Saúde
Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da União resolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.
A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.
“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).
“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.
Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.
Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.
Foto Shutterstock
Por Agência Brasil
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Saúde
Ginecologista alerta: Sintomas de saúde íntima que não devem ser ignorado
A ginecologista Giannini Carvalho, conhecida por compartilhar dicas valiosas sobre saúde feminina em seu perfil no Instagram, fez um alerta importante em uma nova publicação. Segundo a médica, o corpo sempre dá sinais quando algo está errado, e reconhecer esses sintomas pode ser essencial para evitar complicações.
Ela destacou sete sinais que exigem atenção e uma consulta médica imediata:
1. Corrimento com odor forte ou cor incomum: pode indicar infecções como vaginose ou candidíase.
2. Dor durante a relação sexual: nunca deve ser ignorada, pois pode sinalizar endometriose ou infecções.
3. Sangramento fora do período menstrual: especialmente se for frequente.
4. Coceira persistente na região íntima: pode ser causada por infecções, alergias ou alterações hormonais.
5. Mudanças na lubrificação natural: ressecamento persistente pode ser um sinal de desequilíbrio hormonal.
6. Dor pélvica frequente: desconfortos na região pélvica necessitam de investigação médica.
7. Atrasos menstruais prolongados: embora comuns em situações de estresse, também podem indicar problemas hormonais ou condições mais graves.
“Ouça o seu corpo! Se algo está diferente ou incomodando, procure sua ginecologista. Diagnósticos precoces fazem toda a diferença”, destacou a médica.
A postagem reforça a importância do cuidado com a saúde íntima e tem gerado grande engajamento entre as seguidoras, que veem na ginecologista uma aliada para esclarecer dúvidas e promover o bem-estar feminino.
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Saúde
Como melhorar os sintomas da rinite? Conheça a raiz do problema
A rinite alérgica (RA) é uma das doenças mais comuns do sistema respiratório. No mundo, segundo a Organização Mundial da Alergia (WAO, na sigla em inglês), 30% a 40% da população sofre com a condição.
Coceira na garganta, congestão nasal e vermelhidão nos olhos são alguns dos principais sintomas da doença. Apesar de ter causa genética, há gatilhos que desencadeiam uma crise, conhecê-los e evitá-los é fundamental para o controle da condição que não tem cura, apenas tratamento.
Apesar de comum, muitas dúvidas e informações incorretas sobre a condição circulam entre os pacientes que sofrem com a questão.
O que é rinite?
“A rinite é um processo inflamatório da mucosa que reveste o nariz por dentro. Tem as causas alérgicas e as não alérgicas”, explica Adriano Amorim, otorrinolaringologista da Hapvida.
Um caso muito comum de rinite, por exemplo, é quando se está gripado ou resfriado. Nesta situação, trata-se de uma rinite infecciosa. Há a irritativa, causada por cheiro forte, como de perfumes, que muitas pessoas pensam ser alergia.
A rinite também pode ser vasomotora, que acomete idosos, quando muda o clima, ou ao comer uma comida mais picante.
A medicamentosa é causada pelo uso excessivo de medicamentos vasoconstritores, que são encontrados em farmácias e servem para desobstruir o nariz. O médico alerta que esse uso sem prescrição médica ao longo do tempo, pode piorar o quadro de inflamação da mucosa e até gerar vício.
Rinite alérgica
A estudante de direito Maryellen Rodrigues sofre com o problema desde criança. Apesar de realizar tratamentos recorrentes, a condição ainda é muito presente na sua vida e, segundo ela, causa transtornos.
“Eu poderia dizer que a rinite alérgica atrapalha todos os âmbitos da minha vida. No trabalho, por exemplo, o ar-condicionado, com poeira, já faz minha rinite ‘atacar’. Eu espirro muito, meus olhos lacrimejam, meu nariz, garganta e até minha boca coçam. Isso acaba gerando uma angústia”, desabafa.
“Tem a coriza também que constrange, né? Tem que estar com um paninho nos lugares”, completa a estudante.
