O protetor solar é o tipo de produto que não sai — ou pelos menos não deveria — nunca da nécessaire. Para ser usado todos os dias, independente se o tempo está chuvoso, nublado ou ensolarado, além de proteger a pele contra os efeitos do sol, o produto também diminui os efeitos do envelhecimento precoce.
No entanto, o que parece fácil: aplicar o protetor solar no rosto e espalhar, não é tão simples assim. A dermatologista Vanessa Perusso comenta que existem erros comuns que passam despercebidos e podem interferir na eficácia da proteção solar.
“Não basta aplicar, precisa aplicar do jeito certo!”, afirma a dermatologista parceira de Helioderm. E para além dos cuidados diários com a pele do rosto, Vanessa também dá dicas para garantir que todo o corpo esteja protegido no período das férias, quando muitas pessoas curtem praias, piscinas e cachoeiras.
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“Tem gente que ainda acha que o protetor não funciona. Quem nunca queimou o peito do pé ou a parte de trás da orelha? São áreas que muita gente esquece de proteger e aí a culpa vai para o produto! Toda região exposta ao sol precisa receber proteção”, reforça.
Confira abaixo os cinco deslizes mais comuns na hora de se proteger do sol:
Aplicar pouca quantidade
“No rosto, o ideal é usar o equivalente a três dedos completos de produto ou uma colher de café. Já no corpo, a recomendação é de duas mãos cheias ou cerca de três colheres de sopa para cobrir tudo corretamente”, orienta Vanessa.
Skincare
Alto Astral/Reprodução
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Pexels
O erro mais frequente é acreditar que quanto mais produtos, melhor o resultado
Getty Images/Halfpoint Images
Diversos princípios ativos podem ser usados no skincare
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Não reaplicar ao longo do dia
É necessário aplicar o protetor no início do dia, antes mesmo de sair de casa em direção ao lazer ensolarado. No entanto, isso não é o suficiente quando falamos em exposição solar contínua.
“O ideal é reaplicar o produto a cada três horas para manter a proteção completa, além de reforçar sempre depois de suor excessivo ou de entrar na piscina ou no mar”, orienta a dermatologista. para facilitar o processo, Vanessa recomenda as versões em aerossol.
Esquecer os “cantinhos”
“É muito comum esquecer nuca, orelhas, pescoço, couro cabeludo, pés e mãos mas todas são tão importantes quanto o rosto”, destaca Vanessa.
A médica comenta ainda que nem sempre a roupa garante proteção total. “Debaixo do biquíni, de maiôs e até mesmo sob roupas compridas, os raios UVA e UVB conseguem atravessar o tecido e acabam queimando essas regiões que ficaram sem produto”, alerta.
Aplicar apenas no calor ou quando o sol está intenso
Esse é um dos erros mais clássicos, segundo a dermatologista. “Mesmo quando o céu está nublado, a radiação continua presente. Por isso, o ideal é usar protetor todos os dias”, reforça.
Misturar o protetor com cremes
Pensando na praticidade, muitas pessoas misturam o protetor com cremes e até mesmo base líquida, mas a prática pode interferir na proteção. “Misturar os produtos altera a textura e pode reduzir a eficácia da proteção”, explica a dermatologista.
“Quando misturamos a base ao protetor, comprometemos o desempenho do filtro. Para quem quer mais praticidade, o ideal é apostar em opções multifuncionais, como protetores solares faciais com cor e hidratação, que já são desenvolvidos para manter a proteção adequada, tratar a pele e ainda uniformizar o tom”, completa.

