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Brasil

Com gasolina e etanol caros, conversões para GNV sobem 59%

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Instalação de cilindro tem sido procurada por motoristas que rodam muito diariamente para fugir da pressão da alta dos outros combustíveis.

O número de veículos convertidos para GNV (gás natural veicular) disparou em 2018, com a alta do etanol e da gasolina.

Dados da Abegás (Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado) e do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) mostram um aumento de 59% das conversões em relação a 2017, totalizando 178 mil no ano.

Ao fim de 2018, o país tinha 2,25 milhões de veículos adaptados para serem abastecidos com GNV.

Os números foram uma surpresa até mesmo para quem acompanha de perto o mercado de combustíveis.

Helvio Rebeschini, diretor de planejamento estratégico e mercado da Plural, entidade que reúne as principais distribuidoras do país, observa que os impostos explicam boa parte desse movimento.

“O presidente Michel Temer aumentou significativamente o PIS/Cofins da gasolina e do diesel [em 2017]. Isso fez com que o preço da gasolina tivesse uma impulsão grande. O etanol hidratado, que também teve aumento de PIS/Cofins, acompanhou esse aumento de preços da gasolina, por uma questão competitiva.”

Rebeschini acrescenta que “o primeiro concorrente do GNV é o etanol, depois vem a gasolina”. Ambos têm imposto estadual, o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), mais alto do que o do gás natural, o que o torna competitivo.

Para o gerente-técnico da Abegás, Gustavo Galiazzi, o aumento do número de motoristas de aplicativos entre 2017 e 2018 foi outro fator que contribuiu para o aumento do gás natural nos carros.

“Muitos deles [motoristas autônomos] que tinham seu veículo parado em casa acharam que seria uma boa oportunidade de melhorar o orçamento, passaram a usar o aplicativo, uma fonte adicional de renda, e descobriram que a utilização do GNV poderia dar vantagens adicionais em termos de economia.”

Foi o que aconteceu com Augusto Ribeiro, motorista de aplicativo há dois anos, mas que decidiu no fim de 2018 investir na conversão para o GNV. Gastou cerca de R$ 4.000 com a instalação do equipamento. 

“O investimento ainda não está pago, mas tenho economizado uns 40% na hora de abastecer em relação ao que eu gastava com etanol”, conta ele que percorre mensalmente cerca de 2.500 km.

Em São Paulo, onde Augusto mora, o preço de 1 m³ de GNV é R$ 2,954, segundo o último levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), divulgado na sexta-feira (3). O carro usado por ele percorre cerca de 14 km com 1 m³.

Ao rodar 150 km diários, ele gasta 10,7 m³ (cerca de R$ 31). O valor diário subiria para R$ 52, se optasse por continuar com o etanol. 

“No Rio de Janeiro, com R$ 50, você roda 204 km com GNV, contra 119 km com gasolina ou 93 km com etanol”, acrescenta Galiazzi.

O Rio de Janeiro é hoje o maior mercado consumidor de gás natural veicular, apesar de não ter o m³ mais barato.

Pernambuco tinha o m³ de GNV mais barato do país no último relatório da ANP: R$ 2,70. Em seguida, aparecem Santa Catarina (R$ 2,88); São Paulo (R$ 2,93); Mato Grosso do Sul (R$ 2,94); e Rio de Janeiro (R$ 3,10).

Os estados onde é mais caro abastecer com GNV são: Paraíba (R$ 3,71); Sergipe (R$ 3,69); Maranhão (R$ 3,59); Rio Grande do Norte (R$ 3,58); Ceará (R$ 3,57); e Alagoas (R$ 3,44).

Potencial

A quantidade de veículos adaptados para GNV (2,25 milhões) ainda é pequena, se considerado que a frota brasileira tinha no fim do ano passado 100,7 milhões de veículos, sendo 65,6 milhões de automóveis e caminhonetes, mas há potencial para crescimento.

O setor espera que o poder público comece a olhar para o GNV como uma solução para a redução da emissão de poluentes de grandes veículos, como ônibus e caminhões.

“Um carro de passeio quando convertido para GNV vai emitir 20% menos CO2 do que com gasolina”, diz o gerente-técnico da Abegás.

Alguns estados, como Rio de Janeiro, Paraná e Alagoas concedem desconto do IPVA para motoristas que utilizam GNV. O objetivo é reduzir as emissões de dióxido de carbono. Fernando Mellis, do R7

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Brasil

Brasil ultrapassa 1.500 mortes por dengue em 2024

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Neste ano, 1.544 pessoas morreram em decorrência de dengue no Brasil. O número é o maior deste século. A doença se mantém em alta no país.

Ao todo, foram registrados 3.507.602 casos prováveis da doença. Só nas últimas 24 horas, foram 197.118 novas infecções. Os dados são do Ministério da Saúde, divulgados nesta 5ª feira (18.abr.2024).

Leia abaixo os principais números:  

– Minas Gerais é a unidade da federação com maior número de casos prováveis: 1.089.108;

– O Distrito Federal tem o maior coeficiente de incidência (número de casos a cada 100 mil habitantes): 7.894,3,6.

– São Paulo tem o maior número de pessoas mortas: 320.

