Política
Atraso nas emendas gera novo atrito entre governo estadual e Alepe

O atraso nos pagamentos de emendas impositivas parlamentares gerou novo atrito entre a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e a governadora Raquel Lyra (PSDB). O prazo máximo previsto para o pagamento das emendas expirou no último dia 30 de dezembro, resultando em uma insatisfação de vários deputados, que, em reunião realizada na última segunda-feira (6), cobraram publicamente o Executivo.
A reunião, convocada pelo presidente da Alepe, o deputado Álvaro Porto (PSDB), contou com a presença de 22 deputados, que decidiram enviar um pedido de informações ao governo do Estado, cobrando explicações sobre o não pagamento das emendas. Os parlamentares também formalizaram um pedido de abertura de auditoria especial ao Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE).
“2025 será turbulento entre Legislativo e Executivo”, diz líder da oposição
O deputado estadual Diogo Moraes (PSB), líder da oposição na Alepe, em contato com o Jornal do Commercio, disse que não houve aceno por parte do governo do Estado ou da base governista após a reunião ocorrida na última segunda-feira entre os parlamentares para discutir o atraso na execução das emendas parlamentares.
Segundo o parlamentar, o impasse relacionado às emendas de 2024 já preocupa também a execução dos R$ 300 milhões previstos no orçamento para as emendas de 2025.
“Se ela [a governadora] não fechou as emendas de 2024, vamos entrar em 2025 com uma novela. Ela vai correr para pagar mais esses R$ 300 milhões? Ela tem um pepino de R$ 450 milhões para resolver ao longo do ano”, refletiu.
Moraes também questionou a justificativa dada pela governadora de que não repassou as emendas no final do ano por questões burocráticas.
“Falou isso quando o prazo exauriu. Chegou o prazo e foi dando desculpas, colocando culpa nas instituições e nas prefeituras. Se ela tem uma máquina pública do tamanho de Pernambuco e não tem capacidade para operacionalizar emendas parlamentares, como vai operar os bilhões que o governo tem?”, disparou.
O deputado completou afirmando que a oposição deverá mudar a postura frente as pautas apresentadas pelo Executivo.
“Em 2024 aprovamos tudo [apresentado pelo governo] sem modificações, apenas discutindo o que tem que ser discutido nas comissões. Mas não vamos acelerar o passo se não houver reciprocidade. Se ela não consegue fazer o que tem que ser feito, que é obrigação constitucional, vamos mudar os rumos de como tratamos o governo em 2025. Vislumbro um ano turbulento entre Legislativo e Executivo”, prometeu Diogo Moraes.
Líder do governo vê precipitação em reação de deputados e garante que emendas serão pagas
Líder do governo na Alepe, o deputado Izaías Régis (PSDB), em contato com o JC, garantiu que as emendas serão pagas por Raquel Lyra, destacando um “compromisso” da governadora. Para o deputado, houve “precipitação” na reação pelo não pagamento das emendas.
“Eu sinceramente acho que as pessoas estão se precipitando um pouco, mas eu tenho certeza absoluta que, na hora do empenho, ela vai pagar as emendas. Ela tem o compromisso de pagar. Agora, não deu tempo. Foi o primeiro ano, na realidade, onde teve as emendas impositivas, então ela vai pagar tudo, ela não vai deixar de pagar”, disse.
“O governo vai se posicionar pagando as emendas”, prometeu.
Izaías lembrou de situações envolvendo emendas e repasses em gestões anteriores, afirmando também não ter recebido os valores quando foi prefeito de Garanhuns. O líder da bancada governista também ressaltou que recebeu todas as suas emendas durante o governo Raquel Lyra, mas enfatizou que não havia recebido emendas até a gestão atual.
“Em governos passados, e eu era prefeito de Garanhuns, eu não recebi, por exemplo, o FEM. O FEM de 2015 eu nunca recebi. Fiz a obra, fiz tudo e nunca recebi”, afirmou.
“Na história da Assembleia Legislativa, sou pela quarta vez deputado estadual, eu nunca recebi uma emenda. No governo da nossa governadora Raquel Lyra, eu recebi quase todas as minhas emendas. Faltam pouquíssimas para terminar”, complementou.
Izaías reafirmou a confiança na conclusão do pagamento das emendas, destacando “boa vontade” da governadora, atribuindo o atraso à “falta de tempo”.
“A governadora está pagando as emendas, agora tem algumas coisas que não deu tempo, eu quero dizer a você que foi falta de tempo e de empenho, mas ela tem a boa vontade e vai pagar todas as emendas”, disse.
“Eu sinceramente acredito muito na governadora, acredito demais que ela vai pagar as emendas e vai cumprir os compromissos dela, o compromisso do governo dela”, complementou.
O líder do governo, não compareceu à reunião convocada por Álvaro Porto na última segunda-feira, mas destacou respeitar a realização do encontro, ressaltando que a atitude de Porto foi de “defesa do Parlamento”.
“Respeito a convocação do presidente, ele está em defesa do parlamento, mas eu acho que não há necessidade desse aperreio tão grande, que eu tenho certeza que ela vai pagar todas”, destacou.
Descartando uma possibilidade de crise entre a Alepe e o Governo do Estado, Izaías destacou que Raquel “está cumprindo com as obrigações” e que Pernambuco “precisa dos deputados estaduais”, enfatizando que a Alepe precisa “contribuir” e que a gestão de Raquel Lyra representa “o momento de mudança” do Estado.
“Pernambuco precisa dos deputados estaduais, não é só a governadora que precisa, Pernambuco precisa para que ela possa fazer as obras que ela tem que fazer e a gente tem que contribuir com Pernambuco. Chegou o momento de Pernambuco, acredito eu, que o momento de Pernambuco é esse governo, o momento da mudança de Pernambuco. Estão querendo as coisas muito rápidas e você sabe que a burocracia brasileira atrapalha demais. Eu como prefeito sofri muito com a tal da burocracia, então eu acredito muito que ela vai resolver todos os problemas de Pernambuco e está resolvendo, está trabalhando, está dando resultados, está entregando”, concluiu.
Fonte: JC
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Política
Governo Lula vai enviar PEC da Segurança ao Congresso em abril, diz Gleisi

