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Esporte

Comissão Eleitoral do Náutico adia decisão sobre impugnação dos candidatos à presidência

O motivo é que com a renúncia de um integrante no início da semana, o órgão passou a ter composição em número par.

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A Comissão Eleitoral do Náutico adiou a decisão sobre os pedidos de impugnação que foram protocolados pelos associados do clube contra os candidatos à presidência. A justificativa é que após a renúncia de um integrante, o número de componentes do órgão caiu para quatro, portanto tornou-se par, abrindo a possibilidade de empate.

Edmilson Boaviagem – advogado do candidato da situação, Edno Melo -, pediu a renúncia da Comissão Eleitoral por conflito de interesses na última segunda-feira (16).

Os demais integrantes, portanto, enviaram ofício solicitando com urgência ao presidente do Conselho Deliberativo, Alexandre Carneiro, uma nova reunião extraordinária do colegiado para recompor a integralidade da Comissão Eleitoral. O grupo, então, vai apreciar as solicitações de impugnação das candidaturas à presidência no dia seguinte à escolha do novo membro.

Entenda as denúncias

Na última sexta-feira (18), quando foi encerrado o prazo para o registro das candidaturas, a chapa da situação – encabeçada pelo ex-presidente Edno Melo -, protocolou a inscrição restando cinco minutos, às 17h55, por e-mail. Uma escolha que pode custar a elegibilidade e motivou o pedido de impugnação da sua chapa, a “Náutico do futuro”, movido pelo sócio José Flávio de Melo Lima.

O associado argumentou que nenhum dos candidatos da chapa compareceu à Secretaria do Conselho Deliberativo presencialmente para protocolar a candidatura no dia da inscrição, sendo esta feita por meio digital ou terceira pessoa. Contudo, no entendimento de José Flávio de Melo Lima, para que a inscrição pudesse ser feita via e-mail seria necessário que essa modalidade estivesse expressa na Resolução 001/2023, que rege as eleições do Náutico.

Veja o que diz o regimento:

Sem citar diretamente nenhuma das candidaturas, o sócio Hugo Farias Lins de Araújo solicitou que a Comissão Eleitoral analisasse o preenchimento dos requisitos legais das diretrizes do Estatuto Social do clube. Segundo a peça apresentada pelo associado, “há candidaturas que, pela lista de sócios divulgada, desatendem ao comando do art. 40 do Estatuto Social do Clube, que exige o pagamento das últimas 24 mensalidades”.

O pedido pode afetar o advogado Aluísio Xavier, candidato a presidente pela chapa “Todos pelo Náutico”, pois, de acordo com a lista de votantes da Assembleia Geral Extraordinária de fevereiro deste ano, ele não cumpre a exigência de estar adimplente com a mensalidade de associado há pelo menos dois anos ininterruptos para disputar ou assumir um cargo da diretoria executiva do Náutico.

Questionado há pouco mais de um mês, Aluísio afirmou que atende todos os requisitos e o problema não passava de um erro no sistema. Em contato com a reportagem do DP Esportes, o advogado Aluísio Xavier apresentou uma declaração, emitida pela Secretaria Social do Náutico no último dia 11, que comprova que o candidato está apto a concorrer no pleito.

O Art.40 do Estatuto Social do Náutico também motivou o pedido de impugnação contra sua candidatura protocolado pelo sócio Edmilson Hugo Bezerra de Melo Júnior junto à Comissão Eleitoral.

A solicitação de Edmilson Hugo Bezerra de Melo Júnior incluiu ainda a solicitação de impugnação da chapa “Gestão e Paixão pelo Náutico”, encabeçada pelo ex-diretor social Alexandre Asfora, uma vez que, segundo a lista de votantes da AGE de fevereiro, o vice-presidente da chapa, Diego Rocha, seria associado desde setembro de 2021, portanto, não atende o requisito de integrar o quadro de sócios há pelo menos três anos.

