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Saúde

Café e chá podem estar associados a menor risco de AVC e demência

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Segundo estudo feito recentemente com dados de mais de 360 mil ingleses, o consumo diário das duas bebidas pode estar associado à diminuição de casos de AVC (acidente vascular cerebral) e demência em pessoas com mais de 50 anos

O hábito de tomar café ou chá pode ter um impacto na saúde melhor do que se esperava. Segundo estudo feito recentemente com dados de mais de 360 mil ingleses, o consumo diário das duas bebidas pode estar associado à diminuição de casos de AVC (acidente vascular cerebral) e demência em pessoas com mais de 50 anos.

Publicada na revista acadêmica PLOS Medicine, a pesquisa foi feita por cientistas da Universidade Médica de Tianjin, na China, e da Universidade Yale, nos Estados Unidos.

“É um tema importante porque nós temos poucas opções de medidas que possam evitar ou diminuir a chance de ter, principalmente, demência. Então, é necessário que se façam pesquisas desse tipo para combater uma doença que é tão prevalente”, comenta Polyana Piza, médica neurologista do Hospital Albert Einstein (que não fez parte do estudo).

Segundo a neurologista, aproximadamente 1 milhão de pessoas vivem com os diferentes tipos de demência no Brasil. Além disso, nenhuma das opções atuais para o tratamento consegue curar o paciente, mas somente diminuir a evolução da doença.

No caso do AVC, só no Brasil são reportados em média 400 mil novos casos por ano. A mortalidade também é alta. Piza cita dados da Arpen (Associação dos Registradores de Pessoas Naturais), que mostram que o Brasil registrou, em 2020, o AVC como a quarta causa de mortes por doenças.

Para o estudo, foram utilizados registros de 2006 a 2010 do UK Biobank, base de dados que reúne informações biomédicas de aproximadamente meio milhão de pessoas que vivem no Reino Unido. Como o AVC e a demência são mais comuns em idosos, houve um recorte para pessoas que tinham entre 50 e 74 anos anos –totalizando uma base amostral de aproximadamente 365 mil pessoas.

Os pesquisadores analisaram as respostas a um questionário sobre o consumo de café ou chá –no caso deste último, não era especificado qual o tipo, mas incluía chá preto e verde, ambos com cafeína em sua composição.

Cada participante poderia assinalar que tomava menos de um copo por dia, não sabia responder, preferia não passar essa informação ou indicava a quantidade exata de copos ingeridos diariamente –podendo responder, por exemplo, zero, caso não tomasse alguma das bebidas recorrentemente.

Os participantes foram acompanhados até 2020 para visualizar quais tinham desenvolvido algum tipo de demência, sofrido AVC ou continuavam saudáveis.

Ao cruzar esses dados com a rotina de consumo das bebidas, os pesquisadores descobriram que aqueles que consumiam todo dia entre duas e três xícaras de café e de duas a três de chá apresentaram 32% menos risco de ter um AVC isquêmico e 23% menos de ter demência, com exceção do Alzheimer –tipo muito comum da doença, que não contou com redução na análise feita durante o estudo.

O consumo das bebidas sem serem combinadas também diminuiu as chances de ter as enfermidades. Quem tomava somente duas a três xícaras de café por dia teve uma diminuição média de 12% de riscos para AVC, enquanto quem consumia a mesma quantidade de chá apresentou uma contração de 16% de sofrer um acidente cerebral.

Outra parte da pesquisa se voltou a entender o desenvolvimento de demência após sofrer um AVC. Nesse caso, mais de 13 mil respostas foram observadas.

Segundo os pesquisadores, o consumo de três a seis xícaras de café e chá todo dia representou uma diminuição do desenvolvimento de alguns tipos de demência. O chá isolado, em contrapartida, não teve nenhum impacto considerável contra a demência em pacientes que já sofreram o AVC.

Existem algumas explicações para chá e café prevenirem o AVC ou a demência, mas os próprios autores afirmam que são necessários testes em animais para terem conclusões com maior propriedade.

No artigo, é citado, por exemplo, o fato de as bebidas serem compostas por substâncias, principalmente a cafeína, que teriam efeito antioxidante e neuroprotetor, acarretando a diminuição da ocorrência das doenças.

Embora Piza afirme que “o estudo é bem feito e tem um banco de dados confiável”, com uma grande amostra de participantes, ela ressalta que o fato de ser observacional é um aspecto limitante.

Diferentemente de um estudo clínico, em que se tem grupos controlados para analisar os efeitos de alguma substância, o estudo observacional consiste em analisar dados de uma população sem interferência dos pesquisadores.

Dessa forma, a médica diz que a pesquisa funciona mais como um direcionamento para novas investigações que podem trazer maior grau de certeza sobre o impacto das bebidas na prevenção de demência e AVC.

“É importante validar com outras pesquisas que também tenham uma amostra grande, mas que sejam controláveis, [contem com] um grupo que faça uso do café ou do chá em comparação com um grupo placebo”, afirma.

Por Folhapress

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Saúde

Ginecologista explica sobre diminuição da libido

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A diminuição da libido, ou desejo sexual, pode ser influenciada por uma variedade de fatores, incluindo estresse, mudanças hormonais, problemas de relacionamento, fadiga e até mesmo certos medicamentos.

