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Brasil está fora de lista preliminar de ingresso livre na União Europeia

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Viajantes estrangeiros vindos do Brasil, dos Estados Unidos e da Rússia deverão ficar de fora do planejado relaxamento das restrições de viagem na União Europeia (UE) por causa da pandemia do novo coronavírus, disseram diplomatas europeus que acompanham as tratativas nesta 6ª feira (26.jun.2020) a agências de notícias.

Esses três países não constam de uma lista preliminar de países de fora do bloco com ingresso livre a partir de 1º de julho, encaminhada aos embaixadores que os países-membros mantêm na UE, afirmou um diplomata.

Uma decisão ainda não foi tomada, pois os embaixadores ainda estão em contato com os seus respectivos governos. Países com forte setor turístico, como Portugal e Grécia, são a favor de um relaxamento mais amplo, enquanto nações como a Dinamarca defendem regras rígidas.

Outro ponto de discussão é a confiabilidade dos números divulgados pelos países. Muitos governos duvidam que a situação real na China, por exemplo, esteja de fato refletida nos dados que o país comunica.

A UE quer liberar o ingresso no bloco de cidadãos de outros países a partir de 1º de julho, desde que a situação da pandemia nesses países não esteja pior do que na UE.

Um critério para o ingresso livre é que o número de novos casos por 100 mil habitantes em duas semanas seja inferior a 16, que é o número médio de novas infecções nos países da UE no período de duas semanas que se encerrou em 15 de junho.

Além disso, são consideradas a tendência de novas infecções, que deve ser de queda ou no mínimo estável, e a maneira como o país lidou com a pandemia.

Isso significa, na prática, que pessoas vindas da Nova Zelândia ou da Coreia do Sul provavelmente poderão entrar na UE a partir de 1º de julho.

Já quem vem dos Estados Unidos, do Brasil, da Arábia Saudita ou da Rússia só poderá fazê-lo em caso de comprovada necessidade. O Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças, a autoridade de saúde da UE, atribui ao Brasil uma taxa atual de novas infecções por 100 mil habitantes no período de duas semanas superior a 120.

Segundo a agência de notícias AFP, a lista dos países com ingresso liberado inclui 18 nações, e os países da UE devem comunicar a Bruxelas até a noite deste sábado se concordam com ela. Uma decisão final é esperada para segunda-feira. A lista deverá ser atualizada a cada duas semanas em resposta à situação nos países estrangeiros.

Há duas semanas, a Comissão Europeia recomendou aos governos uma abertura gradual e conjunta das fronteiras a partir de 1º de julho. Cada governo pode decidir ele mesmo quem entra ou não no seu país, independentemente da lista da UE, mas a União Europeia busca uma ação consensual por causa da livre circulação dentro do bloco.

As restrições de viagens à UE estão em vigor desde meados de março e valem para todo o bloco, exceto a Irlanda, e para Noruega, Islândia, Suíça e Lichtenstein. (Do Poder 360)

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Ocidente deveria apreciar moderação do Irã, diz regime após atacar Israel

A operação concretiza as ameaças de retaliação ao ataque à embaixada iraniana em Damasco, na Síria, que matou membros da Guarda Revolucionária do Irã no último dia 1º e foi atribuído a Israel por Teerã.

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Países ocidentais deveriam “apreciar a moderação do Irã nos últimos meses”, afirmou nesta segunda-feira (15) o porta-voz da diplomacia do regime, Nasser Kanani, após o ataque de Teerã contra Israel no fim de semana.

“Em vez de fazer acusações contra o Irã, os países [ocidentais] deveriam culpar a si mesmos e responder à opinião pública pelas medidas que adotaram contra os […] crimes de guerra cometidos por Israel” disse Kanani.

Na noite de sábado (13), o Irã lançou um grande ataque aéreo contra o Estado judeu com ao menos 300 drones e mísseis. Trata-se da primeira agressão do país ao território israelense desde o início do conflito entre Tel Aviv e Hamas, grupo aliado de Teerã, na Faixa de Gaza.

A operação concretiza as ameaças de retaliação ao ataque à embaixada iraniana em Damasco, na Síria, que matou membros da Guarda Revolucionária do Irã no último dia 1º e foi atribuído a Israel por Teerã.

Israel afirmou que o ataque de sábado “foi frustrado” graças a “uma coalizão de defesa de aliados internacionais”, liderada pelos Estados Unidos. O Irã, por sua vez, diz ter alcançado “todos os seus objetivos”.

O regime iraniano alega ter informado os EUA e dado um aviso de 72 horas aos países vizinhos sobre o ataque. Autoridades turcas, jordanianas e iraquianas disseram no domingo (14) que houve um amplo aviso dias antes da operação, mas Washington afirma não ter sido alertado.

