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Confira lista de países que recebem brasileiros sem quarentena obrigatória

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Islândia, Suíça e Espanha aceita brasileiros que foram vacinados com todos os imunizantes aprovados pela OMS, incluindo a Coronavac

Com o avanço da vacinação contra a Covid-19, tem se tornado cada vez mais viável aos brasileiros o sonho de uma viagem internacional. Portugal, por exemplo, anunciou nesta quarta-feira (1º) que a entrada de turistas brasileiros, proibida desde março de 2020, volta a ser autorizada.

Apesar do impacto da medida, até o fim da manhã, no horário local, o governo luso ainda não havia se pronunciado ou dado mais detalhes sobre a mudança, nem especificou quais vacinas serão aceitas.

Países como França, Alemanha e Irlanda também aceitam brasileiros, mas apenas com os imunizantes da Pfizer, Moderna, AstraZeneca e Janssen.

Os Estados Unidos, por sua vez, não abriram suas fronteiras para o Brasil. Uma viagem para lá, no entanto, não é impossível, mesmo com as fronteiras fechadas. Isso porque o México recebe brasileiros e tem a entrada permitida nos EUA, desde que se apresente um teste negativo para a Covid-19.

Deste modo, os brasileiros podem desembarcar no México, fazer quarentena de 14 dias e, com um teste PCR negativo, dar entrada nos EUA.

Já o Canadá pretende abrir as fronteiras para brasileiros a partir do próximo dia 7. Serão aceitos turistas imunizados com AstraZeneca, Pfizer, Janssen e Moderna.

Alguns países da Ásia e África também estão recebendo turistas brasileiros, com diferentes exigências em cada nação. E vale lembrar que, independentemente do destino, é exigido de todos os turistas que embarcam de volta para o Brasil um teste PCR com antecedência de 72 horas antes do voo.

Confira a lista atualizada com os principais destinos.

América:

Bahamas

Turistas brasileiros podem entrar em Bahamas apresentando teste PCR negativo ou comprovante de vacinação completa, de qualquer imunizante.

Com 389 mil habitantes, os números de novos casos e mortes em Bahamas vem caindo. O pico de casos foi registrado em 11 de agosto, com 130 novas infecções e uma morte.

Colômbia

Brasileiros podem entrar na Colômbia sem necessidade de fazer quarentena, nem mesmo apresentar vacinação e teste PCR. A única exigência do país é o preenchimento de um formulário de saúde, que deve ser apresentado na imigração. Com pouco mais de 50 milhões de habitantes, a Colômbia chegou a registrar, em junho deste ano, o maior número de infectados diários da América Latina. No momento, os casos no país vêm caindo, com 2.245 novas infecções em média diária.

Costa Rica

A Costa Rica aceita brasileiros vacinados com os imunizantes da Moderna, Pfizer, AstraZeneca ou Janssen. Caso não estejam vacinados, o país exige dos turistas a contratação de um seguro de viagem obrigatório junto de um teste PCR negativo feito 72 horas antes do embarque. A situação da pandemia no país de 5 milhões de habitantes ainda é preocupante. A Costa Rica registrou, nesta semana, a maior média diária de casos desde maio de 2021, com 2.162 novas infecções.

México

Brasileiros podem entrar no México sem apresentar vacinas, nem mesmo teste PCR. Os números no país ainda são altos, mas entraram em queda nas últimas semanas. Com 127 milhões de habitantes, foram registradas 15.803 novas infecções em média diária.

República Dominicana

Viajantes brasileiros totalmente vacinados 21 dias antes do embarque, com todos os imunizantes oferecidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde), podem entrar. Sem a vacina, o país exige um teste PCR realizado até 72 horas antes da viagem. Com 10 milhões de habitantes, a situação da pandemia no país é controlada e os números estão em queda, com 274 novas infecções em média por dia.

Europa:

Alemanha

A Alemanha aceita brasileiros que tomaram as vacinas da Pfizer, Moderna, Covishield, AstraZeneca e Janssen. O passageiro precisa apresentar o comprovante de imunização 14 dias após tomar a segunda dose ou dose única. Com 83 milhões de habitantes, os números na Alemanha voltaram a subir. Após uma queda em julho, o número médio de novas infecções registradas a cada dia no país aumentou em mais de 6.500 nas últimas três semanas.

