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Brasil

Acidentes graves com ciclistas no Brasil disparam na pandemia

O número de ciclistas vítimas de acidentes graves de trânsito, ou seja, que provocaram hospitalizações por ao menos 24 horas, cresceu cerca de 22% no país na comparação com 2019.

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O designer Jonas Pacheco de Oliveira, 41, descia a avenida Rebouças, na zona oeste de São Paulo, quando sua bicicleta foi atingida por trás pelo carro de uma jovem, segundo ele, em alta velocidade. O atropelamento ocorreu por volta das 6h de um sábado de 2019, quando a via estrava livre e com poucos veículos.

A motorista fugiu e por pouco o ciclista, que sofreu escoriações e ralados, não entrou para uma estatística que cresce ano a ano no trânsito brasileiro.

Um levantamento divulgado nesta sexta-feira (3) pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) mostra que no ano passado o número de ciclistas vítimas de acidentes graves de trânsito, ou seja, que provocaram hospitalizações por ao menos 24 horas, cresceu cerca de 22% no país na comparação com 2019, período anterior à pandemia de Covid-19.

A estatística, feita a partir de dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS, aponta que em 2019 um total de 13.171 ciclistas vítimas do trânsito acabaram internados. Já no ano passado, foram 16.070, ou seja, por dia, 44 pessoas de bicicletas tiveram de ser hospitalizadas com lesões graves.

Na comparação entre o ano passado e 2020 -quando houve 14.116 internações- a alta foi de cerca de 11%.

O estudo faz parte de um conjunto de diretrizes publicadas nesta sexta pela associação médica sobre sinistros de trânsito decorrentes do deslocamento de bicicletas.

Conforme o documento, entre 2018 e 2020 (dados mais atualizados), o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, registrou quase quatro mortes de ciclistas por dia.

Os dados também mostram que 55,8 mil ciclistas com lesões graves foram internados na rede pública entre 2018 e 2021. E que 80% das vítimas são homens, sendo que 47% têm de 20 a 49 anos.

Não há dados atualizados sobre o número de bicicletas no país, mas a Abramet calcula que há 70 milhões delas circulando pelas ruas.

Segundo a Abraciclo, associação que reúne fabricantes do setor, a estimativa é que a indústria tenha produzido cerca de 3,4 milhões de bicicletas no ano passado, contra 4.175 milhões de unidades em 2019, ou seja, uma queda de quase 20%, o que não inibiu a alta dos sinistros.

O documento da associação médica lembra que por causa do isolamento social em virtude da pandemia de Covid-19 e a necessidade de se evitar aglomerações no transporte público, a bicicleta passou a ser mais utilizada em deslocamentos. Além disso, passou a ser mais usada como ferramenta de trabalho por entregadores.

Segundo a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Aplicativos da Câmara Municipal de São Paulo, dos cerca de 250 mil entregadores informais na cidade de São Paulo, a estimativa é que 12 mil usam bicicletas.

“É preciso uma mudança na educação de trânsito”, afirma o médico Flávio Adura, diretor científico da Abramet e professor aposentado da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

Por quilômetro percorrido, aqueles que se deslocam de bicicletas têm oito vezes maior probabilidade de morrer em um sinistro de trânsito do que ocupantes de um veículo de passeio, segundo a diretriz.

O médico critica a falta de legislação que obrigue ciclistas a usarem capacetes. “Porém, uma lei só vai funcionar se houver uma grande campanha de conscientização”, diz. Segundo o documento da Abramet, em países onde o equipamento se tornou obrigatório entre ciclistas, como na Austrália e na Nova Zelândia, sua utilização cresceu até 40%.

Para o médico, outro agravante é a falta de exigência de algum tipo de habilitação do ciclista.

Por Folhapress

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Brasil

Brasil ultrapassa 1.500 mortes por dengue em 2024

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Neste ano, 1.544 pessoas morreram em decorrência de dengue no Brasil. O número é o maior deste século. A doença se mantém em alta no país.

Ao todo, foram registrados 3.507.602 casos prováveis da doença. Só nas últimas 24 horas, foram 197.118 novas infecções. Os dados são do Ministério da Saúde, divulgados nesta 5ª feira (18.abr.2024).

Leia abaixo os principais números:  

– Minas Gerais é a unidade da federação com maior número de casos prováveis: 1.089.108;

– O Distrito Federal tem o maior coeficiente de incidência (número de casos a cada 100 mil habitantes): 7.894,3,6.

– São Paulo tem o maior número de pessoas mortas: 320.

Por Poder 360

           

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Brasil

Banco Central comunica o vazamento de dados de 3 mil chaves Pix

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Um total de 3.020 chaves Pix de clientes do Banco do Estado do Pará S.A. (Banpará) tiveram dados vazados, informou nesta quinta-feira (18) o Banco Central (BC). Esse foi o oitavo vazamento de dados desde o lançamento do sistema instantâneo de pagamentos, em novembro de 2020.

