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Saúde

Tipo raro de hipertensão pulmonar pode levar à morte se não for tratado

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Conhecida como HPTEC, a Hipertensão Pulmonar Tromboembólica Crônica pode fazer com que o paciente não consiga realizar até atividades simples do cotidiano, como tomar banho sozinho. Sem o tratamento adequado, 70% dos pacientes morrem em 5 anos

Falta de ar, vertigem e fadiga são sintomas que costumam ser associados ao cansaço, excesso de trabalho, estresse ou a outros problemas de saúde como a asma. Porém, em alguns casos esses sinais podem ser indícios de uma doença mais grave e pouco conhecida: a Hipertensão Pulmonar Tromboembólica Crônica, conhecida como HPTEC. Apesar de ser um tipo raro de hipertensão pulmonar, o problema pode ser debilitante a ponto de incapacitar os pacientes a tomarem banho sozinhos.

A doença se dá pela formação de um trombo que se instala no pulmão, o que restringe o fluxo sanguíneo e aumenta a pressão dentro da artéria pulmonar, incapacitando o paciente de realizar atividades simples, diminuindo a sua qualidade de vida gradativamente e levando-a à morte em poucos anos”, explica Marta Leite, pneumologista coordenadora do Ambulatório de Hipertensão Pulmonar do Hospital das Clínicas da Universidade Federal da Bahia.

Apesar das causas ainda não serem conhecidas, estudos relacionam o desenvolvimento da HPTEC a um histórico de embolia pulmonar aguda, quando coágulos sanguíneos chegam aos pulmões. Esses coágulos podem se fixar à parede da artéria pulmonar, se tornam fibrosos e, ao longo do tempo, obstruem o vaso, fazendo com que a pressão arterial pulmonar suba.

“Progressivamente, a HPTEC reduz a capacidade de fazer atividades físicas, aumenta a fadiga e, na fase mais avançada, torna praticamente impossíveis afazeres simples como pentear o cabelo”, conta a médica. Já no estágio mais agudo, a pressão força o coração até ele não resistir, levando a uma insuficiência cardíaca fatal.

E o problema não para por aí: além de terem que conviver com os sintomas dessa doença, cerca de 40% dos pacientes não são elegíveis à primeira opção de tratamento, que é a cirurgia para a retirada do trombo. Para eles, a alternativa possível é o tratamento com um medicamento aprovado pela Anvisa e comercializado atualmente no país para a doença. A questão é que esse remédio não é acessível a todos, já que não está no Sistema Único de Saúde (SUS).

Ou seja: aqueles que não são elegíveis à cirurgia e não tem condições de arcar com os custos desse medicamento, não tem mais opções para se tratar. E os pacientes sem tratamento vivem apenas de 3 a 5 anos.

A boa notícia é que, na última semana, foi aberta uma consulta pública com o intuito de ouvir a opinião da população a respeito da inclusão desse tratamento no SUS. O Ministério da Saúde posicionou-se contra o fornecimento da medicação gratuitamente a esses pacientes, mas a decisão pode ser revertida. Toda e qualquer pessoa, sendo ou não paciente, tem o direito de participar e contribuir para que as chances de inclusão aumentem.

O medicamento que entrará em análise é responsável por retardar a progressão, melhorar a função pulmonar do paciente e reduzir os sintomas da doença. Está disponível em mais de 40 países, entre eles, EUA, Japão e Alemanha.

Para contribuir com a causa, basta entrar no site Consulta Pública, preencher os dados e discordar do parecer. “Essa é uma atitude que não ocupa muito tempo e pode ter um impacto definitivo na qualidade de vida dos pacientes. Quanto maior o número de participações, mais chances temos de tornar essa conquista real”, afirma Paula Menezes, presidente da Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas (ABRAF). A consulta fica aberta até 04/01. (POR NOTÍCIAS AO MINUTO)

 

 

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Saúde

Talco classificado como “provavelmente cancerígeno” para humanos pela OMS

Talco foi colocado no nível 2A.

