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Saúde

Brasil tem casos de falsificação de Ozempic, veja lotes

Na última semana, a Anvisa foi alertada pela Novo Nordisk, responsável pela fabricação do medicamento, que a farmacêutica não reconhece o lote LP6F832, com validade até novembro de 2025.

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A falsificação do Ozempic, problema que ganhou destaque nas últimas semanas na Europa, ocorre também no Brasil. Resoluções da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicadas no Diário Oficial da União indicam ao menos dois episódios de produtos fraudados e um de divulgação irregular do medicamento, que é indicado para o tratamento de diabetes tipo 2, mas se popularizou como auxiliar no processo de emagrecimento.

Na última semana, a Anvisa foi alertada pela Novo Nordisk, responsável pela fabricação do medicamento, que a farmacêutica não reconhece o lote LP6F832, com validade até novembro de 2025, como original, tratando-se assim de falsificação

O primeiro registro de fraude ocorreu em junho. Na época, a agência reportou que foi alertada pela fabricante sobre a identificação de unidades falsificadas no mercado.

Segundo a farmacêutica, unidades do lote MP5C960 apresentavam em suas embalagens uma concentração diferente da original. O idioma (espanhol) também não condizia com o do lote verdadeiro.

O caso foi compartilhado como um alerta às agências sanitárias internacionais e, em agosto, o México reportou falsificações com o mesmo lote.

PACIENTES HOSPITALIZADOS

Em junho, foram encontradas canetas aplicadoras falsificadas nos Estados Unidos e, neste mês, a Agência Europeia do Medicamento emitiu um alerta após ser informada sobre o problema em cadeias de abastecimento legais e ilegais em países como Alemanha e Áustria.

Na Áustria, o gabinete de segurança sanitária atualizou o comunicado emitido no dia 19 para informar que vários pacientes no país tiveram de ser hospitalizados após utilizarem versões falsificadas do medicamento.

“Os graves efeitos colaterais relatados, incluindo hipoglicemia e convulsão, são uma indicação de que o produto falso continha insulina em vez do princípio ativo semaglutida”, alertou a autoridade austríaca.

Segundo a Novo Nordisk, os produtos Ozempic dos lotes MP5E511 e NP5G866, envolvidos nos episódios europeus, não foram distribuídos no Brasil.

A farmacêutica afirma que trabalha com empresas especializadas no monitoramento e eliminação da oferta ilegal de produtos e segue denunciando às autoridades todos os casos de falsificação de que tem conhecimento.

CUIDADOS AO COMPRAR MEDICAMENTOS

Não utilize sites e canais não licenciados pela Anvisa para comercialização de medicamentos;

Suspeite se a caixa apresentar informações em outro idioma e dados diferentes dos encontrados na embalagem do medicamento;

Desconfie se o valor for muito diferente daquele presente na lista de preços da CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos). A relação é divulgada no site da Anvisa e atualizada mensalmente;

Em caso de suspeita de falsificação, alerte a Anvisa.

Foto Getty

Por Folhapress

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Saúde

Hormônios sexuais afetam sistema neurológico e podem influenciar na eclosão de doenças

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Uma revisão de estudos que investigou a relação da testosterona e da progesterona com o sistema nervoso concluiu que os hormônios afetam o funcionamento nervoso humano, podendo influenciar no desenvolvimento de distúrbios neurológicos.

A revisão, publicada neste mês na revista científica Genomic Press, avaliou evidências sobre a atuação dos hormônios em dez categorias principais de condições neurológicas. Dentre elas, enxaqueca, AVC (acidente vascular cerebral) e distúrbios do movimento, como Parkinson e Alzheimer.

As mulheres foram o público que baseou os estudos revisados. Hyman Schipper, professor de neurologia e medicina (geriatria) no Hospital Geral Judaico e na Universidade McGill, ambos no Canadá, e autor do artigo, explica que avaliar o tema em homens é mais difícil.

A razão é que, na neurologia, é a mudança dos níveis de um hormônio que gera maior impacto na saúde de uma pessoa, e não necessariamente o valor absoluto dessas substâncias no organismo humano. No entanto, homens apresentam pouca variação em hormônios sexuais quando adultos. Somente quando idosos os valores tendem a cair, só que de forma lenta. Mulheres, por outro lado, apresentam outra dinâmica.

“Nas mulheres, os níveis de estrogênio e progesterona flutuam com os estágios do ciclo menstrual e diminuem de forma relativamente abrupta na menopausa”, explica Schipper.

