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Criminosos sequestram mais de 100 crianças de escola na Nigéria

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O ataque aconteceu em um colégio islâmico na cidade de Tegina, que fica no estado de Niger, o mais populoso do país

Mais de uma centena de crianças foi raptada de uma escola no oeste da Nigéria neste domingo (30), elevando para 700 o total de estudantes sequestrados no país nos últimos seis meses.

O ataque aconteceu em um colégio islâmico na cidade de Tegina, que fica no estado de Niger, o mais populoso do país.

De acordo com as autoridades locais, homens armados chegaram ao local por volta das 15h do horário local (11h em Brasília).

“Eu pessoalmente vi entre 20 e 25 motos com pessoas fortemente armadas. Eles entraram na escola e depois foram embora com 150 estudantes, ou até mais”, afirmou o dono do estabelecimento, Abubakar Tegina.

Ele disse ainda que a escola tem cerca de 300 crianças matriculadas com idades que vão de 7 a 15 anos, mas que não é possível saber exatamente quantos foram sequestrados porque muitos alunos não estavam no local no momento do ataque. Segundo a agência de notícias AFP, os sequestradores levaram apenas estudantes com mais de 12 anos, deixando o restante para trás.

Mais tarde, 11 crianças raptadas foram soltas -segundo o governo local, elas eram muito pequenas e não conseguiam acompanhar o ritmo dos sequestradores em fuga.

Nenhum grupo assumiu a autoria do ataque, que tem sido cada vez mais comum nas regiões norte e oeste do país. Em geral, os sequestros são feitos por grupos criminosos, que depois exigem que as famílias ou o governo paguem um resgate para que as crianças sejam soltas.

No total, 730 crianças estão sob o poder de sequestradores atualmente em todo o país.

Essa conta não inclui as 14 delas que foram soltas no sábado (29) no estado de Kaduna (no norte do país) depois de passarem 40 dias sob poder de criminosos. Para pressionar pelo pagamento do resgate, o grupo matou outros 5 estudantes que tinha sequestrado. Segundo a imprensa local, as famílias pagaram 180 milhões de nairas (cerca de R$ 2,2 milhões) pela libertação dos jovens.

Vários desses sequestros tiveram repercussão internacional, como o que ocorreu em fevereiro, quando 279 meninas com idades entre 12 e 16 anos foram raptadas e soltas cinco dias depois no estado de Zamfara, noroeste da Nigéria.

A onda de sequestros começou em dezembro com a captura de 344 crianças em um colégio interno de Kankara, no norte do país. As vítimas foram liberadas depois de uma semana.

O crescimento dos raptos provoca ainda o temor de um aumento na taxa de abandono escolar em regiões pobres e rurais -sobretudo entre as mulheres. Esses locais já registram os maiores índices de crianças não escolarizadas do país. Em resposta aos crimes, muitos estados decidiram fechar temporariamente colégios e internatos.

Por folhapress

 

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Em Paris, uso de bicicleta já supera o de carro como meio de transporte

Os resultados do estudo, divulgados no começo deste mês, apontam que 11,2% dos parisienses utilizam bicicleta para deslocamentos na cidade, frente a só 4,3% que fazem uso de carro.

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Pela primeira vez, a bicicleta superou o carro como meio de transporte favorito dos parisienses, segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Paris Região (IPR), um consórcio de empresas públicas e privadas da região da capital francesa.

Os resultados do estudo, divulgados no começo deste mês, apontam que 11,2% dos parisienses utilizam bicicleta para deslocamentos na cidade, frente a só 4,3% que fazem uso de carro.

Os dois métodos preferenciais continuam sendo o deslocamento a pé (53,3%) e o transporte público (30%).

A bicicleta também supera o carro no deslocamento entre Paris e os subúrbios mais próximos, com 14% contra 11,8%. O estudo, divulgado em 4 de abril, indica ainda que 66,1% dos moradores da capital da França usam transporte público, e 5,5% caminham para se deslocar.

Em sua conta no X (ex-Twitter), o prefeito-adjunto para a transformação dos espaços públicos e mobilidade de Paris, David Belliard, compartilhou a pesquisa e se mostrou contente com os resultados obtidos dentro do plano de modificação da cidade para se tornar mais verde.

