amigo de longa data em ameaça crescente”, disse a secretária-geral da organização, Celeste Saulo, em declaração que marcou o lançamento do relatório regional State of the Climate 2023 em um fórum em Tonga.

Esses aumentos já provocaram maior frequência de inundações costeiras desde 1980, com dezenas de casos ocorrendo em locais como as Ilhas Cook e a Polinésia Francesa, que antes relatavam apenas alguns casos anuais.

Esses eventos são, às vezes, causados por ciclones tropicais que, segundo os cientistas, também podem estar se intensificando devido à mudança climática, à medida que a temperatura da superfície do mar sobe.

O relatório diz ainda que novos aumentos em todo o planeta “continuarão por séculos a milênios, devido à contínua absorção de calor do oceano profundo e à perda de massa das camadas de gelo”.

Fonte: Agência Brasil

           

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Rússia ataca Ucrânia com mísseis e drones pelo segundo dia seguido

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A Rússia lançou várias ondas de ataques com mísseis e drones que atingiram dezenas de regiões ucranianas e mataram pelo menos quatro pessoas, informaram os militares ucranianos na manhã desta terça-feira, um dia após o maior ataque aéreo de Moscou na guerra contra sua vizinha.

Duas pessoas foram mortas quando um hotel foi “destruído” na cidade de Kryvyi Rih, no centro da Ucrânia, disseram autoridades regionais. Duas pessoas morreram em ataques de drones na cidade de Zaporizhia, a leste de Kryvyi Rih.

Os sistemas de defesa aérea da região de Kiev foram acionados várias vezes durante a noite para repelir mísseis e drones que tinham como alvo a capital ucraniana, disse a administração militar da região no Telegram.

Testemunhas da Reuters relataram pelo menos três explosões durante a noite em Kiev.

Nessa segunda-feira, a Rússia lançou mais de 200 mísseis e drones, matando pelo menos sete pessoas e danificando a infraestrutura de energia, em um ataque condenado pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, como “ultrajante”.

Analistas do Institute for the Study of War (Instituto para o Estudo da Guerra), com sede em Washington, disseram em nota que Moscou “provavelmente não tem a capacidade industrial de defesa para sustentar ataques tão maciços em uma escala semelhante com regularidade”.

Vários blogueiros militares russos, como o coletivo pró-guerra sob o nome de Rybar, chamaram os ataques de Moscou de “ato de retaliação” pela surpreendente incursão da Ucrânia no território russo – a primeira ação desse tipo desde a Segunda Guerra Mundial.

O Kremlin disse ontem que haverá resposta à ação da Ucrânia em Kursk, mas três semanas após a incursão, Kiev reivindica novos avanços. Moscou afirma que continua a bombardear as tropas ucranianas no local – mas ainda não conseguiu expulsá-las.

O tamanho dos ataques de terça-feira e seu impacto total não foram conhecidos imediatamente, mas a Força Aérea da Ucrânia disse que registrou o lançamento de vários grupos de drones e a decolagem de campos de aviação russos de bombardeios estratégicos Tu-85 e aeronaves interceptadoras supersônicas MiG-31.

A Reuters não conseguiu verificar os relatos de forma independente. Não houve comentário imediato da Rússia.

O Kremlin nega ter civis como alvo, na guerra que o presidente Vladimir Putin iniciou contra a vizinha menor da Rússia com uma invasão em grande escala em fevereiro de 2022.

Fonte: Agência Brasil

           

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Rússia usa 200 mísseis e drones no maior ataque da Guerra da Ucrânia

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A Rússia de Vladimir Putin lançou na madrugada e manhã desta segunda (26) o maior ataque aéreo contra a Ucrânia desde que lançou a invasão do país vizinho, em 24 de fevereiro de 2022. Foram empregados ao menos cem mísseis e cem drones contra alvos em 15 regiões.

A conta é do presidente Volodimir Zelenski, que gravou uma mensagem de vídeo. Ele não apresentou um balanço sobre quantas dessas armas foram abatidas, mas há números parciais: as defesa da capital, Kiev, disseram ter interceptado todos os 15 mísseis destinados à cidade.

Antes, o recorde de emprego dessas armas pelos russos de uma só vez havia sido em dezembro passado, com 158 mísseis e drones. A ação envolveu 11 bombardeiros estratégicos Tu-95MS, um número incerto de caças MiG-31K e lançamentos de terra e do mar Negro.

