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Brasil escapa da lógica de quem estuda lockdowns pelo mundo

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Os maiores países da Europa decretaram lockdown e viram os números de casos e mortes pela Covid-19 despencarem

Os cinco maiores países da Europa -Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Espanha- implantaram restrições para conter o contágio do coronavírus neste trimestre. Em todos, a mobilidade caiu a no mínimo 40% abaixo de janeiro de 2020, antes da pandemia.

O que explica a relativa eficiência das medidas impostas pelos cinco governos não é tão simples de apontar. Menos difícil talvez seja entender o aparente fracasso no Brasil.

O grau das proibições varia bastante. Na França e na Espanha, as escolas estão abertas desde junho, na Alemanha fecharam, caminho tomado por boa parte da Itália, enquanto no Reino Unido começaram a reabrir.

Reino Unido e as principais regiões da Itália baixaram ordens para ficar em casa a não ser em casos essenciais, enquanto Espanha e França adotaram toques de recolher, com durações diversas.

Há regras diferentes para quem pode se encontrar com quem, onde e em que condições.

Seria a punição uma das explicações? Na França, quem for pego na rua sem justificativa das 18h às 6h paga multa de no mínimo 135 euros (R$ 900), valor que vai a 3.750 euros (R$ 25 mil) em caso de reincidência.

Na Espanha, das 23h às 6h a multa vai de 100 a 3.000 euros (entre R$ 670 e R$ 20 mil), e, no Reino Unido, quebrar o confinamento custa de 200 a 2.400 libras (de R$ 1.600 a R$ 50 mil).

Mas a multa sozinha não diz tudo. Na Inglaterra, o protocolo da polícia é fazer três tentativas antes de chegar a ela: explicar por que a pessoa está infringindo as regras, pedir que mude seu comportamento, mandá-la para casa e só em último caso sacar o talão.

Além disso, sempre há quem decida infringir a regra, mesmo que doa no bolso.

Na Bélgica, desde o começo do primeiro confinamento, em março do ano passado, a polícia já fez 200 mil boletins de ocorrência de desrespeito às restrições -são 550 por dia. Multas já superam 7,6 milhão de euros (R$ 50,9 mi). Mais da metade dos infratores tinha menos de 30 anos de idade.

A gama de políticas adotadas pelos países é tão ampla que acadêmicos de diferentes universidades montaram equipes encarregadas de medir seus graus, para permitir alguma comparação.

O “índice de adstringência” da Escola de Governo Blavatnik, da Universidade de Oxford, por exemplo, usa 18 critérios em nove áreas de política, dando pontos para diferentes graus de rigor.

A metodologia desses índices permite refletir sobre por que lockdowns rendem fotos de cidades vazias na Europa e de praias cheias no Brasil.

Para começar, proibições não são vistas como uma estratégia isolada. Os índices levam em conta condições para elas sejam cumpridas, como campanhas de informação, programas de apoio à renda, redução de tarifas, programas de crédito facilitado e serviços de apoio social, entre outros.

Também está claro que nenhum governo implanta restrições porque gosta, mas porque precisa. E só dá para saber se precisa -e, principalmente, terminá-las o mais cedo possível- se a evolução da pandemia for acompanhada com rigor.

Nas avaliações, portanto, estão previstas políticas de teste, rastreamento, tratamento e investimento no serviço de saúde pública.

Mas talvez o que essas medidas mais revelem sobre o Brasil seja algo que elas omitem: não há pontuações negativas.

Por exemplo, no critério sobre ordens para ficar em casa, a maior pontuação possível (3) é para a proibição de sair a não ser em raras exceções; 2 pontos são atribuídos quando é possível fazer exercícios, ir às compras ou fazer viagens essenciais.

Se há apenas recomendação para não sair de casa, a nota é 1, e o índice atribui 0 quando não há recomendações.

Não existe, portanto, a previsão de que um governo faça justamente o contrário: declare-se abertamente contra os confinamentos e incentive as pessoas a desrespeitarem as restrições e saírem de casa.

No quesito campanha de informação, há dois níveis acima do zero: 1 ponto para governos que “pedem cuidado contra a Covid-19” e 2 pontos para os que “fazem uma campanha de informação pública coordenada, em várias plataformas e para vários públicos”.

Nos cinco principais países europeus -governados por partidos de orientações políticas muito diferentes, do socialismo ao liberalismo-, o combate à pandemia foi coordenado pelo líder nacional, mesmo em federações, como a Alemanha, ou países de comunidades autônomas, como a Espanha.

