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Psicanálise x Polícia
Em meio a tantos conflitos sociais, principalmente aqueles que envolvem abordagens policiais com possíveis suspeito, tem se visto, muitas vezes como no Brasil e nos Estados Unidos. Essas abordagens com policiais em muitos casos, despreparados psicologicamente, e que cometem atrocidades com as vítimas, onde muitas delas chegam a óbito, que é uma triste realidade, também em favelas muitos morrem por seus estereótipos( como: a cor da pele, o cabelo, vestes), isto é, o cara negro ou pardo está mal vestido é confundido com um bandido e muitos dos casos é morto, há também jovens estudantes, que são vítimas desse despreparo psicológico das forças armadas, onde muitos são mortos ao entrar nos seus próprios carros, alguns policiais pensam que é um ladrão e acaba em morte.
A Psicanálise é capaz de orientar policiais para aumentarem seus Psicanálise x Polícia
Em meio a tantos conflitos sociais, principalmente aqueles que envolvem abordagens policias com possíveis suspeito, tem se visto, muitas vezes como no Brasil e nos Estados Unidos. Essas abordagens com policiais muitas vezes, despreparados, e que cometem atrocidades com as vítimas, onde muitas delas chegam a óbito, que é uma triste realidade, também em favelas muitos morrem por seus estereótipos, isto é, o cara negro ou pardo ou está mal vestido é confundido com um bandido e muitos dos casos é morto, há também jovens estudantes, que são vítimas desse despreparo psicológico das forças armadas, onde muitos são mortos em seus próprios carros, ao entrar, alguns policiais pensam que é um ladrão é acaba em morte.
A Psicanálise é capaz de orientar policiais para aumentarem seus níveis de autocontrole, de impulsos emocionais nos momentos de suas atividades laborais, com efeito direto sobre a sociedade. Promovendo o bem-estar físico e emocional desses profissionais, para o desenvolvimento de um trabalho qualitativo, pois estes convivem com situações estressantes, riscos e violências, com consequências físicas e emocionais, para todos os envolvidos.
A contribuição da psicanálise nessa área é fundamental para o entendimento de situações em prol da construção de uma polícia cidadã. Indispensável na vida de todos na nossa sociedade, pois contribui na intervenção desses profissionais em suas relações psicossociais, sendo capaz de ouvir e intervir (através de técnicas profissionais), melhorando a qualidade de vida, reduzindo os impactos psicossociais, favorecendo o estado emocional da polícia, para que possa prestar um melhor exercício a sociedade.
A intervenção psicológica precoce ajuda a não fixação e ao não agravamento dos sintomas. O papel da psicoterapia é encurtar o período de sofrimento, evitando que os sintomas piorem e que o estresse se torne crônico.
Com a terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), uma das abordagens da psicanálise, é possível trabalhar formas de reestruturação cognitiva, comportamental e emocional, ampliar sua visão de si, do mundo e do futuro e ainda desenvolver formas assertivas de mudanças de comportamento, melhorando a qualidade de vida social e profissional de autocontrole, de impulsos emocionais nos momentos de suas atividades laborais, com efeito direto sobre a sociedade. Promovendo o bem-estar físico e emocional desses profissionais, para o desenvolvimento de um trabalho qualitativo, pois estes convivem com situações estressantes, riscos e violências, com consequências físicas e emocionais, para todos os envolvidos.
A contribuição da psicanálise nessa área é fundamental para o entendimento de situações em prol da construção de uma polícia cidadã. Indispensável na vida de todos na nossa sociedade, pois contribui na intervenção desses profissionais em suas relações psicossociais, sendo capaz de ouvir e intervir (através de técnicas profissionais), melhorando a qualidade de vida, reduzindo os impactos psicossociais, favorecendo o estado emocional da polícia, para que possa prestar um melhor exercício a sociedade.
A intervenção psicológica precoce ajuda a não fixação e ao não agravamento dos sintomas. O papel da psicoterapia é encurtar o período de sofrimento, evitando que os sintomas piorem e que o estresse se torne crônico.
Com a terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), uma das abordagens da psicanálise, é possível trabalhar formas de reestruturação cognitiva, comportamental e emocional, ampliar sua visão de si, do mundo e do futuro e ainda desenvolver formas assertivas de mudanças de comportamento, melhorando a qualidade de vida social e profissional.
Em que momento essas ações, vira violência policial?
Quando as ações ultrapassam essas barreiras, em casos de mortes ou, os policiais cometem assassinatos e em vez de cumprir o papel legal de defender a sociedade, ataca-a. É preciso ter a real necessidade de proteger a vida, seja a sua ou de outras pessoas, para que a as ações de armados do Estado tenha respaldo.
E sejam mortes em intervenções policiais, também chamadas de auto resistência, e não um assassinato.
Um exemplo: somente no primeiro semestre de 2020, sob comando do governador João Dória do (PSDB), os policiais do estado de São Paulo mataram 498 pessoas, a maior quantidade de homicídios cometidos por agentes da segurança pública desde 1996 – quando a estatística começou a ser contabilizada pelo o estado. Em casos de mortes não são os únicos em que a polícia é violenta e foge da legalidade. Também pode acontecer no dia a dia em abordagens, por exemplo. Os policiais têm entre suas tarefas abordar suspeitos, mas não podem ser violentos nem abusivos, mesmo diante do claro cometimento de um crime. O ato de um policial dar um tapa no rosto de uma pessoa configura uma violência policial e abuso de autoridade.
O uso de arma é recomendado somente em último caso, o limite da atuação policial e, não uma regra para todas as ações da PM. No entanto, há uma lógica de guerra existente nas corporações, o que gera letalidade e ações violentas, como explica Adilson Paes de Souza. “O policial não está na rua para patrulhar e prevenir o crime, ele está [na rua] para combater o inimigo”, diz, sobre o pensamento enraizado, hoje em dia entre parte da corporação onde acontece os abusos.
O exemplo da Favela Naval é citado pela especialista Samira Bueno, doutora em administração pública e diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Segundo ela, o fato de policiais agirem com truculência em uma abordagem, de forma agressiva e criminalizando a pessoa enquadrada, já é um modelo de violência policial.
Ela explica que essa lógica é histórica nas polícias, de ver as pessoas como um inimigo criado e, não necessariamente, quem deve ser protegido por aquela corporação. Um dos desafios apontados por Bueno é controlar os abusos cometidos na cotidiano da atividade policial. Casos como o de uma mulher negra de 51 anos, pisada no pescoço por um PM na periferia de São Paulo, de um entregador de aplicativos golpeado no pescoço, enquanto, protestava no centro da capital paulista e de um homem sufocado por um policial até desmaiar em Diadema, na Grande São Paulo, evidenciam tais abusos como ações recorrentes.
A pesquisadora considera a falta de punição interna nas polícias como um incentivador para práticas abusivas pelos agentes públicos, como as citadas acima. Adilson explica que há uma conexão das mortes cometidas com os suicídios entre policiais, válvulas de escape para do sofrimento. “Matar alguém ou se matar pode ser a expressão”.
Para a especialista do Fórum Brasileiro, o problema vai além da falta de capacidade, para coibir internamente essa violência nos próprios batalhões da PM e delegacias da Polícia Civil. Ela cita as Corregedorias da PM e da Civil e o Ministério Público como corresponsáveis pela alta letalidade e abusos recorrentes por parte dos policiais. Esses órgãos são responsáveis por investigar e controlar as práticas ilegais cometidas por policiais.
Por Romi Pereira – Geógrafo
Especialista em ensino de geografia e história
Professor da rede municipal de Poção Pernambuco.