Segundo o BC, o vazamento ocorreu entre 20 de março e 13 de abril de 2024 e abrangeu as seguintes informações: nome do usuário, Cadastro de Pessoa Física (CPF) com máscara, instituição de relacionamento, agência e número da conta.

O vazamento, apontou o BC, ocorreu por causa de falhas pontuais em sistemas da instituição de pagamento. A exposição, informou o BC, ocorreu em dados cadastrais, que não afetam a movimentação de dinheiro. Dados protegidos pelo sigilo bancário, como saldos, senhas e extratos, não foram expostos.

Embora o caso não precisasse ser comunicado por causa do baixo impacto potencial para os clientes, a autarquia esclareceu que decidiu divulgar o incidente em nome do “compromisso com a transparência”.

Todas as pessoas que tiveram informações expostas serão avisadas por meio do aplicativo ou do internet banking da instituição. O Banco Central ressaltou que esses serão os únicos meios de aviso para a exposição das chaves Pix e pediu para os clientes desconsiderarem comunicações como chamadas telefônicas, SMS e avisos por aplicativos de mensagens e por e-mail.

A exposição de dados não significa necessariamente que todas as informações tenham vazado, mas que ficaram visíveis para terceiros durante algum tempo e podem ter sido capturadas. O BC informou que o caso será investigado e que sanções poderão ser aplicadas. A legislação prevê multa, suspensão ou até exclusão do sistema do Pix, dependendo da gravidade do caso.

Esse foi o oitavo incidente de vazamentos de dados do Pix desde a criação do sistema, em novembro de 2020. Em agosto de 2021, ocorreu o vazamento de dados 414,5 mil chaves Pix por número telefônico do Banco do Estado de Sergipe (Banese).  Inicialmente, o BC tinha divulgado que o vazamento no Banese tinha atingido 395 mil chaves, mas o número foi revisado mais tarde.

Em janeiro de 2022, foi a vez de 160,1 mil clientes da Acesso Soluções de Pagamento terem informações vazadas. No mês seguinte, 2,1 mil clientes da Logbank pagamentos também tiveram dados expostos.

Em setembro de 2022, dados de 137,3 mil chaves Pix da Abastece Ai Clube Automobilista Payment Ltda. (Abastece Aí) foram vazados. Em setembro do ano passado, 238 chaves Pix da Phi Pagamentos tiveram informações expostas.

Em março deste ano, ocorreram dois incidentes. Cerca de 46 mil clientes da Fidúcia Sociedade de Crédito ao Microempreendedor e à Empresa de Pequeno Porte Limitada (Fidúcia) tiveram informações vazadas. Dias depois, o BC informou o vazamento de 87 mil chaves da Sumup Sociedade de Crédito.

Em todos os casos, foram vazadas informações cadastrais, sem a exposição de senhas e de saldos bancários. Por determinação da Lei Geral de Proteção de Dados, a autoridade monetária mantém uma página em que os cidadãos podem acompanhar incidentes relacionados com a chave Pix ou demais dados pessoais em poder do BC.

Fonte: AGÊNCIA BRASIL

 

           

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Brasil

Apostas online só poderão ser pagas por Pix, transferência ou débito

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O governo definiu as regras para pagamentos de prêmios e de apostas esportivas de quota fixa, o chamado mercado bet.

Criada em 2018, pela Lei 13.756, a modalidade lotérica que reúne eventos virtuais e reais vem sendo regulamentada desde o ano passado.

De acordo com portaria do Ministério da Fazenda publicada nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial da União, as apostas deverão ser prontamente pagas e não poderão ser feitas com cartões de crédito, boletos de pagamento, ou pagamentos com intermediário nem com dinheiro, cheque ou criptomoedas. Dessa forma, as transações financeiras do mercado de bets foram restritas às operações diretas entre contas autorizadas pelo Banco Central.

Os prêmios devem ser pagos em um prazo de 120 minutos, após o fim do evento que gerou as apostas, por meio de uma contra transacional, ou seja, criada pelo operador do mercado de bets, em um banco autorizado, exclusivamente, para receber os aportes das apostas e separada do patrimônio do operador. A conta manterá o valor do prêmio até a transferência ao vencedor da aposta, que só poderá acessar o valor por meio da conta bancária cadastrada no momento da aposta.

A cada encerramento de uma sessão de apostas, o operador fará a apuração dos prêmios e do valor de sua remuneração, conforme o previsto na lei, e deverá garantir a premiação, mesmo que haja saldo insuficiente na conta transacional. As regras permitem que o saldo dessas contas pode ser aplicado em títulos públicos federais.

Além disso, os operadores de bets deverão manter uma reserva financeira mínima de R$ 5 milhões, também na forma de títulos públicos federais, fora das contas transacionais e também das contas próprias para prevenir caso de falência. Com informações da Agência Brasil.

Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Por Diário de Pernambuco

           

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