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O talco foi classificado pela a Agência Internacional de Investigação sobre o Câncer (IARC, na sigla em inglês), órgão que pertence à Organização Mundial da Saúde (OMS), como “provavelmente cancerígeno” para os seres humanos

As conclusões dos especialistas foram divulgadas, esta sexta-feira, num artigo divulgado na revista científica The Lancet Oncology.

O talco, que é um mineral natural utilizado em cosméticos, foi colocado no nível 2A, o segundo nível mais elevado da pirâmide de identificação de risco, e que diz respeito a itens cujas evidências de relação com tumores são mais robustas entre animais, mas também provas limitadas entre humanos. Neste caso, os estudos indicam um risco aumentado de câncer dos ovários. 

“Vários estudos mostraram consistentemente um aumento na incidência de câncer de ovário em seres humanos que relataram o uso de talco na região perineal”, informou a IARC, em comunicado. 

O órgão recorda ainda que o mineral é extraído em várias partes do mundo. Além da exposição profissional ao talco, a população pode entrar em contato com o mesmo através da utilização de cosméticos.

Esta avaliação, note-se, foi concluída, em junho. O grupo de trabalho foi composto por 29 cientistas de 13 países, reunidos na França.

Vale notar que a IARC também classificou a acrilonitrila, um composto orgânico volátil usado principalmente na produção de polímeros – usados em fibras de vestuário e outros têxteis, mas também em plásticos para produtos de consumo ou peças para automóveis – como “carcinogênico” para seres humanos, na categoria 1A.

A decisão baseia-se em “evidências suficientes de câncer de pulmão” e “evidências limitadas” de câncer de bexiga em humanos. 

Foto  iStock

Por Noticias ao minuto

           

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Saúde

HCP atende mais da metade dos pacientes com tumores de cabeça e pescoço do Estado

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O Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP), referência em oncologia no Estado, mobiliza-se neste Julho Verde, campanha de conscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço. Com o mote Não dê chance ao câncer de cabeça e pescoço, o HCP faz um alerta para os fatores de risco que provocam câncer região – o principal é o tabagismo.

Ao longo do mês, conteúdos relacionados ao tema podem ser conferidos no site exclusivo hcp.org.br/julhoverde e redes sociais @sigahcp.

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Saúde

Estudo revela os antidepressivos que têm mais (e menos) impacto no peso

Mudanças no peso são muitas vezes associadas a este tipo de fármacos e, agora, investigadores descobriram qual o impacto dos antidepressivos mais utilizados no mundo.

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Todos os medicamentos têm efeitos secundários e, claro, os antidepressivos não são exceção, apesar de sua importância para a saúde mental. Um estudo realizado pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, analisou o impacto de oito dos antidepressivos mais prescritos no peso corporal dos pacientes.

Publicado no Annals of Internal Medicine, o estudo utilizou dados de quase 200 mil adultos norte-americanos que iniciaram tratamento com um desses medicamentos. Os pesquisadores acompanharam as mudanças de peso após seis, 12 e 24 meses de tratamento.

Entre os antidepressivos estudados, como sertralina, citalopram, bupropiona, escitalopram, fluoxetina, venlafaxina, paroxetina e duloxetina, foram observadas diferenças significativas no ganho de peso induzido pela medicação. Após seis meses, os usuários de escitalopram, paroxetina e duloxetina ganharam em média 0,3 a 0,4 kg a mais e tinham de 10% a 15% mais chances de ganhar pelo menos 5% do peso inicial em comparação com os usuários de sertralina.

Por outro lado, o uso de fluoxetina não mostrou associação com alterações de peso significativas aos seis meses em comparação com a sertralina. Usuários de bupropiona, por sua vez, ganharam em média 0,22 kg a menos e tiveram 15% menos probabilidade de ganhar pelo menos 5% do peso inicial do que os usuários de sertralina, indicando menor impacto no peso.

Este estudo é crucial porque o ganho de peso é um efeito secundário importante que frequentemente leva os pacientes a interromperem a medicação, destacou Jason Block, um dos pesquisadores envolvidos. Isso permite que pacientes e médicos façam escolhas mais informadas no tratamento da depressão.

Foto Shutterstock

Por Noticias ao Minuto

           

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