Espanha

A Espanha foi o mais recente país da Europa a abrir para brasileiros. O país aceita os imunizantes aprovados pela OMS, incluindo a Coronavac e todas as outras aplicadas no Brasil.

Para entrar no país, brasileiros precisam apresentar comprovante de imunização 14 dias após a aplicação da segunda dose ou dose única. Com 46 milhões de habitantes, a pandemia na Espanha apresenta melhora. O número médio de novas infecções registradas a cada dia cai em mais de 11.300 nas últimas três semanas.

Finlândia

A Finlândia aceita brasileiros que tomaram todas as vacinas oferecidas pelo Brasil. O viajante precisa apresentar o comprovante 14 dias após a segunda dose ou dose única. O país europeu, que tem 5 milhões de habitantes, foi um sucesso no combate ao coronavírus. Os números voltaram a subir em agosto, mas já estão novamente em queda, com 592 novas infecções relatadas em média diária.

França

A França permite a entrada de brasileiros que estiverem vacinados com os imunizantes da Pfizer, Moderna, AstraZeneca e Janssen. O viajante precisa esperar uma semana após a segunda dose, ou 28 dias no caso de dose única. O país europeu, de 67 milhões de habitantes, teve uma alta de casos no mês de agosto, devido à variante Delta, mas os números já estão em queda, com 17.553 novas infecções relatadas em média diária.

Irlanda

Brasileiros completamente vacinados com os imunizantes da Pfizer, Moderna, Janssen e AstraZeneca podem entrar na Irlanda 15 dias após a segunda dose ou dose única. Além do certificado, o viajante deve apresentar um teste RT-PCR negativo para Covid-19, realizado até 72 horas antes do embarque. Com 4 milhões de habitantes, os números da Covid-19 voltaram a subir na Irlanda. O país registrou 1.808 novas infecções relatadas em média diárias.

Islândia

A Islândia, assim como a Espanha, aceita brasileiros que foram vacinados com todos os imunizantes aprovados pela OMS, incluindo a Coronavac, e todas elas 14 dias após a imunização completa. O país exige, também, a apresentação de teste PCR negativo 72 horas antes do embarque. Após atingir o maior pico em agosto, a Islândia está se recuperando e os números estão caindo. O país com 356 mil habitantes registra 84 novas infecções em média diária.

Suíça

Todas as vacinas aplicadas no Brasil são aceitas na Suíça. O passageiro precisa apresentar o comprovante de imunização 14 dias após tomar a segunda dose ou dose única. Com 8 milhões de habitantes, a Suíça teve piora nos números da Covid-19. As infecções estão aumentando no país, com 2.571 novas infecções relatadas em média diária.

Ucrânia

O país exige comprovação de vacinação com qualquer imunizante aprovado pela OMS, que inclui todos aplicados no Brasil.Com 44 milhões de habitantes, o país está em queda nos números de casos, com 1.395 novas infecções relatadas em média diária.

Ásia e África:

África do Sul

O país exige um teste PCR feito até 72h antes do embarque e um formulário de saúde preenchido para ser entregue na imigração. O país, que tem 58 milhões de habitantes, está com altos números de novas infecção pela Covid-19, registrando 10.565 novos casos em média diária.

Egito

O país autoriza a entrada de brasileiros 100% vacinados, com qualquer imunizante. Sem a vacina, o país exige teste PCR feito 72 horas antes do embarque e um formulário de saúde para apresentar na imigração. Com 100 milhões de habitantes, o Egito conseguiu controlar a pandemia no país, mas os números voltaram a crescer nos últimos dias, com 210 novas infecções.

O país abriu para brasileiros e exige um teste PCR feito 72 horas antes do embarque. O viajante também precisa preencher um formulário de saúde para apresentar na imigração. Com 530 mil habitantes, as Maldivas estão com a pandemia sob controle, tendo 127 novas infecções em média por dia.

Tailândia

O país aceita brasileiros que estiverem 100% vacinados com todos os imunizantes disponíveis no SUS. Com 69 milhões de habitantes, a Tailândia bateu recorde de casos de Covid-19 em agosto deste ano e agora está novamente queda, com 17.611 novas infecções relatadas em média diária.

