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Saúde

Covid: estudo investiga efeito de vacinas na menstruação

Algumas pessoas perceberam sangramento mais intenso após tomar dose da vacina contra a Covid-19

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 Cerca de 4 a cada 10 pessoas com ciclo menstrual constante perceberam um sangramento mais intenso após tomar pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19. A proporção de participantes que não notaram alterações na menstruação é quase a mesma -e uma quantidade menor notou um ciclo mais leve depois da imunização, aponta um estudo publicado na revista Science Advances na sexta (15).

O levantamento é assinado por pesquisadoras de universidades americanas e foi feito a partir de um questionário, disponível em 2021, com perguntas sobre o perfil demográfico, status vacinal e ciclo menstrual das participantes.

Após uma filtragem, as pesquisadoras chegaram a 39 mil respostas. As participantes não podiam ter tido diagnóstico ou suspeita de Covid-19 e precisavam ter tomado uma dose de alguma vacina contra a doença há pelo menos 14 dias -o estudo considerou imunizantes de diversas fabricantes, como Pfizer e Moderna.

Com os dados, as pesquisadoras observaram que 42% das pessoas com um ciclo menstrual constante reportaram maior sangramento após a vacinação contra a Covid. Enquanto isso, 44% das participantes não perceberam alterações e 14% não notaram um fluxo mais intenso –o que pode significar não observar mudança no sangramento ou perceber um sangramento mais leve.

Algumas características tiveram associação entre as participantes que relataram maior sangramento. Um desses fatores era ter apresentado febre ou fadiga após a imunização.

Outros aspectos eram a idade -o sangramento teve maior associação nas pessoas mais velhas- e raciais -pessoas não brancas e latinas tiveram mais relatos da alteração.

Questões relacionadas à reprodução também apareceram como um fator associado ao maior sangramento. Mulheres férteis, aquelas que já estiveram grávidas ou mulheres que passaram por um parto relataram mais casos de alterações no ciclo menstrual.

A investigação também observou que algumas participantes não menstruavam constantemente, mas descreveram sangramento após tomar alguma vacina contra a Covid-19.

Nesse caso, as pesquisadoras analisaram três grupos separados: mulheres após a menopausa, aquelas que utilizavam anticoncepcionais e participantes transgêneros que fazem uso de tratamento hormonal.

Cerca de metade das mulheres na pós-menopausa observou um escape de sangramento após a vacinação -índice semelhante foi visto naquelas que tomavam anticoncepcionais. No caso das pessoas transgêneros, em média um terço delas relatou o sangramento.

Na maior parte dos casos, as alterações no sangramento ocorreram até sete dias após a vacinação. Algumas participantes, no entanto, relataram as mudanças por até duas semanas.

Próximos passos Mesmo que o estudo tenha encontrado associações entre o maior sangramento pós-vacinação e determinadas características das participantes, não foi possível firmar uma casualidade entre os fatores. Segundo as autoras, as relações vistas na pesquisa precisam ser entendidas com mais profundidade.

Um caminho é investigar por que o sangramento mais abundante foi visto naquelas que relataram febre e cansaço depois da vacinação. Uma hipótese seria entender o efeito que uma resposta imune aguda do organismo depois da imunização traria ao ciclo menstrual.

As autoras também ressaltam que as alterações na menstruação tendem a não representar um perigo à saúde das pessoas. No entanto, desenvolver pesquisas com o objetivo de entender as alterações na menstruação é importante, já que ainda existem lacunas.

Um desses gargalos é que há poucos estudos sobre o ciclo menstrual em pessoas trans e não binárias, afirmam as autoras. O sangramento também é pouco estudado em mulheres que já não menstruam constantemente. As autoras, por exemplo, não identificaram outras pesquisas que consideraram mulheres depois da menopausa para entender os efeitos da vacinação no fluxo do sangramento.

Por Folhapress

 

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Saúde

Come acidentalmente algum alimento mofado geralmente não causa problemas; veja o que fazer

“Para a grande maioria das pessoas, desde que o sistema imunológico e intestinal estejam saudáveis e intactos, consumir acidentalmente um pouco de bolor não causa grandes problemas”, começa Christine Lee.

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Às vezes, sem perceber, acabamos consumindo bolores em alimentos como pão ou queijo. Mas será que isso representa algum risco para nossa saúde? Um gastroenterologista compartilhou com o site USA Today o que está em jogo.