O problema enfrentado por Maryellen atinge cerca de 65 milhões de brasileiros, de acordo com dados da Sociedade Brasileira De Alergologia e Imunologia (Asbai), ou seja, 30% da população. Em média, a cada 10 pessoas, 3 tinham rinite alérgica em 2022, quando os dados foram recolhidos.
Principais causadores alérgicos
De acordo com Juliana Asfura, alergista e imunologista do Hospital Santa Joana, alguns dos principais causadores de alergia são:
- Ácaros;
- Pelos de animais;
- Mofo;
- Casca de animais.
“O que desencadeia a rinite alérgica são os aeroalérgenos. A coriza e a obstrução são só a ponta do iceberg, mas para isso acontecer, há uma resposta imunológica que está sendo feita no nosso corpo. É bem mais complexo”, explica a especialista.
Os ácaros saem em disparada como o causador mais comum, esses pequenos organismos estão presentes na poeira de colchões, travesseiros, tapetes e cortinas, especialmente em ambientes fechados e pouco ventilados.
“A rinite alérgica é muito comum em lugares com acúmulo de poeira e umidade”, ressalta Juliana.
Além dos ácaros, outro causador frequente de crises é a barata. Muitas pessoas se surpreendem ao descobrir, mas não é preciso ter contato direto com o inseto. “Ela libera proteínas da casca que ficam no ar, causando reações alérgicas”, destaca a médica.
A presença de baratas em locais fechados, como apartamentos ou casas mais antigas, pode piorar os sintomas, já que as proteínas liberadas ficam no ambiente e são inaladas constantemente.
O mofo, comum em épocas de chuva, também é um grande problema para os pacientes. A umidade nas paredes e a proliferação de fungos são fatores que favorecem o aparecimento de esporos no ar, que, ao serem inalados, causam inflamação nas vias nasais.
Doenças respiratórias associadas
A rinite alérgica frequentemente está associada a outras condições respiratórias. Cerca de 80% dos asmáticos apresentam rinite alérgica, segundo dados da Sociedade Brasileira de Alergologia e Imunologia (ASBAI).
Essa relação é explicada pelo fato de ambas as condições envolverem o sistema respiratório. O agravamento de uma pode facilmente desencadear crises na outra.
Além da asma, outras doenças respiratórias também podem vir associadas à rinite alérgica.
- Sinusite: a inflamação das cavidades nasais é uma complicação comum em pacientes com rinite alérgica não tratada. A obstrução nasal e o acúmulo de secreções favorecem o desenvolvimento de infecções nos seios da face, levando à sinusite, que pode ser crônica ou aguda;
- Faringite: a inflamação da garganta também pode estar associada à rinite alérgica devido ao gotejamento nasal posterior, que irrita a faringe e pode levar a desconfortos frequentes.
Pacientes com essas condições devem ser acompanhados por otorrinos e alergologistas para controlar os sintomas e evitar complicações graves, como comprometimento das vias e do pulmão.
Diagnóstico
O diagnóstico da rinite alérgica é realizado, principalmente, por meio da avaliação clínica dos sintomas e do histórico do paciente.
“O otorrinolaringologista ou alergista vai examinar a mucosa nasal, usando um aparelho para visualizar o interior do nariz. É possível observar a mucosa, que fica mais pálida do que o normal, e os cornetos nasais, que são estruturas internas do nariz, que podem estar hipertrofiados, ou seja, aumentados de tamanho”, salienta a alergista Juliana.
O médico geralmente também realiza uma série de perguntas sobre os sintomas apresentados, como a frequência das crises e os fatores desencadeantes, além de verificar o histórico familiar, já que a condição tende a ser hereditária.
Para confirmar a origem alérgica da rinite, exames de pele, como o teste cutâneo, ou exames de sangue, que identificam os anticorpos específicos, podem ser solicitados.
