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Saúde

Butantan entrega mais 2 milhões de doses da Coronavac

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Um novo lote de 2 milhões de doses da vacina Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e produzida, no Brasil, pelo Instituto Butantan, foi entregue na manhã desta segunda-feira (10) ao Ministério da Saúde.

Com a entrega das vacinas nesta segunda, o total de unidades da Coronavac repassadas pelo governo de SP ao Ministério da Saúde desde janeiro chega a 45,112 milhões de doses. As doses serão encaminhadas ao PNI (Program Nacional de Imunizações), para serem distribuídas proporcionalmente aos estados.

A entrega faz parte de um lote de 5,1 milhões de doses a ser entregue até o final desta semana. Na última quinta-feira (6), houve uma entrega de 1 milhão de doses e mais duas entregas são esperadas para esta semana: 1 milhão de doses na quarta (12) e o restante até a sexta-feira (14).

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), acompanhou a entrega ao lado do secretário estadual da saúde, Jean Gorinchteyn, e do diretor do Butantan, Dimas Tadeu Covas.

O cronograma inicial do instituto previa a entrega de 30 milhões de doses ainda no mês de maio. Contudo, o atraso no envio dos lotes de IFA (ingrediente farmacêutico ativo) coloca em xeque essa expectativa. As autoridades chinesas dividiram um lote de 6.000 litros de IFA, suficientes para a produção de 15 milhões de doses, em três remessas.

O Butantan aguarda até a próxima quarta-feira uma posição do governo chinês para a liberação do embarque de um lote de IFA, cuja chegada, se autorizada, será no próximo dia 18.

O diretor do Butantan confirmou a possibilidade de, após a entrega de doses desta semana, não haver mais matéria-prima para produzir novas doses.

“Temos para maio a entrega das doses desta semana e a partir daí não teremos mais vacinas porque não recebemos o IFA”, afirmou Covas, que disse ainda que o Butantan e o governo de SP têm trabalhado intensamente com a Sinovac e com a Embaixada da China no Brasil, mas que a situação não apresentou mudança até o momento.

A falta de matéria-prima no país para produzir a Coronavac gerou desabastecimento em diversas cidades. Mais da metade das capitais ficou sem estoque para a 2ª dose da vacina no domingo (2).

Na última semana, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez diversos ataques à China. Bolsonaro falou em guerra química na última quarta-feira (5) e levantou dúvidas sobre possíveis interesses políticos e econômicos da China com o vírus. “Qual o país que mais cresceu o PIB? Não vou dizer para vocês.”

Um dia depois, o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores chinês, Wang Wenbin, disse se opor a “qualquer tentativa política de estigmatizar o vírus”.

Doria criticou novamente as declarações do presidente à China e disse que tanto o ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto Franco França, quanto os próprios secretários e governadores de estado estão conversando diariamente com a Embaixada Chinesa para tentar minimizar os danos e fazer a costura diplomática.

“Há uma limitação determinada pelo governo da China dadas as circunstâncias das constantes manifestações inapropriadas, inadequadas e absolutamente inoportunas do governo brasileiro”, disse o governador, ressaltando ainda que Carlos França faz um esforço para o diálogo, mas que “há um esforço contrário de manifestações conduzidas e lideradas pelo próprio presidente da República, o que torna tudo mais difícil”.

Doria afirmou que a Sinovac também fornece vacina para o Chile e que no país sul-americano não há problemas com a entrega dos insumos. “Por que não é para o Brasil? Razões de ordem diplomática e sobretudo, infelizmente, as manifestações desastrosas que são feitas em relação ao governo da China”, disse.

Com isso, o acordo de até 100 milhões de doses até setembro, antes previsto até agosto, pode sofrer alterações. O governo de SP afirmou ainda que houve um diálogo inicial com o governo federal para um aditivo de 30 milhões de doses após a entrega dos 100 milhões de doses iniciais, mas esse interesse não foi ainda fechado.

A vacina contra a Covid-19 é hoje a principal ferramenta para impedir o agravamento dos casos graves e novas hospitalizações, além do distanciamento social e do uso de máscaras. O número de mortos por Covid no Brasil ultrapassou a marca de 422 mil no último domingo (9).

A média móvel de óbitos na última semana continua elevada, acima de 2.000 nos últimos 53 dias; esse número foi de 2.092 no último domingo.

Mesmo com os elevados números de óbitos, o Brasil entrou em um estágio de estabilização do número de novos casos, e não mais a ascensão. No entanto, ainda segue como um dos maiores no mundo.

Embora a pandemia no país esteja estável, diversos especialistas afirmam que o platô está muito alto, e a leve queda nos índices já apresenta sinais de uma “estabilidade alta”.

No estado de SP, as taxas de ocupação de leitos de UTI e de enfermaria deixaram de cair após dois meses de queda e agora apresentam estabilidade -um estágio mais frágil para manter o controle do vírus e sujeito a novos aumentos.