À agência de notícias Reuters, um alto funcionário da administração do presidente dos EUA, Joe Biden, disse que Washington teve contato com o Irã por meio de intermediários suíços, mas não recebeu aviso com 72 horas de antecedência.

De acordo com ele, Teerã teria enviado uma mensagem aos EUA apenas depois que os ataques começaram, e a alegação de um aviso generalizado pode ser uma tentativa de compensar a ausência de danos significativos após a operação.

Kanani afirmou, nesta segunda, que a ação do Irã pretendia “criar um elemento de dissuasão com o objetivo de impedir a repetição das ações do regime sionista”. O presidente iraniano, Ebrahim Raisi, alertou que qualquer resposta “temerária” de Israel ao ataque de sábado implicaria uma resposta militar “decisiva e muito mais forte”.

Foto Morteza Nikoubazl/NurPhoto via Getty Images

Por Folhapress

           

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Guterres diz que Oriente Médio enfrenta perigo de conflito devastador

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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, afirmou nesse domingo (14) que a população do Oriente Médio enfrenta o perigo real de um conflito devastador em grande escala. Ele pediu a máxima contenção e disse que “é hora de recuar do abismo”.

Em reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, convocada por Israel para abordar o ataque iraniano de sábado, Guterres alertou que os civis já estão suportando o peso e pagando o preço mais elevado.

“É hora de recuar do abismo. É vital evitar qualquer ação que possa conduzir a grandes confrontos militares em múltiplas frentes no Oriente Médio”, afirmou.

O líder das Nações Unidas reforçou que a paz e a segurança regionais – mas também “globais”- estão sendo minadas e que nem a região, nem o mundo, podem permitir mais guerras.

A mensagem do ex-primeiro-ministro português foi reforçada com o lembrete de que o direito internacional proíbe “ações de retaliação que incluem o uso da força”.

O apelo de Guterres é dirigido tanto ao Irã – que justificou o ataque de sábado como ato de retaliação pelo bombardeio do seu consulado em Damasco – quanto a Israel, que disse ter o direito de resposta aos ataques iranianos.

Em seu pronunciamento perante o corpo diplomático, por três vezes Guterres insistiu na “responsabilidade comum” que a comunidade internacional tem para evitar uma escalada entre o Irã e Israel, alcançar um cessar-fogo em Gaza, garantir a libertação dos reféns detidos pelo grupo islâmico Hamas e prevenir uma deterioração da situação na Cisjordânia.

Para a sessão de emergência foram convidados os representantes do Irã, Israel e Síria.

Ao convocar a reunião, o embaixador israelense na ONU, Gilad Erdan, disse que o Irã representa grave perigo para a segurança de todo o mundo e que este é o momento para deter as “perigosas ambições” iranianas.

O diplomata pediu ainda que o Conselho condene veementemente o ataque e avance com medidas contra o Irã, incluindo a designação do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica como organização terrorista, e imponha sanções.

O Irã lançou, na noite de sábado e madrugada de domingo, um ataque contra Israel, utilizando mais de 200 drones, mísseis de cruzeiro e balísticos, a grande maioria interceptados, segundo o Exército israelense.

O ataque ocorreu depois de um bombardeio ao consulado iraniano em Damasco, em 1º de abril, que matou sete membros da Guarda Revolucionária e seis cidadãos sírios, aumentando as tensões entre Teerã e Tel Aviv, já marcadas nos últimos tempos pela ofensiva de Israel na Faixa de Gaza.

Fonte:Agência Brasil

 

           

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Embaixador de Israel no Brasil se diz “desapontado” com Itamaraty e espera que país condene ataque do Irã

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Em entrevista realizada neste domingo (14), o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, afirmou estar “desapontado” com a posição do Palácio do Itamaraty sobre o ataque realizado pelo Irã contra o país e acrescentou que espera uma condenação do governo brasileiro à ofensiva. No sábado (13), o Itamaraty emitiu uma nota e disse que acompanha com “grave preocupação” o ataque. O órgão pediu “máxima contenção” ao Irã e Israel e conclamou a comunidade internacional a evitar uma escalada no conflito. Segundo o embaixador, em entrevista à Globonews, esta não é a primeira vez que Irã está envolvido em ações contra Israel, portanto “a expectativa é pelo menos ouvir qualquer condenação para esta coisa”. “Infelizmente, não ouvimos nenhuma condenação nesta mensagem do Itamaraty. Isso é uma coisa [que nos deixa] um pouco desapontados”, completou.

Na noite de sábado (13), o Irã lançou mais de 300 mísseis e drones contra o território de Israel. Após a noite de forte tensão, o chefe das Forças Armadas iranianas Mohammad Bagheri, indicou que o ataque “atingiu todos os seus objetivos” e que Teerã não tem “nenhuma intenção” de dar sequência à operação.

Foto Pedro França/Agência Senado

Por Terra

           

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