Tratamento
Embora a rinite alérgica não tenha cura, ela pode ser controlada com o uso adequado de medicamentos e a adoção de medidas de prevenção. O tratamento geralmente envolve uma combinação de medicamentos, que podem incluir:
- Antialérgicos: os anti-histamínicos são os mais utilizados para controlar os sintomas, como coriza e coceira;
- Corticoides nasais: esses medicamentos são eficazes na redução da inflamação nas vias nasais e no controle das crises;
- Imunoterapia: em casos mais graves, o médico pode recomendar a imunoterapia, também conhecida como ‘vacina contra alergia’, que visa diminuir a sensibilidade do paciente aos alérgenos;
De acordo com o último Consenso Brasileiro sobre Rinites, publicado em 2024, o uso de corticoide nasal, como a budesonida, é indicado como primeira ação. O corticoide nasal deve ser utilizado de forma contínua, por pelo menos três meses, para alcançar um controle eficaz dos sintomas.
As soluções disponíveis em farmácias para descongestionar o nariz, que são os medicamentos vasoconstritores, não são indicadas e podem, inclusive, causar efeito rebote, a rinite medicamentosa.
Como melhorar os sintomas da rinite em casa?
Além do tratamento medicamentoso, é essencial adotar medidas de prevenção, como a eliminação ou redução dos fatores alérgicos no ambiente, e evitar situações que possam desencadear as crises.
Limpeza frequente da casa, uso de capas antiácaros nos colchões e travesseiros, e evitar o contato com animais são algumas das recomendações.
“Não adianta intensificar o tratamento se o ambiente do paciente está desorganizado. Por exemplo, se ele tem tapetes, cortinas, pelúcias e colchões velhos ou travesseiros deteriorados, isso agrava o quadro”, esclarece Juliana.
A lavagem nasal com soro é muito indicada por toda comunidade médica. “Ajuda a remover os fatores alérgicos das fossas nasais. Essa lavagem pode ser feita todos os dias e é indicada desde o nascimento da criança”, destaca o otorrino Adriano Amorim.
No entanto, o médico alerta que deve ser realizada com cautela: uma única lavagem não resolve o problema e é importante evitar pressão, pois isso pode causar danos ao ouvido.
Saiba qual médico procurar
A consulta com um alergista é essencial para identificar os alérgenos específicos que desencadeiam os sintomas.
Agora, o acompanhamento com um otorrinolaringologista pode ser importante para monitorar a saúde das vias respiratórias e prevenir complicações.
“O tratamento imediato é realizado pelo otorrino, que pode até considerar uma intervenção cirúrgica, caso a alergia cause obstrução significativa. Por outro lado, o alergologista pode tratar as reações alérgicas”, frisa Adriano.
Fonte: JC
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Saúde
Ginecologista explica sobre incontinência urinária na gravidez e como lidar com o problema
Em nova publicação no Instagram, a ginecologista Noyla Denise abordou um tema que preocupa muitas futuras mamães: a incontinência urinária durante a gravidez. Segundo ela, o problema é comum e pode ser controlado com medidas simples.
“A incontinência urinária pode surgir na gravidez devido ao aumento do peso do bebê sobre a bexiga e às alterações hormonais que enfraquecem os músculos do assoalho pélvico. Isso pode causar escapes ao espirrar, tossir ou rir”, explicou.
A especialista tranquilizou as mulheres, afirmando que o quadro, apesar de incômodo, é esperado em muitas gestações. Ela também destacou a importância de cuidar da musculatura do assoalho pélvico. “Exercícios específicos, como os de Kegel, são ótimos aliados para melhorar o controle da bexiga e evitar desconfortos”, orientou.
Além disso, a ginecologista reforçou a importância de buscar orientação médica em casos de incontinência persistente. “Se você está passando por isso, procure ajuda. O acompanhamento profissional é essencial para garantir uma gestação mais tranquila e confortável”, disse.
Por fim, a médica lembrou que a gravidez é um período de mudanças e adaptações, mas que é possível enfrentá-las com informação e autocuidado. “Estou aqui para ajudar nessa jornada”, concluiu, incentivando as mulheres a priorizarem o bem-estar durante esse momento especial.
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