Por Folhapress

Mundo

Aliado de Trump compara Biden a tio Paulo, cadáver levado ao banco no RJ

O ativista Ryan Fournier comparou o cadáver ao atual presidente americano, o democrata Joe Biden.

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O caso da mulher que tentou sacar um empréstimo de R$ 17 mil com um parente que estava morto, no Rio de Janeiro, já havia ganhado repercussão internacional, mas agora entrou até na campanha para a eleição presidencial dos Estados Unidos. O ativista Ryan Fournier, apoiador do republicano Donald Trump, comparou o cadáver ao atual presidente americano, o democrata Joe Biden.

Fournier comentou em um vídeo compartilhado na rede social X que mostra o momento em que Erika de Souza Vieira Nunes, 43, tentava fazer o idoso, que não tinha reação, a assinar um documento para formalizar o empréstimo.

“Faça-o presidente”, escreveu Fournier no comentário, em referência irônica a Biden.

Embora a frase publicada por Founier também possa ser associada a Trump, uma vez que ela estampa uma série de acessórios com a imagem do ex-presidente, é possível deduzir que o ativista se referia a Biden, 81, em seu comentário –o democrata tem sido alvo de críticas e questionamentos sobre sua idade avançada na corrida eleitoral.

Apoiador ferrenho de Trump, Founier é cofundador do grupo “Students for Trump”, de apoio ao ex-presidente. Em novembro, ele chegou a ser detido após acusações de agressão contra uma mulher, mas pagou fiança e foi liberado, segundo a rede americana CBS.

O caso do cadáver na agência bancária vem ganhando manchetes mundo afora. Nunes, que afirma ser sobrinha da vítima, foi presa em flagrante. A defesa da mulher afirma que o homem estava vivo quando chegou ao banco, e a polícia investiga como e quando ele morreu. O episódio aconteceu em Bangu, na zona oeste do Rio, em uma agência do Itaú que fica dentro de um shopping.

A mulher foi presa por suspeita de fraude e vilipêndio de cadáver, crime contra o respeito aos mortos, previsto no artigo 212 do Código Penal brasileiro, com pena de 1 a 3 anos de prisão, além de multa.

O laudo do IML (Instituto Médico Legal) aponta que Paulo Roberto Braga, 68, morreu entre 11h30 e 14h da última terça. Assim, não é possível afirmar se a morte ocorreu antes de o homem entrar na agência ou se ele faleceu quando já estava no local.

Na corrida eleitoral americana, a idade tem sido um dos pontos centrais da disputa. Tanto Biden quanto seu adversário Donald Trump, 77, lidam com questionamentos sobre a idade em ano de eleição. Caso vença o pleito, o atual presidente terá 86 anos no fim de um possível segundo mandato, enquanto Trump encerraria com 81 anos.

Enquanto o democrata tem sido cada vez mais questionado sobre o assunto, Trump não enfrenta o mesmo impacto político. Segundo uma pesquisa da NBC divulgada em setembro de 2023, quase 60% dos eleitores americanos afirmam que a saúde de Biden é uma grande preocupação.

Durante a campanha, Trump tem provocado o democrata por conta de sua idade. Em janeiro, o republicano divulgou um anúncio falso que se referia à Casa Branca como um lar de idosos, onde os residentes se sentem presidentes.

Trump e Biden estão tecnicamente empatados na disputa, de acordo com pesquisa feita pelo New York Times e o Siena College divulgada neste sábado (13). Os resultados mostram que 46% dos entrevistados votariam no republicano se o pleito para decidir o novo chefe da Casa Branca fosse realizado naquele momento. Outros 45% dizem que sua escolha seria o democrata Biden. Os 8% restantes estão indecisos.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Milhares de pessoas são retiradas de área de vulcão na Indonésia

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Milhares de pessoas são retiradas de casa nesta quinta-feira (18) pelos serviços de emergência da Indonésia devido ao risco de tsunami, caso os destroços provocados pelo vulcão em erupção na ilha de Ruang caiam no mar.

As autoridades anunciaram a retirada de 11 mil pessoas da área próxima do vulcão, que inclui a ilha de Tagulandang, onde vivem cerca de 20 mil pessoas, e que se situa perto de Ruang, uma pequena ilha na província de Celebes, no Norte do país, em área isolada do arquipélago.