Em contato com a reportagem do DP Esportes, o candidato Alexandre Asfora defendeu que o pedido movido pelo associado é equivocado pois, segundo ele, Diego Rocha é sócio do Náutico há mais de três anos. 

Seguindo o cronograma divulgado, a Comissão Eleitoral terá os próximos dois dias para apreciar os pedidos e publicar os resultados.

Veja o que diz o art. 40 do Estatuto Social do Náutico:

Art. 40 – Somente poderá se candidatar para os cargos de presidente e vice-presidente da Diretoria Executiva o associado do Náutico que, na data da inscrição da chapa, atenda aos requisitos de elegibilidade estabelecidos pela Lei Complementar nº 135, de 04 de junho de 2010 (conhecida como Lei da Ficha Limpa) e ainda às seguintes exigências:

  • idade mínima de 30 (trinta) anos;
  • associado há pelo menos 3 (três) anos;
  • em dia com suas contribuições há no mínimo dois anos;
  • que não tenha sido anistiado do pagamento de suas contribuições há pelo menos dois anos.

BATE-CHAPA

As eleições do Timbu estão marcadas para o dia 12 de novembro, com votação entre as 8h e 17h, na sede do Náutico. Além dos cargos do Executivo para o biênio 2024/2025 – disputados entre o ex-presidente Edno Melo, o advogado Aluísio Xavier e o ex-diretor social Alexandre Asfora, o pleito também será responsável pela eleição de 270 conselheiros para o quadriênio 2024/2027.

BATE-CHAPA

As eleições do Timbu estão marcadas para o dia 12 de novembro, com votação entre as 8h e 17h, na sede do Náutico. Além dos cargos do Executivo para o biênio 2024/2025 – disputados entre o ex-presidente Edno Melo, o advogado Aluísio Xavier e o ex-diretor social Alexandre Asfora, o pleito também será responsável pela eleição de 270 conselheiros para o quadriênio 2024/2027.

Foto: Tiago Caldas/CNC

Por Diário de Pernambuco esportes

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Esporte

Felipe Melo descarta brasileiros e diz que torcida do Boca é ‘incomparável’

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Torcedor declarado do Boca Juniors, Felipe Melo encheu a torcida xeneize de elogios e disse que não é possível compará-la a de times do Brasil, como Palmeiras e Corinthians.

O QUE ACONTECEU

Em Luque para o sorteio dos grupos da Libertadores, Felipe Melo elogiou as torcidas de Palmeiras e Corinthians, mas disse que a do Boca Juniors é ‘incomparável’. O ex-volante defendeu a camisa alviverde entre 2017 e 2021 e ganhou títulos como Libertadores (2020 e 2021), Copa do Brasil (2020) e Campeonato Brasileiro (2018).

“A torcida do Boca é incomparável. A torcida do Corinthians é ótima, a do Palmeiras é ótima, mas são diferentes”., disse, em entrevista à ESPN.

Felipe Melo comparou a torcida do Boca a do futebol turco, conhecido por uma das maiores rivalidades do mundo: Galatasaray x Fenerbahçe. O agora comentarista defendeu o Galatasaray entre 2011 e 2015 e ganhou três vezes o Campeonato Turco.

A torcida do Boca é incomparável. Comparo com a do Galatasaray, ou com a dos turcos. A torcida brasileira é diferente, grita e canta por 90 minutos, mas é diferente

Com a camisa do Fluminense, Felipe Melo conquistou a Libertadores de 2023 justamente em cima do Boca. O time brasileiro venceu o argentino por 2 a 1 em decisão disputada no Maracanã.

CONVITE DE RIQUELME

Felipe Melo não chegou a realizar o sonho de jogador pelo time xeneize. Porém, ele revelou que foi convidado pelo presidente do clube, o ex-jogador Juan Román Riquelme, a comparecer à Bombonera.

