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Saúde

Covid-19 ressurge como principal causa de SRAG, diz Fiocruz

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Novo Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta sexta-feira (20), alerta que os casos de Sars-CoV-2 (Covid-19) voltaram a predominar entre as ocorrências com resultado laboratorial positivo para vírus respiratórios.

Atualmente, eles correspondem a 41,8% dos casos, registrados nas últimas quatro semanas epidemiológicas. Assim, no momento, a Covid-19 ressurge como a principal causa de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre os resultados positivos de SRAG. A análise é referente à Semana Epidemiológica (SE) 19, período de 8 a 14 de maio.

Os registros associados ao metapneumovírus também apresentam crescimento, principalmente na população infantil de 0 a 4 anos. O Boletim destaca ainda que 35% do total de casos de SRAG (36,5%) são de Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que atinge fundamentalmente crianças pequenas.

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre as notificações com resultado positivo para vírus respiratórios foi de 3,2% para Influenza A; 0,4% para Influenza B; 36,5% para VSR; e 41,8% para Sars-CoV-2. Em relação aos óbitos, a presença destes vírus entre os casos positivos foi de 4,6% para Influenza A; 0,7% para Influenza B; 6,6% para VSR; e 79,5% para Sars-CoV-2.

Diante do novo cenário, que aponta aumento de casos de SRAG na população adulta, o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, recomenda atenção especial na rede laboratorial de todo o território nacional para que haja identificação adequada de qual(is) vírus está(ão) associados a essa mudança de tendência recente, “em particular para diferenciação entre casos de SarsCoV-2 e Influenza”.

A curva nacional, como apontado na atualização da SE 17, mantém  sinal de crescimento de SRAG nas tendências de longo (últimas seis  semanas) e curto prazo (últimas três semanas). A estimativa é que foram notificados 5,5 (4,8 – 6,4) mil casos na semana 19.

Em nível nacional, os dados indicam crescimento no número de casos semanais de SRAG em todas as faixas etárias da população adulta. Nas crianças e adolescentes, observa-se manutenção do sinal de estabilização – em patamar elevado – nas faixas etárias  de 0 a 4 e 5 a 11 anos. No grupo de 0 a 4 anos, os casos seguem fundamentalmente associados ao VSR.

“O aumento de casos de SRAG na população adulta fez com que os resultados positivos voltem a ser de Sars-CoV-2. No Rio Grande do Sul, é possível observar que o aumento de casos de SRAG também está associado ao aumento de casos de Influenza A, ainda que em valores relativamente baixos e inferiores àqueles associados ao Sars-CoV-2”, observa Gomes.

Unidades federativas

Segundo a  atualização, 18 das 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo: AC, AL, AM, AP, CE, MG, MS, MT, PB, PE, PR, RJ, RN, RR, RS,  SC, SP e TO.

No DF, GO, PA e SE, há sinal de crescimento apenas na tendência de curto prazo. No Rio Grande do Sul, observa-se presença de casos positivos para Influenza A em diversas faixas etárias nas semanas recentes. “Ainda que em volume relativamente baixo, apresenta indícios de possível crescimento”, observa Gomes.

Capitais e macrorregiões

Entre as capitais, 21 das 27 apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Aracaju (SE), Boa Vista (RR), plano piloto e arredores em Brasília (DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB) Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN) Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA), São Paulo (SP) e Vitória (ES).

Em relação às macrorregiões de saúde, 25 encontram-se em nível pré-epidêmico, 20 em nível epidêmico, 64 em nível alto e nove em nível muito alto. Nenhuma macrorregião de saúde está em nível extremamente alto.

 

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Saúde

Come acidentalmente algum alimento mofado geralmente não causa problemas; veja o que fazer

“Para a grande maioria das pessoas, desde que o sistema imunológico e intestinal estejam saudáveis e intactos, consumir acidentalmente um pouco de bolor não causa grandes problemas”, começa Christine Lee.

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Às vezes, sem perceber, acabamos consumindo bolores em alimentos como pão ou queijo. Mas será que isso representa algum risco para nossa saúde? Um gastroenterologista compartilhou com o site USA Today o que está em jogo.

