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Brasil

Intervenção compra munições com dinheiro federal sem licitação

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Também está prevista a aquisição de 11 mil armas (fuzis, pistolas e espingardas), 24 mil coletes à prova de balas e 1.350 veículos

Gabinete de Intervenção Federal (GIF) informou nesta sexta (3) que fará sua primeira compra com a verba de R$ 1,2 bilhão liberada pelo governo federal. Desse valor, foram empenhados R$ 7,7 milhões para adquirir 1,1 milhão de cartuchos de munição.

O material, de diversos calibres, será usado pelas polícias Civil e Miliar e também no sistema penitenciário, em treinamentos e operações. A entrega, porém, não é imediata. Deve demorar até 60 dias a partir da assinatura do contrato.

A aquisição foi mais rápida do que a de outros itens pois foi isenta de licitação, como publicado no “Diário Oficial” da União desta sexta. Segundo o gabinete, a dispensa se deu por causa da urgência e porque a CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos) é a única fornecedora nacional dos produtos.

O reequipamento das polícias é uma das principais estratégias do interventor Walter Braga Netto, que assumiu a segurança pública do estado em fevereiro, para tentar melhorar a situação e reverter o cenário de equipamentos deteriorados, viaturas quebradas e policiais sem coletes à prova de balas no Rio.

A verba de R$ 1,2 bilhão foi liberada pelo presidente Michel Temer (MDB) em março através de uma medida provisória -que tem força de lei e entra em vigor mesmo antes de ser aprovada pelo Legislativo. Ela foi aprovada no Congresso no mês passado e sancionada por Temer nesta quinta (2).

O valor chegou ao GIF no fim de maio, quando se iniciou o processo de especificação e detalhamento para as compras. Hoje, há no total cerca de 70 processos administrativos em fase interna de licitação na Secretaria de Administração do gabinete.

 Eles envolvem o investimento de R$ 550 milhões, quase metade da verba federal destinada à intervenção. Em nota, o órgão diz que “especificações técnicas, pesquisas de preços e pareceres jurídicos já estão em adiantado estágio”.

LISTA DE COMPRAS

O gabinete divulgou na última semana uma lista dos itens incluídos. Além das munições, está prevista a aquisição de 11 mil armas (fuzis, pistolas e espingardas), 24 mil coletes à prova de balas e 1.350 veículos (radiopatrulha, patamo, ônibus e transporte de presos).

Também serão comprados 268 mil peças de fardas, 7.000 equipamentos de proteção individual (capacetes, escudos e roupa de aproximação) e 65 itens de materiais para salvamentos e socorro médico.

As aquisições incluem ainda 46 equipamentos para a polícia técnica, tais como analisadores de DNA, scanner tridimensional de cena de crime e sistema automatizado de identificação de impressões digitais.

Também fazem parte das licitações contratos para manutenção de veículos blindados, pois muitos estavam parados por falta de manutenção, e 190 itens para manutenção preventiva de veículos.

O uso dessa verba é monitorado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) que, apesar de ter autorizado a realização de compras emergenciais, recomendou ao interventor que optasse por adquirir os equipamentos por meio de processos de licitação.

Por Folhapress.

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Brasil

Apesar da alta dos preços, acesso a dieta saudável cresce no Brasil

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Manter uma dieta saudável no Brasil ficou 32% mais caro entre 2017 e 2022. Apesar disso, o número de pessoas sem condições de pagar por alimentos que atendam às diretrizes nutricionais mínimas diminuiu – mesmo com a alta global dos preços dos alimentos pós-pandemia da covid-19.

A conclusão está no Relatório sobre o Estado da Insegurança Alimentar Mundial que a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) divulgou nesta quarta-feira (24).

Segundo os autores da publicação, em 2017, os brasileiros pagavam US$ 3,22 por dia para consumir uma dieta considerada saudável. O gasto se manteve praticamente estável nos dois anos seguintes: US$ 3,21, em 2018, e em US$ 3,30, em 2019. A partir de 2020, quando a pandemia já impactava todo o globo, a quantia necessária (US$ 3,53) começou a subir e não parou mais. Em 2021, foi preciso gastar US$ 3,84/dia e, em 2022, US$ 4,25/dia.

Considerando a cotação do dólar no início da tarde desta quarta-feira, o valor necessário, em reais, saltou de R$ 18, em 2017, para R$ 23,94, em 2022.

Acesso

Apesar da alta dos preços, a quantidade de brasileiros sem condições de gastar a média diária necessária para manter uma dieta saudável diminuiu no mesmo período. Em 2017, eles eram 57,2 milhões, ou 27,4% da população do país. Em 2022, 54,4 milhões, ou 25,3%.