O presidente francês, Emmauel Macron, foi à TV dizer que o país estava em guerra, o premiê britânico, Boris Johnson, repete “fique em casa” cotidianamente desde que passou a levar a pandemia a sério e Angela Merkel já deu mais de uma aula sobre por que é preciso impedir o contágio.

Zero é não fazer nada.

Não se concebe que um governo possa fazer menos que nada -ou seja, divulgar notícias falsas desacreditando o que funciona, como máscaras e vacinas, e promovendo o que não há provas de que funcione, como remédio para malária ou vermífugos.

Para citar só mais um exemplo, o critério de reuniões leva em conta o número de pessoas que podem estar juntas num mesmo lugar. Quanto menor o limite, mais pontos. Se não houver restrições, a nota é zero.

Seria preciso uma nova metodologia de cálculo para dar conta de um governo federal que, em vez de restringir, promove aglomerações em plena pandemia.

Por Folhapress

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Israel lança ataque contra o Irã, diz imprensa dos EUA

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Israel lançou um ataque contra o Irã, informou a imprensa dos Estados Unidos, na noite desta quinta-feira (16), citando um oficial dos Estados Unidos. Segundo o jornal “The New York Times”, autoridades israelenses confirmaram o ataque sob condição de anonimato. Explosões foram ouvidas próximas de uma base militar.

No sábado (13), o Irã lançou mais de 300 mísseis e drones em um ataque sem precedentes contra Israel. Desde então, o governo israelense avaliava uma resposta militar.

A imprensa do Irã informou que, por volta das 21h30 (horário de Brasília), três drones que sobrevoavam a área de Isfahan foram abatidos. A região fica a 450 km de Teerã e tem instalações nucleares. O espaço aéreo chegou a ser fechado, e voos foram cancelados.

Uma autoridade iraniana confirmou que não houve ataque com mísseis e disse que o sistema de defesa aérea foi ativado. Explosões ouvidas na região, segundo a autoridade, são resultado da ação do sistema de defesa.

Um militar do Irã disse que nenhum estrago foi causado. A imprensa local afirmou também que as instalações nucleares iranianas permanecem intactas.

Outro militar sênior ouvido pela agência Reuters disse que o Irã não tem planos para uma retaliação imediata contra Israel, já que as circunstâncias do ataque não estão claras.

Por Vila Bela

           

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Aliado de Trump compara Biden a tio Paulo, cadáver levado ao banco no RJ

O ativista Ryan Fournier comparou o cadáver ao atual presidente americano, o democrata Joe Biden.

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O caso da mulher que tentou sacar um empréstimo de R$ 17 mil com um parente que estava morto, no Rio de Janeiro, já havia ganhado repercussão internacional, mas agora entrou até na campanha para a eleição presidencial dos Estados Unidos. O ativista Ryan Fournier, apoiador do republicano Donald Trump, comparou o cadáver ao atual presidente americano, o democrata Joe Biden.

Fournier comentou em um vídeo compartilhado na rede social X que mostra o momento em que Erika de Souza Vieira Nunes, 43, tentava fazer o idoso, que não tinha reação, a assinar um documento para formalizar o empréstimo.

“Faça-o presidente”, escreveu Fournier no comentário, em referência irônica a Biden.

Embora a frase publicada por Founier também possa ser associada a Trump, uma vez que ela estampa uma série de acessórios com a imagem do ex-presidente, é possível deduzir que o ativista se referia a Biden, 81, em seu comentário –o democrata tem sido alvo de críticas e questionamentos sobre sua idade avançada na corrida eleitoral.

Apoiador ferrenho de Trump, Founier é cofundador do grupo “Students for Trump”, de apoio ao ex-presidente. Em novembro, ele chegou a ser detido após acusações de agressão contra uma mulher, mas pagou fiança e foi liberado, segundo a rede americana CBS.

O caso do cadáver na agência bancária vem ganhando manchetes mundo afora. Nunes, que afirma ser sobrinha da vítima, foi presa em flagrante. A defesa da mulher afirma que o homem estava vivo quando chegou ao banco, e a polícia investiga como e quando ele morreu. O episódio aconteceu em Bangu, na zona oeste do Rio, em uma agência do Itaú que fica dentro de um shopping.

A mulher foi presa por suspeita de fraude e vilipêndio de cadáver, crime contra o respeito aos mortos, previsto no artigo 212 do Código Penal brasileiro, com pena de 1 a 3 anos de prisão, além de multa.