Por:Brasil ao Minuto

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Saúde

Parkinson: terapia de estimulação cerebral profunda melhora qualidade de vida de pacientes

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Tremores, rigidez e instabilidade postural, dificuldade de locomoção, dor e comprometimento cognitivo. Esses são alguns dos sintomas do mal de Parkinson, uma doença progressiva do sistema nervoso central que atinge  1% da população mundial. No Brasil, os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) estimam que mais de 200 mil pessoas convivam com o diagnóstico. Visando melhorar a qualidade de vida de pacientes, a Terapia de Estimulação Cerebral Profunda ou TErapia DBS (conhecido como Deep Brain Stimulation = DBS) é o tratamento mais moderno para alguns casos da doença, chegando a apresentar uma taxa de 80% de sucesso na melhora dos sintomas motores.

A terapia é realizada através de um procedimento cirúrgico e consiste na implantação de uma espécie de marcapasso no cérebro do paciente. Similar ao aparelho utilizado em cirurgias cardíacas, o eletrodo é conectado a uma bateria abaixo da clavícula e oferece alívio e controle dos sintomas de forma imediata a partir da estimulação elétrica do cérebro.

“O estímulo acontece em uma região do cérebro responsável pelos movimentos anormais e modifica a frequência de certas redes neurais, deixando-as próximo da normalidade. A Terapia DBS faz algo semelhante a sintonizar um rádio que está com barulho, só que no cérebro do paciente com Parkinson”, explica Dr. Nêuton Magalhães, neurocirurgião do Hospital Jayme da Fonte.

Apesar de ser o que há de mais moderno no tratamento da doença, nem todos os diagnosticados estão aptos para passar pelo procedimento. Apenas pacientes com a condição confirmada há mais de quatro anos e que apresentam dificuldades para controlar os sintomas com as medicações são indicados para a Terapia DBS.

Esses sintomas se manifestam em duas fases: na perda súbita do efeito das medicações e no encurtamento do efeito dos remédios. São os tremores, que não diminuem; e as discinesias, movimentos anormais decorrentes do efeito colateral de um medicamento específico utilizado para tratar os pacientes.

Para o especialista, os benefícios da terapia são inúmeros. “Com a cirurgia, a estimulação é contínua, permitindo a melhora dos sintomas debilitantes e proporcionando uma estabilidade para os pacientes. Com isso, eles poderão controlar os sintomas motores, praticar exercícios físicos, ter mais independência para atividades da vida diária, além de melhorar a qualidade de vida”, conta Dr. Nêuton Magalhães. “É como se o portador do Parkinson pudesse voltar cerca de cinco anos na doença”.

O Hospital Jayme da Fonte é referência no atendimento de urgência e emergência, inclusive na área de neurologia e neurocirurgia. Consagrado no polo de saúde de Pernambuco, a unidade conta com uma equipe médica de excelência e dispõe de um moderno centro de diagnóstico, garantindo um atendimento humanizado, com conforto e segurança, e especialistas para realização de cirurgias neurológicas.

Fonte: DP

 

 

           

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Saúde

Anvisa adia para sexta debate sobre cigarro eletrônico

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A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) adiou para a próxima sexta-feira (19) o debate sobre a regulamentação de cigarros eletrônicos no Brasil. A reunião estava prevista para esta quarta-feira (17), mas foi adiada por conta de problemas técnicos e operacionais identificados no canal oficial de transmissão da agência no YouTube e que, até as 18h do dia anterior, não haviam sido sanados.

Com o adiamento, o prazo para envio de vídeos com as manifestações orais por parte de pessoas interessadas foi estendido até as 18h desta quinta-feira (18). Todos os vídeos encaminhados nos termos da pauta publicada, segundo a Anvisa, serão transmitidos durante a reunião. “A Anvisa lamenta eventuais transtornos causados e reforça absoluto compromisso com a transparência e a segurança da informação”.

Desde 2009, uma resolução da agência proíbe a fabricação, a comercialização, a importação e a propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar, popularmente conhecidos como vape. No ano passado, a diretoria colegiada aprovou, por unanimidade, relatório técnico que indicava a necessidade de se manter a proibição dos dispositivos e a adoção de medidas adicionais para coibir o comércio irregular, como ações de fiscalização e campanhas educativas.

Entenda

Os dispositivos eletrônicos para fumar são também conhecidos como cigarros eletrônicos, vape, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar e heat not burn (tabaco aquecido). Embora a comercialização no Brasil seja proibida, eles podem ser encontrados em diversos estabelecimentos comerciais e o consumo, sobretudo entre os jovens, tem aumentado.

Desde 2003, quando foram criados, os equipamentos passaram por diversas mudanças: produtos descartáveis ou de uso único; produtos recarregáveis com refis líquidos (que contém, em sua maioria, propileno glicol, glicerina, nicotina e flavorizantes), em sistema aberto ou fechado; produtos de tabaco aquecido, que possuem dispositivo eletrônico onde se acopla um refil com tabaco; sistema pods, que contém sais de nicotina e outras substâncias diluídas em líquido e se assemelham a pen drives, dentre outros.