“Agora é oficial: atualmente, há mais deslocamentos por bicicleta do que por carro na cidade de Paris, no momento dos Jogos Olímpicos! É o objetivo que nós havíamos fixados dentro do plano #vélo [nome dado ao programa da prefeitura]”, disse.

Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 começam em 26 de julho. De acordo com o comitê organizador do evento, os visitantes poderão chegar aos locais de competição por ciclovias. A prefeitura vai disponibilizar mais de 2.000 bicicletas elétricas.

A pesquisa do IPR teve duas metodologias. A primeira consistiu na captação por GPS (dados de deslocamento por satélite) da movimentação, por sete dias, de 3.337 moradores da região da Île-de-France (onde fica Paris) com idade de 16 a 80 anos. Os dados analisados corresponderam ao período de outubro de 2022 a abril de 2023.

Depois, os pesquisadores realizaram inquéritos sociodemográficos com os participantes por telefone para confirmar as preferências de deslocamento dos parisienses. Essa etapa durou de maio a outubro de 2023.

Além da constatação da preferência pela bicicleta na cidade, quase um quinto (18,9%) dos deslocamentos feitos na hora do pico da manhã (de 6h às 9h de segunda a sexta-feira) entre o centro parisiense e a periferia (na chamada “pequena cintura”) foi de bicicleta, contra 6,6% de carro.

No mesmo período, para os deslocamentos dentro da própria capital, 42,7% disseram usar o transporte público, 36,6% o deslocamento a pé e 15,5% bicicleta -e só 5% carro.

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, também celebrou o anúncio, em sua conta no Instagram: “Em Paris, a bicicleta deixa o carro para trás!”.

Em uma entrevista ao jornal Financial Times em 2023, Hidalgo destacou como uma meta ambiciosa da sua gestão conseguir reduzir a dependência de carro dos parisienses, com o objetivo de melhorar a mobilidade urbana e também fazer um aceno para a adaptação frente à crise climática.

O plano para a transformação da cidade de Paris teve duas etapas. A primeira, de 2015 a 2020, contou com investimento de € 150 milhões (cerca de R$ 825 mi) e teve como objetivo ampliar em 1.094 km a malha de ciclovias na capital até 2021, além de criar vias expressas conectando a região da Île-de-France.

Houve também um aumento de 47% dos usuários de bicicleta na cidade.

A segunda etapa, lançada em 2021, traz a meta de tornar Paris 100% adaptada a bicicletas até 2026. Para isso, houve outros € 100 milhões (cerca de R$ 550 mi) de investimento. Está prevista a ampliação de mais 180 km de ciclovias, sendo 130 km em novas faixas e 52 km de restauração de vias já existentes.

O objetivo agora é ampliar o acesso a ciclovias também na região metropolitana de Paris. Segundo a pesquisa do IPR, nessas áreas o uso do carro ainda é maior do que o de bicicletas.

Além da construção de ciclovias, a Prefeitura de Paris também tem dado incentivos fiscais para moradores comprarem motos e carros elétricos. Entre as estratégias estão a redução de impostos, estacionamento gratuito para donos desses veículos na região central e dezenas de postos de carregamento espalhados pela cidade.

Para Belliard, tais ações comprovam a preocupação da prefeitura com a adaptação para a crise climática. “Isso demonstra a transição rápida de modo de vida que a população de Paris passou, a adoção de uma nova prática de transporte, a bicicleta, no dia a dia de uma cidade que se adapta para as mudanças climáticas”, escreveu ele em sua conta no X.

O Plano Clima 2024-2030 de Paris, lançado em dezembro do último ano, prevê que 100% das emissões de gases de efeito estufa sejam neutralizadas até 2050. A expectativa é conseguir reduzir as emissões em até 50% até o final desta década.

De 2004 a 2021, a administração de Paris afirma ter reduzido em 36% as emissões locais (que incluem o consumo energético residencial, as emissões de transportes e da cadeia produtiva e industrial). A transformação da rede de transportes urbanos provocou uma queda de 60% na emissões de gases de efeito estufa, com aumento da frota de ônibus elétricos e restrição de circulação de carros.