“Há uma semana, ou dez dias, Riquelme me enviou uma mensagem dizendo: ‘Quando quiser, me ligue e venha.’ Na primeira chance que tiver eu vou para a Argentina. Levar minha esposa para tomar um bom vinho e comer uma boa carne e assistir ao Boca Juniors. Churrasco e Boca, sim senhor”

Foto Getty- imagem de arquivo

Por Folhapress

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Esporte

Morre Wlamir Marques, 87, gigante da história do basquetebol brasileiro

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O menino Wlamir, de dez anos, tinha acabado de mudar de casa em São Vicente, cidade do litoral paulista onde nasceu. Seus novos amigos batiam uma bola laranja e o chamaram para se juntar a eles. “Eu pulei o muro. E nunca mais saí de uma quadra de basquete”, contaria depois, recordando o momento em que despertou para sua vocação.

Wlamir Marques morreu nesta terça-feira (18), após um período internado na UTI de um hospital particular de São Paulo. A informação foi divulgada pela CBB (Confederação Brasileira de Basquete). “Wlamir deixa um legado eterno, sendo lembrado como um dos maiores atletas a representar o Brasil no esporte mundial”, escreveu a entidade.

Partiu como um dos maiores nomes da história do basquete -ou do basquetebol, como preferia- no Brasil. Provavelmente, como apontam muitos estudiosos da modalidade, o maior.

O polivalente ala de 1,85 m foi bicampeão do mundo com a seleção brasileira e vice em duas oportunidades. Expoente de uma geração histórica, atuou entre os anos 50 e 60 com nomes como Amaury, Ubiratan e Rosa Branca e conquistou duas medalhas olímpicas. Uma trajetória mais do que suficiente para incluí-lo -muito tardiamente, é verdade, apenas em 2023- no Hall da Fama da Fiba (Federação Internacional de Basquetebol).

O talento o levou ao XV de Piracicaba e, de lá, ainda adolescente, à seleção. Já era um nome bem estabelecido no time nacional quando, às vésperas do Mundial de 1959, abandonou a concentração para acompanhar o nascimento de um de seus filhos, também Wlamir. Cortado pelo disciplinador Togo Renan Soares, técnico mais conhecido como Kanela, acabou sendo reconvocado.

“Voltei como se não tivesse acontecido nada. Foi um ato de rebeldia. Concordo que merecia ter sido cortado, mas foi tudo de cabeça pensada. Não me arrependo. Depois que ganhamos o Mundial e estávamos voltando ao Brasil, o Kanela se sentou ao meu lado no avião e disse: ‘Alemãozinho, quase que nós jogamos tudo isso fora'”, recordou, em entrevista à Folha em 2019.

A saborosa conquista no Chile provavelmente não teria sido possível sem a desclassificação da invicta União Soviética -no contexto da Guerra Fria, os soviéticos se recusaram a enfrentar Formosa (hoje Taiwan), que jogava como nação independente da China. Mas, em 1963, no Rio de Janeiro, no maior momento do basquete brasileiro, não houve asteriscos.

O Brasil ganhou todos os jogos que disputou no Maracanãzinho, sacramentando o triunfo com uma vitória por 85 a 81 sobre os Estados Unidos, de Willis Reed, com cesta decisiva de Wlamir. De acordo com Nelson Rodrigues, cujos olhos míopes se encheram com a festa que tomou conta do Rio, observou-se uma embriaguez coletiva antes só provocada pelo futebol. “A cada passo, via-se um brasileiro com a cara civicamente entornada na sarjeta. [] O basquete nos deu os seus primeiros bêbados”, escreveu o cronista, em O Globo.

“Aquilo foi um negócio que foi crescendo. No primeiro jogo, não tinha tanta gente. Mas a gente foi ganhando, fomos campeões invictos. No jogo final, tinha gente pendurada em todos os cantos do Maracanãzinho, e nem é o Maracanãzinho de hoje, cabia muito mais gente. Teve invasão no fim. É uma lembrança muito boa”, disse o Diabo Loiro, como era chamado o craque, em entrevista à Folha em 2023.