Consulta pública

Em dezembro, a Anvisa abriu consulta pública para que interessados pudessem participar do debate sobre a situação de dispositivos eletrônicos para fumar no Brasil, “com argumentos científicos e relatos relevantes relacionados ao tema”. A proposta de resolução colocada em discussão pela agência foi a de manutenção da proibição já existente. A consulta pública foi encerrada em fevereiro. Pouco antes do prazo ser encerrado, a Anvisa havia recebido 7.677 contribuições sobre o tema.

Perigo à saúde

Com aroma e sabor agradáveis, os cigarros eletrônicos chegaram ao mercado com a promessa de serem menos agressivos que o cigarro comum. Entretanto, a Associação Médica Brasileira (AMB) alerta que a maioria absoluta dos vapes contém nicotina – droga psicoativa responsável pela dependência e que, ao ser inalada, chega ao cérebro entre sete e 19 segundos, liberando substâncias químicas que trazem sensação imediata de prazer.

De acordo com a entidade, nos cigarros eletrônicos, a nicotina se apresenta sob a forma líquida, com forte poder aditivo, ao lado de solventes (propilenoglicol ou glicerol), água, flavorizantes (cerca de 16 mil tipos), aromatizantes e substâncias destinadas a produzir um vapor mais suave, para facilitar a tragada e a absorção pelo trato respiratório. “Foram identificadas, centenas de substâncias nos aerossóis, sendo muitas delas tóxicas e cancerígenas.”

Ainda segundo a AMB, o uso de cigarro eletrônico foi associado como fator independente para asma, além de aumentar a rigidez arterial em voluntários saudáveis, sendo um risco para infarto agudo do miocárdio, da mesma forma que os cigarros tradicionais. Em estudos de laboratório, o cigarro eletrônico se mostrou carcinógeno para pulmão e bexiga.

Surto de doença pulmonar

Entre agosto de 2019 e fevereiro de 2020, foi registrado um surto de doença pulmonar em usuários de cigarros eletrônicos. Apenas nos Estados Unidos, foram notificados quase 3 mil casos e 68 mortes confirmadas.

Congresso Nacional

Além do debate no âmbito da Anvisa, tramita no Senado Federal o Projeto de Lei (PL) 5008/2023, de autoria da senadora Soraya Thronicke, que permite a produção, importação, exportação e o consumo dos cigarros eletrônicos no Brasil.

Jovens

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2019, 22,6% dos estudantes de 13 a 17 anos no país disseram já ter experimentado cigarro pelo menos uma vez na vida, enquanto 26,9% já experimentaram narguilé e 16,8%, o cigarro eletrônico.

O estudo ouviu adolescentes de 13 a 17 anos que frequentavam do 7º ano do ensino fundamental até a 3ª série do ensino médio das redes pública e privada.

Controle do tabaco

O Brasil é reconhecido internacionalmente por sua política de controle do tabaco. Em julho de 2019, tornou-se o segundo país a implementar integralmente todas as medidas previstas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no intuito de reduzir o consumo do tabaco e proteger as pessoas das doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs).

Fonte: Agência Brasil

 

           

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Saúde

LBV lança campanha de combate à dengue com recado das crianças: “Diga Sim à Prevenção”

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O Brasil enfrenta um aumento alarmante nos casos de dengue em 2024, com mais de mil óbitos registrados nas primeiras treze semanas do ano, de acordo com dados do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde.

Essa estatística coloca 2024 como o terceiro ano com maior número de mortes desde o início da série histórica em 2000, demonstrando a urgência de medidas preventivas e educativas.

A Legião da Boa Vontade (LBV) lança a campanha “Diga Sim à Prevenção” para envolver ativamente a população na luta contra a dengue e intensifica seus esforços educativos em suas Escolas e Centros Comunitários em todo o país, visando conscientizar crianças e adolescentes sobre a importância da prevenção da doença.

Com o objetivo de promover hábitos saudáveis e eliminar criadouros do mosquito Aedes Aegypti, as crianças e os adolescentes atendidos pela Instituição deixam uma mensagem motivadora: “Vamos juntos derrotar a dengue!”.

Assista o vídeo da campanha: https://www.youtube.com/watch?v=ey2OmFFuxiM

Em quase 75 anos de atuação, a LBV reitera seu compromisso em trabalhar em prol do bem-estar e qualidade de vida das crianças e dos adolescentes brasileiros e destaca a importância da colaboração de todos na prevenção da dengue.

Para mais informações sobre as ações da Legião da Boa Vontade e como colaborar com a campanha “Diga Sim”, acesse o site www.lbv.org ou doe pelo Pix: pix@lbv.org.br.

           

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