O estudo do IPR foi produzido em conjunto com o governo da região da Île-de-France, os conselhos dos quatro departamentos periféricos de Paris (Seine, Marnes, Yvelines, Essone e Val-d’Oise), a Prefeitura de Paris, as empresas de transporte público SNCF (trens), RATP (ônibus e metrô), Transdev, Keolis e RATP Cap Île-de-France, a concessionária de estrada Vinci Autoroutes e o Instituto IFP de Energias Renováveis (IFPEN), com apoio da Direção Regional Interdepartamental de Meio Ambiente, Moradia e Transportes da Île-de-France.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Chanceler britânico diz que israelenses decidiram retaliar contra Irã

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Israel decidiu claramente retaliar contra o Irã por causa dos ataques com mísseis e drones, disse o ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, David Cameron, durante visita a Israel nesta quarta-feira (17). Este é o aviso mais contundente de que mais ataques estão por vir na escalada regional.

As potências mundiais estão se esforçando para evitar um conflito mais amplo no Oriente Médio após os ataques do Irã na noite de sábado, que envolveram centenas de mísseis e drones. Foi a primeira vez que o Irã atacou diretamente Israel após décadas de confrontos por meio de representantes.

O Irã lançou os dones em resposta a um suposto ataque aéreo israelense contra o complexo de sua embaixada em Damasco em 1º de abril, que matou dois generais e mais dois oficiais iranianos.

Depois de mais de seis meses de guerra entre Israel e o Hamas, grupo militante palestino apoiado pelo Irã, que tem desencadeado surtos de violência em todo o Oriente Médio, os diplomatas estão procurando maneiras de evitar uma batalha direta entre Israel e o Irã.

Os mísseis e drones iranianos lançados no sábado foram, em sua maioria, abatidos por Israel e aliados, não causando mortes mas apenas pequenos danos. Israel diz que tem que retaliar para preservar a credibilidade de seus meios de dissuasão. O Irã afirma que considera o assunto encerrado por enquanto, mas retaliará novamente se Israel o fizer.

“Está claro que os israelenses estão tomando a decisão de agir”, disse Cameron aos repórteres no início de sua visita a Jerusalém. “Esperamos que eles o façam de forma que contribua o mínimo possível para a escalada.”

Washington e outros governos ocidentais esperam que novas sanções econômicas contra o Irã ajudem a convencer Israel a limitar sua retaliação. Cameron disse que o Reino Unido deseja ver sanções coordenadas contra o Irã pelo Grupo dos Sete, que se reunirá esta semana na Itália.

“Eles precisam receber uma mensagem clara e inequívoca do G7”, afirmou.

Israel deve discutir sua resposta ao Irã em reunião do gabinete de guerra do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que também inclui rivais de centro levados para o governo como um gesto de unidade depois que o Hamas atacou Israel em 7 de outubro.

Washington está planejando impor novas sanções contra o programa de mísseis e drones do Irã nos próximos dias e espera que seus aliados sigam o exemplo, disse o conselheiro de Segurança Nacional Jake Sullivan em comunicado nessa terça-feira.

Mais cedo, a secretária do Tesouro, Janet Yellen, disse que os Estados Unidos usariam sanções e trabalhariam com aliados para continuar a interromper a “atividade maligna e desestabilizadora” do Irã.

O chefe de Política Externa da União Europeia, Josep Borrell, disse em Bruxelas, após videoconferência de emergência dos ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE), que alguns Estados-membros pediram que as sanções contra o Irã sejam ampliadas.

Borrell afirmou que a proposta expandiria um regime de sanções que busca restringir o fornecimento de drones iranianos para a Rússia, de modo a incluir também o fornecimento de mísseis, e poderia abranger ainda entregas a representantes iranianos no Oriente Médio.

Desde que os combatentes do Hamas precipitaram a guerra em Gaza ao atacar o Sul de Israel, matando 1.200 pessoas e capturando 253 reféns, de acordo com os registros israelenses, também surgiram confrontos entre Israel e grupos alinhados ao Irã baseados no Líbano, na Síria, no Iêmen e no Iraque.

Dentro da Faixa de Gaza, Israel lançou uma guerra aérea e terrestre maciça, com quase 34 mil palestinos mortos e milhares de outros ainda perdidos entre escombros.