A revisão observou que diferentes mecanismos explicam a associação entre os hormônios sexuais e as dez condições neurológicas analisadas. Um desses, considerado importante para entender esses efeitos, é o impacto que essas substâncias podem ter em neurotransmissores, como serotonina e dopamina. Existem evidências, por exemplo, de que os hormônios podem regular a síntese de proteínas e enzimas essenciais para as atividades transmissoras dos neurônios.

Esse é o caso da enxaqueca. A variação do estrogênio que ocorre próximo ao período de menstruação pode alterar o metabolismo e as funções da serotonina. Por sua vez, esse cenário associado a serotonina pode desencadear distúrbios em diferentes regiões do cérebro, influenciando possíveis crises.

Ao mesmo tempo, é importante entender que os hormônios não são o único fator a ser considerado. Durante a gravidez, por exemplo, mulheres com histórico de enxaqueca tendem a relatar menos crises, o que pode ser relacionado ao pico e pouca variação do estrogênio durante a gestação. No entanto, em situações estressantes, como quando a gravidez é indesejada, a gestante pode continuar apresentando enxaqueca mesmo que isso não esteja relacionado com o estrogênio.

Outras condições também apresentaram relação com alterações hormonais. No entanto, mais dados são necessários para ter conclusões mais concretas, afirma Schipper.

“Não há dúvidas sobre a importante relação dos hormônios sexuais com a enxaqueca, algumas formas de epilepsia, coreia gravídica e porfiria aguda intermitente. Os hormônios sexuais também parecem influenciar a doença de Parkinson, a doença de Alzheimer e alguns tumores cerebrais, mas os dados para as últimas condições são mistos (alguns estudos mostram benefícios, alguns prejuízos) ou inconclusivos.”

Um problema é que falta atenção a esse tema. Schipper afirma que “existem relativamente poucos neurologistas clínicos com conhecimento ou interessados no papel dos hormônios sexuais na manifestação de doenças neurológicas”, reiterando no artigo a importância de olhar para esse tema no cotidiano da clínica médica.

Foto  Shutterstock

Por Folhapress

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Saúde

Anvisa alerta sobre risco de botulismo pelo uso inadequado de botox

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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) emitiu um alerta na última quarta-feira (13) para pacientes e profissionais de saúde, destacando os riscos associados ao uso inadequado da toxina botulínica, popularmente conhecida como botox, incluindo o botulismo.
A agência afirma que recentemente recebeu dois casos relatados de botulismo ligados ao uso da substância.

“Após revisão de dados de notificações e textos de bula disponíveis em outros países, a Agência solicitou que as empresas com produtos registrados com toxina botulínica incluam em bula o risco de que a toxina pode afetar áreas distantes do local da injeção, com a possibilidade de causar sintomas graves de botulismo, que podem surgir horas ou semanas após a aplicação”, informa.

A agência reguladora reforça que procedimentos feitos com o composto injetável devem ser realizados por profissionais devidamente habilitados, em locais autorizados pela vigilância sanitária e com o uso de medicamentos registrados na Anvisa.

O botulismo é uma doença grave, não contagiosa, causada por uma toxina produzida por uma bactéria, a Clostridium botulinum, que ataca o sistema nervoso, o que pode causar paralisia muscular. Esse micro-organismo vive em ambientes sem oxigênio, como solo, sedimentos e alimentos mal conservados.

Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas variam conforme o tipo de botulismo (alimentar, intestinal ou por ferimentos). Os mais comuns incluem:

  • Sintomas neurológicos: visão turva ou dupla, queda das pálpebras, dificuldade para engolir, boca seca, fraqueza muscular progressiva (da cabeça para o tronco e membros) e, em casos graves, dificuldade para respirar.
  • Sintomas gastrointestinais: náuseas, vômitos, diarreia (comuns no botulismo alimentar) e prisão de ventre (especialmente em crianças com botulismo intestinal).
  • Outros sintomas: dores de cabeça, tontura, sonolência e febre (no botulismo por ferimentos).

A toxina botulínica pode causar complicações graves, como insuficiência respiratória (principal causa de morte relacionada ao botulismo), dificuldades para falar e engolir, fraqueza muscular prolongada, fadiga, pneumonia por aspiração e outros problemas no sistema nervoso.