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou nesta sexta-feira (21) que a PEC da Segurança Pública será enviada ao Congresso em abril deste ano.
O texto, proposto pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, já foi finalizado e debatido pelo governo Lula (PT), restando agora ser enviado para apreciação da Câmara dos Deputados e do Senado.
No início deste mês, Gleisi e Lewandowski anunciaram que o projeto seria encaminhado ao Legislativo após conversas com líderes da base. Na ocasião, a previsão dos ministros era de fazer reuniões ao longo desta semana.
Segundo Gleisi, o objetivo dela e do ministro Lewandowski é esperar o retorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva do Japão -para onde viaja na próxima semana, acompanhado dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP)-, para apresentarem formalmente a proposta aos líderes partidários.
“É um debate importantíssimo essa questão de segurança pública e vai ter que ser uma construção conjunta. Governo federal, estaduais, os municípios e o Congresso Nacional numa saída, numa proposta de organização do sistema de segurança pública, para que fiquem claras as responsabilidade de cada ente e como a gente vai potencializar o papel dos governos no combate ao crime organizado”, disse durante entrevista à CNN.
A PEC, que estava sob análise da Casa Civil desde o ano passado, estabelece diretrizes a serem seguidas pelos órgãos de segurança de todo o país. A primeira versão do projeto sofreu alterações ao longo do tempo após diálogos com governadores e secretários de Segurança Pública.
Houve o reforço da autonomia dos estados, após reação negativa dos governadores. Antes, a proposta dizia que União tinha o direito de estabelecer as normas gerais quanto à política de segurança pública e defesa social.
Além dessa alteração, a proposta também passou a prever que a PRF (Polícia Rodoviária Federal) passará a ser chamada de Polícia Viária Federal.
Foto Getty
Por Folhapress

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Política
STF julga caso de mulher que pichou “Perdeu, Mané” no 8/1

O Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar nesta sexta-feira (21/3) o caso da mulher que pichou “perdeu, mané” em uma estátua em frente à Corte durante os atos extremistas de 8 de Janeiro de 2023.
Débora dos Santos está presa desde março de 2023 por conta de sua participação nos atos. Ela foi alvo da 8ª fase da operação Lesa Pátria, deflagrada pela PF (Polícia Federal) para investigar quem participou e financiou os atos.
O julgamento será no plenário virtual, modalidade em quem não há debate e os ministros apenas depositam seus votos na plataforma online. Terá início às 11h, com fim previsto para 28/3, na semana seguinte.
Débora foi denunciada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em julho de 2024 por associação criminosa armada, golpe de Estado, deterioração de patrimônio tombado, dentre outros crimes.
Em agosto do mesmo ano, a Primeira Turma aceitou a denúncia por unanimidade, capitaneada pelo voto do relator, Alexandre de Moraes. Agora, os ministros analisam se ela deve ser condenada ou não.
Durante os atos extremistas, Débora foi fotografada pichando a frase “Perdeu, mané” na estátua em frente ao prédio do Supremo, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Segundo a defesa, ela portava apenas batom para fazer a pichação.
Ao votar pelo recebimento da denúncia, e consequentemente tornar Débora ré no caso, Moraes afirmou que a Constituição não permite a propagação de ideias contrárias ao Estado Democrático, nem a realização de manifestações cujo objetivo são a ruptura da democracia, o que teria ficado caracterizado no caso de Débora.
Por Metrópoles

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Política
Comissão aprova orçamento de 2025 com cortes no Bolsa Família

A CMO (Comissão Mista de Orçamento) aprovou o relatório final do Orçamento de 2025, com a previsão de um superávit de R$ 15 bilhões nas contas públicas. O projeto segue agora para votação do Congresso Nacional, e deve ser avaliado ainda nesta quinta-feira (20). Apesar da previsão de “sobra” em valores, a versão deixou de fora custos para pagamento de precatórios — que são pagamentos determindos pela Justiça à União. As pendências dessa modalidade alcançam os R$ 44,1 bilhões, mas têm autorização para ficar de fora da meta de gastos.
Foto Reprodução: Roque de Sá/Agência Senado
Por Record

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