“Para a grande maioria das pessoas, desde que o sistema imunológico e intestinal estejam saudáveis e intactos, consumir acidentalmente um pouco de bolor não causa grandes problemas”, começa Christine Lee.

Tudo depende da quantidade. Se for significativa, pode resultar em indigestão, cólicas, diarreia ou náuseas, o que, na verdade, pode ser uma reação protetora do corpo para se livrar do agente estranho.

Se você perceber que consumiu bolor acidentalmente, o melhor a fazer é descansar e se hidratar, recomenda a especialista. Apesar de muitas pessoas não apresentarem reações ao consumir alimentos mofados, isso não é seguro.

“Pode levar a outros tipos de infecções, como as bacterianas, que causarão outros problemas. É uma boa ideia evitá-los completamente e não se colocar em perigo ou correr riscos desnecessários”.

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Saúde

Pode fazer exame genético para diagnóstico de autismo? especialista explica

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A neuropediatra especialista em autismo, Caroline Teles, explica:

“Pode e não pode… Te explico:

O diagnóstico de autismo é clínico, e realizado de acordo com os critérios da quinta edição do manual de saúde mental, o DSM-V.

O exame genético, ainda que você possua algum dos mais de 100 genes envolvidos no autismo, não fecha nenhum diagnóstico se você não possuir sinais clínicos – assim como a falta desses genes também não descarta o transtorno.

Quando realizar então?

O exame genético será útil para aquele paciente que suspeitamos que possa haver alguma síndrome associada.

Esse diagnóstico promove um aconselhamento genético mais adequado para a família, esclarecimento do risco para as futuras gerações, além da possibilidade de identificar outras síndromes associadas.

Ou seja, os exames genéticos não nos auxiliaram no diagnóstico do autismo, que é clínico. Porém eles poderão complementar a nossa avaliação em suspeitas de síndromes ou na necessidade de um aconselhamento genético”.

Dra. Caroline Teles
Neuropediatria

           

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Saúde

Vírus causa morte de cinco bebês na França este ano; médicos em alerta

Trata-se do parvovírus B19, uma doença que, segundo as autoridades francesas, não era tão intensamente registrada há muito tempo e ainda não atingiu seu pico.

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Um novo vírus preocupa as autoridades sanitárias e já causou pelo menos cinco mortes, na França. As vítimas são bebês.

Trata-se do parvovírus B19, uma doença que, segundo as autoridades francesas, não era tão intensamente registrada há muito tempo e ainda não atingiu seu pico.

O parvovírus B19, da família parvoviridae, é frequentemente transmitido por via respiratória. Geralmente causa formas assintomáticas da doença, mas também pode resultar no eritema infeccioso, conhecido como a “quinta doença” por ser a quinta infecção viral – juntamente com sarampo, rubéola, varicela e roséola – a causar erupção cutânea em crianças.

Existem formas graves em pessoas imunocomprometidas e com anemia crônica, além de mulheres grávidas, pois o vírus pode causar abortos espontâneos e representar um risco de edema feto-placentário grave, conforme relatado pelo Le Parisien.

No verão passado, as autoridades de saúde foram alertadas para “um número incomum de hospitalizações pediátricas graves” no Hospital Necker, em Paris.

Desde então, nos primeiros três meses deste ano, já foram registradas cinco mortes de bebês com menos de um ano de idade, sendo quatro delas “nos primeiros dias de vida” devido à infecção transmitida pela mãe.

Esses números são considerados “inusitadamente altos” e chamam a atenção das autoridades sanitárias francesas.

De acordo com o Le Parisien, nos cinco anos anteriores à Covid-19, ocorriam apenas duas mortes por ano devido a esse vírus, o que torna preocupante o registro de cinco mortes em apenas três meses.

O diagnóstico de uma infecção por parvovírus B19 sem teste é complicado, pois se trata de uma erupção cutânea viral com algumas características típicas, que nem sempre estão presentes, esclarece o especialista em clínica geral, Michaël Rochoy. Ele recomenda que, em casos de suspeita de sarampo com teste negativo, se consulte um serviço especializado em caso de diminuição dos movimentos ativos do feto.

Foto  Wikimedia Commons

Por Notícias ao Minuto

           

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