Por Poder 360

           

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Brasil

Banco Central comunica o vazamento de dados de 3 mil chaves Pix

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Um total de 3.020 chaves Pix de clientes do Banco do Estado do Pará S.A. (Banpará) tiveram dados vazados, informou nesta quinta-feira (18) o Banco Central (BC). Esse foi o oitavo vazamento de dados desde o lançamento do sistema instantâneo de pagamentos, em novembro de 2020.

Segundo o BC, o vazamento ocorreu entre 20 de março e 13 de abril de 2024 e abrangeu as seguintes informações: nome do usuário, Cadastro de Pessoa Física (CPF) com máscara, instituição de relacionamento, agência e número da conta.

O vazamento, apontou o BC, ocorreu por causa de falhas pontuais em sistemas da instituição de pagamento. A exposição, informou o BC, ocorreu em dados cadastrais, que não afetam a movimentação de dinheiro. Dados protegidos pelo sigilo bancário, como saldos, senhas e extratos, não foram expostos.

Embora o caso não precisasse ser comunicado por causa do baixo impacto potencial para os clientes, a autarquia esclareceu que decidiu divulgar o incidente em nome do “compromisso com a transparência”.

Todas as pessoas que tiveram informações expostas serão avisadas por meio do aplicativo ou do internet banking da instituição. O Banco Central ressaltou que esses serão os únicos meios de aviso para a exposição das chaves Pix e pediu para os clientes desconsiderarem comunicações como chamadas telefônicas, SMS e avisos por aplicativos de mensagens e por e-mail.

A exposição de dados não significa necessariamente que todas as informações tenham vazado, mas que ficaram visíveis para terceiros durante algum tempo e podem ter sido capturadas. O BC informou que o caso será investigado e que sanções poderão ser aplicadas. A legislação prevê multa, suspensão ou até exclusão do sistema do Pix, dependendo da gravidade do caso.

Esse foi o oitavo incidente de vazamentos de dados do Pix desde a criação do sistema, em novembro de 2020. Em agosto de 2021, ocorreu o vazamento de dados 414,5 mil chaves Pix por número telefônico do Banco do Estado de Sergipe (Banese).  Inicialmente, o BC tinha divulgado que o vazamento no Banese tinha atingido 395 mil chaves, mas o número foi revisado mais tarde.

Em janeiro de 2022, foi a vez de 160,1 mil clientes da Acesso Soluções de Pagamento terem informações vazadas. No mês seguinte, 2,1 mil clientes da Logbank pagamentos também tiveram dados expostos.

Em setembro de 2022, dados de 137,3 mil chaves Pix da Abastece Ai Clube Automobilista Payment Ltda. (Abastece Aí) foram vazados. Em setembro do ano passado, 238 chaves Pix da Phi Pagamentos tiveram informações expostas.

Em março deste ano, ocorreram dois incidentes. Cerca de 46 mil clientes da Fidúcia Sociedade de Crédito ao Microempreendedor e à Empresa de Pequeno Porte Limitada (Fidúcia) tiveram informações vazadas. Dias depois, o BC informou o vazamento de 87 mil chaves da Sumup Sociedade de Crédito.

Em todos os casos, foram vazadas informações cadastrais, sem a exposição de senhas e de saldos bancários. Por determinação da Lei Geral de Proteção de Dados, a autoridade monetária mantém uma página em que os cidadãos podem acompanhar incidentes relacionados com a chave Pix ou demais dados pessoais em poder do BC.

Fonte: AGÊNCIA BRASIL

 

           

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Brasil

Apostas online só poderão ser pagas por Pix, transferência ou débito

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O governo definiu as regras para pagamentos de prêmios e de apostas esportivas de quota fixa, o chamado mercado bet.

Criada em 2018, pela Lei 13.756, a modalidade lotérica que reúne eventos virtuais e reais vem sendo regulamentada desde o ano passado.

De acordo com portaria do Ministério da Fazenda publicada nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial da União, as apostas deverão ser prontamente pagas e não poderão ser feitas com cartões de crédito, boletos de pagamento, ou pagamentos com intermediário nem com dinheiro, cheque ou criptomoedas. Dessa forma, as transações financeiras do mercado de bets foram restritas às operações diretas entre contas autorizadas pelo Banco Central.

Os prêmios devem ser pagos em um prazo de 120 minutos, após o fim do evento que gerou as apostas, por meio de uma contra transacional, ou seja, criada pelo operador do mercado de bets, em um banco autorizado, exclusivamente, para receber os aportes das apostas e separada do patrimônio do operador. A conta manterá o valor do prêmio até a transferência ao vencedor da aposta, que só poderá acessar o valor por meio da conta bancária cadastrada no momento da aposta.

A cada encerramento de uma sessão de apostas, o operador fará a apuração dos prêmios e do valor de sua remuneração, conforme o previsto na lei, e deverá garantir a premiação, mesmo que haja saldo insuficiente na conta transacional. As regras permitem que o saldo dessas contas pode ser aplicado em títulos públicos federais.

Além disso, os operadores de bets deverão manter uma reserva financeira mínima de R$ 5 milhões, também na forma de títulos públicos federais, fora das contas transacionais e também das contas próprias para prevenir caso de falência. Com informações da Agência Brasil.

Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Por Diário de Pernambuco

           

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