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Bolsonaro discutirá com Boris meio ambiente e restrição de viagens antes de assembleia

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Os dois líderes devem tratar de meio ambiente e sustentabilidade, de vacinas contra a Covid-19, do apoio à entrada do Brasil na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico)

O presidente Jair Bolsonaro terá nesta segunda-feira (20) o primeiro encontro bilateral com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, durante a sua viagem a Nova York para participar da Assembleia-Geral da ONU.

 

Os dois líderes devem tratar de meio ambiente e sustentabilidade, de vacinas contra a Covid-19, do apoio à entrada do Brasil na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e da expansão do comércio entre os países no pós-Brexit. Também existe a expectativa, do lado brasileiro, de que tratem da restrição de viagens ao Reino Unido.

Além disso, o ministro das Relações Exteriores, embaixador Carlos Alberto Franco França, terá uma reunião com o secretário de Estado americano, Antony Blinken.

Será o encontro presencial de mais alto nível entre as duas administrações até o momento, uma vez que Bolsonaro e o presidente americano, Joe Biden, ainda não tiveram nenhuma reunião ou conversa bilateral.

Bolsonaro viajou para os Estados Unidos na manhã deste domingo (19).
O presidente segue para Nova York com uma comitiva de 18 pessoas, a princípio. Deveriam fazer parte os ministros Carlos França (Relações Exteriores), Paulo Guedes (Economia), Marcelo Queiroga (Saúde), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Anderson Torres (Justiça e Segurança Pública), Joaquim Álvaro Pereira Leite (Meio Ambiente) e Gilson Machado (Turismo).

A lista também inclui o deputado federal e filho do presidente, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), os embaixadores do Brasil nos Estados Unidos e junto à ONU, respectivamente Nestor Forster e Ronaldo Costa Filho, além do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, e do secretário de Assuntos Estratégicos Flávio, Rocha.
Também viajam a Nova York a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, três intérpretes e, na condição de convidado, o advogado Rodrigo de Bittencourt Mudrovitsch.

A primeira agenda do presidente brasileiro será justamente o encontro com Boris, que foi pedido pelo primeiro-ministro. Boris tem urgência em tratar de questões climáticas e de sustentabilidade e buscar estimular o Brasil a adotar uma “economia verde”.

Além de ser um tema de grande importância para o Reino Unido, o país trabalha para evitar um fracasso da COP26, a Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas, que será realizada em Glasgow.

Um dos principais pontos de discussão da conferência será a rediscussão das metas para zerar as emissões de carbono. Por isso, o Reino Unido quer que o Brasil promova uma nova atualização da chamada NDC (da sigla em inglês para Contribuição Nacionalmente Determinada). A última versão, apresentada no ano passado, foi considerada insuficiente, indicando que o Brasil poderia atingir a neutralidade climática apenas em 2060.

Na cúpula do clima de abril, Bolsonaro já prometeu antecipar essa meta para 2050 e, de acordo com negociadores, o governo brasileiro não pretende submeter uma nova NDC.

O foco do Brasil na COP-26 deve ser, disseram interlocutores, mostrar que o país tem condições de cumprir os compromissos assumidos tanto na sua NDC como no encontro de líderes de abril, como o fim do desmatamento ilegal até 2030.

Outro ponto de destaque na reunião global do clima de novembro serão as negociações sobre a regulamentação do mercado internacional de carbono.

Boris pretende se reunir com outros líderes e com o secretário-geral da ONU, António Guterres, para tratar do tema. Do lado brasileiro, os interesses principais estão relacionados com comércio e com o apoio à entrada do Brasil na OCDE. O Reino Unido já é um dos países que mais se mostram favoráveis ao ingresso brasileiro na organização e inclusive financia muitos projetos para que o Brasil atenda às demandas exigidas dos candidatos a membros.

Bolsonaro e diplomatas brasileiros querem que os europeus agora atuem internamente para angariar mais apoio ao Brasil, principalmente diante da resistência de outros membros da organização em razão da política ambiental de Bolsonaro.

