[responsivevoice_button voice=”Brazilian Portuguese Female”]
O retorno do ex-senador Armando Monteiro Neto ao PSDB depois de 24 anos será oficializado na segunda-feira (8), às 10h30, em evento na sede estadual do partido, no Recife. Ele atendeu a um convite do presidente nacional da legenda, o pernambucano Bruno Araújo, que foi reconduzido ao cargo no mês passado.
Com a presença de poucos convidados, o ato será transmitido para os filiados do PSDB por meio de videoconferência e marca a mudança de comando entre os tucanos em Pernambuco: a deputada estadual Alessandra Vieira passa a Presidência para a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra. Ao Blog, Armando Monteiro justifica a filiação à legenda social-democrata.
“Meu primeiro partido foi o PSDB. Sempre tive uma certa afinidade com a linha social-democrata. Eu tinha muita admiração pelo governador Mário Covas, sempre tive uma relação de muito respeito com o presidente Fernando Henrique. Sou amigo do senador Tasso Jereissati, tenho muita estima pelo ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin e com o atual governador, João Doria”, afirma.
Após 17 anos, Armando Monteiro Neto saiu do Partido Trabalhista Brasileiro, em razão das mudanças impostas ao diretório estadual pelo presidente nacional da sigla, Roberto Jefferson. Além disso, causava incômodo o alinhamento do PTB ao presidente Jair Bolsonaro. A situação deixou sua permanência insustentável.
De acordo com o ex-senador, a escolha de um novo partido tinha de obedecer a dois requisitos: ser oposição ao grupo político que conduz o Governo do Estado e a Bolsonaro. “O PSDB atende a isso”, comenta. Sua chegada ao PSDB também é carregada de muita expectativa pelo fato de possuir um grande número de aliados em Pernambuco, a exemplo da prefeita de Ipojuca, Célia Sales (PTB).
Armando Monteiro Neto nega a filiação da aliada por ora. “A prefeita Célia não definiu isso. Essa questão partidária depende muito de fatores locais. Não é só ter um alinhamento com a liderança. Eu deixei todos os aliados à vontade, cada um com o seu tempo. Não precisa entrar todo mundo de uma vez. Os que quiserem ingressar serão bem-vindos”, explica.
Por Houldine Nascimento/ Blog do Magno