Saúde
Carnaubeira da Penha recebe doses da vacina contra a Covid-19 muito além do que toda área da 10ª Gerência Regional de Saúde
Publicado
2 meses atrásem

Após a chegada do primeiro lote de vacinas contra a Covid-19 a Pernambuco, o governo do Estado viu o início da imunização nos 184 municípios e em Fernando de Noronha ainda nesta terça-feira (19). Segundo o governador Paulo Câmara (PSB), a expectativa é de vacinar, pelo menos, 3 milhões de pessoas nas quatro primeiras etapas da fase 1, a depender do envio de doses pelo governo federal.
Segundo Câmara, houve a possibilidade de o Estado adiantar a distribuição de doses. “Tínhamos a perspectiva de, em até quatro dias, fazer essas vacinas chegarem em todos os municípios. Isso vai ocorrer em 24 horas, ou seja, conseguimos acelerar o planejamento”, disse.
Das 12 cidades que compõe a 10ª Gerência Regional de Saúde, em Afogados da Ingazeira, a quantidade de doses da vacina foi de 2.678 muito aquém das outras regionais. Das 14.061 doses que foram destinadas a 11ª GRE, só o município de Carnaubeira da Penha recebeu 9.158 doses, ficando Serra Talhada com apenas 1.721 doses. Municípios como Calumbí e Solidão receberam 73 e 94 doses, respectivamente. Quixaba foi uma das cidade que menos receberam as primeiras doses, 44. Enquanto que Ingazeira por ter a população menor que Quixaba recebeu 70 doses, e Itacuruba que concorre em menor tamanho com Ingazeira recebeu 328 doses. Dessas cidades a que mais recebeu foi Afogados da Ingazeira, com 686 doses da vacina.
Confira o número de doses de vacina contra a Covid-19 enviadas para cada cidade na área da 10ª GRE.
Entre os municípios que mais receberam vacinas está o Recife e Jaboatão dos Guararapes, as duas cidades mais populosas do Estado, além de Pesqueira e Carnaubeira da Penha, que reúnem povos indígenas. Confira os 10 municípios com mais doses:
Na outra ponta, o município que recebeu menos doses da vacina no Estado é Quixaba, no Sertão do Pajeú. Confira o ranking das cidades com menor quantidade de imunizante:
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que ainda não é possível detalhar um balanço do primeiro dia de vacinação em Pernambuco. Em nota, a pasta afirmou que, seguindo as recomendações do Ministério da Saúde, o registro da dose da vacina contra a Covid-19 aplicada é nominal e individualizada.
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Saúde
Vacina passa em teste de fábrica e Fiocruz anuncia início de produção em larga escala
Publicado
19 horas atrásem
8 de março de 2021
A vacina de Oxford/AstraZeneca passou nos testes de estabilidade e consistência e a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) deve anunciar nesta segunda (8) o início de sua produção em larga escala.
Com isso, devem ser entregues 3,8 milhões de doses do imunizante ao Ministério da Saúde até o fim de março -a previsão inicial era de 15 milhões, mas um problema no equipamento que lacra os frascos diminuiu inicialmente o volume.
Pelo novo calendário, um total de 30 milhões de doses deve ser disponibilizado até abril, e 100 milhões de doses até meados do ano. Elas serão usadas no PNI (Programa Nacional de Imunização), coordenado pelo governo federal.
A expectativa em torno dos testes era enorme: qualquer falha poderia retardar ainda mais a produção num momento em que uma segunda onda de Covid-19, mais agressiva do que a primeira, ameaça os sistemas de saúde de todos os estados do Brasil. A vacina é uma esperança de que isso possa em algum momento ser freado.
Os chamados testes de consistência precisam verificar, por exemplo, se nenhum frasco sai da máquina contaminado, se o equipamento está colocando em cada um deles o volume correto do imunizante, e se o ambiente em que são fabricados está na temperatura, umidade e até pressão corretos.
Para isso, três produções seguidas, e independentes, têm que ser finalizadas. Se algo dá errado em uma delas, tudo tem que recomeçar do zero.
“Vários parâmetros têm que ser minuciosamente observados. Mas deu tudo certo”, diz Marco Krieger, vice-presidente de produção e inovação em saúde da Fiocruz. “Normalmente é necessário perder mesmo muito tempo com tudo isso. É uma guerra. Mas que foi finalizada”, segue ele.
A única coisa que falta agora é o teste da estufa: uma amostra das vacinas está sendo mantida a 37º para saber se são estéreis, ou seja, se não crescem nelas microorganismos que possa gerar contaminação.
“Ele já está sendo finalizado e tudo até agora caminha bem”, diz Krieger.