Também em outubro, haverá uma cúpula de ministros da OCDE, que terá a participação brasileira. No entanto, uma parte do evento será com reunião fechada dos membros, na qual será justamente discutido o ingresso de novos integrantes. O governo brasileiro espera que o Reino Unido atue internamente nesse evento em favor do Brasil. Galeria A trajetória de Boris Johnson Premiê britânico foi jornalista e prefeito de Londres O Brasil também pretende discutir questões comerciais, mais especificamente a abertura de oportunidades com o brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia. Os brasileiros pretendem aproveitar as dificuldades de negociação do Reino Unido com o bloco europeu para tentar aumentar a exportação de produtos agrícolas e industriais.

Segundo interlocutores, o presidente Jair Bolsonaro também pode pedir a Boris o levantamento das restrições de viagens para brasileiros entrarem no país europeu.

O Reino Unido anunciou na sexta-feira (17) uma simplificação das regras para a entrada de estrangeiros, com uma lista única dos países cujos viajantes são vetados. O Brasil permanece entre eles.
Também está na pauta a discussão de questões referentes à vacina AstraZeneca, produzida também no Brasil, em função de um acordo de transferência de tecnologia com a Fiocruz.

Ainda na segunda-feira (20), está prevista uma recepção para Jair Bolsonaro oferecida pelo embaixador da delegação brasileira junto à ONU, Ronaldo Costa Filho.

Um comunicado do Ministério das Relações Exteriores também indicou que Bolsonaro iria se reunir com Guterres, mas o encontro ainda não consta na agenda oficial do presidente.

Por Folhapress

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Indianos vão às urnas em eleição nacional

O primeiro-ministro Narendra Modi busca um terceiro mandato.

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Um número substancial de indianos vai às urnas nesta sexta-feira (19), na primeira fase da maior eleição do mundo, de acordo com autoridades. O primeiro-ministro Narendra Modi busca um terceiro mandato histórico com base em questões como crescimento econômico, bem-estar e nacionalismo hindu.

O pleito coloca o Partido Bharatiya Janata (PBJ), de Modi, contra uma aliança de duas dúzias de partidos de oposição que prometem maior ação afirmativa e mais ajuda, ao mesmo tempo em que enfatizam o que chamam de necessidade de salvar as instituições democráticas.

Três horas antes do fechamento das urnas, os números da Comissão Eleitoral mostraram que o comparecimento dos eleitores variou entre 40% no extenso estado de Bihar, no Norte do país, e 68% no pequeno estado de Tripura, no Nordeste.

“Os eleitores demonstram grande entusiasmo à medida que a votação atinge a metade do caminho”, disse um porta-voz do painel eleitoral na rede X. “Foi registrada participação substancial de eleitores.”

A primeira de sete fases, a votação desta sexta-feira abrangeu 166 milhões de eleitores em 102 distritos eleitorais em 21 Estados e territórios, de Tamil Nadu, no sul, a Arunachal Pradesh, na fronteira do Himalaia com a China.

Quase1 bilhão de pessoas no país mais populoso do mundo estão aptas a votar na eleição, que vai até 1º de junho, com os resultados previstos para 4 de junho.

“Modi voltará ao poder porque, além do impulso religioso, seu outro trabalho, em áreas como segurança e proteção, é bom”, disse Abdul Sattar, de 32 anos, um eleitor muçulmano da cidade de Kairana, no estado de Uttar Pradesh.

As pesquisas sugerem que o PBJ conquistará facilmente a maioria, embora os eleitores se preocupem com o desemprego, a inflação e as dificuldades rurais na economia de crescimento mais rápido do mundo.

Os críticos acusam o governo e o partido de Modi de mirar os 200 milhões de muçulmanos minoritários da Índia para agradar sua base hindu – acusações que ambos negam.

Modi pretende conquistar 370 das 543 cadeiras do Parlamento, ante 303 em 2019, na esperança de obter maioria de dois terços, que alguns analistas e membros da oposição temem que possa permitir que seu partido promova mudanças constitucionais de longo alcance.

