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Brasil: resistir à tentação da intervenção na Venezuela

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Militares até aqui se sobrepõem aos olavistas, entusiastas de saídas heterodoxas.

A terça-feira (30) amanheceu com um ar de virada de mesa da oposição venezuelana, só para acabar como sempre: com o núcleo militar da ditadura de Nicolás Maduro cerrando fileiras em torno de seu provedor.

Porque é disso que se trata, de um grupo notoriamente corrupto que infiltrou-se na estrutura econômica estatal do regime, leia-se a indústria petrolífera —fora outras associações menos nobres, que carecem de comprovações apesar dos tuítes dos Bolsonaros chamando Maduro de narcoditador.

Todos filhos da aberração chavista, esta por si rebento da insatisfação popular com os desmandos de sua elite. Não há história bonita, ou santos, na América Latina.

A quarta-feira pode, por óbvio, desmentir a terça. Houve de fato uma mudança na gravidade potencial dos entrechoques e, como torcem os opositores venezuelanos e seus apoiadores comandados pela Casa Branca, fissuras maiores poderão surgir.

O Brasil por ora se comporta com a prudência necessária. Dá nome aos bois (Maduro é um ditador) mas, apesar das estranhas movimentações e as motivações no coração olavista de seu chanceler, até aqui mantém a sobriedade acerca da possibilidade de intervenções.

Elas poderiam vir, e aí os militares topariam sem pestanejar, na forma de um mandato da ONU (Organização das Nações Unidas) para pacificar o país. Mas isso não irá ocorrer, dado que Rússia e China têm poder de veto no Conselho de Segurança e os militares ainda sustentam seu aliado Maduro.

Pode mudar, claro, caso a cúpula militar em Caracas se sinta segura de uma anistia ampla e da manutenção de seus privilégios em uma transição de governo, ou se houver algum evento exógeno extremo —a decapitação do regime, em português, desde que combinada com os russos (de forma metafórica ou não). Mas o jogo é esse no momento.

Alguém poderá sussurrar OEA (Organização dos Estados Americanos),definida candidamente à Folha pelo chefe da diplomacia russa para a América Latina, Aleksandr Schetinin, como uma espécie de cartório do governo Donald Trump.

Há precedentes: em 1965, logo depois do golpe militar por aqui, os EUA levaram o Brasil e outros países a intervir num conflito na República Dominicana por meio da entidade. Não é uma história edificante.

São possibilidades à mesa e que dependem do sabor dos ventos em Caracas, até a noite de terça favoráveis à ditadura. A cada tentativa de dia glorioso de libertação nacional, o opositor Juan Guaidó sai menor. Há havia sido assim na tentativa de trazer ajuda por fronteiras que Maduro considera hostis, Brasil e Colômbia.

O paradoxo é que o ditador também não ganha musculatura com eventos assim. Se mantém onde está, com a pressão incomensurável que a tragédia humanitária que preside só ganhando tração. Por quanto tempo a equação vai durar, ou se enfim haverá um “deus ex-machina” orientado por Washington para mudar a história, eis a grande questão.

Com as brumas do imprevisível tomando o ar, resta ao Brasil esperar. Movimentações estranhas a isso, que estão no centro das disputas entre militares e olavistas no poder, teriam consequências ainda mais insondáveis. Exposição desnecessária das Forças Armadas, envolvimento em morticínio na vizinhança e crise humanitária redobrada na fronteira são alguns dos temas que perpassam a conversa. (Por Igor Gielow – Folha de S.Paulo)

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Biden diz a aliado que está avaliando se pode salvar candidatura; Casa Branca nega

Embora profundamente engajado na luta pela reeleição, segundo esse aliado, Biden entende que suas próximas aparições -incluindo uma entrevista agendada para esta sexta-feira (5) à ABC News, e eventos de campanha na Pensilvânia e em Wisconsin- devem correr bem.

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse a um importante aliado ter consciência de que pode não ser capaz de salvar sua candidatura se não conseguir convencer o público nos próximos dias de que está à altura do cargo após a criticada performance no debate contra seu rival, Donald Trump, na semana passada.

Embora profundamente engajado na luta pela reeleição, segundo esse aliado, Biden entende que suas próximas aparições -incluindo uma entrevista agendada para esta sexta-feira (5) à ABC News, e eventos de campanha na Pensilvânia e em Wisconsin- devem correr bem.

