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Saúde

Como diferenciar uma dificuldade para dormir e a insônia?

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Muitas coisas podem tirar o nosso sono: problemas em casa, cuidados com a família, estresse no trabalho, morte, doença. E para melhorar a qualidade do sono, algumas pessoas usam remédios para dormir. Mas como diferenciar uma dificuldade para dormir e a insônia?

“A insônia é quando a pessoa tem dificuldade para dormir ou dificuldade para manter o sono ou despertar precoce”, explica a médica do sono e neurologista Dalva Poyares. Quando a insônia ocorre, no mínimo, três vezes na semana por três meses, ela é considerada crônica.

Já a aguda é bem menos frequente que a crônica e é comum quando acontece uma eventualidade da vida, por exemplo, a morte de uma pessoa da família.

Esse foi o que aconteceu com a agente de saúde Josete Alves de Lima Silva. Há nove anos, uma fatalidade acabou completamente com o ânimo e sono dela. Ela teve um filho assassinado. “Eu chegava, me jogava no sofá, ficava quieta, não tinha disposição para nada. Eu trabalhava de dia e à noite não conseguia dormir”.

Foram dois anos tentando driblar a insônia sozinha. Os desgastes físico e emocional começaram a interferir no trabalho. “Seu dia não rende. Num dia você tá cansada, no outro você tá depressiva. Se você não dormir bem não tem como render seu trabalho”, diz a agente.

Foi aí que ela começou a tomar remédios. “Depois da medicação mudou bastante. Trabalho normal, durmo bem à noite. Acho que não vou conseguir ficar sem medicamento. Eu sou dependente. Sem o remédio eu não consigo dormir”, completa Josete.

Remédio para dormir vicia?

Muitas pessoas que tomam remédio para dormir sentem-se dependentes. A médica explica que é preciso levar alguns fatores em conta, como o tipo de medicamento – alguns viciam mais que outros. Também precisa analisar o perfil da pessoa – algumas estão mais predispostas a viciar em algum medicamento.

A professora Larisse Dias Macedo se sente dependente do remédio. Dezoito horas de trabalho somadas ao fim do casamento trouxeram impactos para a saúde e ela começou a não dormir. “Perdia o sono, dormia duas, três horas e trabalhava o dia todo. O sono não era de qualidade”. Isso refletia no humor, nas dores de cabeça, enxaqueca.

Para controlar a situação, a professora procurou um psiquiatra que receitou alguns remédios. “Estou melhor, minha saúde tá melhor, tô mais disposta. Agora eu durmo cinco, seis horas”. Mas usar medicamentos não é uma solução que ela quer por muito tempo. “É uma dependência, é chato viver a base de remédios. Eu queria deitar e dormir. Você tem que dormir porque está cansada, está com sono”, completa Larisse.

Quando tomar remédio para dormir? — Foto: Arte/TV Globo

Quando tomar remédio para dormir?

Nos dois casos (Josete e Larisse), elas sofreram um estresse muito grande. “Você não pode deixar o organismo sem dormir, porque dormir é fundamental para a manutenção da saúde. Nesse caso, o remédio traz benefícios para a pessoa”, explica Dalva. Ao perceber qualquer sinal de dificuldade para dormir, procure um especialista.

Existem vários medicamentos que podem ajudar no sono e a indicação vai depender do tipo de insônia. Porém, nem sempre é preciso tomar remédio, mesmo que seja uma insônia crônica. O uso só deve ser feito quando a falta de sono tem um impacto muito grande no dia a dia.

Como parar de tomar remédio? — Foto: Arte/TV Globo

Não existe uma regra. Há situações em que a suspensão pode ser total, casos em que é preciso ser gradual e casos em que a medicação vai sendo mudada. É preciso observar se a pessoa consegue ficar bem sem a medicação. O ideal é conversar com o médico e avaliar a hora certa de parar de tomar o remédio para dormir.

E os fitoterápicos?

“Alguns fitomedicamentos podem ajudar em casos mais leves de insônia”. A valeriana, por exemplo, é um fitoterápico que tem efeito sedativo, ansiolítico e relaxante muscular. Ele não causa dependência, mas é preciso orientação antes de começar a tomar.

Dormir pouco faz mal para a saúde?

Sim! Dormir menos de seis horas afeta a cognição, causa esquecimento e afeta raciocínio e memória. “A longo prazo, pouco sono faz mal para o coração, aumenta o risco de diabetes e ganho de peso, pode alterar a imunidade. São muitas consequências. Acabamos pagando um preço caro”.

Dicas para quem tem dificuldades para dormir

  • Respeite o sono do outro! Não chegue em casa fazendo barulho, batendo porta, acendendo luz. Faça silêncio, fale baixo.
  • Alivie os pensamentos para dormir – escreva tudo o que te preocupa num caderno e deixe ao lado da cama. Isso pode deixar a cabeça mais livre.
  • Faça alguma atividade que dê prazer.
  • Diminua as luzes da casa.