A campanha do PBJ se concentra na garantia de Modi de cumprir as promessas feitas aos eleitores.

“Esta eleição não é apenas para escolher um membro do Parlamento”, disse Modi nesta sexta-feira. “É para garantir o futuro das gerações que virão depois de vocês.”

A Índia precisava de um governo “forte”, em um momento em que “nuvens de guerra pairam sobre o mundo”, acrescentou.

A vitória de Modi o tornaria apenas o segundo primeiro-ministro indiano a ser eleito três vezes consecutivas, depois do líder pós-independência Jawaharlal Nehru.

Foto Reuters / Jayanta Dey

Por Agência Brasil

           

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Adolescente de 12 anos sofre infarto e morre após ficar isolada em escola na França

Escola foi isolada após um ataque com faca numa outra escola nas redondezas.

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Uma jovem de 12 anos sofreu uma ataque cardíaco e morreu depois de a sua escola ter sido isolada, devido a um ataque com faca.

Nesta quinta-feira (18), duas meninas, de 6 e 11 anos, foram esfaqueadas em Souffelweyersheim, na França, junto a uma escola.

Depois de tomar conhecimento dos fatos, a diretora da escola emitiu um alerta para proceder ao fechamento, que foi simultaneamente efetuado por uma outra escola localizada nas proximidades.

“Os professores fizeram isso com extrema precisão e rigor e, infelizmente, esta estudante sofreu um episódio de pânico crítico que lhe provocou uma parada cardíaca”, explicou um diretor da escola, Olivier Faron.

A menina foi transportada para uma unidade hospitalar “em estado grave”. O Le Monde revelou que ela não resistiu e morreu.

“Foi socorrida por professores, que rapidamente chamaram os bombeiros. Morreu ao fim da tarde”, declarou Olivier Faron, reitor da autoridade educativa, à Agence France-Presse (AFP).

O agressor, que fontes de investigação identificam como um homem de 30 anos com problemas psiquiátricos, foi detido após o ataque.

A polícia francesa declarou que o suspeito não tem antecedentes criminais e a Procuradoria de Estrasburgo informou que os motivos do ataque permanecem desconhecidos e que não há razão para suspeitar de intenções terroristas.

Foto Getty Images/MATHILDE CYBULSKI/

Por Notícias ao Minuto

           

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Guerra Mundial: entenda riscos de um conflito entre Israel e Irã

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O risco de uma nova guerra mundial existe caso Israel revide o último ataque do Irã, o que pode arrastar o planeta para uma crise econômica de grandes proporções, segundo especialistas entrevistados pela Agência Brasil.

O mundo aguarda qual será a resposta militar de Israel ao ataque sofrido do Irã que, por sua vez, estava revidando o ataque à sua embaixada em Damasco, na Síria. Os aliados de Tel Aviv apelam, publicamente, para que o país não amplie a guerra no Oriente Médio, Já o Irã promete uma “resposta feroz”, rápida e “ainda mais dura” caso Israel revide o ataque.

O doutor em história pela Universidade de São Paulo (USP), José Arbex Junior, avalia que estamos caminhando para um cenário que, se não for contido, pode levar a uma guerra mundial.

“Quando você engaja o Irã no conflito, você está mexendo com toda a estrutura geopolítica de poder e, historicamente, os Estados Unidos mantém uma relação bastante hostil com o Irã desde pelo menos 1979, quando teve a Revolução Iraniana”, comentou.

Para o especialista, os Estados Unidos (EUA) e seus aliados vivem agora um novo impasse. “Eles não têm como entrar com tudo em uma guerra contra o Irã. Afinal, isso arruinaria a economia mundial e arruinaria as chances do [Joe] Biden se reeleger presidente dos EUA”, destacou.

Arbex lembrou que o Irã controla o Estreito de Hormuz, pequeno pedaço de oceano por onde passa boa parte do comércio mundial de petróleo. “Imagina se o Irã, em uma situação de conflito, resolve fechar o Estreito de Hormuz? O preço do barril do petróleo sobe, tranquilamente, para 150 dólares ou mais. Isso explode a economia europeia. Por isso que os europeus estão em pânico”, completou.