O laudo do IML (Instituto Médico Legal) aponta que Paulo Roberto Braga, 68, morreu entre 11h30 e 14h da última terça. Assim, não é possível afirmar se a morte ocorreu antes de o homem entrar na agência ou se ele faleceu quando já estava no local.

Na corrida eleitoral americana, a idade tem sido um dos pontos centrais da disputa. Tanto Biden quanto seu adversário Donald Trump, 77, lidam com questionamentos sobre a idade em ano de eleição. Caso vença o pleito, o atual presidente terá 86 anos no fim de um possível segundo mandato, enquanto Trump encerraria com 81 anos.

Enquanto o democrata tem sido cada vez mais questionado sobre o assunto, Trump não enfrenta o mesmo impacto político. Segundo uma pesquisa da NBC divulgada em setembro de 2023, quase 60% dos eleitores americanos afirmam que a saúde de Biden é uma grande preocupação.

Durante a campanha, Trump tem provocado o democrata por conta de sua idade. Em janeiro, o republicano divulgou um anúncio falso que se referia à Casa Branca como um lar de idosos, onde os residentes se sentem presidentes.

Trump e Biden estão tecnicamente empatados na disputa, de acordo com pesquisa feita pelo New York Times e o Siena College divulgada neste sábado (13). Os resultados mostram que 46% dos entrevistados votariam no republicano se o pleito para decidir o novo chefe da Casa Branca fosse realizado naquele momento. Outros 45% dizem que sua escolha seria o democrata Biden. Os 8% restantes estão indecisos.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Milhares de pessoas são retiradas de área de vulcão na Indonésia

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Milhares de pessoas são retiradas de casa nesta quinta-feira (18) pelos serviços de emergência da Indonésia devido ao risco de tsunami, caso os destroços provocados pelo vulcão em erupção na ilha de Ruang caiam no mar.

As autoridades anunciaram a retirada de 11 mil pessoas da área próxima do vulcão, que inclui a ilha de Tagulandang, onde vivem cerca de 20 mil pessoas, e que se situa perto de Ruang, uma pequena ilha na província de Celebes, no Norte do país, em área isolada do arquipélago.

O vulcão Ruang registrou cinco erupções desde terça-feira e projetou uma nuvem de cinzas com mais de um quilômetro de altura, obrigando o Ministério dos Transportes a suspender as operações no Aeroporto Internacional de Manado, localizado a mais de 100 quilômetros de distância.

A cratera do vulcão voltou a expelir lava durante a madrugada de hoje, o que levou as autoridades a elevar o nível de alerta para o mais alto numa escala de quatro.

Na ilha de Tagulandang, as casas estão cheias de buracos causados pela queda de rochas vulcânicas. Os moradores se preparam para sair, pelo menos temporariamente, sendo que alguns tentaram fugir durante a madrugada, em pânico.

“Ontem [quarta-feira] à noite, as pessoas fugiram por conta própria, em desordem, devido à erupção do vulcão e aos materiais – pequenas pedras – que caíram”, disseram as autoridades em comunicado.

Uma equipe de cerca de 20 pessoas está retirando os moradores que vivem ao longo da costa, levando-os em barcos insufláveis para locais seguros.

Mais de 800 pessoas tinham sido transferidas de Ruang para Tagulandang após a primeira erupção, na noite de terça-feira.

“Os moradores da ilha Tagulandang, especialmente aqueles que residem perto da praia, devem estar alerta para o risco de projeções de rochas incandescentes, nuvens de fogo e de ‘tsunami’ causados pelo colapso de destroços do vulcão no mar”, avisou o diretor da Agência de Vulcanologia da Indonésia, Hendra Gunawan, em nota.

Em 2018, a cratera do vulcão Anak Krakatoa, localizado entre as ilhas de Java e Sumatra, desabou parcialmente durante uma erupção, provocando um tsunami que matou mais de 400 pessoas.

As autoridades também esvaziaram uma prisão de Tagulandang, transportando 17 presos, 11 funcionários e 19 moradores de barco até o porto marítimo de Likupang, no norte da ilha de Sulawesi.

A retirada foi solicitada pelo diretor da prisão porque a instalação fica em frente ao vulcão, disse um socorrista.

Moradores e turistas foram aconselhados a se manter a pelo menos seis quillômetros do vulcão.

A Indonésia está localizada no chamado Anel de Fogo do Pacífico, onde o encontro das placas continentais causa atividade vulcânica e sísmica significativa. O país tem quase 130 vulcões ativos.

Fonte: Agência Brasil

 

 

           

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