O resultado é positivo, mas poderia ser melhor não fosse pela pandemia, que interrompeu o progresso brasileiro confirmado anteriormente pela FAO. Em 2018, o total de brasileiros incapazes de pagar por uma dieta saudável já tinha diminuído para 56 milhões. Em 2019, chegou a 55,7 milhões. E, em 2020, alcançou o melhor resultado dos cinco anos analisados no presente relatório: 42,1 milhões de pessoas, ou 19,8% da população nacional.

Assessora técnica do Conselho Federal de Nutrição (CFN), a nutricionista Natalia Oliveira, comemorou o anúncio da redução da insegurança alimentar grave no Brasil, em 2023, mas destacou que, em termos de acesso a alimentos de qualidade, o país ainda está aquém do desejado.

“O relatório da FAO aponta que houve uma melhora do acesso e do consumo dos alimentos em geral. Isso se deve a vários aspectos, como aumento da renda, disponibilidade de alimentos e melhoria das políticas públicas, que possibilitaram alguns avanços em programas de alimentação escolar e no estímulo à agricultura familiar. Ao mesmo tempo, ainda estamos muito aquém do que preconizamos em termos de uma alimentação adequada e saudável Temos que melhorar bastante neste sentido. Porque o acesso [aos alimentos em geral], por si só, pode significar um acesso a alimentos ultraprocessados. E não é isso que desejamos.”

Recomendações

De acordo com o Ministério da Saúde, uma alimentação saudável está baseada em “práticas que assumam a significação social e cultural dos alimentos”, estimulando a produção e o consumo de alimentos saudáveis regionais, como legumes, verduras e frutas. Entre outras características, para ser considerada saudável, a dieta deve ser quantitativa e qualitativamente “harmoniosa” e segura do ponto de vista de contaminação físico-química e biológica.

Neste sentido, é recomendável que, se possível, as pessoas façam ao menos três refeições diárias (café da manhã, almoço e jantar) e procure consumir ao menos seis porções diárias de cereais (arroz, milho, trigo pães e massas), três porções de legumes e verduras frescas, além de frutas, tubérculos e raízes (batatas, mandioca, macaxeira, aipim), dando preferência aos grãos integrais e aos alimentos naturais.

Também é recomendável consumir diariamente ao menos três porções de leite e derivados e uma porção de carnes, aves, peixes ou ovos, retirando a gordura aparente das carnes e a pele das aves antes de prepará-las. Também é bom evitar refrigerantes, sucos industrializados, bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas doces e outras guloseimas, e é recomendado reduzir a quantidade de sal na comida e ingerir ao menos dois litros de água por dia. Mais recomendações podem ser consultadas na página da Biblioteca Virtual em Saúde, do Ministério da Saúde.

           

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Brasil

Fome no Brasil cai, mas ainda atinge 8,4 milhões de pessoas

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Cerca de 8,4 milhões de brasileiros foram atingidos pela fome entre 2021 e 2023, aponta o Relatório das Nações Unidas sobre o Estado da Insegurança Alimentar Mundial divulgado na última quarta-feira (24/7). O mesmo estudo destaca que, no mesmo período, 39,7 milhões de pessoas viveram em insegurança alimentar, sendo mais de 14 milhões em estado severo.

O levantamento indicou que 10,1 milhões de pessoas estavam em estado de desnutrição, ou seja, com dieta abaixo de níveis mínimos de consumo de energia. A falta de acesso adequado à alimentação afetava de forma moderada ou grave 70,3 milhões de brasileiros entre os anos de 2020 e 2022.

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Brasil

Claudia Soares, falsa pediatra que sequestrou bebê em Minas

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Claudia Soares Alves, 42 anos, é a suspeita de sequestrar uma recém-nascida no Hospital da Universidade Federal de Uberlândia (HU-UFU), na noite desta terça-feira (23/7). A mulher se passou por pediatra na unidade, no Triângulo Mineiro, e fugiu do local.

A Polícia Civil de Goiás e a Polícia Militar de Minas Gerais localizaram a bebê e a acusada em uma clínica na cidade de Itumbiara, em Goiás, na manhã desta quarta-feira (24).

A mulher seria médica graduada pela Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro, em novembro de 2004, tendo finalizado a residência em neurologia na Universidade Federal do Triângulo Mineiro, em novembro de 2011. Claudia mantém uma clínica na cidade de Goiás.

O Metrópoles enviou uma mensagem para o telefone da médica, mas recebeu uma mensagem automática informando que a equipe da clínica está de férias, com retorno marcado para o 29/7.

A suspeita sequestradora tinha um vínculo com a UFU, sendo efetivada como professora de Clínica Médica, na Faculdade de Medicina da instituição, após passar em concurso e tomar posse em 13 de maio. Além disso, Claudia era docente efetiva na Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de Goiás (UEG), desde janeiro de 2019.

Por Metropoles

           

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