O professor de jornalismo da USP, que foi correspondente internacional em Moscou e Nova Iorque, citou ainda que o Irã é fundamental para economia chinesa.

“[O petróleo do Irã] é o sangue da economia chinesa. Então, se for interrompido o fornecimento de petróleo para a China, por força da guerra, não tenho dúvida nenhuma de que a China vai se alinhar com o Irã”, completou José, acrescentando que, diplomaticamente, Pequim já é próximo de Teerã.

A professora de Relações Internacionais do Ibmec de São Paulo, Natalia Fingermann, também avaliou que a guerra, hoje regional, pode escalar para uma guerra global devido ao cenário de grande instabilidade, que vem se agravando desde a Guerra na Ucrânia.

“O risco existe. Não é uma coisa totalmente distante, louca ou sem sentido nenhum. O risco existe e acho que ele nunca foi tão possível, pelo menos nos últimos 40 anos”, destacou a professora, acrescentando que há ainda o risco do uso de armas nucleares.

Fingermann lembrou que a escalada do conflito pode aumentar a inflação global, afetando todo o mundo. “[Se o conflito aumentar], vamos ter um aumento do preço do petróleo e, consequentemente, um processo de inflação global porque, querendo ou não, o petróleo ainda é a principal fonte de energia e de transporte do alimento do mundo”, acrescentou

O professor José Arbex avaliou que Israel atacou a Embaixada do Irã, em Damasco, com objetivo de envolver Teerã no conflito para, com isso, tentar trazer os EUA para mais perto de Tel Aviv.

O especialista argumentou que Israel estava isolado internacionalmente e, internamente, o governo vinha sofrendo pressões pela saída do primeiro-ministro, Benjamim Netanyahu, que corre o risco ser preso se deixar o poder. Além disso, citou a econômica do país, parcialmente paralisada pela guerra, como outro fator preocupante para Israel.

“Netanyahu jogou todas as fichas no agravamento do conflito com o Irã para puxar apoio dos Estados Unidos, que ele estava perdendo por causa das eleições nos EUA.” Ele acrescentou que Gaza tem afetado a perspectiva eleitoral de Biden.

A professora Natalia Fingermann lembrou que, oficialmente, Israel justificou o ataque contra a embaixada do Irã para desarticular o apoio que do país ao Hezbollah, grupo do Líbano em conflito na fronteira Norte de Israel. Porém, ela avaliou que Netanyahu teve outros ganhos com o envolvimento direto do Irã.

“Primeiro, ele tira o foco sobre Gaza, que sai da pauta internacional, e ele volta a ter apoio internacional e doméstico. Então, em certa medida, ele consegue fazer a sua manutenção de poder”, resssaltou.

Fingermann disse ainda que a entrada do Irã pode ter consequências negativas para causa palestina. Para a especialista, Netanyahu foi quem mais tirou vantagem na nova situação.

“Quando todos os grandes aliados de Israel, como Estados Unidos, França e Inglaterra, param de olhar para Gaza e focam mais no Irã, a gente tem, assim, o receio de que aquela população fique abandonada.”

Para o professor José Urbex, a questão palestina se fortalece, pois mostra que eles não estariam sozinhos contra Israel. Ele citou ainda a manifestação da presidente da União Europeia, Ursula von der Leyen, que, apesar de condenar o Irã, pediu que a questão palestina seja resolvida.

“Não é por acaso que ela faz uma declaração dessa. O Irã demonstrou que, se essa coisa prosseguir e a guerra prevalecer, a coisa vai ficar muito feia”, disse. Além disso, Arbex avaliou que o ataque do Irã revelou certa fragilidade de Israel, que precisou dos aliados para conter os drones de Teerã.

“[Ajudaram Israel] os Estados Unidos, Inglaterra, Jordânia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e a fragata francesa, que está estacionada lá perto. O que sobrou para Israel fazer? Sobrou pouquíssima coisa. Israel é integralmente dependente desses aliados externos”, acrescentou.

Fonte: Agência Brasil.

 

           

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