Por G1

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Saúde

Come acidentalmente algum alimento mofado geralmente não causa problemas; veja o que fazer

“Para a grande maioria das pessoas, desde que o sistema imunológico e intestinal estejam saudáveis e intactos, consumir acidentalmente um pouco de bolor não causa grandes problemas”, começa Christine Lee.

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Às vezes, sem perceber, acabamos consumindo bolores em alimentos como pão ou queijo. Mas será que isso representa algum risco para nossa saúde? Um gastroenterologista compartilhou com o site USA Today o que está em jogo.

“Para a grande maioria das pessoas, desde que o sistema imunológico e intestinal estejam saudáveis e intactos, consumir acidentalmente um pouco de bolor não causa grandes problemas”, começa Christine Lee.

Tudo depende da quantidade. Se for significativa, pode resultar em indigestão, cólicas, diarreia ou náuseas, o que, na verdade, pode ser uma reação protetora do corpo para se livrar do agente estranho.

Se você perceber que consumiu bolor acidentalmente, o melhor a fazer é descansar e se hidratar, recomenda a especialista. Apesar de muitas pessoas não apresentarem reações ao consumir alimentos mofados, isso não é seguro.

“Pode levar a outros tipos de infecções, como as bacterianas, que causarão outros problemas. É uma boa ideia evitá-los completamente e não se colocar em perigo ou correr riscos desnecessários”.

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Pode fazer exame genético para diagnóstico de autismo? especialista explica

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A neuropediatra especialista em autismo, Caroline Teles, explica:

“Pode e não pode… Te explico:

O diagnóstico de autismo é clínico, e realizado de acordo com os critérios da quinta edição do manual de saúde mental, o DSM-V.

O exame genético, ainda que você possua algum dos mais de 100 genes envolvidos no autismo, não fecha nenhum diagnóstico se você não possuir sinais clínicos – assim como a falta desses genes também não descarta o transtorno.

Quando realizar então?

O exame genético será útil para aquele paciente que suspeitamos que possa haver alguma síndrome associada.

Esse diagnóstico promove um aconselhamento genético mais adequado para a família, esclarecimento do risco para as futuras gerações, além da possibilidade de identificar outras síndromes associadas.

Ou seja, os exames genéticos não nos auxiliaram no diagnóstico do autismo, que é clínico. Porém eles poderão complementar a nossa avaliação em suspeitas de síndromes ou na necessidade de um aconselhamento genético”.

Dra. Caroline Teles
Neuropediatria

           

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Vírus causa morte de cinco bebês na França este ano; médicos em alerta

Trata-se do parvovírus B19, uma doença que, segundo as autoridades francesas, não era tão intensamente registrada há muito tempo e ainda não atingiu seu pico.

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Um novo vírus preocupa as autoridades sanitárias e já causou pelo menos cinco mortes, na França. As vítimas são bebês.

Trata-se do parvovírus B19, uma doença que, segundo as autoridades francesas, não era tão intensamente registrada há muito tempo e ainda não atingiu seu pico.

O parvovírus B19, da família parvoviridae, é frequentemente transmitido por via respiratória. Geralmente causa formas assintomáticas da doença, mas também pode resultar no eritema infeccioso, conhecido como a “quinta doença” por ser a quinta infecção viral – juntamente com sarampo, rubéola, varicela e roséola – a causar erupção cutânea em crianças.

Existem formas graves em pessoas imunocomprometidas e com anemia crônica, além de mulheres grávidas, pois o vírus pode causar abortos espontâneos e representar um risco de edema feto-placentário grave, conforme relatado pelo Le Parisien.

No verão passado, as autoridades de saúde foram alertadas para “um número incomum de hospitalizações pediátricas graves” no Hospital Necker, em Paris.

Desde então, nos primeiros três meses deste ano, já foram registradas cinco mortes de bebês com menos de um ano de idade, sendo quatro delas “nos primeiros dias de vida” devido à infecção transmitida pela mãe.

Esses números são considerados “inusitadamente altos” e chamam a atenção das autoridades sanitárias francesas.

De acordo com o Le Parisien, nos cinco anos anteriores à Covid-19, ocorriam apenas duas mortes por ano devido a esse vírus, o que torna preocupante o registro de cinco mortes em apenas três meses.

O diagnóstico de uma infecção por parvovírus B19 sem teste é complicado, pois se trata de uma erupção cutânea viral com algumas características típicas, que nem sempre estão presentes, esclarece o especialista em clínica geral, Michaël Rochoy. Ele recomenda que, em casos de suspeita de sarampo com teste negativo, se consulte um serviço especializado em caso de diminuição dos movimentos ativos do feto.

Foto  Wikimedia Commons

Por Notícias ao Minuto

           

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