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Educação

Com aulas suspensas, estudantes contam como se preparam para o Enem

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou nessa terça-feira (31) o edital do Exame Nacional do Ensino Médio. As datas de aplicação do exame impresso, nos dias 1º e 8 de novembro, e do digital, nos dias 11 e 18 de outubro, anunciadas no ano passado, foram mantidas pela autarquia. 

Em todo o país, com as aulas presenciais suspensas para combater a pandemia do novo coronavírus (covid-19), estudantes buscam se preparar com as ferramentas que têm à disposição. 

Desde o dia 18 de março, a estudante do 3º ano do ensino médio do colégio Mopi, no Rio de Janeiro, Júlia Lima tem aulas online diariamente. “Para mim, que estudo em escola particular e tenho todos os recurso para estudar, tenho acesso ao computador, não altera muita coisa [no preparo para o Enem]. Mas, para aqueles que não têm acesso à internet, vai mudar muito”. 

O horário das aulas presenciais foi mantido na modalidade a distância. Segundo Júlia, há um esforço de toda a equipe escolar para oferecer o melhor conteúdo possível. “Eu acho que [aula online] é um pouco mais complicada porque não tem a interação real da sala de aula, mas é bem similar. A escola está fazendo um esforço de mobilizar os professores e estamos tendo aulas ao vivo, realmente”, conta a estudante que quer cursar psicologia em alguma das universidades públicas no Rio. 

As aulas a distância de Sabrina Lopes, estudante do 3º ano do Colégio Estadual Vicente Jannuzzi, localizado na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, começaram nesta semana. 

“Astá sendo muito difícil porque é um ano complicado,mas que era muito esperado para mim. Eu sempre quis saber como era o 3º ano e agora está sendo uma experiência horrível. Sempre gostei de estudar, de aprender coisas novas. Agora, a gente não pode ir para a escola, está sem a convivência com os amigos, sem a convivência com os professores, que são ótimos”, diz. 

Sabrina tem, desde segunda-feira (30), conteúdos disponibilizados na plataforma Google Classroom, graças a um convênio firmado pela Secretaria estadual de Educação do Rio de Janeiro. Mas, ela conta que aprender online é um desafio. “Eu acho que a gente não aprende de verdade. têm que olhar várias e várias vezes até entender”. A estudante pretende cursar educação física na Universidade Federal do Rio de Janeiro. 

No Distrito Federal, o estudante Axel Mark de Matos, do 3º ano do Centro de Ensino Médio 304 de Samambaia, está com as aulas suspensas. Ele busca, por conta própria, manter os estudos em dia. “Eu tento revisar o que foi dado este ano, faço pesquisas de matérias que podem cair e peço ajuda a um dos professores, que mora aqui no meu prédio”, diz. 

Mesmo sendo vizinho de um dos professores, Matos diz que, na maior parte do tempo, estuda por conta própria, sem auxílio. “Eu acho que o que mais dificulta é não ter acesso a esse ambiente que a escola gera. Na escola, os professores ajudam muito a gente”, diz o estudante que pretende seguir, no ensino superior, a área de Tecnologia da Informação (TI), em que está finalizando um curso técnico. 

Estudos pela internet 

A manutenção do calendário, de acordo com o professor de redação do ProEnem, plataforma online de preparação para o exame, Romulo Bolivar, causou apreensão entre aqueles que estão se preparando para o Enem. “Os alunos ficaram muito apreensivos porque não há uma naturalidade no curso, na formação do ensino médio este ano. Os alunos ainda estão muito inseguros, as escolas ainda estão se mobilizando. Não sabem se vão conseguir dar conta do conteúdo que estava previsto até a data do Enem”.

Além das aulas no ProEnem,o professor envia podcasts a pré-vestibulares e cursinhos comunitários, onde, segundo ele, há pessoas que têm dificuldade de conexão para acessar vídeos. “As escolas particulares se mobilizaram para colocar videoaula, enviar material. Nas públicas, apesar do esforço dos governos, muitas vezes não há nem celular para receber esse material online, há alunos que não estão nem a par se as aulas irão ou não continuar [no formato a distância]”. 