“Para a grande maioria das pessoas, desde que o sistema imunológico e intestinal estejam saudáveis e intactos, consumir acidentalmente um pouco de bolor não causa grandes problemas”, começa Christine Lee.

Tudo depende da quantidade. Se for significativa, pode resultar em indigestão, cólicas, diarreia ou náuseas, o que, na verdade, pode ser uma reação protetora do corpo para se livrar do agente estranho.

Se você perceber que consumiu bolor acidentalmente, o melhor a fazer é descansar e se hidratar, recomenda a especialista. Apesar de muitas pessoas não apresentarem reações ao consumir alimentos mofados, isso não é seguro.

“Pode levar a outros tipos de infecções, como as bacterianas, que causarão outros problemas. É uma boa ideia evitá-los completamente e não se colocar em perigo ou correr riscos desnecessários”.

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Saúde

Pode fazer exame genético para diagnóstico de autismo? especialista explica

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A neuropediatra especialista em autismo, Caroline Teles, explica:

“Pode e não pode… Te explico:

O diagnóstico de autismo é clínico, e realizado de acordo com os critérios da quinta edição do manual de saúde mental, o DSM-V.

O exame genético, ainda que você possua algum dos mais de 100 genes envolvidos no autismo, não fecha nenhum diagnóstico se você não possuir sinais clínicos – assim como a falta desses genes também não descarta o transtorno.

Quando realizar então?

O exame genético será útil para aquele paciente que suspeitamos que possa haver alguma síndrome associada.

Esse diagnóstico promove um aconselhamento genético mais adequado para a família, esclarecimento do risco para as futuras gerações, além da possibilidade de identificar outras síndromes associadas.

Ou seja, os exames genéticos não nos auxiliaram no diagnóstico do autismo, que é clínico. Porém eles poderão complementar a nossa avaliação em suspeitas de síndromes ou na necessidade de um aconselhamento genético”.

Dra. Caroline Teles
Neuropediatria

           

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Saúde

Vírus causa morte de cinco bebês na França este ano; médicos em alerta

Trata-se do parvovírus B19, uma doença que, segundo as autoridades francesas, não era tão intensamente registrada há muito tempo e ainda não atingiu seu pico.

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Um novo vírus preocupa as autoridades sanitárias e já causou pelo menos cinco mortes, na França. As vítimas são bebês.

Trata-se do parvovírus B19, uma doença que, segundo as autoridades francesas, não era tão intensamente registrada há muito tempo e ainda não atingiu seu pico.

O parvovírus B19, da família parvoviridae, é frequentemente transmitido por via respiratória. Geralmente causa formas assintomáticas da doença, mas também pode resultar no eritema infeccioso, conhecido como a “quinta doença” por ser a quinta infecção viral – juntamente com sarampo, rubéola, varicela e roséola – a causar erupção cutânea em crianças.

Existem formas graves em pessoas imunocomprometidas e com anemia crônica, além de mulheres grávidas, pois o vírus pode causar abortos espontâneos e representar um risco de edema feto-placentário grave, conforme relatado pelo Le Parisien.

No verão passado, as autoridades de saúde foram alertadas para “um número incomum de hospitalizações pediátricas graves” no Hospital Necker, em Paris.

Desde então, nos primeiros três meses deste ano, já foram registradas cinco mortes de bebês com menos de um ano de idade, sendo quatro delas “nos primeiros dias de vida” devido à infecção transmitida pela mãe.

Esses números são considerados “inusitadamente altos” e chamam a atenção das autoridades sanitárias francesas.

De acordo com o Le Parisien, nos cinco anos anteriores à Covid-19, ocorriam apenas duas mortes por ano devido a esse vírus, o que torna preocupante o registro de cinco mortes em apenas três meses.

O diagnóstico de uma infecção por parvovírus B19 sem teste é complicado, pois se trata de uma erupção cutânea viral com algumas características típicas, que nem sempre estão presentes, esclarece o especialista em clínica geral, Michaël Rochoy. Ele recomenda que, em casos de suspeita de sarampo com teste negativo, se consulte um serviço especializado em caso de diminuição dos movimentos ativos do feto.

Foto  Wikimedia Commons

Por Notícias ao Minuto

           

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