Ele sempre fez questão de valorizar também os dois vice-campeonatos mundiais da seleção, obtidos em 1954 e 1970. Suas medalhas de bronze nos Jogos Olímpicos de 1960, em Roma, e de 1964, em Tóquio, onde foi porta-bandeira, ajudam a construir um currículo sem verdadeiro paralelo no basquete mundial, não só o brasileiro.

Também não há um jogador de basquetebol do Brasil tão reconhecido por um clube quanto Wlamir é pelo Corinthians. Os boleiros Neco, Teleco, Cláudio, Luizinho, Baltazar, Basílio, Rivellino, Zé Maria, Wladimir, Sócrates, Ronaldo (o goleiro, óbvio) e Marcelinho têm bustos na sede social da agremiação, o Parque São Jorge. Wlamir não tem só um busto. O busto está no ginásio que é chamado desde 2016 de Ginásio Poliesportivo Wlamir Marques, o Wlamirzão. Nenhum jogador do time usa a camisa 5, aposentada em honra ao maior.

“A emoção de o Corinthians ter dado o meu nome ao ginásio é a maior que eu poderia ter recebido na minha vida esportiva”, repetiu muitas vezes Wlamirzão, que, morador da zona leste paulistana, virou frequentador assíduo do Wlamirzão. Viu, por exemplo, à beira da quadra, a sonhada conquista da Liga Nacional de Futsal, em 2016.

Não há nenhum exagero na coroação a um ídolo apreciado pelo talento e por ter sido o portador da alegria preta e branca em um momento no qual o futebol alvinegro vivia o seu pior momento, em meio a 23 anos de jejum. Se a equipe do gramado não ganhava nada, aquela que tinha Wlamir na quadra ganhou três edições do Brasileiro (1965, 1966 e 1969), cinco do Paulista (1964, 1965, 1966, 1968 e 1969), sete do Paulistano (1964, 1965, 1966, 1967, 1968, 1969 e 1970) e três do Sul-Americano (1965, 1966 e 1969).

O jogo mais emblemático, porém, nem valeu título. Em 1965, o então bicampeão europeu Real Madrid visitou a América do Sul e fez uma partida contra o Corinthians no Parque São Jorge. Wlamir precisou tomar injeções para conter uma reação alérgica que o impedia de abrir os olhos e marcar ao menos 40 pontos- o cuidado estatístico não era o atual, e o próprio ala dizia ter anotado 51- na vitória preta e branca por 118 a 109.

“Foi o maior jogo de basquete que eu fiz na minha vida”, resumiu o Disco Voador, outro dos apelidos do cidadão emérito de São Vicente que fincou raízes no Parque, onde será vizinho eterno de Neco, Luizinho e Sócrates.
O menino pulou o muro.

Foto

Por Folhapress

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Esporte

Neymar garante estar 100% para estreia do Santos no Brasileirão

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O Santos, comandado pelo técnico português Pedro Caixinha, venceu o Coritiba por 4 a 1 neste domingo, em um amistoso que teve grande atenção voltada para Neymar.

Embora o atacante esteja se recuperando de uma lesão, ele fez questão de acompanhar de perto seus companheiros de time, assinou autógrafos, comentou sobre sua dispensa da seleção e garantiu que estará em forma para o primeiro jogo do Campeonato Brasileiro, no dia 30 de março, contra o Vasco da Gama.

“É óbvio que é triste, mas foi uma decisão tomada entre os médicos da seleção, os do Santos e eu. Decidimos que o melhor para mim, neste momento, é me recuperar completamente, para que essa lesão não piore”, explicou Neymar.

“Claro que a vontade de jogar está sempre presente, mas isso faz parte. Estou me recuperando, melhorando a cada dia. Em breve, estarei 100% novamente”, completou o atacante.

Foto Getty

Por Notícias ao Minuto

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