É importante comunicar-se abertamente com seu parceiro(a) e seu médico sobre quaisquer preocupações relacionadas à libido. Às vezes, simples mudanças no estilo de vida, como reduzir o estresse, melhorar a qualidade do sono e praticar exercícios físicos regularmente, podem ajudar a aumentar o desejo sexual.

Se a diminuição da libido persistir ou causar desconforto significativo, é aconselhável buscar orientação médica para investigar possíveis causas subjacentes e explorar opções de tratamento.

Por Giannini Carvalho-Ginecologista

           

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Saúde

Entenda o que é embolia pulmonar e por que o risco é maior durante voos

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A embolia pulmonar é uma condição que ocorre quando um trombo, isto é, um coágulo sanguíneo, forma-se nas veias e migra de uma região para outra, obstruindo a passagem de sangue para órgãos importantes, como pulmão ou coração. A condição pode ser fatal e está relacionada à restrição de mobilidade, mas pode ter origem genética ou ser agravada pela pressão atmosférica, comum em voos. Neste caso, alguns cuidados podem fazer a diferença.

“Ouve-se falar em embolia durante viagens de avião. Isso acontece pois os passageiros passam a maior parte do tempo sentados, na mesma posição, ficando com a mobilidade reduzida. Junta-se a isso a diminuição da pressão atmosférica nas aeronaves, então a formação e migração do trombo podem acontecer”, diz o médico Bruno Nanni, cirurgião vascular dos hospitais Marcelino Champagnat e Cajuru, em Curitiba.

Ele explica que a embolia pulmonar mais conhecida é a de origem trombótica, ou seja, após uma trombose venosa, na maior parte das vezes nas pernas, o coágulo se movimenta para o pulmão. “As pernas são o lugar mais comum de trombose venosa, pois é nos membros inferiores que começam a formação de trombos.”

Isso porque, quando o sangue desce para as pernas durante a circulação, ele precisa de força muscular para o retorno, que fica prejudicado com a falta de mobilidade. “Tem chance de o sangue ficar mais retido, causar inchaço e desconforto, e eventualmente a formação de coágulos.”

Os principais sintomas, observa o cirurgião, são: inchaço nas pernas, redução da saturação, falta de ar súbita e presença de dor torácica, como uma facada.

Apesar de, na maioria das vezes, não serem fatais, embolias maciças podem causar óbito. “No hospital conseguimos socorrer com medicações anticoagulantes, cateterismo ou cirurgia. Num voo, porém, é praticamente impossível”, enfatiza Nanni. “Apesar de equipes de voo estarem preparadas para dar os primeiros socorros para pacientes com embolia pulmonar, às vezes a embolia é muito grande e não há o que fazer.”

Os riscos aumentam em casos de voos muito longos, com mais de quatro horas de duração. “Dificilmente acontece em viagens curtas.”

Outro agravante do voo é a diminuição da pressão atmosférica, que dificulta o retorno venoso dos membros inferiores para os superiores. “Isso pode causar a estase venosa e favorecer a formação de trombos e a obstrução dos vasos pulmonares, dificultando bastante a troca gasosa nos pulmões e podendo, em casos mais graves, levar ao óbito.”

Além destes fatores de risco, a trombose venosa também pode acontecer em pacientes com lesão nas veias, predisposição genética (como a trombofilia) ou em pós operatórios (pela falta de mobilidade).

Apesar de possível, a incidência de eventos tromboembólicos em voos não é alta, e alguns cuidados podem ser tomados para minimizar esses riscos, ressalta o médico.

Entre os cuidados estão: movimentar-se durante o voo e usar meia compressiva. “Em casos com trombose ou embolia pulmonar prévia, podemos fazer uso de anticoagulantes de maneira profilática.”

Nesta semana, foi divulgado em sites de notícias que uma brasileira teria morrido de embolia pulmonar durante um voo para Tóquio, no Japão. A reportagem tentou contato com a família da mulher, mas não teve retorno até a publicação desta edição.

O cirurgião ressalta, entretanto, que apesar de haver notícias de embolias em voos elas são raras. “A maioria das pessoas vai voar e não vai ter qualquer complicação.”

Fonte: FOLHAPRESS

 

 

           

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Saúde

Assadura na virilha após a relação sexual, o que fazer?

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Limpeza Suave:  Lave a área com água morna e sabonete suave, sem esfregar com força para evitar irritação adicional. Secagem Adequada:  Seque suavemente a área com uma toalha macia ou deixe secar ao ar para evitar fricção. Hidratação:  Aplique uma fina camada de creme ou pomada hidratante na área afetada para ajudar a acalmar a pele. Evite Roupas Apertadas:  Opte por roupas íntimas de algodão soltas e confortáveis para permitir que a pele respire. Descanse:  Se possível, evite atividades que possam causar atrito na área irritada até que melhore. Consulte um Médico:  Se a irritação persistir ou piorar, é importante consultar um médico para avaliação e tratamento adequados.

Lembre-se de que cada pessoa é única e pode responder de maneira diferente. Se a irritação persistir ou se tornar grave, não hesite em procurar orientação médica.

Por Giannini Carvalho-ginecologista

           

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