A partir deste sábado (1º) até o domingo (3), o XVI Janela Internacional de Cinema do Recife ocupa os cinemas São Luiz, Cineteatro do Parque e Fundação (Derby) com uma programação que reúne destaques da produção contemporânea e revisitas aos clássicos globais e nacionais.
São longas inéditos, clássicos restaurados e curtas-metragens, com uma curadoria assinada pelos cineastas e escritores Dodô Azevedo e Felipe André Silva, pela multiartista Biarritizzz e pelo montador Montez, com direção de programação de Pedro Azevedo Moreira.
Longas internacionais
Longas internacionais que vêm recebendo grandes destaques em suas circulações pelo mundo fazem sua estreia no Recife. Chegam pelo festival obras como:
- “Sirât” (2025), de Óliver Laxe, vencedor do Prêmio do Júri no Festival de Cannes 2025 e selecionado para representar a Espanha na categoria de Melhor Filme Internacional no Oscar;
- “Sentimental Value” (2025), novo trabalho de Joachim Trier, que recebeu o Grand Prix — segundo maior prêmio da mostra competitiva de Cannes;
- “No Other Choice” (2025), de Park Chan-wook, vencedor do International People’s Choice Award no Festival de Toronto 2025.
Jomard Muniz de Britto
Outro destaque é o mergulho na história do cinema brasileiro e pernambucano por meio de obras clássicas que ganham exibições de novas cópias, permitindo revisitas e descobertas.
Os filmes recém-digitalizados de Jomard Muniz de Britto recebem uma mostra especial, em parceria com o Cinelimite, para uma imersão em uma parte essencial da obra de um dos cineastas mais inventivos do Recife.
A programação inclui ainda a exibição do clássico recém-restaurado “São Paulo, Sociedade Anônima” (1965), de Sérgio Person, com apresentação do cineasta Kleber Mendonça Filho e debate com a filha do diretor, Marina Person.
Confira a programação completa:
Cinema São Luiz
Sábado (1º)
14h – With Hasan in Gaza (Kamal Aljafari, 2025, 106’, Palestina, Alemanha, França e Catar)
16h30 – O Faz-Tudo (Fábio Leal, 2025, 5’, PE/Brasil) + Nem Deus é Tão Justo Quanto seus Jeans (Sergio Silva, 2025, 74’, SP/Brasil)
18h30 – Os Arcos Dourados de Olinda (Douglas Henrique, 2025, 24’, PE/Brasil) + São Paulo S.A (Luiz Sérgio Person, 107’, SP/Brasil). Debate com Marina Person.
21h10 – Ajude os Menor (Janderson Felipe e Lucas Litrento, 2025, 15’, PE/Brasil) + Morte e Vida Madalena (Guto Parente, 2025, 85’, CE/Brasil)
Domingo (2)
13h – Dynamic 01 (David Lynch, 2004, 95’, Estados Unidos)
14h45 – Sessão de Curtas Restaurados (Jomard Muniz de Britto, 55’, PE/Brasil). Sessão com apresentação.
16h15 – Kontinental 25 (Radu Jude, 2025, 109’, Romênia)
18h20 – Papagaios (Douglas Soares, 2025, 90’, RJ/Brasil)
20h30 – Dolores (Marcelo Gomes e Maria Clara Escobar, 84’, SP/Brasil). Sessão com debate.
Cineteatro do Parque
Sábado (1º)
15h – No Other Choice (Park Chan-wook, 2025, 139’, Coréia do Sul)
17h45 – Alpha (Julia Ducournau, 2025, 122’, França e Bélgica)
20h – Palestina 36 (Annemarie Jacir, 2025, 119’, Palestina, Reino Unido, França, Dinamarca, Noruega, Catar, Arábia Saudita e Jordânia)
Domingo (2)
14h – Sentimental Value (Joachim Trier, 2025, 132’, Noruega, Alemanha, Dinamarca, França, Suécia, Reino Unido e Turquia)
16h45 – Sirat (Oliver Laxe, 2025, 120’, França e Espanha)
19h – O Som da Queda (Mascha Schilinski, 2025, 149’, Alemanha)
Cinema da Fundação – Derby
Segunda (3)
16h – Dry Leaf (Alexandre Koberdize, 2025, 186’, Alemanha, Geórgia)
20h – O Mapa Onde Estão Meus Pés (Luciano Pedro Jr, 2025, 14’, AL/Brasil) + A Sombra do Meu Pai (Akinola Davies Jr., 2025, 94’, Reino Unido e Nigéria)
Terça (4)
16h30 – Mouna ou o Sonho de um Artista (Henri Duparc, 1969, 55’, Costa do Marfim
18h – Para Vigo me Voy (Lírio Ferreira e Karen Harley, 2025, 97’, Brasil)
20h – Kopenawa: Sonhar a Terra Floresta (Marco Altberg e Tainá de Lucca, 2024, 82’, Brasil)
Quarta (5)
14h – 6 Shorts of David Lynch (David Lynch, 2025, 139’, Estados Unidos)
16h – Arco (Ugo Bienvenu, 2025, 82’, França)
19h30 – Father Mother Sister Brother (Jim Jarmusch, 2025, 110’, Estados Unidos, Irlanda e França)