A diferença entre a doença e o uso medicinal ou estético da toxina está na dosagem e na forma de aplicação. Quando utilizada para esses fins, a toxina é purificada e diluída, sendo aplicada em quantidades controladas e seguras por profissionais habilitados.

A Anvisa reforça que, ao apresentar sintomas de botulismo, é preciso buscar atendimento médico imediatamente, pois o tratamento precoce é crucial para evitar complicações graves. A agência destaca a importância de informar à equipe médica sobre a aplicação de toxina botulínica e, se possível, fornecer dados como nome do medicamento, lote e fabricante. Essas informações podem agilizar o diagnóstico e orientar o tratamento de forma mais eficaz.

Além disso, os pacientes têm o direito de ser informados sobre esses dados antes e durante o procedimento. Os profissionais de saúde, por sua vez, devem questionar sobre o histórico de aplicações anteriores (data, dose e indicação) para garantir intervalos seguros entre as aplicações.

A Anvisa também orienta que apenas produtos dentro do prazo de validade e regulamentados sejam utilizados. Qualquer suspeita de reação adversa relacionada a medicamentos deve ser notificada por meio do sistema VigiMed, mesmo em caso de dúvida. Essas notificações são fundamentais para identificar riscos e melhorar a segurança dos medicamentos disponíveis no país.

Foto  iStock

Por Folhapress

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Saúde

Dez alimentos que fortalecem a memória e melhoram a saúde cerebral

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A alimentação é um grande aliado para fortalecer a memória e melhorar os processos cognitivos. Existem alimentos ricos em nutrientes que podem trazer muitos benefícios para o cérebro. A seguir, as dietistas Stacey Cleveland, Roxana Ehsani e Michelle Routhenstein compartilharam com a revista Real Simple uma lista de alimentos que você deve consumir com mais frequência para potencializar sua saúde mental. Confira:

Brócolis 🥦
Os brócolis são ricos em vitamina K, um nutriente essencial para a formação de esfingolipídios, compostos que protegem as células nervosas. Eles também possuem antioxidantes que ajudam a combater os danos causados pelos radicais livres, promovendo um cérebro saudável.

Mirtilos 🫐
Os mirtilos são repletos de antocianinas, compostos antioxidantes que ajudam a melhorar a memória e a saúde cerebral. Eles protegem o cérebro do envelhecimento precoce e aumentam a comunicação entre as células cerebrais.

Sementes de abóbora
As sementes de abóbora são ricas em magnésio, ferro, zinco e cobre, minerais importantes para o bom funcionamento cerebral. O zinco, em particular, tem um papel fundamental na comunicação entre as células nervosas.

Peixes gordos
Peixes como salmão, sardinha e atum são fontes ricas em ácidos graxos ômega-3, essenciais para a saúde do cérebro. Eles ajudam a melhorar a memória, o foco e a proteger contra o declínio cognitivo.

Sementes de chia
As sementes de chia são uma excelente fonte de ácidos graxos ômega-3, que ajudam a manter o cérebro saudável. Elas também são ricas em fibras e antioxidantes que reduzem a inflamação e melhoram a função cerebral.

Nozes
As nozes são ricas em ácidos graxos ômega-3 e antioxidantes, ajudando a melhorar a memória e a reduzir o risco de doenças neurodegenerativas. O consumo regular de nozes pode aumentar a capacidade de aprendizado.

Framboesas
As framboesas são ricas em vitamina C, que combate os danos dos radicais livres e mantém o cérebro saudável. Elas também possuem antioxidantes que ajudam a prevenir o envelhecimento precoce do cérebro.

Ovos
Os ovos são uma excelente fonte de colina, um nutriente essencial para a formação de acetilcolina, um neurotransmissor importante para a memória e o aprendizado. Eles também contêm proteínas de alta qualidade que favorecem a saúde do cérebro.

Chocolate amargo
O chocolate amargo, especialmente com 70% ou mais de cacau, é rico em flavonoides, que melhoram a circulação sanguínea no cérebro e podem aumentar a memória, o foco e até o humor.

Espinafre
O espinafre é uma excelente fonte de vitamina K, folato e antioxidantes. Esses nutrientes ajudam a proteger as células cerebrais e promovem uma função cognitiva saudável, além de combater a degeneração cerebral.

Adicionar esses alimentos à sua dieta pode ser uma maneira eficaz de proteger sua saúde cerebral e melhorar a memória, o aprendizado e as funções cognitivas.

Foto Shutterstock

Por Notícias ao Minuto

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