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Saúde

Aleitamento materno: benefícios para a saúde e barreiras enfrentadas

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Cerca de 820 mil mortes de crianças poderiam ser evitadas por ano só com a melhora nas taxas de amamentação.

Levantamento realizado pela revista científica The Lancet mostra que os gastos com saúde associados à ausência de aleitamento materno somam mais de US$ 300 bilhões no mundo. Estima-se que esta quantia seja gasta para sanar aspectos negativos que poderiam ser evitados com o aleitamento materno, tais como melhorias cognitivas e anticorpos para o bebê e a redução do índice de câncer de mama e de ovários para a mãe. No Brasil, por exemplo, se as taxas de aleitamento chegassem a 90%, a economia seria de US$ 6 milhões, segundo o levantamento.

Aponta-se que cerca de 820 mil mortes de crianças poderiam ser evitadas por ano só com a melhora nas taxas de amamentação. A amamentação é mais comum em países pobres e/ou entre mães pobres: não fosse pelo aleitamento materno, a diferença em sobrevivência infantil seria ainda maior entre pobres e ricos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a amamentação exclusiva durante os seis primeiros meses de vida, o que ocorre com somente um terço dos bebês em todo o mundo. Questões correlacionadas aos baixos índices e até mesmo ao declínio dos mesmos em alguns países são: 1) a insuficiente ou inexistente licença maternidade em alguns casos; 2) a falta de apoio da família, da comunidade e do local de trabalho; 3) as lacunas de conhecimento dos profissionais da saúde e 4) o marketing agressivo dos substitutos do leite materno. 

Quanto à questão do marketing de substitutos do leite materno, já em 1981 foi adotada pela OMS uma regulamentação do mesmo. A regulamentação em questão determina que: i)tais produtos contenham etiquetas e informações com os benefícios da amamentação e os riscos dos substitutos; ii)não haja promoção de substitutos do leite materno; iii)que não sejam doadas amostras grátis dos produtos a grávidas, mães e suas famílias; iv)não haja distribuição de tais produtos gratuitamente ou de forma subsidiada a profissionais e estabelecimentos de saúde.

Saúde

Para OMS, solidão é questão de saúde pública; como enfrentar isolamento?

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Em novembro, a OMS (Organização Mundial da Saúde) anunciou a criação de uma Comissão de Conexão Social para fazer frente, durante os próximos três anos, ao que ela chama de epidemia global de solidão.

A OMS estima que um em cada quatro idosos esteja isolado e que entre 5% e 15% dos adolescentes sofram com falta de vínculos sociais —embora seja um problema comumente associado a países ricos, a instituição afirma que as taxas são similares em todas as regiões.

O grupo formado por 11 representantes de diferentes países vai analisar pesquisas recentes que relacionam a conexão social com a melhora de indicadores de bem-estar e saúde e desenvolver estratégias para mitigar essa “ameaça urgente à saúde”. Para a OMS, o problema deve ser encarado como uma questão de saúde pública.

O programa nasce em um contexto de pós-pandemia, que agravou as dinâmicas de relações sociais no mundo todo pela necessidade sanitária de isolamento.

“Dadas as profundas consequências que a solidão e o isolamento têm nas esferas social e sanitária, temos a obrigação de investir na reconstrução do tecido social da mesma forma que temos feito para enfrentar outros problemas de saúde globais, como o consumo de tabaco, obesidade e a crise do vício”, disse Vivek Murthy, vice-presidente da comissão e cirurgião geral dos Estados Unidos, no anúncio da criação do grupo, no dia 15 de novembro.

Ameaça ao corpo e à mente

A solidão é tão nociva para a saúde quanto fumar 15 cigarros por dia, segundo a OMS. A instituição compara os efeitos da falta de socialização com outros fatores de risco como consumo excessivo de álcool, sedentarismo, obesidade e poluição atmosférica.

Pesquisas comprovam a relação entre isolamento e incidência de depressão, ansiedade, suicídio e doenças cardíacas —a solidão pode aumentar em até 50% o risco de demência e em 30% o risco de AVC e ataque cardíaco.

“Mais de quatro décadas de pesquisa demonstraram claramente que o isolamento social e a solidão estão associados a resultados desfavoráveis de saúde. Os médicos devem perguntar aos pacientes sobre a frequência de suas atividades sociais e se estão satisfeitos com seu nível de interação com familiares e amigos”, destaca Crystal Wiley Cené, médica, líder da investigação na apresentação de um estudo que foi publicado pela revista da Associação Americana do Coração.

Na divulgação da pesquisa publicada na associação, os profissionais relacionaram a solidão à maior propensão a condutas danosas para saúde cardíaca e cerebral, como má alimentação, sedentarismo e tabagismo. “Questões como transporte, situações de moradia e desentendimentos nas relações familiares, além da pandemia e dos desastres naturais, podem contribuir para o grau de isolamento ou conexão social”, diz o comunicado.

Outro estudo conduzido pela Universidade de Glasgow, no Reino Unido, realizado com 458 mil participantes ao longo de 12 anos e publicado uma semana antes do anúncio da criação da comissão da OMS, mostrou que não socializar com pessoas próximas pode contribuir em 39% para morte prematura.

Fonte: UOL

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Saúde

Registro de vacina contra bronquiolite é aprovado pela Anvisa

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta segunda-feira (4), o registro de uma vacina indicada para a prevenção da doença do trato respiratório inferior causada pelo vírus sincicial respiratório (VSR). Trata-se do principal vírus causador de bronquiolite. O imunizante aprovado é registrado como Arexvy, produzido pela empresa GlaxoSmith Kline.

A vacina foi aprovada pela Anvisa para uso em adultos com 60 anos de idade ou mais. Ela é aplicada de forma intramuscular, em dose única. Ainda de acordo com a agência, a tecnologia utilizada para a vacina é de proteína recombinante, quando uma substância semelhante à presente na superfície do vírus é fabricada na indústria e utilizada para estimular a geração de anticorpos, responsáveis pela imunidade.

“O pedido de registro do medicamento foi enquadrado como prioritário, nos termos da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 204/2017, por se tratar de condição séria debilitante. Além disso, é uma doença de grande impacto público, principalmente pela faixa etária atingida, que possui grande índice de hospitalizações causadas por infecção pelo VSR”, destacou a Anvisa, em nota.

Fonte: AGÊNCIA BRASIL

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Registro de vacina contra bronquiolite é aprovado pela Anvisa

O imunizante aprovado é registrado como Arexvy, produzido pela empresa GlaxoSmith Kline.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta segunda-feira (4), o registro de uma vacina indicada para a prevenção da doença do trato respiratório inferior causada pelo vírus sincicial respiratório (VSR). Trata-se do principal vírus causador de bronquiolite. O imunizante aprovado é registrado como Arexvy, produzido pela empresa GlaxoSmith Kline.

A vacina foi aprovada pela Anvisa para uso em adultos com 60 anos de idade ou mais. Ela é aplicada de forma intramuscular, em dose única. Ainda de acordo com a agência, a tecnologia utilizada para a vacina é de proteína recombinante, quando uma substância semelhante à presente na superfície do vírus é fabricada na indústria e utilizada para estimular a geração de anticorpos, responsáveis pela imunidade.

“O pedido de registro do medicamento foi enquadrado como prioritário, nos termos da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 204/2017, por se tratar de condição séria debilitante. Além disso, é uma doença de grande impacto público, principalmente pela faixa etária atingida, que possui grande índice de hospitalizações causadas por infecção pelo VSR”, destacou a Anvisa, em nota.

Foto Shutterstock

Por Agência Brasil

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