O vulcão Ruang registrou cinco erupções desde terça-feira e projetou uma nuvem de cinzas com mais de um quilômetro de altura, obrigando o Ministério dos Transportes a suspender as operações no Aeroporto Internacional de Manado, localizado a mais de 100 quilômetros de distância.

A cratera do vulcão voltou a expelir lava durante a madrugada de hoje, o que levou as autoridades a elevar o nível de alerta para o mais alto numa escala de quatro.

Na ilha de Tagulandang, as casas estão cheias de buracos causados pela queda de rochas vulcânicas. Os moradores se preparam para sair, pelo menos temporariamente, sendo que alguns tentaram fugir durante a madrugada, em pânico.

“Ontem [quarta-feira] à noite, as pessoas fugiram por conta própria, em desordem, devido à erupção do vulcão e aos materiais – pequenas pedras – que caíram”, disseram as autoridades em comunicado.

Uma equipe de cerca de 20 pessoas está retirando os moradores que vivem ao longo da costa, levando-os em barcos insufláveis para locais seguros.

Mais de 800 pessoas tinham sido transferidas de Ruang para Tagulandang após a primeira erupção, na noite de terça-feira.

“Os moradores da ilha Tagulandang, especialmente aqueles que residem perto da praia, devem estar alerta para o risco de projeções de rochas incandescentes, nuvens de fogo e de ‘tsunami’ causados pelo colapso de destroços do vulcão no mar”, avisou o diretor da Agência de Vulcanologia da Indonésia, Hendra Gunawan, em nota.

Em 2018, a cratera do vulcão Anak Krakatoa, localizado entre as ilhas de Java e Sumatra, desabou parcialmente durante uma erupção, provocando um tsunami que matou mais de 400 pessoas.

As autoridades também esvaziaram uma prisão de Tagulandang, transportando 17 presos, 11 funcionários e 19 moradores de barco até o porto marítimo de Likupang, no norte da ilha de Sulawesi.

A retirada foi solicitada pelo diretor da prisão porque a instalação fica em frente ao vulcão, disse um socorrista.

Moradores e turistas foram aconselhados a se manter a pelo menos seis quillômetros do vulcão.

A Indonésia está localizada no chamado Anel de Fogo do Pacífico, onde o encontro das placas continentais causa atividade vulcânica e sísmica significativa. O país tem quase 130 vulcões ativos.

Fonte: Agência Brasil

 

 

           

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Em Paris, uso de bicicleta já supera o de carro como meio de transporte

Os resultados do estudo, divulgados no começo deste mês, apontam que 11,2% dos parisienses utilizam bicicleta para deslocamentos na cidade, frente a só 4,3% que fazem uso de carro.

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Pela primeira vez, a bicicleta superou o carro como meio de transporte favorito dos parisienses, segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Paris Região (IPR), um consórcio de empresas públicas e privadas da região da capital francesa.

Os resultados do estudo, divulgados no começo deste mês, apontam que 11,2% dos parisienses utilizam bicicleta para deslocamentos na cidade, frente a só 4,3% que fazem uso de carro.

Os dois métodos preferenciais continuam sendo o deslocamento a pé (53,3%) e o transporte público (30%).

A bicicleta também supera o carro no deslocamento entre Paris e os subúrbios mais próximos, com 14% contra 11,8%. O estudo, divulgado em 4 de abril, indica ainda que 66,1% dos moradores da capital da França usam transporte público, e 5,5% caminham para se deslocar.

Em sua conta no X (ex-Twitter), o prefeito-adjunto para a transformação dos espaços públicos e mobilidade de Paris, David Belliard, compartilhou a pesquisa e se mostrou contente com os resultados obtidos dentro do plano de modificação da cidade para se tornar mais verde.

“Agora é oficial: atualmente, há mais deslocamentos por bicicleta do que por carro na cidade de Paris, no momento dos Jogos Olímpicos! É o objetivo que nós havíamos fixados dentro do plano #vélo [nome dado ao programa da prefeitura]”, disse.

Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 começam em 26 de julho. De acordo com o comitê organizador do evento, os visitantes poderão chegar aos locais de competição por ciclovias. A prefeitura vai disponibilizar mais de 2.000 bicicletas elétricas.