“Ele sabe que se tiver mais dois eventos como aquele, estaremos em um lugar diferente” até o fim da semana, disse o aliado, referindo-se à performance hesitante e sem foco de Biden no debate. A pessoa falou sob condição de anonimato ao jornal americano The New York Times.

A conversa é a primeira indicação de que o presidente está avaliando seriamente se pode se recuperar de seu mau desempenho no debate em Atlanta, no dia 27 de junho. Desde então, as preocupações sobre sua viabilidade como candidato estão aumentando.

Um alto conselheiro de Biden, que também falou sob condição de anonimato para discutir a situação, disse que o presidente está “bem ciente do desafio político que enfrenta”.

A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, negou em entrevista coletiva nesta tarde em Washington que Biden esteja considerando desistir da disputa. Ela reconheceu a performance ruim do presidente no debate contra Trump, mas ressaltou que ele quer continuar a implantar suas medidas no governo.

A equipe da campanha acompanha ansiosa as pesquisas, reconhecendo que números ruins poderiam alimentar a crise. Uma pesquisa da CBS News divulgada nesta quarta-feira (3) mostrou Trump ultrapassando Biden por 50% a 48% nacionalmente e 51% a 48% nos estados decisivos.

O presidente se comunicou nos últimos dias com o líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, a ex-presidente da Câmara Nancy Pelosi, além dos deputados Hakeem Jeffries, Jim Clyburn e o senador Chris Coons. Ele também deve falar com governadores democratas e continua se comunicando com interlocutores de sua confiança.

Ao menos a uma pessoa ele afirmou estar aberto à possibilidade de fracassar na tentativa de superar a performance no debate.

Por outro lado, vários aliados de Biden que se reuniram com a família e assessores nos últimos dias enfatizaram que o presidente vê este momento como uma chance de se recuperar, como fez muitas vezes ao longo de sua carreira de meio século.

Mas ele também está ciente, disseram eles, de sua batalha difícil para convencer eleitores, doadores e a classe política de que sua performance no debate foi uma exceção.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Pesquisa aponta Michelle Obama como democrata capaz de vencer Trump

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Pesquisa Ipsos, encomendada pela agência de notícias Reuters, aponta que no cenário eleitoral dos Estados Unidos, em disputa com Donald Trump, apenas a ex-primeira-dama Michelle Obama venceria o republicano. O levantamento aponta um cenário ainda mais adverso para a candidatura do atual presidente Joe Biden, que tem seu nome posto em questão desde o último debate, quando demonstrou fragilidade no embate com Trump.

Segundo a pesquisa, Michelle Obama aparece com 11 pontos de vantagem sobre Trump. Em cenários hipotéticos com candidatos democratas além de Biden, a ex-primeira-dama tem 50% das intenções de voto e é a única capaz de derrotar Trump, que surge com 39%.

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Amigas são detidas por manterem relações sexuais com alunos

Atos foram cometidos enquanto estas exerciam funções na Calhoun City Schools.

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Duas amigas próximas foram presas sob acusação de manterem relações sexuais com alunos enquanto trabalhavam na Calhoun City Schools, na Georgia, Estados Unidos. Railey Greeson e Brooklyn Shuler enfrentam as acusações desde a semana passada.

Greeson é acusada de ter tido relações sexuais com dois estudantes diferentes entre outubro de 2021 e janeiro de 2022, enquanto Brooklyn é acusada de envolvimento com um aluno no mesmo período.

Embora não esteja claro qual era exatamente o papel delas na instituição – se eram professoras ou funcionárias -, o NY Post menciona que ambas sabiam que suas condutas não eram apropriadas.

As duas mulheres são melhores amigas e foram damas de honra nos casamentos uma da outra, eventos que ocorreram após os supostos atos pelos quais são acusadas.

Após a detenção, Greeson e Shuler foram levadas para a prisão do condado de Gordon e posteriormente liberadas sob fiança.

Em caso de condenação, as acusadas podem enfrentar até 25 anos de prisão ou uma multa de até 100 mil dólares.

Foto  Gordon County Sheriff’s Office

Por Notícias ao minuto

           

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