Nesse cenário, o professor recomenda que, na medida do possível, os estudantes estejam informados das decisões do Inep, que acompanhem as medidas tomadas e que sigam o calendário estipulado. Para os estudos, ele recomenda àqueles que não podem pagar, que pesquisem conteúdos online, que acessem videoaulas, que façam exercícios e reservem um horário no dia para os estudos. O ProEnem é uma das plataformas que oferece aulas gratuitas, pela manhã. 

“É importante tentar, se inscrever no Enem, não desistir. A gente não sabe o que vem pela frente. Não sabe dos rumos da pandemia. Os alunos devem buscar informações. Devem ficar tranquilos e continuar na disputa”, aconselha.

No Brasil, em todos os estados há suspensão de aulas para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus. A medida não é exclusiva do país. No mundo, de acordo com os últimos dados da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que monitora os impactos da pandemia na educação, 188 países determinaram o fechamento de escolas e universidades. A decisão afeta 1,5 bilhão de crianças e jovens, o que corresponde a 89,5% de todos os estudantes no mundo.  (Por Agencia Brasil)

 

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Educação

Pé-de-Meia: saiba se é preciso fazer inscrição e como receber o benefício

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O programa Pé-de-Meia, incentivo financeiro-educacional, entra em vigor este ano para os alunos do ensino médio da rede pública, oferecendo pagamentos anuais de até R$ 3 mil e, ao final, um total de até R$ 9.200 por ciclo.

Com um investimento anual de R$ 7,1 bilhões do Governo Federal, mais de 2,5 milhões de estudantes serão beneficiados.

No entanto, para receber o benefício, os alunos devem atender a critérios como matrícula, frequência escolar mínima de 80%, aprovação nos anos letivos e participação no Enem.

Além disso, devem ter entre 14 e 24 anos e ser de famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Estudantes na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) entre 19 e 24 anos também podem ser contemplados, desde que participem do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).

As condições de elegibilidade podem ser alteradas anualmente pelo Ministério da Educação (MEC), que publicará os critérios necessários.

Não é necessário realizar inscrição para o programa; os estudantes devem apenas estar regularmente matriculados no ensino médio na rede pública, ter entre 14 e 24 anos e fazer parte de família inscrita no CadÚnico.

A Caixa Econômica Federal criará automaticamente uma conta digital titular para os estudantes que atendem aos critérios estipulados, facilitando o acesso aos recursos por meio do App Caixa Tem, caixas eletrônicos, lotéricas e correspondentes Caixa Aqui.

Os incentivos incluem pagamento anual de R$ 200 para matrícula, R$ 1.800 por ano para frequência, R$ 1.000 por ano após a aprovação em cada ano letivo e R$ 200 em parcela única para participação no Enem.

Fonte:  NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

 

           

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Educação

Estudantes começam a receber primeira parcela do Programa Pé-de-Meia

O depósito da parcela única de R$ 200, relativo ao Incentivo-Matrícula, ocorrerá de forma escalonada, conforme o mês de nascimento dos alunos.

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Uma cerimônia no Palácio do Planalto, com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta segunda-feira (25), marcará o início dos pagamentos Programa Pé-de-Meia, do Ministério da Educação (MEC). O evento começa às 10h. O depósito da parcela única de R$ 200, relativo ao Incentivo-Matrícula, ocorrerá de forma escalonada, conforme o mês de nascimento dos alunos.

·         26 de março: estudantes nascidos em janeiro e fevereiro;

·         27 de março: estudantes nascidos em março e abril;

·         28 de março: estudantes nascidos em maio e junho;

·         1º de abril: estudantes nascidos em julho e agosto;

·         2 de abril: estudantes nascidos em setembro e outubro;

·         3 de abril: estudantes nascidos em novembro e dezembro.

Segundo o MEC, o Incentivo-Matrícula será creditado em contas digitais abertas automaticamente pela Caixa Econômica Federal em nome dos alunos.