A pesquisa do IPR teve duas metodologias. A primeira consistiu na captação por GPS (dados de deslocamento por satélite) da movimentação, por sete dias, de 3.337 moradores da região da Île-de-France (onde fica Paris) com idade de 16 a 80 anos. Os dados analisados corresponderam ao período de outubro de 2022 a abril de 2023.

Depois, os pesquisadores realizaram inquéritos sociodemográficos com os participantes por telefone para confirmar as preferências de deslocamento dos parisienses. Essa etapa durou de maio a outubro de 2023.

Além da constatação da preferência pela bicicleta na cidade, quase um quinto (18,9%) dos deslocamentos feitos na hora do pico da manhã (de 6h às 9h de segunda a sexta-feira) entre o centro parisiense e a periferia (na chamada “pequena cintura”) foi de bicicleta, contra 6,6% de carro.

No mesmo período, para os deslocamentos dentro da própria capital, 42,7% disseram usar o transporte público, 36,6% o deslocamento a pé e 15,5% bicicleta -e só 5% carro.

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, também celebrou o anúncio, em sua conta no Instagram: “Em Paris, a bicicleta deixa o carro para trás!”.

Em uma entrevista ao jornal Financial Times em 2023, Hidalgo destacou como uma meta ambiciosa da sua gestão conseguir reduzir a dependência de carro dos parisienses, com o objetivo de melhorar a mobilidade urbana e também fazer um aceno para a adaptação frente à crise climática.

O plano para a transformação da cidade de Paris teve duas etapas. A primeira, de 2015 a 2020, contou com investimento de € 150 milhões (cerca de R$ 825 mi) e teve como objetivo ampliar em 1.094 km a malha de ciclovias na capital até 2021, além de criar vias expressas conectando a região da Île-de-France.

Houve também um aumento de 47% dos usuários de bicicleta na cidade.

A segunda etapa, lançada em 2021, traz a meta de tornar Paris 100% adaptada a bicicletas até 2026. Para isso, houve outros € 100 milhões (cerca de R$ 550 mi) de investimento. Está prevista a ampliação de mais 180 km de ciclovias, sendo 130 km em novas faixas e 52 km de restauração de vias já existentes.

O objetivo agora é ampliar o acesso a ciclovias também na região metropolitana de Paris. Segundo a pesquisa do IPR, nessas áreas o uso do carro ainda é maior do que o de bicicletas.

Além da construção de ciclovias, a Prefeitura de Paris também tem dado incentivos fiscais para moradores comprarem motos e carros elétricos. Entre as estratégias estão a redução de impostos, estacionamento gratuito para donos desses veículos na região central e dezenas de postos de carregamento espalhados pela cidade.

Para Belliard, tais ações comprovam a preocupação da prefeitura com a adaptação para a crise climática. “Isso demonstra a transição rápida de modo de vida que a população de Paris passou, a adoção de uma nova prática de transporte, a bicicleta, no dia a dia de uma cidade que se adapta para as mudanças climáticas”, escreveu ele em sua conta no X.

O Plano Clima 2024-2030 de Paris, lançado em dezembro do último ano, prevê que 100% das emissões de gases de efeito estufa sejam neutralizadas até 2050. A expectativa é conseguir reduzir as emissões em até 50% até o final desta década.

De 2004 a 2021, a administração de Paris afirma ter reduzido em 36% as emissões locais (que incluem o consumo energético residencial, as emissões de transportes e da cadeia produtiva e industrial). A transformação da rede de transportes urbanos provocou uma queda de 60% na emissões de gases de efeito estufa, com aumento da frota de ônibus elétricos e restrição de circulação de carros.

O estudo do IPR foi produzido em conjunto com o governo da região da Île-de-France, os conselhos dos quatro departamentos periféricos de Paris (Seine, Marnes, Yvelines, Essone e Val-d’Oise), a Prefeitura de Paris, as empresas de transporte público SNCF (trens), RATP (ônibus e metrô), Transdev, Keolis e RATP Cap Île-de-France, a concessionária de estrada Vinci Autoroutes e o Instituto IFP de Energias Renováveis (IFPEN), com apoio da Direção Regional Interdepartamental de Meio Ambiente, Moradia e Transportes da Île-de-France.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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