Foi usada quase toda a gama que Moscou tem despejado sobre a Ucrânia, uma média de 26 ataques diários desde o começo da guerra segundo Kiev divulgou na semana passada: mísseis hipersônicos Kinjal, de cruzeiro Kalibr, Kh-59 e Kh-101, balísticos Iskander e muitos drones suicidas derivados do iraniano Shahed-136.

Do ponto de vista tático, houve um misto de ações segundo analistas militares russos: drones desarmados voaram em enxames inicialmente, atraindo a defesa aérea. Esgotada a primeira onda, vieram drones armados e, depois, mísseis.

O ataque vinha sendo esperado desde o sábado (24), quando a Ucrânia comemora sua independência da União Soviética, em 1991. Putin costuma ordenar ataques com impacto político. A data virou uma espécie de símbolo da resistência contra a invasão russa.

Moradores que iam para o trabalho na hora do rush correram para as profundas estações de metrô da era soviética da capital. Houve falta de energia e de água em vários bairros da cidade, situação que se multiplicou por todo o país.

Em Sumi, de onde foi lançada a surpreendente invasão ucraniana da região meridional russa de Kursk há três semanas, quase toda a província ficou sem luz. Até aqui, as baixas humanas parecem ter sido relativamente reduzidas: foram ao menos cinco mortos em quatro regiões.

Como ocorreu em outras ocasiões, o ataque acendeu o alerta nos países vizinhos. Na Polônia, um dos mais belicosos membros da aliança militar ocidental Otan, caças foram ao ar durante a ação e as Forças Armadas locais disseram que ao menos um drone caiu por acidente em seu território. Não há relato de danos.

O Ministério da Defesa russo confirmou alguns detalhes da ação, afirmando ter empregado armas de precisão contra ao menos três centrais de compressão de gás e subestações elétricas.

Também foram atacados depósitos de armas e campos de aviação no oeste do país, próximo da fronteira polonesa, onde Kiev esconde seus ativos mais importantes, como mísseis de cruzeiro Storm Shadow e os novos caças F-16.

O Kremlin não relacionou o bombardeio à crise em Kursk. Sobre ela, o porta-voz Dmitri Peskov apenas disse que a resposta de Moscou ainda virá.

A ofensiva de Kiev em Kursk desacelerou após conquistar cerca de 80 vilarejos, humilhando as forças de Putin. Zelenski já deu diversas explicações sobre seus objetivos: forçar os russos a negociar, criar um “banco de troca” de prisioneiros, estabelecer uma zona tampão e proteger a região de Sumi.

Todas, ou talvez nenhum, sejam as reais razões. A ideia de iniciar conversas que já vinham sendo planejadas nas últimas semanas com uma peça de barganha a mais na mão, se estava na cabeça de Zelenski, não parece ter funcionado: o Kremlin já disse que negociações são impossíveis com a operação em Kursk.

Para complicar, Kiev apostou alto e empregou tropas experientes no ataque, expondo ainda mais o flanco de suas defesa no leste do país. Resultado, Moscou avançou e ameaça tomar uma cidade que, caindo, poderá abrir a porta para o colapso ucraniano no que sobrou da região de Donetsk sob seu comando.

Nada disso ocorre do dia para a noite, mas o ataque desta segunda também serviu de lembrete a Zelenski acerca das capacidades do rival, mesmo pressionado pontualmente no sul.

O presidente aproveitou seu pronunciamento para pedir novamente mais defesa aérea aos parceiros ocidentais e a permissão para atacar com suas armas de longa distância dentro do território russo.

Na véspera, ele também havia alertado para o risco de mais um foco de crise na região, em Belarus. A ditadura vizinha, que não participa da guerra diretamente mas permite o uso de seu território e espaço aéreo pela aliada Rússia, posicionou forças na fronteira perto da região de Sumi.

O ditador Aleksandr Lukachenko diz ser apenas uma manobra defensiva, temendo um ataque de Kiev, mas a tensão do dois lados aumenta o risco de um espraiamento do conflito. Os belarrussos já vivem à turras com Polônia e Lituânia, membros da Otan, e tiveram armas nucleares táticas instaladas em seu território no ano passado por Putin.

Foto Reuters

Por Folhapress

           

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