No caso de o estudante do ensino médio público contemplado ser menor de idade, será necessário que o responsável legal o autorize a movimentar a conta, para sacar o dinheiro ou usar o aplicativo Caixa Tem. Esse consentimento poderá ser feito em uma agência bancária da Caixa ou pelo aplicativo Caixa Tem. Se o aluno tiver 18 anos ou mais, a conta já estará desbloqueada para utilização do valor recebido.

O incentivo é pago apenas uma vez ao ano, ainda que o estudante faça transferência de matrícula entre escolas ou redes de ensino no mesmo ano letivo.

Porém, o aluno que abandonou a escola e voltou a estudar ou que foi reprovado naquela série terá direito ao Incentivo-Matrícula da respectiva série apenas mais uma vez, durante o período de permanência no ensino médio, esclarece o MEC.

Para fazer o depósito deste primeiro incentivo, o MEC se baseará em informações enviadas pelas redes de ensino dos municípios, estados e do Distrito Federal entre 29 de fevereiro e 8 de março deste ano, por meio do Sistema Gestão Presente (SGP), conforme previsto na Lei 14.818/2024.

O não compartilhamento das informações sobre os estudantes matriculados nas respectivas redes de ensino poderá impactar o pagamento dos incentivos relativos ao período em que as informações não foram compartilhadas.

Para quem não for contemplado neste primeiro período, o MEC informa que se ocorrerem correções e atualizações das informações referentes à matrícula, por parte das redes públicas de ensino médio, entre 9 de março e 14 de junho, o pagamento do Incentivo-Matrícula poderá ser feito até 1º de julho.

O Pé-de-Meia é um programa de incentivo financeiro-educacional, na modalidade de poupança, destinado a promover a permanência e a conclusão escolar de estudantes matriculados no ensino médio público. Por meio do incentivo à permanência escolar, o programa quer democratizar o acesso e reduzir a desigualdade social entre os jovens do ensino médio, além de promover mais inclusão social pela educação, estimulando a mobilidade social.

O Pé-de-Meia prevê o pagamento de incentivo mensal de R$ 200, que pode ser sacado em qualquer momento, além dos depósitos de R$ 1.000 ao final de cada ano concluído, que só poderão ser retirados da poupança após a conclusão do ano letivo. Se consideradas as dez parcelas de incentivo, os depósitos anuais e ainda o adicional de R$ 200 pela participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na última série, os valores podem chegar a R$ 9.200 por aluno.

Os estudantes com dúvidas sobre o Pé-de-Meia podem acessar uma seção de Perguntas Frequentes sobre o programa no portal do MEC. Outros canais são o Fale Conosco do MEC (telefone 0800 616161) e o portal de atendimento, por meio da opção 7 e seleção do assunto Programa Pé-de-Meia.

Foto  Shutterstock

Por Agência Brasil

           

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Educação

OAB-PE com 2 mil bolsas integrais de pós-graduação em Direito previdenciário e trabalhista

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Estão abertas as inscrições para os advogados pernambucanos concorrerem a duas mil bolsas integrais de pós-graduação em Direito Trabalhista e Previdenciário.

A iniciativa integra a 2ª edição do maior programa de pós-graduação gratuito da advocacia brasileira, lançado pela Escola Superior de Advocacia Nacional do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (ESA Nacional/CFOAB) em parceria com a Fundação Escola Superior do Ministério Público (FMP).

Em Pernambuco, a partir de parceria também com a Escola Superior de Advocacia de Pernambuco (ESA-PE) da OAB Pernambuco, estão sendo oferecidas 2 mil bolsas de estudos integrais para a advocacia pernambucana para o curso de pós-graduação Lato Sensu em “Prática em Advocacia Trabalhista e Previdenciária”, na modalidade a distância, oferecido pela Faculdade de Direito da FMP do Rio Grande do Sul.

No País, são mais de 10 mil bolsas. As inscrições, com regras em edital público, podem ser realizadas até o dia 31 de março de 2024, no site da ESA Nacional – esa.oab.org.br.

           

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