O primeiro lote de um milhão, justamente o que passou nos testes principais, já pode, portanto, ser comercializado. E a fábrica deve entregar no total os 3,8 milhões de doses até o fim de março.
Pelo calendário inicial, a Fiocruz deveria disponibilizar, neste mês uma quantidade até maior, de 15 milhões de doses, ao PNI.
Mas um problema detectado na máquina que lacra os frascos de vacina atrasou toda a produção.
O equipamento já foi consertado e, com os testes de estabilidade do produto aprovados, pode ser iniciada a fabricação em larga escala.
“Os gargalos estão sendo superados. E poderemos começar a entregar vacinas em um fluxo contínuo a partir do fim do mês”, diz Krieger.
Nesta segunda (8), o governador Wellington Dias, do Piauí, que preside o consórcio de governos do Nordeste, e o ministro Eduardo Pazuello, da Saúde, devem visitar o laboratório de BioManguinhos, onde as vacinas estão sendo produzidas.(Brasil ao Mundo)
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Saúde
Pfizer confirma que governo rejeitou em 2020 oferta de 70 milhões de doses de vacinas
Publicado
22 horas atrásem
8 de março de 2021
A farmacêutica Pfizer confirma que o governo brasileiro rejeitou a oferta de 70 milhões de doses de vacina contra a Covid-19 já em agosto de 2020, de um total de três propostas.
Em nota divulgada em 7 de janeiro, o laboratório diz que a proposta inicial encaminhada em 15 de agosto previa a entrega de doses já em dezembro de 2020 e que, com base em acordo de confidencialidade firmado em julho de 2020 com o Ministério da Saúde, não poderia comentar detalhes da negociação em curso.
Reportagem publicada neste domingo (7) na Folha detalha as três ofertas. Do total de doses prometidas, 3 milhões estavam previstas até fevereiro, ou o equivalente a cerca de 20% das doses já distribuídas no país até agora.
Embora tenha feito reuniões anteriores com representantes do governo, a farmacêutica fez a primeira oferta em 14 de agosto de 2020, segundo informações obtidas pela Folha. A proposta previa 500 mil doses ainda em dezembro de 2020, totalizando 70 milhões até junho deste ano.
A Pfizer aumentou a oferta inicial quatro dias depois, elevando para 1,5 milhão o número de doses ainda em 2020, com possibilidade de mais 1,5 milhão até fevereiro de 2021 e o restante nos meses seguintes.
Sem aprovação do governo, uma nova proposta foi apresentada em 11 de novembro. Com o passar do tempo, governos de outros países foram tomando o lugar do Brasil, e as primeiras doses ficariam para janeiro e fevereiro —2 milhões de unidades.
Nesta semana, diante do agravamento da crise e do aumento da pressão de governadores, o Ministério da Saúde Saúde anunciou que prepara contratos com Pfizer, Janssen e Moderna para obter 151 milhões de doses entre maio e dezembro de 2021.
O contrato com a Pfizer deve ser assinado nos próximos dias, depois que o presidente Jair Bolsonaro sancionar projeto de lei aprovado pelo Congresso que cria um ambiente jurídico mais favorável para que as cláusulas exigidas pela farmacêutica sejam atendidas, como a que isenta a empresa de responsabilidade por eventuais eventos adversos. (Da Fonte: Folha de S. Paulo)
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Saúde
Após vacinação, São Paulo tem queda de 70% nas mortes de idosos com mais de 90 anos
Publicado
1 dia atrásem
7 de março de 2021
A cidade de São Paulo registrou queda no número de idosos com mais de 90 anos mortos pelo coronavírus no mês de fevereiro em comparação com janeiro. Dados a Secretaria Municipal de Saúde, que ainda podem ser atualizados, apontam uma redução de 70%.
Os grupo com mais de 90 anos começou a ser vacinado no dia 5 de fevereiro. As pessoas dessa faixa etária foram as primeiras a receber o imunizante contra a Covid-19, depois de profissionais de saúde, indígenas e quilombolas.
Segundo a Prefeitura de São Paulo, em janeiro morreram 127 pessoas com mais de 90 anos na capital paulista. Em fevereiro, foram apenas 38. A queda de mortos no grupo com mais de 90 anos foi revelada pela G1 e confirmada pelo GLOBO.
Também houve redução de casos e de internações. O total de diagnosticados com a doença passou de 380 para 144 na cidade de São Paulo, uma queda de 62%. Já o número de pessoas com mais de 90 anos que foram internadas passou de 246 para 104.
Os dados são referentes a pessoas residentes em São Paulo e abrangem os atendidos em equipamentos de saúde municipais, estaduais e privados. A secretaria “ressalta que os dados são provisórios e podem ser atualizados retroativamente conforme a atualização do banco de dados”.
Foto: Roberto Casimiro/Fotoarena
O Globo
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