Fonte: Agência Brasil

           

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Comissão recomenda que Alemanha legalize aborto até 12 semanas de gravidez

Os especialistas defenderam, entretanto, que seja mantida a proibição de interrupção da gestação após o período chamado de viabilidade fetal, isto é, a fase da gestação em que o feto poderia sobreviver fora do útero materno -normalmente após a 22ª semana.

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Uma comissão indicada pelo governo da Alemanha recomendou nesta segunda-feira (15) que o país retire todas as restrições ao aborto durante as primeiras 12 semanas de gravidez. Os especialistas defenderam, entretanto, que seja mantida a proibição de interrupção da gestação após o período chamado de viabilidade fetal, isto é, a fase da gestação em que o feto poderia sobreviver fora do útero materno -normalmente após a 22ª semana.

O painel de especialistas, criado no ano passado pelo governo de coalizão liderado pelo primeiro-ministro Olaf Scholz, recomendou flexibilizar a lei em um relatório de 600 páginas. “A ilegalidade fundamental do aborto na fase inicial da gravidez é insustentável”, disse Liane Wörner, professora de direito na Universidade de Konstanz e membro do painel que inclui 18 especialistas em medicina, psicologia, ética e direito.

De acordo com a legislação vigente, o aborto é ilegal na Alemanha, mas na prática já é tolerado até a 12ª semana de gestação. As mulheres geralmente precisam de aconselhamento para obter um aborto legal no primeiro trimestre. O parágrafo 218 do Código Penal, adotado há 153 anos, estabelece exceções para as mulheres que foram estupradas ou que correm risco de morte, sem restrições de tempo.

A lei atual “não se sustenta”, afirmou Wörner. Ela pediu ao governo que tome “medidas para que o aborto seja legal e não punível” nos primeiros três meses de gestação.

Apesar de recomendar a manutenção da proibição em gestações mais avançadas, a comissão sugeriu que a questão fosse examinada para determinar a forma como vai ser tratada pela lei. Nesses casos, o aborto deve continuar sendo ilegal, mas “não tem necessariamente que ser punível”, afirmou Wörner.

Caberá à coalizão de Scholz decidir se aceitará o conselho da comissão. O ministro da Saúde, Karl Lauterbach, disse que há uma “necessidade imediata de ação” em relação ao acesso das mulheres ao aborto e ao cuidado adequado para mulheres com gravidezes indesejadas, especialmente no sul religiosamente conservador do país.

No entanto, nem Lauterbach nem os ministros da Justiça e da Família, que receberam as recomendações junto com ele, deram um prazo para apresentar um projeto de lei preliminar.

O governo examinará o relatório “de forma cuidadosa para determinar os próximos passos” a seguir, declarou o chefe da pasta da Justiça, Marco Buschmann. “O que não precisamos é de outro debate que divida a sociedade”, disse o ministro, referindo-se a casos como os dos Estados Unidos e da Polônia. “Discutiremos em detalhes e depois vamos propor um processo ordenado para como nós, como governo e Parlamento, lidaremos com essas propostas.”

A reforma da legislação do aborto tem sido uma das promessas do atual governo, uma coalizão entre sociais-democratas, liberais e ambientalistas. Em 2022, o Parlamento votou a favor de eliminar uma lei do período nazista que limitava a informação que médicos e clínicas podiam fornecer sobre a interrupção de gravidez.

A porta-voz do governo, Christiane Hoffmann, preferiu não comentar a possibilidade de legalização deste procedimento antes das próximas eleições, em 2025. “Vai depender de como o debate evoluir”, disse. Membros da oposição conservadora disseram que levariam qualquer reforma ao Tribunal Constitucional.

A ONG Centro para os Direitos Reprodutivos acolheu com satisfação as recomendações da comissão e disse que a Alemanha tem agora uma “oportunidade histórica de modernizar a lei”.

Os direitos ao aborto se tornaram uma questão polarizadora entre eleitores nos EUA e em vários países europeus. As revisões das leis de aborto da Polônia em 2021 geraram polêmica em torno de políticas conservadoras que se enraizavam no país. No início deste ano, o presidente da França, Emmanuel Macron, disse que quer que a União Europeia garanta o direito ao aborto em sua Carta dos Direitos Fundamentais -seu país foi o primeiro a proteger o acesso ao procedimento incluindo-o na Constituição.

Foto Istock

Por Folhapress

           

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